tag:blogger.com,1999:blog-36685957412290413452024-03-06T01:14:13.103-03:00TEOLOGIA A RAINHA DAS CIENCIASADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.comBlogger169125tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-12047543726876665302016-03-29T14:10:00.001-03:002017-11-21T17:26:41.576-03:00 CRISTO FOI CRUCIFICADO NA QUARTA, QUINTA OU SEXTA FEIRA? QUAL ERA O DIA DA PREPARAÇÃO?<br />
<div class="MsoNormal">
Lc 23.54 e Jo 19.31 para as Bíblias de Estudo:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
“dia da preparação, termo técnico para sexta-feira” (Bíblia
Vida Nova)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
“O sábado especial, o primeiro dia da festa, não o sábado
normal, que seria dali a 2 dias. O sábado especial sempre ocorria no 15º dia de
nisã não importando em qual dia da semana acontecesse. Desta vez foi numa quinta-feira.
(Bíblia de Dake)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
“o dia da preparação era sexta-feira, preparação para o
sábado” (Bíblia Plenitude)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
“sexta-feira, o dia em que Jesus morreu era o dia de
preparação para o sábado” (Bíblia Anotada)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
“era contra a Lei de Deus deixar exposto durante a noite o
corpo de uma pessoa morta (Dt 21.23) também era ilegal trabalhar depois do pôr-do-sol
na sexta-feira, quando começa o sábado para os judeus” (Biblia de Aplicação
Pessoal)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
“Preparação – véspera do sábado quando eram feitos os
preparativos para aquele dia.”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
“sexta-feira da semana da páscoa” (Biblia de Estudo NVI)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
“Sexta-feira, preparação para sábado” (Bíblia de Estudo
Almeida).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
“Sexta, dia em que se preparava para o sábado” <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
“Parasceve Pascal, quinta que acaba conflitando com os
sinóticos. A melhor interpretação é considerar a referencia a sexta-feira
como o dia de preparação antes do sábado
semanal. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
(Bíblia de Genebra). <o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs88LrqOdB3x1eSSBU5f1pPnKtpGs9pXZyiBzdLZKnALkBOVfnJY_ODLlaw-5QINH569V4C1nN4l9SL2Mms6QxS5NAixBmY53QrNtI3AZtMIPLcLe7xjK4oYmDJJL08IbOnGYOOzbGetPN/s1600/CRUZ.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs88LrqOdB3x1eSSBU5f1pPnKtpGs9pXZyiBzdLZKnALkBOVfnJY_ODLlaw-5QINH569V4C1nN4l9SL2Mms6QxS5NAixBmY53QrNtI3AZtMIPLcLe7xjK4oYmDJJL08IbOnGYOOzbGetPN/s320/CRUZ.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Era a parasceve pascal. "A hora do duplo sacrifício
aproximava-se. Era meio-dia. Os cordeiros pascais estavam sendo preparados para
o sacrifício, e o Cordeiro de Deus também foi sentenciado à morte"
(Hoskyns).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
(COMENTÁRIO BIBLICO DE MOODY, PÁG 114)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Acerca do sepulcro em que Jesus foi deitado afirma-se com
grande ênfase que ninguém ainda havia sido colocado nele. A referência
cronológica “dia da preparação e começo do sábado” coincide com Mc 15.42 e Jo19.42.
Isso diz respeito ao entardecer de sexta-feira por volta do pôr do sol. Por
causa da proximidade do sábado foi preciso acelerar o sepultamento do corpo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
(COMENTÁRIO DE LUCAS, Editora Evangélica Esperança, FRITZ
RIENECKER, PÁG 301)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 11.5pt; line-height: 107%;">A isso se
acrescenta que era ―<b>dia da preparação</b>‖, ou seja sexta-feira, e ainda a
parasceve da Páscoa. Naquele ano o sábado era ao mesmo tempo o dia 15 de <i>Nissan</i>,
ou seja, o dia da Páscoa. Por isso João escreveu: ―<b>Era grande o dia daquele
sábado</b>‖. Era duplamente feriado. Num sábado desses de forma alguma poderia
ser feito o ―trabalho‖ de retirar os corpos da cruz e trasladá-los para o vale
do Hinom.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 11.5pt; line-height: 107%;">(COMENTÁRIO
DE JOÃO, Editora Evangélica Esperança, WERNER de BOOR, Pág 260 comentando Jo
19.31)</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
No Gr,
secular, paraskeue se acha no sentido geral de “preparação”, mas o NT<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
emprega o
subs. paraskeue sempre como expressão de tempo, para indicar o “ dia<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
da
preparação” antes de um Sábado ou festa da Páscoa: Mt 27:62; Mc 15:42; Jo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
19:14, 31,
42. Isto sugere que no NT, assim como no AT, e no mesmo sentido em<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
todas as
partes da tradição, paraskeuazõ e kataskeuazõ são termos que têm o significado<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
de “
aprontar para” , “preparar” e “ equipar” . Têm a função teológica de antecipar<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
a atividade
salvífica de Deus para com o homem, que é introduzida por um ministério<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
de
preparação que tem nele o sabor do Advento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
F. Thiele<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
(DICIONÁRIO INTERNACIONAL DE TEOLOGIA, LOTHAR COENEN , COLIN
BROWN, Pág 543)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mt 27:62: No dia seguinte, isto é, o dia depois da preparação,
reuniram-se os principais sacerdotes e os fariseus perante Pilatos, «dia
seguinte, que é o dia depois da preparação...» Está claramente em foco o dia de
sábado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O termo preparação (no grego, paraskeue) era uma palavra
técnica para indicar o dia anterior ao sábado—sexta-feira—, o dia em que se
faziam os preparativos para o sábado. Passou a fazer parte do uso cristão, e
Clemente de Alexandria (200 D.C.—ver Strom. VII. §76), diz que esse dia passou
a chamar-se <b><i>Dies Veneris</i></b>, ou sexta-feira, aniversário da crucificação de
Jesus, sendo uma «grande» ou «santa» paraskeue.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
(NT INTERPRETADO, CHAMPLIN PAG 649)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No sec II d.C., e posteriormente, houve considerável
diversidade e debate sobre a data em que deve ser observada a páscoa cristã, as
Igrejas da Ásia Menor durante muito tempo seguiram a computação
"quarto-décima", mediante a qual a páscoa era regularmente observada
a 14 de nisã, enquanto a Igreja de Roma e de outros lugares seguiam um
calendário que comemorava a paixão anualmente numa sexta-feira e a ressurreição
num domingo. Este último foi o modo que prevaleceu. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
(DICIONÁRIO DA BIBLIA, J.D.DOUGLAS, PÁG 1002)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Dia da Crucificação: Os acontecimentos descritos neste
capítulo ocorreram na sexta-feira, conforme concorda a maioria dos eruditos
antigos e modernos. O dia da crucificação de Jesus tem sido variegadamente
situado na quarta-feira, na quinta-feira ou na sexta-feira. Apesar de que
qualquer dessas datas conta com algumas dificuldades, contudo, a sexta-feira,
que tem sido tradicionalmente aceita como o dia. da crucificação, desde os
tempos mais antigos, é a que conta com menor número de objeções. A questão tem
provocado muitos debates, e muito tempo tem sido desperdiçado, e imensas
energias têm sido concentradas nessa discussão. Para alguns, o conhecimento e a
declaração do dia certo parecem ter a importância de uma convicção religiosa.
Que a sexta-feira foi o dia da crucificação, é indicado pelos seguintes
argumentos:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
1. Um número demasiado de acontecimentos teve lugar nas
narrativas, segundo as temos, para permitir que todos tivessem ocorrido entre o
domingo, que foi o dia da entrada triunfal, e a crucificação de Jesus, se esta
tivesse tido lugar na quarta ou mesmo na quinta-feira.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
2. O testamento deixado pelos pais da igreja primitiva, até
o terceiro século, é unânime em afirmar que a crucificação teve lugar na
sexta-feira. (Ver Wordsvforth, The Greek New Testament, sobre as passagens
envolvidas, incluindo Mat. 27:62, onde há uma lista dos nomes dos pais que
apoiavam a sexta-feira). De fato, da parte dos pais da igreja, não temos outra
data exceto a sexta-feira. Os antigos pais da igreja são anteriores aos primórdios
da Igreja Católica Romana, pelo que, de forma alguma podemos asseverar que a
crucificação na «sexta-feira» foi uma invenção dessa organização religiosa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
3. O testamento do símbolo favorece o dia de sexta-feira.
Quando da criação, Deus trabalhou durante seis dias, e então descansou. Assim
também Cristo trabalhou durante esses seis dias, e então descansou no dia
sétimo, o sábado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
4. A profecia de Jesus, de que estaria no sepulcro por «três
dias e três noites» (Mat. 12:40), embora para ouvidos modernos pareça três dias
e noites completos, para os antigos não era assim, por causa do costume de
computar partes do dia ou da noite como se fossem dias ou noites inteiras. Uma
parte da sexta-feira, o sábado e uma parte do domingo, satisfaria o sentido
aqui tencionado. Ao computarem seqüências do tempo, os antigos sempre
incluíram, nesse cômputo, o mesmo dia em que a declaração era feita. Assim
sendo, «em três dias» incluiria o dia em que a declaração foi feita. Esses três
dias seriam a sexta-feira, o.sábado e o domingO; Partes desses dias podiam ser
chamadas de «três dias».<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
5. A cronologia simples de Lucas (23:54-24:1) não deixa
dúvida alguma a respeito, porquanto ele menciona declaradamente três dias: 1. A
«preparação» (vs. 54), isto é, o dia anterior ao sábado, ou sexta-feira,
conforme essa palavra significa até mesmo no grego moderno, sendo usada com
esse sentido por todas as páginas do N.T. onde ela aparece. 2. O sábado (vs.
56), durante o qual descansaram. 3. O primeiro dia da semana (24:1) ou domingo.
Se é que a crucificação ocorreu antes, o que teria acontecido à quarta-feira e
à quinta-feira, nesse novo cálculo cronológico? João 19:31 diz especificamente
que o corpo de Jesus foi tirado da cruz, a fim<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
, de que não permanecesse ali no dia de «sábado».<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
6. Alguns tentam fazer desse «sábado» um feriado judaico
diferente, salientando que, no vs. 31, esse sábado é chamado de «grande o dia
daquele sábado». Mas a expressão se deriva do fato que este dia era o sábado
durante o periodo da páscoa, sincronizado com o segundo dia da festa dos pães
asmos. A narrativa de Lucas indica que somente um dia de «sábado» está aqui em
foco, por maior que fosse considerado esse dia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
7. Alguns estribam-se no fato de que, em Mat. 28:1, a
palavra usada para sábado está no plural, o que leva tais intérpretes a
traduzirem, «no fim dos sábados», como se tivesse ocorrido mais de um sábado
(ou feriados especiais), o que faria com que o dia da «preparação» fosse a
terça-feira, ao passo que os dias de quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira e sábado
seriam os «sábados». Todavia qualquer pessoa que consulte um dicionário grego<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
completo do N.T. descobrirá que o plural era freqüentemente
usado em lugar do singular, embora estivesse em vista apenas um sábado. Outras
instâncias desse fato se encontram em Mat. 12:1; Marc. 1:21; 2:23; 3:2,4; Luc.
4:31; 6:9. Em todas essas instâncias, o grego tem o plural, mas o contexto
mostra sempre que se trata do singular. Esse emprego do plural era comum entre
os demais autores, fora do N.T., conforme um dicionário grego completo
facilmente revela. Que o singular era tencionado é óbvio em Marc. 16:1, que usa
o singular, «sábado», e de onde Mateus extraiu a sua narrativa (posto parecer
correto dizer, com o que muitíssimos concordam, que Marcos foi usado como base dos
evangelW de Mateus e de Lucas). Adicione-se a isso a narrativa em Luc.
23:54,56, que também usa o singular.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
8. Ê altamente improvável que as mulheres tivessem esperado
durante quase três dias e meio (desde a tarde de quarta-feira até à manhã de
domingo), antes de irem ao sepulcro, a fim de ungirem e embalsamarem o corpo de
Jesus. Nessa altura, a putrefação estaria tão adiantada que todo esforço seria
estranho e inútil. Afinal de contas, elas esperavam encontrar um cadáver,
embora não tivessem ficado desapontados por não terem encontrado tal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
9. As Escrituras declaram pelo menos por nove vezes que,
Jesus ressuscitaria ao terceiro dia. (Mat. 16:21; 17:23; 20:19; Marc. 9:31;
10:34; Luc. 9:22; 18:33; 24:7; I Cor. 15:4). Segundo o costume do cômputo
inclusivo das seqüências de tempo, comum entre as culturas antigas, ao enumerar
qualquer número de dias, horas, meses ou anos, sempre se incluía nessa
numeração o dia em que se fazia a declaração e é óbvio que o dia da
crucificação deve estar incluído nesse cômputo dos «três dias». Jesus queria
dizer que ressuscitaria ao terceiro dia. Assim sendo, segundo esse cômputo à
moda antiga, temos a sexta-feira, o sábado e o domingo. O terceiro dia, a
começar na quarta-feira, dificilmente poderia ser o domingo. Jesus teria de ter
ressuscitado na sexta-feira, se a quarta-feira tivesse sido o dia de sua
crucificação. Se o dia de sua crucificação foi na quinta-feira, Jesus teria de
ter ressuscitado no sábado. Alguns intérpretes, embora em pequeno número,
ensinam exatamente isso. As descrições sobre a manhã da ressurreição parecera
indicar que a ressurreição teve lugar bem cedo, na manhã de domingo, talvez às
três horas da madrugada, ou entre as três floras e as seis horas da manhã. Não
contamos com qualquer declaração específica sobre a hora exata. De conformidade
com os cálculos dos judeus, o domingo) teria começado às 18:00 horas daquele
que ainda consideraríamos como dia de sábado. Portanto, Jesus poderia ter
permanecido no túmulo por diversas horas do «domingo», ainda que tivesse ressuscitado
tão cedo como a meia-noite de nosso sábado, embora bem dentro do domingo,
segundo a maneira de contar dos judeus. Assim sendo, embora tivesse
ressuscitado antes da meia-noite do domingo judaico, Jesus ainda estaria morto
no túmulo, no domingo. Dessa maneira, esteve no túmulo por «três dias»,
conforme ele declarou que ficaria. «Três dias e três noites», sendo uma
expressão que não precisa envolver mais do que partes desses três dias e
noites, não está fora de lugar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
(NOVO TESTAMENTO INTERPRETADO, CHAMPLIN, PÁG 624 comentando
Mt 27.1).<o:p></o:p></div>
ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-46761257520826023592016-03-24T12:53:00.003-03:002018-11-19T06:15:02.718-03:00A JUSTIÇA SEGUNDO CRISTOEm Mt 5.19-20 lemos: "<span style="background-color: white; color: #333332; font-family: "helvetica neue" , "helvetica" , "arial" , sans-serif;">Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333332; font-family: "helvetica neue" , "helvetica" , "arial" , sans-serif;">Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus."</span><br />
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkbQwVYuyCJnQbEGqRLZ0nqkqBt6S-dCnvgc6U0olziTTkkuTL9iKDaRFqyVDos-lSL2gCd7eDBHOGBj0e5-E_IjWjSEeOiPzT0CawqoiVZ6SrVuXr2NnKv0t7Zhk17gmowkHxa4b7-gKo/s1600/martelo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkbQwVYuyCJnQbEGqRLZ0nqkqBt6S-dCnvgc6U0olziTTkkuTL9iKDaRFqyVDos-lSL2gCd7eDBHOGBj0e5-E_IjWjSEeOiPzT0CawqoiVZ6SrVuXr2NnKv0t7Zhk17gmowkHxa4b7-gKo/s320/martelo.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<br style="color: #333332; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif;" />
<br />
<div>
Ora temos aqui um discurso de Jesus que de certa forma, seria incompreensível para a nossa geração. Primeiro porque, não entendemos se ele combateu com tanta veemencia os fariseus, que tinham como essencia a Justiça prórpria baseada na lei somente, e na aparencia exterior (qualquer semelhança com alguma Igreja Evangelica fundamentalista não é mera conhecidencia! rs!) , por que então agora ele diz que nós devemos ter uma justiça "superior", mais "excelente" ou "melhor" que os fariseus, ou seja, baseado apenas num cumprimento melhor que eles da lei? Segundo, não somos judeus, e portanto, demoramos a compreender as coisas sob o ponto de vista deles, ou seja, como eles, os primeiros ouvintes, devem ter entendido essa mensagem. </div>
<div>
Assim sendo, quero aclarar o sentido dessa solene declaração de Nosso Senhor citando Strack-BillerBack:</div>
<div>
<br /></div>
<div>
"A questão é esta:
Todo cumprimento de um mandamento, enquanto ato de obediência ao legislador divino, contém em si um
mérito do israelita, assim como toda transgressão da lei acarreta uma culpa perante Deus. Outros méritos
diante de Deus são conquistados mediante dar esmolas, jejuar, praticar obras especiais de amor, e não por
último pelo estudo da lei. O que estabelece a respectiva posição jurídica da pessoa diante de Deus é a relação
entre os méritos da pessoa e suas dívidas por transgressões. Quando os méritos predominam, a pessoa é
considerada “justa” perante Deus. Quando predominam suas dívidas por transgressões, ela é considerada
ofensora de Deus.
Ainda não está esclarecida a importante pergunta: O que é cumprir a lei? O que é transgredi-la? A velha
sinagoga diz que qualquer cumprimento literal da lei deve ser considerado como cumprimento pleno e
satisfatório!
Em decorrência, a justiça a partir da lei é construída quando o israelita adquire, pela observância pontual
ainda que somente exterior das diferentes prescrições da lei, tal quantidade de cumprimentos e tão grande
tesouro de méritos, que as transgressões da lei são excedidas em número e peso. Quando existe essa condição
do mais, do plus na obediência à lei em relação às transgressões, Deus considera a pessoa como “justa”."</div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoyq_WdZF7SoV1BGw-YJZFILkgqmp8NXNkaLmo03rwFcH0hpsp9h1TVkfBkSFhRohag8-iubUqC_QRLMEirqHBS3XCWHxslV3V1RGIa6GcaYpXcbENikDEsg9sUTJcvdGx3mXRoUZ1YU_x/s1600/justificado-s-p.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoyq_WdZF7SoV1BGw-YJZFILkgqmp8NXNkaLmo03rwFcH0hpsp9h1TVkfBkSFhRohag8-iubUqC_QRLMEirqHBS3XCWHxslV3V1RGIa6GcaYpXcbENikDEsg9sUTJcvdGx3mXRoUZ1YU_x/s320/justificado-s-p.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Com isso em mente, entendemos como o Judeu Fariseu pensava, e podemos entao entender em primeiro lugar que o conceito de Justiça de Jesus é diferente já que essa melhor justiça, "exceder em justiça", é na verdade um cumprimento espiritual, não dependia da Letra da Lei mas, de seu Espírito que gravou a lei em nossos corações quando fomos salvos. Cumprimos de maneira mais excelente, pois, vivemos em obediência ao Espírito Santo (Rm 8.13-14)</div>
<div>
Em segundo lugar, Jesus não esta defendendo uma Justiça pelas obras ou pela observação da Lei somente mas, ele usa uma Hipérbole, ele exagera o sentido, afim que percebamos que a Lei de Deus é importante e, deve ser respeitada por todo cristão verdadeiro, pois, somente os mundanos, é estão esperando escapar do cumprimento da lei. </div>
<div>
Em terceiro lugar, temos aqui um lembrete de que nem os Fariseus com toda sua religiosidade, liturgia, e apego a letra da lei, poderiam assim, ter acesso ao Reino dos Céus, e aqueles que tiverem a intenção de entrar nele, devem ser muito melhores, muito mais excelentes do que meros estereótipos humanos para serem aceitos por Deus. Infelizmente vemos em nossos dias a aparência de piedade tendo mais valor que a piedade. O terno e a gravata tendo mais valor que o caráter cristão, a saia ou a roupa de manga cumprida ter muito mais aceitação do que uma vida devota a Deus. Parece que estamos voltando aos dias dos fariseus, que enchem os ministérios hoje em dia e exigem das pessoas que façam coisas, proibem coisas que a Biblia não proibe, tudo em nome da religião. </div>
<div>
É possivel ser melhor do que isso, por que o EVANGELHO é melhor do que isso que os homens estão fazendo com ele. </div>
<div>
De nada adianta aponta nosso dedo sujo para o radicalismo islamico se na "nossa severa religião" somos mais fundamentalistas, radicais que eles. Eles matam pessoas, alguns de nós matamos a fé das pessoas.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Olhemos para Jesus, e sua pregação e busquemos ser melhor que os fariseus da atualidade cada dia.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
</div>
ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-45543898792919735462016-03-23T15:49:00.000-03:002016-03-23T15:49:05.943-03:00AVENTURANDO-SE NA TEOLOGIA DO NTAcho que uma das aventuras mais fascinantes que se pode fazer pelo estudioso das Escrituras é a viagem pela Teologia do Novo Testamento. Verificar a seiva, o alimento precioso e nutritivo para as nossas vidas das palavras proferidas por Jesus o filho de Deus, ser desafiado pelo Sermão do Monte e pela inconstancia de Pedro, bem como ir a euforia quando o mesmo Pedro se levanta como o pregador do Pentecoste é algo sem igual. Acompanhar o Médico amado, Dr. Lucas em suas viagens missionárias com o grande apóstolo Paulo, fazer missões pelo mundo antigo, plantar igrejas em cidades menos possíveis como a grande Corinto, e acompanhar o desenvolvimento da doutrina do mestre dos gentios, suas cartas, os eventos no primeiro século as minuncias de como viviam, como adoravam e serviam a Deus os primeiros cristãos, bem como os problemas, alguns de natureza grave em que eles estavam envolvidos, é como voltar no tempo, medir as atitudes deles com as nossas, ver que estratégia usaram, e qual estamos usando para edificar a Igreja de nosso Senhor, e levar a mensagem do evangelhos ao povo mais distante, além da ultima fronteira, enquando evangelizamos aqui nossa comunidade, nossa casa, nossa familia, nossa cidade, e observar o resultado que tiveram comparado com nosso pouco esforço hoje é no minimo esclarecedor. Eles oraram tanto, viveram tanto, tornaram-se para todos uma encarnação do evangelho sem abrir mão do amor, de ser Igreja do Senhor. Os problemas que possui os 27 livros canonicos ainda envolvidos na penumbra de não sabermos ao certo qual o melhor texto do NT, tornam essa "escavação" ainda mais valiosa visto que nessa busca por um texto confiável, achamos as mensagens cristalinas de Jesus e de seus apóstolos, causa de tanto gozo e instrução para nós.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ4h4ekruoQcKFwNLGNVy1l7L8MursChNBfE_6_cP3b-AuOsHs240HJg51vKd9KEVI1kZ2y2VLyskIsTAZaIntWkezLDlQW2ETb5x7WBv245LzeU6B5RLl02uEOwMMoWSy2PYwfFqVBEdT/s1600/teologia_do_novo_testamento_marshall_detp.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ4h4ekruoQcKFwNLGNVy1l7L8MursChNBfE_6_cP3b-AuOsHs240HJg51vKd9KEVI1kZ2y2VLyskIsTAZaIntWkezLDlQW2ETb5x7WBv245LzeU6B5RLl02uEOwMMoWSy2PYwfFqVBEdT/s320/teologia_do_novo_testamento_marshall_detp.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Recentemente, por causa disso mudou em mim o conceito de Justiça que eu entendia como perdoar e amar o irmão, e que significa isso mesmo dependendo do texto mas, de forma mais abrangente significa "viver de forma correta" "fazer o certo", e me fez reavaliar alguns textos de novo como o de Mt 5.19-20 sobre o qual jaz um longo debate para saber se o ensino de Jesus compara-se ao dos farizeus que apenas queriam o exterior , a aparencia, uma salvação de si mesmos pelas obras somente, ou se ali Jesus faz uma uso de uma hipérbole afim de forçar o sentido e chamar atenção das pessoas para o fato de a Lei esta em voga, ela seria de fato cumprida.<br />
Ainda prossigo nessa viagem extremamente produtiva acompanhando o Dr. I.Howard Marshall autor da explêndida Teologia do Novo Testamento, diversos testemunhos , um só evangelho, publicado no Brasil pelas edições Vida Nova.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-68257765466194261512015-03-03T21:22:00.003-03:002015-03-03T21:22:45.292-03:00Mártires da igreja primitiva - ELEUTÉRIO O Jovem Bispo<h3 class="post-title" style="background-color: #ffffcc; border-bottom-color: rgb(210, 198, 169); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #cc5d24; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: 1.6em; margin: 0px 0px 4px; padding: 0px 0px 4px;">
Mártires da igreja primitiva - ELEUTÉRIO O Jovem Bispo</h3>
<div style="background-color: #ffffcc; clear: both; color: #302f2f; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.3999996185303px; line-height: 23.0399990081787px; margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div class="post-header-line-1" style="background-color: #ffffcc; color: #302f2f; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.3999996185303px; line-height: 23.0399990081787px; margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div class="post-header-line-1" style="background-color: #ffffcc; color: #302f2f; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.3999996185303px; line-height: 23.0399990081787px; margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div class="post-body" id="post-2945695935713388560" style="background-color: #ffffcc; color: #302f2f; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.3999996185303px; line-height: 23.0399990081787px; margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="height: 0px; overflow: visible; padding: 3px 0px;">
</div>
<div dir="ltr" style="margin: 0px; padding: 0px;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0px; padding: 0px; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0px; padding: 0px; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0px; padding: 0px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt6Z_hZ-0E_qxw8LgX6I0qx48tMVi9zlVoYs9ParT8RVmJvrNOkumwb73gS7uxSpcF9tw2xf28oT_ul_wUMqyzg4YRfNOaXn_-2TAXX12Zca7mIwigBH0fKBqKksLizUn0fZNKmSLpzYp1/s1600/commodus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #cc5d24; float: left; margin: 0px 1em 1em 0px; padding: 0px; text-decoration: none;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt6Z_hZ-0E_qxw8LgX6I0qx48tMVi9zlVoYs9ParT8RVmJvrNOkumwb73gS7uxSpcF9tw2xf28oT_ul_wUMqyzg4YRfNOaXn_-2TAXX12Zca7mIwigBH0fKBqKksLizUn0fZNKmSLpzYp1/s200/commodus.jpg" height="100" style="border: 0px; height: auto; margin: 5px; max-width: 590px; padding: 3px;" width="100" /></a></div>
Mártires do Coliseu é a história da famosa arena de Roma, onde milhares de cristãos primitivos encontraram um fim cruel e sangrento. Porém muito mais que isto, é a história de famosos e santos heróis de Cristo, que aceitaram de bom grado a morte, testemunhando da verdade da fé apostólica.<br />
<a href="https://www.blogger.com/null" name="more" style="color: #ffb164; margin: 0px; padding: 0px;"></a><br />
<div style="margin: 0px; padding: 0px;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
<div style="margin: 0px; padding: 0px; text-align: center;">
<b style="margin: 0px; padding: 0px;">O Jovem Bispo</b></div>
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
<div style="margin: 0px; padding: 0px;">
1</div>
Cerca de vinte anos após o martírio de Plácido, e no império de Adriano, temos registros de outro episódio extraordinário ocorrido no Coliseu. Demos o título de "jovem bispo" a este capítulo, porque o nosso herói tinha apenas vinte anos quando recebeu o cargo...<br />
<div style="margin: 0px; padding: 0px;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<div style="margin: 0px; padding: 0px;">
Ele era um jovem e nobre romano, de distinção consular. A sua mãe era uma santa mulher, convertida através do apóstolo Paulo, e posteriormente submetida ao martírio juntamente com o filho. O rapaz chamava-se Eleutério. Trazido sob os cuidados de sua piedosa mãe e de Anacleto, fez rápidos progressos na vida de santidade. Tão grande eram a sua piedade e pureza, que aos dezesseis anos foi ordenado diácono; aos dezoito, pastor; e aos vinte, bispo de Aquiléia (Veneza).<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
As pregações do jovem bispo estavam resultando numa grande colheita de almas, e o seu nome foi levado pelas asas da fama aos ouvidos de Adriano. A política hipócrita desse imperador era mostrar fidelidade aos deuses perseguindo os mais notáveis dentre os cristãos. Em seu retorno do leste, ouviu falar de Eleutério, e enviou um de seus generais, chamado Félix, com duzentos homens, para prenderem o bispo e trazê-lo a Roma.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Quando Félix chegou com os soldados, encontrou Eleutério na igreja, pregando a uma multidão. Postou os soldados em volta da igreja, e entrou com alguns dos mais confiáveis para agarrarem o pregador. Mal Félix entrara no templo, e a graça de Deus entrou-lhe no coração. Ele foi tocado pela solenidade da reunião. O silêncio e a devoção dos cristãos no templo do Altíssimo, a luz celeste brilhando à volta do bispo, a unção e a eloqüência com que ele falava, deixaram o soldado pagão preso ao solo, em temor e reverência. Ele esperou até que o sermão terminasse, mas em vez de se lançar sobre o servo indefeso de Cristo, e arrastá-lo ao martírio, pôs-se de joelhos no centro da igreja, orando ao Deus verdadeiro. O povo foi tomado de surpresa, e os soldados olhavam uns para os outros estupefatos.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
O primeiro a tirá-lo de seus pensamentos foi o bispo, que, tocando-lhe o ombro, falou: — Levanta-te, Félix. Eu sei o que te trouxe aqui. É da vontade de Deus que eu vá contigo para glorificar o seu nome.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
O general despertou como que de um sonho maravilhoso, e proclamou a sua crença no Deus dos cristãos.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Na jornada para Roma, ao chegarem a um grande rio (provavelmente o Pó), pararam à sua margem para descansar num lugar sombreado. Eleutério, cujo coração ardia de zelo e amor, agarrava cada oportunidade para trazer almas a Cristo. Reunindo o grupo à sua volta, falou por um bom tempo da fé cristã. Seu fervor e eloqüência não apenas os convenceu, como arrancou lágrimas de muitos daqueles soldados rudes e ignorantes. Quando ele acabou de pregar, o general Félix anunciou em alta voz: — Não comerei enquanto não for batizado!<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
O bispo, depois de lhe dar mais algumas instruções, batizou-o, bem como a alguns dos soldados, antes de deixarem as margens do rio.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Quando chegaram a Roma, o imperador ordenou que trouxessem Eleutério perante ele. 0 bispo foi conduzido a uma das salas do palácio do Palatino, onde ficava o trono de Adriano. Ao ver o mártir diante de si, o imperador foi tocado por sua beleza e modéstia; a peculiar doçura de sua fisionomia, combinada com a nobreza e a majestade, forçou o perseguidor pagão a olhar o servo de Cristo com um sentimento que beirava ao temor reverente. O imperador bem sabia que o pai de Eleutério três vezes envergara a dignidade consular em seu próprio reinado, e ele via na jovem vítima diante de si todo o induzimento à misericórdia e à compaixão que a riqueza, a linhagem e o talento podem oferecer. A princípio, dirigiu-se suavemente ao moço, pretendendo cativá-lo e seduzi-lo com sua amizade e uma posição no palácio imperial. Mas percebendo que o nobre mancebo era imutável em sua profissão ao cristianismo, deu expansão a toda a cólera que o orgulho e o diabo podiam despertar-lhe na alma. Os Atos desse mártir oferecem uma porção da conversa de ambos; é tão bela e emocionante, que vamos traduzi-la:<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
"O imperador indagou: 'Como é possível que tu, um homem tão ilustre, te entregues à tola superstição de acreditar num Deus que foi crucificado pelos homens?'<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
"Eleutério permaneceu em silêncio. Novamente o imperador falou-lhe: 'Responde a pergunta que te fiz. Por que te entregaste à escravidão da superstição, e serves a um homem morto, que sofreu a miserável morte de um criminoso?'<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
"Levantando os olhos ao céu, Eleutério respondeu: 'A verdadeira liberdade somente é encontrada no serviço do Criador do céu e da terra'.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
"Num tom mais compassivo, Adriano prometeu: 'Obedece minhas ordens, e dar-te-ei um posto de honra em meu palácio'.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
"'Tuas palavras', tornou Eleutério, 'estão envenenadas com engano e amargura'" (Bolandistas, 18 de abril).<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Adriano enfureceu-se com esta resposta, e ordenou que a cama de cobre fosse preparada para o servo de Deus. Tratava-se de um instrumento de tortura largamente usado nessa época de perseguição. Será melhor compreendido se o chamarmos de grande grelha. Consistia de diversas barras de cobre ou latão cruzadas, sustentadas por pés de vinte e três centímetros de altura; sob a grelha ateava-se o fogo para consumir os mártires. De qualquer modo, é estranho o fato de Deus haver permitido que bem poucos mártires encontrassem a morte nesse medonho instrumento.1 Eleutério não seria vítima dele.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Fora estabelecido pelas leis de Augusto que a execução de criminosos e malfeitores fosse pública, e que um pregoeiro anunciasse ao povo os crimes que levaram o ofensor ao seu fim miserável. Esta lei, que era sabiamente destinada a coibir outros de cometerem o mesmo crime, estava em vigor no tempo de Adriano. Embora a sua aplicação se houvesse tornado arbitrária no governo de alguns tiranos que desgraçaram o trono de Augusto, no caso dos cristãos ela era cumprida além dos limites de suas exigências. O cristianismo era o maior crime contra o Estado; um homem poderia ser acusado de assassinato, conspiração, ou roubo, e ainda assim escapar com uma leve punição, ou ser condenado a lutar por sua vida com os gladiadores do Coliseu; contra os cristãos, porém, dirigiam-se todos os horrores da crueldade paga.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Em cumprimento desta lei, um pregoeiro foi trazido à cidade para anunciar a sentença pronunciada pelo imperador sobre o bispo Eleutério. Ajuntou-se imensa multidão; os Atos dizem que todo os moradores de Roma acorreram para testemunhar a execução.2 O grande Deus, a quem eles não conheciam, os estava convidando a reconhecer o seu poder, e a servi-lo, em vez de aos ídolos.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Quando o fogo foi ateado, e as chamas lambiam a grade de cobre, o mártir foi despido, levantado pelas mãos rudes dos soldados para a cama de tortura. Nenhum peregrino de pés feridos estendeu seus membros cansados num leito de musgo com tanto alívio e refrigério como fez o bispo Eleutério em sua cama de fogo. Os elementos da natureza são criação de Deus: obedecem ao seu comando. Depois de uma hora, durante a qual permaneceu acorrentado a grade, sem se queimar, e sem que um único fio de seu cabelo fosse chamuscado, o jovem foi solto.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Agarrando o momento oportuno, ergueu a voz e pregou um eloqüente sermão aos romanos trazidos ali pela curiosidade:<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
"Romanos", bradou o mártir, "ouvi-me! Grande e verdadeiro é o Deus Onipotente. Não há outro Deus além deste que vos foi pregado pelos apóstolos Pedro e Paulo, através de quem, muitas curas e outros milagres foram realizados entre vós, e por meio de quem o impiedoso mago Simão foi derrotado, e os ídolos surdos e mudos, como os que o vosso imperador adora, foram feitos em pedaços".<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Adriano, que a tudo ouvia, espumou de raiva, e ordenou fosse preparado outro instrumento de tortura ainda mais terrível. Uma imensa frigideira, cheia de óleo e piche, posta sobre uma grande fogueira. Quando a composição da caldeira estava fervendo e espumando, o imperador advertiu uma vez mais a Eleuterio: — Ao menos tenha pena de tua juventude e nobreza, e não mais incorras na ira dos deuses, ou logo estarás como esse óleo fervente.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Eleuterio sorriu à ameaça do imperador.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
— Admira-me — proferiu ele — que tu, que sabes tanta coisa, nunca hajas ouvido falar dos três jovens lançados na fornalha ardente da Babilônia. As chamas subiram a mais de vinte metros, e no meio desse fogo, eles cantaram e regozijaram-se, porque estavam passeando com o Filho do Deus a quem eu adoro - indigno sacerdote seu que sou - e que nunca me abandonou, desde a minha infância.3<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Havendo declarado isto, saltou para a panela em ebulição. No momento em que a tocou, o fogo extinguiu-se, e a massa espumante de óleo e piche esfriou e endureceu. O santo mártir, voltando-se ao imperador indagou: — Agora, quais são tuas ameaças? O teu fogo, a tua grelha, e a tua frigideira tornaram-se para mim cama de rosas, e não puderam me ferir. Oh, Adriano! Teus olhos acham-se escurecidos pela incredulidade, por isso não enxergas as coisas de Deus. Reconhece tua insensatez, arrependa-te de tuas más ações, e chora sobre tua infelicidade de não teres, até agora, conhecido o único e verdadeiro Soberano do céu e da terra.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Adriano não se converteu mediante este milagre; contudo, relaxou o rigor da perseguição aos cristãos, após a morte de Eleuterio. Ele deve ter ficado atônito diante do que viu. Os milagres acontecidos à maioria dos cristãos trazida diante dele, a ineficácia dos mais terríveis tormentos que ele podia imaginar, a candura e a retidão externadas na conduta dos cristãos devem ter-lhe aberto os olhos e suscitado dúvidas no coração com respeito à verdade do paganismo, pois, conforme afirmam alguns historiadores, poucos antes de sua morte, ele resolveu erigir um templo ao Deus dos cristãos.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Quando se deu com Eleuterio o milagre acima mencionado, e ele dirigiu-se a Adriano na sublime e destemida linguagem de reprovação à sua insensatez, o soberano, confuso, não foi capaz de replicar, e mordeu os lábios com raiva. Encontrava-se ali um dos bajuladores do palácio, o prefeito da cidade, que vendo a perplexidade e derrota do imperador, declarou:<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
— Grande Imperador! O mundo inteiro, de leste a oeste, está sob o vosso controle, e todos tremem sob vossas palavras, exceto este jovem insolente. Deixai vossa majestade ordenar que seja levado à prisão, e eu prepararei um instrumento no qual ele não mais vos insultará. Amanhã, vereis o vosso triunfo em meu anfiteatro, perante todo o povo romano."<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Estas palavras trouxeram alívio ao frustrado imperador, que imediatamente ordenou fosse Eleuterio entregue a Corribono, o prefeito, que o trataria conforme achasse melhor. Entretanto, o servo de Deus ouvira o que fora dito e, cheio de inspiração divina, bradou aos ouvidos do imperador, bem como dos soldados que o estavam levando embora:<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
— Sim, Corribono, amanhã verás o meu triunfo, que será o triunfo de meu Senhor Jesus Cristo!<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Corribono empreendera derrotar o poder do Altíssimo. Ele nada sabia do grande Ser contra quem estava contendendo. Em poucas horas, ele veria que, no Deus dos cristãos, a misericórdia é ainda maior que o poder. Esta misericórdia lançaria sobre ele o seu manto, e em resposta às orações de sua vítima, ele passaria de perseguidor a vaso escolhido. Ele não sabia que as últimas palavras do jovem bispo eram uma profecia da qual ele tomaria parte, e que antes de o sol se pôr no dia seguinte, ele estaria cantando os louvores eternais ao grande e misericordioso Deus dos cristãos, no reino do triunfo real e da felicidade verdadeira.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
As cenas que se seguem são extremamente interessantes; chegamos a um dos mais extraordinários acontecimentos já testemunhados pelas velhas paredes do Coliseu.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
2<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Corribono fez tudo o que estava ao seu alcance para assegurar o sucesso de seu empreendimento. Como não houvesse jogos públicos marcados para o dia seguinte, pregoeiros saíram pela cidade anunciando um entretenimento especial. A fama do cristão invulnerável espalhara-se para longe. A mágoa do imperador desconcertado, e a promessa de Corribono de preparar uma nova e terrível máquina que asseguraria a destruição do cristão, despertaram o interesse do povo, que acorreu aos milhares na manhã seguinte, ao Coliseu. Isso fora arranjado pela providência de Deus, para que não apenas os romanos, mas o mundo, e as gerações futuras, reconhecessem-lhe o poder e glorificassem-lhe o nome.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Corribono passou algum tempo imaginando um instrumento de tortura. O imperador e o povo esperavam por algo terrível, que levasse à morte de um modo jamais visto no anfiteatro. Contudo, o resultado de seu labor foi um instrumento que revelava brutalidade e ignorância, mas não inovação e arte. Somos tentados a rir quando lemos que o seu invento nada mais era que uma enorme caldeira com tampa, onde despejariam óleo, piche, resina, e alguns ingredientes venenosos nauseabundos. Então, quando o fogo houvesse aquecido a mistura à uma temperatura escaldante, o mártir seria jogado nela, e consumido, segundo calculara Corrobone, num instante.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
O sol já vai alto no céu, e os gritos ensurdecedores vindos do Coliseu revelam-nos que as bancadas estão lotadas com a plebe impaciente. A imensa caldeira acha-se no centro da arena, e a lenha, ardendo sob ela. O ar está impregnado com os vapores do composto heterogêneo, e a fumaça espessa e negra sobe ao céu sem nuvens. Dois ou três homens seminus, e de aparência tenebrosa, alimentam as chamas com as achas, e mexem o conteúdo fervente e crepitante da caldeira. O quadro lembra as visões que alguns já tiveram do Inferno. Pode-se sentir os demônios à roda, clamando pela morte do cristão; há fogo, tormenta, e ódio contra Deus, O que mais haverá no Inferno, senão a sua maldição eterna?<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
O imperador e o prefeito chegaram, e alguns jogos entre os gladiadores e as bestas feras são assistidos com o deleite e a exaltação habituais. No entanto, a grande atração desse dia é a caldeira fumegante no centro da arena.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Após cada competição entre gladiadores e animais, as vozes agudas ecoam pelas arquibancadas, exigindo o cristão. O imperador e o prefeito submetem-se alegremente à importunação da ralé. E "na terceira hora", descrevem os Atos, Eleutério é trazido à arena. Ele parece jovem, belo e animado, enquanto caminha, com pesadas correntes nos pés e nas mãos, em direção ao tribunal do imperador e do prefeito. Quando ele chega sob o trono do imperador, Corribono pede silêncio com a mão, e fala em voz alta:<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
— Todas as nações obedecem ao poder de nosso grande imperador. Somente tu, jovem desprezas seus desejos. Porque não lhe obedeces às ordens, e não adoras aos deuses e deusas a quem ele adora, por Júpiter, serás lançado na caldeira fervente.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
As últimas palavras, ele as pronunciou apontando à caldeira em ebulição. Ele conjeturara uma vitória sobre o mártir, e achara que bastaria empregar as ameaças com que costumava aterrorizar seus escravos covardes. Eleutério, sem demonstrar qualquer sinal de medo ou preocupação, respondeu sossegadamente ao prefeito:<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
— Corribono, ouve-me. Tu tens o teu rei, que te fez prefeito. Eu tenho o meu Rei, que me fez bispo. Agora, um dos dois há de vencer, e o vencedor há de ser adorado por ti e por mim. Se a tua caldeira suplantar-me a fé, servirei ao teu rei; mas se ela for vencida por meu Rei, tu deveras adorar ao Senhor Jesus Cristo.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Então os lictores o agarraram, e rasgaram-lhe as vestes. Enquanto o conduziam à caldeira, ele orou em voz alta: — Senhor Jesus, tu és a alegria e a luz de todas as almas que em ti crêem! Tu sabes que todos os sofrimentos, por causa do teu nome, são para mim prazeres. Mas para mostrar que todo elemento resiste àqueles que se te opõem, não permite que teu servo seja consumido nesta caldeira.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Ele foi arremessado dentro da massa borbulhante, e a grande tampa, posta em cima.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
No anfiteatro, o silêncio era de morte. As pessoas inclinavam-se à frente, com a respiração suspensa; esperavam algo extraordinário. Outro minuto passou-se em silêncio. O fogo ainda crepitava, e a caldeira não se fizera em pedaços; o mártir devia estar morto. O imperador sorriu, e Corribono esfregou as mãos, antecipando a alegria de seu triunfo imaginário. Após alguns minutos de suspense, o imperador ordenou que a tampa fosse removida, para ver se restara alguma coisa do mártir...<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Toda honra e glória ao Deus eterno! Ele ri de seus inimigos, e reduz a nada as suas maquinações. Eleutério estava ileso; nenhum fio de seu cabelo fora tocado, nenhuma fibra em seu corpo estava encolhida, movimento algum de suas feições demonstrava dor. Calmo, belo e recolhido, ele mais parecia ter estado em suas devoções diárias na capela episcopal, que mergulhado numa caldeira de óleo em ebulição, perante milhares de espectadores romanos. Quando ele empertigou-se na arena, um murmúrio de surpresa percorreu o anfiteatro. Estupefato, o imperador Adriano parecia fixo ao chão; ele olhou para Corribono com os olhos faiscando de raiva.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Naquele instante, porém, a graça de Deus alcançara o coração do prefeito. Correndo para o imperador, ele apelou com veemência:<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
— Oh, grande imperador! Creiamos neste Deus que protegeu seu servo desta maneira. Este jovem é de fato um sacerdote do Deus verdadeiro. Se um dos nossos sacerdotes de Júpiter, de Juno, ou Hércules, fosse jogado nesta caldeira, iriam os seus deuses salvá-los assim?<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
As palavras de Corribono caíram como estampido de trovão nos ouvidos de Adriano. Inconversível em sua superstição, e endurecido em sua impiedade, a repentina mudança operada pela graça no coração de Corribono elevou-lhe a indignação ao mais alto grau.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
— O que?! — Bradou ele, após uma pausa momentânea. — Es tu mesmo, Corribono, que ousas falar assim? Teria a mãe deste miserável te subornado para trair-me? Eu te fiz prefeito, dei-te ouro e prata, e agora tu te voltas contra mim para ficares do lado deste cristão odiado! Agarrai-no, lictores, e deixai o sangue deste velhaco misturar-se ao óleo fervente da caldeira!<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
— Ouve-me por um instante, grande Imperador! — clamou Corribono. — As honras e favores que me tens conferido são efêmeras e temporais. Enquanto estive no erro, não pude ver a verdade que agora resplandece diante de mim. Se desejas escarnecer do Deus dos cristãos, e permanecer vítima de tuas tolices e impiedade, faze-o. Quanto a mim, a partir deste momento, creio que Cristo é o verdadeiro Deus. Nego que teus ídolos sejam deuses, e creio nEle, no único Deus grande e poderoso, a quem Eleutério prega.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Adriano bateu o pé no chão, enfurecido, e fez um sinal para que os lictores levassem de uma vez o prefeito à arena, para ser executado.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Ao chegar ao centro da arena, levado pelos lictores, Corribono lançou-se de joelhos e pediu a Eleutério:<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
— Homem de Deus, ora por mim, imploro-te, para que este Deus, a quem hoje confesso ser o único, me dê daquela proteção dada ao general Félix, para que eu possa desafiar os tormentos do imperador.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Eleutério vertia lágrimas de alegria. Agradeceu a Deus de todo coração pela conversão de Corribono, e pediu que o Todo-Poderoso o fortalecesse para suportar os tormentos que estava para sofrer.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
O prefeito foi jogado dentro do caldeirão que ele mesmo preparara com a intenção de destruir Eleutério. A tampa foi fechada, e ele permaneceu no horripilante instrumento por vários minutos. Quando a caldeira foi destapada, ele ainda estava vivo, ileso, e sem dor; estava cantando louvores ao Deus verdadeiro, de cujo poder e divindade ele não mais duvidava. E, embora não se passara ainda dez minutos desde que deixara de ser um pagão, a sua fé já era inabalável como uma montanha.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
O imperador, vendo que Corribono também escapara ao poder destrutível da caldeira, ordenou que os gladiadores os despachassem à vista da multidão.5<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
O nobre prefeito caiu na arena do Coliseu, sob o olhar e a bênção de Eleutério. A sua Pronta e generosa resposta ao chamado da graça o fez merecer a coroa inigualável do martírio. A riqueza, os amigos, a família, tudo fora abandonado sem um murmúrio ou adeus, e os tormentos e a morte, aceitos com animação. Que fé, que confiança, que amor expressados na confissão de um novo convertido! Que troca feliz ele fez!<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Possamos nós, nascidos na fé, e nela criados, conhecê-lo nas mansões brilhantes da alegria eterna.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
3<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Quando contemplamos as maravilhosas obras de Deus, como se nos expande a mente, e como se nos aquece e eleva o coração! Alguém afirmou que a nossa razão pode, sozinha compreender todas as coisas dentro dos confins da vasta criação, e calcular tudo o que não está além do céu. Mas tolo e absurdo é o homem que não reconhece a influência sempre presente de Deus. Existem mistérios e maravilhas na natureza, e graça em cada momento que nos cerca, que não podem ser percebidos e explicados pelo intelecto humano.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
É estranho que o homem se ache disposto a reconhecer o poder e as maravilhas de Deus na criação material, mas lhe negue a glória que Ele exige para obras similares na ordem espiritual. Há muitos, em todas as posições, entre os cristãos e os incrédulos, entre os instruídos, os ricos e os pobres, que são, inconscientemente, preconceituosos contra Deus na manifestação de seu poder através do homem. Ele pode suscitar portentos nas órbitas rotativas do firmamento; os animais brutos, e até as pedras da natureza inanimada, podem tornar-se instrumentos dos mais maravilhosos efeitos; mas no momento em que as leis ordinárias da natureza são suspensas a favor de nossos semelhantes - a favor de um ser racional, obra-prima de Deus - surgem dúvidas, receios, e uma inexplicável relutância em acreditar. A maioria das intervenções manifestas do poder divino é explicada como acaso, alucinação, ou destreza; e onde não há testemunha ocular, o fato é imediatamente negado. É isto o que ocorre com todas as coisas estranhas registradas na história do passado. Quando lemos sobre algum milagre na vida de um homem de Deus, predispomo-nos logo a duvidar; pensamos que, talvez, o registro surpreendente seja invenção para entreter-nos. Assim, alguns dos mais consoladores e maravilhosos traços da providência paternal de Deus por seus filhos sofredores são lançados ao vento, tão inacreditáveis quanto os mitos do paganismo. Não existirá alguma nódoa do espírito corrompido do mundo e do Diabo no sentimento de orgulho, desdém e incredulidade com que tratamos as obras de Deus?<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Nem tudo o que a história conta é verdadeiro; nem tudo, porém, é falso. Há relatos sagrados e tocantes das provações e dos triunfes dos mártires, preservados nos arquivos da Igreja, e a nós transmitidos com seu selo e autoridade; são, de fato, prodigiosos, mas não impossíveis nem estranhos, se considerarmos os apertos dos terríveis dias de perseguição, Seria precipitado, desrespeitoso, e não condizente com os sentimentos filiais, se os filhos da Igreja jogassem fora os Atos de seus mártires, como se fossem histórias inúteis, simplesmente por serem estranhos. Por que pôr limites ao poder e a bondade de Deus?<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Retornemos, então, com amor e respeito aos Atos de Eleutério. Temos milagres ainda mais maravilhosos e palpitantes para relatar. O Coliseu está para ser, novamente, testemunha de eventos surpreendentes na carreira desse mártir. É difícil dizer se somos mais afetados pela crueldade do imperador cego, ou pela impaciência incansável de Deus, em operar milagres após milagres através da juventude e santidade de Eleutério.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Após a morte de Corribono, o bispo foi levado à prisão. Enfurecido, Adriano rasgou seu manto purpúreo, e retirou-se para o salão imperial para dar vazão a sua raiva impotente. Convocou os cortesãos, e ofereceu uma grande recompensa a quem sugerisse um modo de acabar com o incômodo cristão. Os planos sugeridos foram numerosos e cruéis, mas Adriano selecionou um que causaria menos excitamento no povo, mas parecia levar inevitavelmente à morte.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
O bispo foi confinado numa prisão repugnante, sem comida e sem iluminação, até que seu corpo exausto não mais pudesse realizar as funções vitais. O imperador ordenou que as portas do cárcere fossem trancadas, e as chaves trazidas ao palácio, para garantir que nenhum suborno ou traição lhe roubasse a vítima. Todavia, paredes de pedra e barras de ferro não podem impedir a entrada do Espírito de Deus.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
A cela escura e subterrânea ficava abaixo do nível da cidade. A única luz ou ar que podia entrar ali vinha através de um pequeno buraco, mais ou menos do tamanho de um tijolo, num dos cantos do teto. O acúmulo de sujeira, o ar fétido, e a escuridão faziam a imaginação recuar diante da sorte terrível de ser condenado a passar dias e noites e semanas naquela prisão, para satisfazer à crueldade e à justiça do governo pagão. A história é repleta de cenas angustiantes, de demência, desespero e morte, que punham fim à carreira das vítimas desses lúgubres calabouços.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Alguns, esfomeados, comiam a carne dos próprios braços; outros, desesperados, batiam o crânio contra as paredes rochosas do cárcere, ou estrangulavam-se. Seus corpos insepultos eram deixados a deteriorar-se na masmorra, intensificando os horrores daquele lugar para as próximas vítimas do desagrado imperial. Não obstante, estas mesmas celas eram lar de luz e paz para os servos de Deus. A solidão, o escuro, e o confinamento eram fontes de alegria sobrenatural, que arrebatavam-lhes a alma no antegozo da felicidade celeste.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Quando as pesadas portas de ferro se fecharam sobre Eleutério, ele foi cheio da alegria celestial. Deus não apenas o acompanhou para dentro da cova, como proveu-lhe alimento todos os dias. A cada manhã, uma bela pomba entrava pela estreita abertura no teto, e deixava alguma delicada iguaria aos pés do mártir.6<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Ao final de quinze dias - dias de felicidade e animação para o servo de Cristo - o imperador enviou as chaves do cárcere com uma ordem para que verificassem se a morte havia levado Eleutério. Ao ser informado de que ele ainda vivia, e até parecia feliz e contente com a sua vil prisão, Adriano foi uma vez mais possuído pela raiva. Mandou que lhe trouxessem Eleutério. Ele esperava encontrar o jovem reduzido a um esqueleto, e humilde e aterrorizado, como alguns prisioneiros pagãos que ali ficaram por poucas horas. Qual não foi sua surpresa, ao vê-lo mais belo e saudável que nunca - "in flore primae juventutis velut ângelus fulgens"7 - e mais firme em sua resolução de adorar somente a Cristo, confrontando destemidamente ao tirano, e reprovando-o por sua impiedade.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Adriano mandou então que o bispo fosse amarrado a um cavalo selvagem, e arrastado pelos pavimentos maciços das estradas romanas, e assim, esfolado e feito em pedaços. A sentença foi executada. Mas no momento em que o cavalo foi solto, um anjo desatou os nós que prendiam Eleutério, e levantando-o, colocou-o no lombo do animal.8 Sem demora, o cavalo lançou-se através dos campos, carregando sua preciosa carga, e só parou ao chegar ao topo da montanha mais alta e deserta da cordilheira Sabina, dos Apeninos. A liberdade da montanha, a brisa fresca que espalhava à sua volta o aroma de milhares de flores, e a extravagante visão dos vales verdes, formavam um enorme contraste com os horrores do calabouço, de onde ele viera.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Enquanto o bispo extravasava sua gratidão ao único e verdadeiro Deus, os animais selvagens reuniram-se à sua volta, como que para dar as boas-vindas ao homem piedoso, enviado para viver entre eles. Eleutério passou algumas semanas em feliz solidão, alimentando-se de raízes e frutas, e entoando louvores a Deus. Ele almejou chegar aos jardins eternos do céu, que via palidamente refletidos na beleza terrena ao seu redor. Deus, porém, tinha outras provações e triunfes ainda maiores para o seu servo fiel.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Certo dia, alguns caçadores romanos estavam passando pela cordilheira Sabina, quando viram, à distância, um homem ajoelhado no meio dos animais selvagens. Voltaram correndo a Roma, e relataram a estranha visão. Pela descrição, o povo percebeu tratar-se de Eleutério, que mais uma vez escapara ao terrível destino que lhe preparara o imperador. Se um raio houvesse fendido a terra ao meio, e posto Adriano à beira do abismo, ele não teria ficado mais surpreso que ao ouvir esta notícia. Ordenou que um comandante do exército marchasse imediatamente para as montanhas, com mil homens, e agarrasse Eleutério.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Quando os soldados chegaram ao ponto indicado pelos caçadores, encontraram o santo homem cercado por um imenso grupo de feras, como guarda-costas, que os desafiavam a aproximar-se. Os soldados romanos eram corajosos, e lutavam desesperadamente contra inimigos da mesma espécie, mas havia algo sobrenatural naquela cena, que os enervava e acovardava.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Após muita exortação e intimidação por parte do general, alguns deles avançaram para agarrar Eleutério, mas teriam sido rapidamente despedaçados pelos lobos, se o bispo não lhes houvesse ordenado, em voz alta, que se aquietassem. Os animais obedeceram-no imediatamente, e acomodaram-se aos seus pés, como se temessem uma punição. Eleutério ordenou-lhes que se retirassem para suas tocas nas montanhas, e agradeceu-os, em nome de Deus, pelos serviços que lhe prestaram. O bando de feras foi embora, deixando Eleutério a sós com os soldados.9<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Reunindo aqueles homens à sua volta, Eleutério falou-lhes em linguagem bela e poderosa, convidando-os a reconhecer o poder do Deus verdadeiro, a quem até as bestas feras obedecem. Fê-los ver a insensatez de adorar um pedaço de mármore esculpido, ou de madeira pintada, e explicou-lhes que somente Aquele que reina dos céus pode dar a vida e a felicidade eternas. Antes que o sol se pusesse nesse dia auspicioso, seiscentos e oito soldados robustos da guarnição romana foram regenerados, e passaram pelas águas batismais. Entre os convertidos havia alguns capitães de famílias nobres, favoritos do imperador. Eles propuseram deixar livre Eleutério, e voltarem a Roma sem ele. O santo bispo sabia, porém, que apenas atrairiam sobre si a indignação de Adriano, e suas famílias sofreriam uma perseguição que a sua fé iniciante ainda não seria capaz de suportar. Ademais, ele ansiava receber a coroa do martírio, que ele sabia, por inspiração, haveria de receber no final. Acompanhou animadamente os soldados, a fim de apresentar-se uma vez mais perante o imperador de coração duro e cruel.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
A agitação na cidade, quando viram que Eleutério retornara, foi além da descrição. Não faltou nenhuma das cenas já dantes mencionadas; elas tiveram lugar diante de milhares de espectadores, e foram discutidas em todos os círculos. Os ociosos do Fórum permaneceram em demoradas conversas sobre o cristão milagroso. A causa do imperador tornara-se a causa deles. Havia muitos entre eles mais malvados e cruéis que o próprio Adriano, e que rivalizavam com ele no ódio aos cristãos. Não foi a simpatia, mas antes a curiosidade e a indignação que os reuniram à volta do mártir de Jesus Cristo.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Adriano bem sabia quais eram os sentimentos da turba, e desejava satisfazer-lhe as paixões; por isso, sentia-se obrigado a condenar Eleutério uma vez mais à execução pública. Contudo, sentia-se subjugado; sua mente fora mudada em relação aos cristãos. Embora sofresse tanto nas mãos de Adriano, o jovem bispo de Aquiléia seria a sua última vítima. A ordem foi emitida. O povo reuniu-se novamente no Coliseu para testemunhar a execução de Eleutério. Os eventos ocorridos no anfiteatro nessa ocasião foram tão terríveis quanto estranhos, e formaram um trágico final para esta maravilhosa história.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
4<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
A manhã de dezoito de abril de 138 d.C. deve ser memorável nos anais da grande cidade, não apenas pela paixão de um dos maiores mártires, mas pela morte de milhares de pessoas, que tiveram um fim intempestivo, nesse dia, dentro dos muros do Coliseu. Os demônios foram soltos por uma hora no anfiteatro, e deixaram a mancha indelével de sua presença nos registros de blasfêmias, crueldade e carnificina.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Sem dúvida, os espíritos do mal estavam mais irritados que o imperador pagão diante da constância de Eleutério. Seus milagres e orações diárias estavam aumentando as fileiras do cristianismo; milhares de pessoas começavam a temer o nome do Deus verdadeiro. As execuções públicas, que objetivavam intimidar o povo, tornaram-se fontes de conversão. Elas eram evidências oculares do poder do Deus vivo, e do poder e da sublimidade da fé cristã, que elevava os homens acima da paixão e do medo, e os capacitava a sorrir, com a liberdade dos •«tires, diante daquilo que constituía para os pagãos a maior das catástrofes: a separação da alma e do corpo. O sangue dos mártires fertilizava o solo da Igreja, e a cada um que caía, bilhares eram ganhos.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
No dia em que Eleutério caiu vítima da espada do executor na arena do Coliseu, diferentes emoções animaram a multidão que presenciou o assassinato. Alguns estavam agitados pela curiosidade diante dos milagres operados em favor do jovem bispo, enquanto outros se encolerizavam como as fúrias do inferno pelo sangue dos cristãos.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Havia também cristãos entre eles, alegres e orgulhosos de seu campeão, que conferia tanta honra à Igreja, e tanta glória ao nome de Deus. Sem dúvida, estavam misturados à multidão alguns dos soldados batizados por Eleutério, poucos dias antes, ao pé das montanhas Sabinas Como as lágrimas de gratidão e condolência devem ter rolado pelas faces bronzeadas daqueles guerreiros endurecidos, quando viram o jovem bispo maltratado pelos lacaios do imperador! A fé cristã amolece o coração no momento em que o penetra; transforma em brandura, simplicidade, e amor as tendências brutais da natureza mais feroz: o pagão que ontem encurvava-se deliciado sobre as cenas de carnificina e crueldade, vira hoje a face, cheio de horror e desgosto.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
O sol está alto no céu, e derrama seus raios meridianos em ardente esplendor sobre a cidade. De todas as partes, o povo acorre aos magotes para o seu anfiteatro favorito. A maioria esteve presente quando Eleutério foi jogado na caldeira de Corribono, e espera ver, agora, algo igualmente milagroso. Eles não serão desapontados.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
O imperador chega com toda a sua corte. Ele parece triste e ansioso. A idade avançada e as muitas viagens revelam-se em sua avantajada compleição. Ele senta-se pesadamente no diva carmesim, no estrado real. Adriano teme a repetição de suas derrotas ao contender com o anjo da Igreja, a quem seu coração cruel e a voz da turba trouxeram uma vez mais à arena. Levado pelo orgulho a idéias absurdas de poder, e demasiadamente fraco de espírito para sofrer desapontamentos, teria dado metade do Império para ver-se livre de Eleutério.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
As trombetas soaram. Os jogos tiveram início. Alguns gladiadores desfilaram à roda da arena, e saudaram o imperador com as palavras usuais: — Salve, César! Aqueles que vão morrer te saúdam!10<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Alguns leões e tigres foram exibidos, dando cambalhotas por alguns momentos. Os pobres animais cativos apreciaram a luz e o ar puro, ao saírem das escuras e fétidas covas do Coliseu. Então as trombetas soaram novamente, e os gladiadores puseram-se a lutar. Algum sangue é derramado - um cativo de Trácia cai ferido.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
"E de seu lado, as últimas gotas, vazando lentamente<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
do talho vermelho, caem pesadamente, uma a uma,<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
como as primeiras de uma chuvarada; e agora<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
a arena flutua à sua volta. Ele se vai<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
antes que cessem os gritos inumanos que aclamam o vil vencedor."<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Um brado agudo levantou-se da multidão, pedindo a execução de Eleutério. A ordem foi dada, e o jovem, trazido em cadeias. Seu semblante agradável e angelical brilha mais belamente que nunca. Ele olha animadamente para as bancadas repletas de gente. Os gritos terríveis foram substituídos por um silêncio aflito, enquanto ele se movia com passos firmes ao centro da arena. Um pregoeiro ia adiante dele, anunciando em alta voz: — Eis aqui Eleutério, o cristão!<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Um mensageiro foi enviado pelo imperador para indagar se ele sacrificaria ao deus Júpiter. Uma resposta severa e cortante sobre os demônios representados por Júpiter provou que o mártir achava-se mais destemido e invencível que nunca. Adriano ordenou que algumas bestas feras fossem soltas para devorá-lo.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Uma das passagens subterrâneas foi aberta, e uma hiena entrou na arena. O animal parecia assustado, e pôs-se a correr de um lado para o outro; depois, encaminhou-se gentilmente para o local onde Eleutério estava ajoelhado, e deitou-se como se temesse aproximar-se do servo de Deus.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
O guardador, percebendo a indignação e o desapontamento do imperador, soltou um leão faminto, cujo rugido aterrorizou a multidão. O rei da selva correu em direção a Eleutério, não para dilacerar-lhe as carnes, mas para afagá-lo. O nobre animal abaixou-se diante do mártir, e chorou como um ser humano. "Quando o leão foi solto", contam os Atos, "ele correu para o abençoado Eleutério, e chorou diante do povo como um pai que não via o filho após longa separação, e lambeu-lhe as mãos e os pés".11<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Seguiu-se uma cena emocionante. Algumas pessoas gritaram que Eleutério era um mágico, mas um raio do céu atingiu-as, e elas foram mortas em seus assentos. Outros bradaram pela liberdade do bispo, enquanto muitos, no entusiasmo do momento, gritaram: — Grande é o Deus dos cristãos!<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
O espírito do mal entrou nos piores dentre os pagãos, e em louco frenesi, eles caíram sobre os que haviam aclamado ao Deus dos cristãos, e os mataram. Foram atacados, em desforra, pelos amigos de suas vítimas, e o que sucedeu foi um horrendo derramamento de sangue. O anfiteatro inteiro estava em comoção, e nada se ouvia além dos berros do populacho enfurecido, que se rasgava em pedaços, e dos gritos aterrorizados das mulheres, misturados aos gemidos dos que morriam.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Adriano mandou que as trombetas soassem altas e claras, exigindo atenção. Não surtiu efeito; a carnificina continuou, e o sangue já escorria de uma bancada para outra. Finalmente o imperador ordenou que os soldados esvaziassem as bancadas superiores; com muita dificuldade, e com a perda de alguns homens, eles conseguiram acalmar a disputa fatal.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Eleutério continuou, o tempo todo, ajoelhado no mesmo lugar. Muita gente saltou a barreira de proteção da arena, e agrupou-se à sua volta, buscando ser protegida. Os animais selvagens não ousavam tocá-las.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
O mártir orou a Deus, pedindo que o removesse desse cenário tão revoltoso e temível. Sua oração foi ouvida. O Todo-Poderoso revelou-lhe, por uma voz interior, que permitiria ao seu servo ser martirizado pela espada. Num arrebatamento de alegria, ele disse às pessoas ao PU redor que, se o imperador o mandasse matar a espada, seria bem-sucedido. A mensagem imediatamente levada a Adriano que, num acesso de ira, bradou: — Então, que ele morra leia espada! Ele é a causa de todo este tumulto!<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
As trombetas soam uma vez mais. A confusão e o terror logo se transformam em um silêncio sepulcral. Os espectadores inclinaram-se à frente, com a respiração suspensa, ansiosos por ver se o lictor teria êxito. Ele brande o aço poderoso, e o arremete... Eleutério já não vive. Seu sangue jorra na arena. A terra treme, e ouve-se um trovão no céu sem nuvem. Uma voz potente soa das abóbadas do céu, chamando Eleutério à bem-aventurança eterna.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Não obstante, Eleutério não foi a última vítima daquele dia. Havia outra mãe de Macabeu na multidão de espectadores: a mãe de Eleutério. Ela assistira, com a alegria de uma mãe cristã, tudo o que sofrerá o seu bravo filho. E quando ela o viu finalmente conquistar sua coroa, seu coração ardeu com os sentimentos naturais da compaixão materna, e com piedosa alegria. Quase se esquecendo de que estava no Coliseu, e cercada por uma multidão de pagãos, ela correu freneticamente à arena, e lançou-se sobre o corpo exangue de seu filho.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Um murmúrio de surpresa e dó chamou a atenção do imperador, que ainda não deixara o Coliseu. Ele mandou perguntar quem era ela, e por que abraçava o corpo do mártir. Quando lhe informaram tratar-se da mãe de Eleutério, e que ela também era cristã, e desejava morrer com o filho, o cruel imperador ordenou que fosse executada. A mesma espada que trouxe ao filho a coroa do martírio embebeu-se no sangue da mãe. Ela morreu abraçada ao corpo do rapaz, e suas almas virtuosas foram unidas no mundo da felicidade plena, onde a separação não mais existe.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Durante a noite, os corpos de ambos foram levados por alguns cristãos, e sepultados num vinhedo particular, fora da Porta Salara. Foram mantidos ali durante algum tempo, e depois transportados à cidade de Rieti, onde, no império de Constantino, uma suntuosa igreja foi erigida em sua memória.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
A maravilhosa história desses fieis foi escrita por dois irmãos, testemunhas oculares da maioria desses fatos extraordinários. Eles concluem sua narrativa com as seguintes palavras: "Estas coisas que nós, os irmãos Eulogio e Teodoro, ordenados para este propósito, escrevemos, foram vistas por nossos olhos e ouvidas por nossos ouvidos. Nós, que éramos sempre assistidos por sua santa admoestação, e com ele perseverávamos".12<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Estes Atos, que citamos dos Bolandistas, acham-se preservados nos arquivos de sua igreja, em Rieti. Também foram escritos em grego, por outra testemunha ocular, com leves alterações, e por Metafrastes, cuja versão é dada por Sírio, em 18 de abril. Barônio, em seu martirológio, menciona os principais fatos da história, e refere-se a vários autores que são as nossas melhores autoridades para os registros da Igreja Primitiva.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Não poderíamos concluir sem dizer uma palavra sobre o imperador Adriano. Ele deixou o Coliseu, naquela manhã nefanda, silencioso e indisposto. Até a sua alma empedernida fora amaciada, mas não convertida. Ele recebera uma lição que o desencorajara de se opor novamente aos cristãos. Mas, como todos os perseguidores, ele teve, finalmente, o seu momento de retribuição. Enquanto ele estava no teatro, procurando destruir os servos de Cristo, seu organismo contraiu uma doença repugnante, da qual nunca se recuperou; tão miserável e desgraçado se tornou, que acabou morrendo voluntariamente de inanição.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Ele agonizou durante um ano, em horrível sofrimento; entregou-se à maior de todas as -nas superstições, na cega esperança de que os seus ídolos o curariam. As harpias do embuste reuniram-se à sua volta, e extorquiram-lhe imensas somas de dinheiro, alegando possuir habilidade ou magia para restaurá-lo. Contudo, a enfermidade só fez piorar, e o seu espírito ímpio foi tomado pelos horrores do desespero e do remorso.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
A mão que escrevera o temível julgamento na parede de Belsazar já pesara o perseguidor da igreja, e a terrível sentença fora escrita perante ele, tão formidável em sua antecipação, que ele pensou evitá-la por meio da morte. Adriano tentou induzir alguém a assassiná-lo, mas não obteve resultado. Finalmente, cheio de remorsos e desespero, recusou tomar qualquer alimento, e morreu no dia 6 de julho, de 140 d.C. (segundo relata Barônio). Sua morte ocorreu em Baja, e seu corpo foi posteriormente removido por Antônio Pio, para o imenso mausoléu edificado às margens do Tibre. Este mausoléu ainda resiste em seu esplendor, como uma ruína indestrutível, recordando aos peregrinos cristãos da Cidade Eterna o triunfo dos mártires, e a cegueira do perseguidor da Igreja. É fácil contrastar o feliz destino de Plácido, Eleutério, e das demais almas nobres que com eles foram coroadas, com a medonha ruína e morte eterna de seus perseguidores.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
Que Deus nos capacite a resistir às paixões tiranas que nos perseguem, a fim de que, se não tivermos o privilégio de derramar nosso sangue por Cristo, possamos ao menos sacrificar nosso amor próprio, e juntarmo-nos a esses mártires, um dia, em louvores ao mesmo Deus a quem amamos e servimos.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
__________________________________<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
1 O mártir mais ilustre, que ganhou sua coroa desse modo, foi Lourenço, morto em 261, sob o reinado de Valeriano. A grelha sobre a qual ele sofreu, feita de ferro em vez de cobre, ainda encontra-se preservada na Igreja de São Lourenço, em Lucina, Roma.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
2 "Omnis populus Romanus cucurrit ad hoc spestaculum certaminis", Bolandistas, 18 de Abril.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
3 "Cum sis curiosus amnium, minor quomodo non poluisti ad baec pertingere, quol três pueri Helraei missi in carminum flammae ardentis, cujus altitudo cubitis quadragínta novem elata". - Atos Bolandistas, 18 de abril.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
4 “0 prefeito da cidade era especialmente encarregado do Coliseu e dos jogos".<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
5 "Videns autem imperator quod etiam Corribon vinceret, jussit eum in conspectu omnium decollari". - Atos.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
6 "Cum que essel B. Eleutherius in custodia multis diebus cibum non accípiens, coíumba ei cibum portabat adsatietatem". - Atos, par. 13.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
7 Na flor da juventude, brilhando como um anjo.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
8 "Eadem autum hora ângelus Domíni Suscipiens B. Eleutherius solvit eum etfecit eum sedere super equum". - Atos, par. 13.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
9 "Adjuro vos per nomen Christi Domini ut nullum ex bis contigatis sed unaquaeque vestrum ascendat ad locum suum, ad cujus vocem omnesferae cum omni mausuetudine abscesserunt". - Par. 14, &<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
10 "Ave Caesar morituri te salutant".<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
11 "Dimissus autem leo cucurrit ad B. Eleutherium et, tanquam paterfilium post multum tempus videns, ita coram omnibus flebat In conspectu ejus, et manus ejus et pedes ejus lingebat". - N" 16.<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
12 “Haec nos duofratres, Eulogius et Theodulus, scripsimus qui ab eo ordinati sumus et hortationibus ejus adjuti semper cum ipso perseveravimus. et ea quae viderant oculi nostri et audierunt áurea nostrae nota fecimus". - &,<br />
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />
_____________________________<br />
<div style="margin: 0px; padding: 0px; text-align: right;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<div style="margin: 0px; padding: 0px; text-align: right;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<div style="margin: 0px; padding: 0px; text-align: right;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<div style="margin: 0px; padding: 0px; text-align: right;">
Do livro: "Os Mártires do Coliseu"</div>
<div style="margin: 0px; padding: 0px; text-align: right;">
A.J. O'Reilly</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-31760930430935097182014-11-28T15:10:00.002-03:002014-11-28T15:12:30.371-03:00PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM EM SLIDES - DOWNLOAD<div style="text-align: center;">
<b><i>PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM</i></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzu8x8JGLRd4Skd3b9aIF-XYBar8Bsw54HvmNvNZbGXPBczYdkJyff-r9H8eD-veFlFp5b_l_LVbmBW29WntHRnu5m8XbUetWSOtYz8fsh4JxSFD2d5XqvFlZfWtAFv2xBXAl1w-xOzG5R/s1600/aprendizagem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzu8x8JGLRd4Skd3b9aIF-XYBar8Bsw54HvmNvNZbGXPBczYdkJyff-r9H8eD-veFlFp5b_l_LVbmBW29WntHRnu5m8XbUetWSOtYz8fsh4JxSFD2d5XqvFlZfWtAFv2xBXAl1w-xOzG5R/s1600/aprendizagem.jpg" height="209" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
DOWNLOAD DO MATERIAL DA AULA DE PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
http://pt.slideshare.net/AlbaMateMate/1processo-de-ensino-e-aprendizagem</div>
ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-49661430890530525602014-03-06T09:18:00.001-03:002014-03-06T09:18:23.113-03:00DOUTORES VERSUS A BÍBLIA<br />
<br />
<b><i>DOUTORES VERSUS A BÍBLIA</i></b><br />
<b><i><br /></i></b>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: whitesmoke; color: #404040; font-size: 13px; line-height: 18.200000762939453px;">Hoje acordei pensando nas questões sobre Inerrância Bíblica que fui envolvido ontem enquanto assistia a reprise de um programa de TV (CANAL HISTORY) entitulado "Segredos" da Bíblia, o qual capitaneado pelo metre do Ateísmo Liberal - se é que o termo existe - Barth Erhman, e outros 20 eruditos fizeram um grande esforço para desconstruir a verdade da Inerrância Bíblica.A coisa foi de um resumo histórico das criações de versões e traduções da Bíblia ao desparate dos pseudo-especialistas baseados única e exclusivamente nas suas opniões SUBJETIVAS.</span><br style="background-color: whitesmoke; color: #404040; font-size: 13px; line-height: 18.200000762939453px;" /><span style="background-color: whitesmoke; color: #404040; font-size: 13px; line-height: 18.200000762939453px;">- O que me irritou foi ao verificar o curriculum dos eruditos, que a maioria nem é teólogo, ou da área Bíblica o que, limitaria sua visão a respeito do assunto. </span><br style="background-color: whitesmoke; color: #404040; font-size: 13px; line-height: 18.200000762939453px;" /><span style="background-color: whitesmoke; color: #404040; font-size: 13px; line-height: 18.200000762939453px;">- Outra coisa muito irritante é a ausencia de IMPARCIALIDADE, nesse programa que fez seu próprio julgamento da Bíblia apenas como Livro humano, jamais Divino. E já que estamos num "julgamento" promovido pelo History, pergunto: Onde está a defesa da Bíblia? Onde estão os Eruditos Protestantes e Católicos que creem em sua inerrancia e de maneira séria estudam-na e argumentam em sua defesa? Faltaram Archer, faltou chamar um Geisler, um Horton, fácil assim não?</span><br style="background-color: whitesmoke; color: #404040; font-size: 13px; line-height: 18.200000762939453px;" /><span style="background-color: whitesmoke; color: #404040; font-size: 13px; line-height: 18.200000762939453px;">- O pouco que se falou no calcanhar de aquiles desses teóricos, foi sobre os rolos de QUMRAM, descobertos em 1947. Apenas questionaram as mensagens mesmo escritas neles mas, NINGUÉM LEVANTOU NADA A RESPEITO DA PRESERVAÇÃO MILAGROSA DOS TEXTOS SAGRADOS E, QUE ESSES TEXTOS SÓ DIFEREM DAS CÓPIAS QUE TEMOS DA BÍBLIA EM 0,5% QUE SE REFERE A ACENTUAÇÃO!!!!!!!!! ou seja, temos uma versão Velho Testamento confiável no que tange aos manuscritos de Qumram!!!!!!!! Ninguém falou nada. </span><br style="background-color: whitesmoke; color: #404040; font-size: 13px; line-height: 18.200000762939453px;" /><span style="background-color: whitesmoke; color: #404040; font-size: 13px; line-height: 18.200000762939453px;">- O argumento deles se baseou apenas nas variantes, erros, de cópia para cópia e de tradução para tradução, não levando sequer em conta o trabalho exaustivo e sério da CRÍTICA TEXTUAL através dos séculos mesmo sabendo que o texto do NOVO TESTAMENTO tem mais problemas que o do Velho testamento ninguém pode em nossos dias PROVAR adições a ele simplesmente usando o conhecimento de CÓPIAS MAIS CONFIÁVEIS, AFINAL QUAL O JUIZO DE VALOR OU O QUE DETERMINA QUE UMA CÓPIA É MAIS CONFIÁVEL QUE OUTRAS? E por que não disseram que TODO O TEXTO DO NT PODE SER RECONSTITUIDO JÁ NO INICIO DO SECULO 2 ATRAVÉS DOS ESCRITOS DOS PAIS? ORA BOLAS, SE NOS ESCRITOS DOS PAIS DA IGREJA JÁ HAVIA UMA ABUNDANCIA DE TEXTOS DO NOVO TESTAMENTO SERÁ QUE ISSO NÃO ARGUMENTA A FAVOR DA TESE QUE DIZ QUE OS TEXTOS DO NT JÁ ESTAVAM EM USO NOS SECULOS 1 E 2, SENDO OFICIALIZADOS NO SECULO 4 SOB ATANÁSIO????</span></span></i><br />
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></i>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjStXrTHno9aYXM2AqyY-2CnHyeoSFlfWkzhnUfifash2_GxDbxPGJf2hOPo_UNhYuQpdK1UWaQQvUQfZSQ0KVbln2BVDGnKmIEZ5Yf80e9sNCdjTLgPn2ducSRHr8GBQh3fRNrz9OwFM4l/s1600/SEGREDOS.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjStXrTHno9aYXM2AqyY-2CnHyeoSFlfWkzhnUfifash2_GxDbxPGJf2hOPo_UNhYuQpdK1UWaQQvUQfZSQ0KVbln2BVDGnKmIEZ5Yf80e9sNCdjTLgPn2ducSRHr8GBQh3fRNrz9OwFM4l/s1600/SEGREDOS.JPG" height="259" width="320" /></a></div>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br style="background-color: whitesmoke; color: #404040; font-size: 13px; line-height: 18.200000762939453px;" /><br style="background-color: whitesmoke; color: #404040; font-size: 13px; line-height: 18.200000762939453px;" /><span style="background-color: whitesmoke; color: #404040; font-size: 13px; line-height: 18.200000762939453px;">Tinha muito mais a falar mas, o espaço aqui não me permite! Apenas aconselho aos Cristãos tomarem muito cuidado com os FALSOS MESTRES se apresentam como PSEUDO-ERUDITOS BÍBLICOS para ensinar o erro ou para questionar o nosso Dogma de maneiras leviana como fizeram esses do History e de várias Universidades Americanas e Inglesas!</span><br style="background-color: whitesmoke; color: #404040; font-size: 13px; line-height: 18.200000762939453px;" /><span style="background-color: whitesmoke; color: #404040; font-size: 13px; line-height: 18.200000762939453px;">Entre eles os que estavam la cito Dr Francesca Stavrakopoulou, essa figura que teve a audácia e leviandade de dizer que o texto do NT foi escrito somente em Grego para alcançar os Ricos Romanos e nao os Pobres Judeus! Dr. Robert R. Cargill - Archaeologist and Biblical Scholar que é Arqueólogo e não Teólogo e diz "provar" ser a Biblia apenas um livro humano! </span><br style="background-color: whitesmoke; color: #404040; font-size: 13px; line-height: 18.200000762939453px;" /><span style="background-color: whitesmoke; color: #404040; font-size: 13px; line-height: 18.200000762939453px;">Lembro apenas que a Inerrancia Bíblica como sua Infalibilidade se dá apenas nos AUTÓGRAFOS , ou seja, nos Escritos Originais e não nas cópias que contem erros sim, </span><br style="background-color: whitesmoke; color: #404040; font-size: 13px; line-height: 18.200000762939453px;" /><span style="background-color: whitesmoke; color: #404040; font-size: 13px; line-height: 18.200000762939453px;">como lá atrás já demonstrei. Pelo que, entendo que Deus usa também as cópias para falar conosco e isso é facilmente demonstrável. Deixemos as variantes ao trabalho da Crítica Textual, e aos Pseudo-Eruditos Agnósticos / Ateus que argumentem o que quiserem sob a Luz de seu próprio SUBJETIVISMO!ENQUANTO NÓS SEJAMOS ABENÇOADOS PELO SANTO LIVRO... PRONTO! FALEI... </span></span></i>ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-48841441599653763862013-12-13T20:34:00.000-03:002013-12-13T20:34:06.870-03:00QUAL O SEU POTENCIAL?<span style="background-color: white; color: #111617; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Qual seu potencial?</span><br />
<span style="background-color: white; color: #111617; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #111617; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.</span><br style="color: #111617; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><a href="http://www.bibliaonline.com.br/acf/jo/12/24" style="color: #0088cc; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-decoration: none;">João 12:24</a> <br />
No dia áureo em que o Senhor Jesus foi interrompido por André e Felipe que apresentaram os Gregos que queriam ve-lo, Ele nos mostra o princípio da semente tem de morrer para ai sim, dar muito fruto. Na verdade, todos nós temos uma semente dentro de nós que se não morrer não pode fazer brotar uma floresta! Há um potencial adormecido dentro de cada um de nós nesse momento latente, disposto a sair e mudar o mundo, mudar a vida das pessoas sob nossa influencia. Isso nos faz perguntar :<br />
<br />
- Por que viemos a esse mundo?<br />
- Já realizamos todo nosso potencial?<br />
- Se não tivessemos nascido o que o mundo perderia?<br />
<br />
O Dr. Myles Munroe diz que o lugar mais precioso e rico da face da terra não são as minas de prata e diamentes da Africa do Sul, não é o campo de Gás da Russia, não é o ouro da Inglaterra mas, esse lugar fica a poucas quadras de nossa casa: o Cemitério!<br />
Sim, pois, lá estão enterrados os Livros que nunca foram escritos, as canções que ninguém nunca cantou, as invenções que ninguem nunca viu, as obras de arte, esculturas , pinturas que nenhum artista jamais projetou, todos morreram com seus autores.<br />
Que seria do mundo e da história se Abraão tivesse morrido antes de gerar Isaque? Se Davi tivesse partido antes de escrever os seus 73 salmos? Moises tivesse morrido antes de ver a sarça ardente e receber a Lei? Que seria do mundo se Jesus tivesse sido morto por Herodes antes de realizar o propósito Divino de morrer por todos os pecadores em todas as épocas? Que seria de nós se Miquelangelo morresse antes de pintar a capela sistina? Da vinci antes de pintar a Monalisa? Martin Luther King e Mandela morressem sem lutar contra a discriminação racial e social?<br />
O que seria do Mundo se nós morressemos sem dar nossa contribuição ao ele? Há um potencial tremendo colocado por Deus dentro de voce nesse momento, uma semente, pronta a fazer brotar uma floresta de realizações, criatividade, talento, Dons, ministérios e Poder!<br />
Pense nisso. Deus o Abençoe.ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-59252311177439817942013-11-19T14:55:00.003-03:002013-11-19T14:57:42.489-03:00FESTAS JUDAICAS - O PENTECOSTE/ FESTA DAS SEMANAS<h2>
<b><i>FESTA DAS SEMANAS</i></b></h2>
História, Cultura Religiosa Judaica.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_jjeOHMwnG7XwgRa3rg9X7pQu8g4pn65-Pd8rHdVOg8IJ6eKl0_mc7lQ-nUKnsfijbluzBOh9cO3eip6snf7VPd74_m9_wYdKoRRgRkRn3JJpMO5ptQXs3qZ9tCOJj-dny7Hnrx7CZoja/s1600/Shavuot.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_jjeOHMwnG7XwgRa3rg9X7pQu8g4pn65-Pd8rHdVOg8IJ6eKl0_mc7lQ-nUKnsfijbluzBOh9cO3eip6snf7VPd74_m9_wYdKoRRgRkRn3JJpMO5ptQXs3qZ9tCOJj-dny7Hnrx7CZoja/s1600/Shavuot.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
Entre as festas Judaicas a Festa das Semanas, Primícias ou Pentecostes era uma das festas importantes em Israel, tal como Páscoa, e Expiação (ou Yom Kippur, dia do Perdão). No Slideshare há várias apresentações que desenvolvem melhor o assunto das festas, bem como outras apresentações que contam a História de Israel por períodos. Abaixo compartilhamos o link para baixar uma apresentação sobre a Festa das Semanas! Bom estudo!<br />
<br />
<a href="http://www.slideshare.net/ricardolbc/historia-de-israel-aula-20-pentecostes?from_search=2">http://www.slideshare.net/ricardolbc/historia-de-israel-aula-20-pentecostes?from_search=2</a>ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-19210853457347461422013-06-28T10:47:00.002-03:002013-06-28T10:47:42.299-03:00SUMA TEOLÓGICA - THOMÁS DE AQUINO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdsDsRmRXVI55lxtNJE0kEMxA_PS-MLjQA7G6PoOKOTHtztESNVk9N5Vju3wBNEV4t0pJFeGQRYh2lTzpp8GNanlAXV3cgtn3Yr03mh_gwGHqyf-U89iYkAmzbhjp6HmY6apGcigJGJYsZ/s1024/tomas-de-aquino-suma-teologica-bilingue-5-volumes_MLB-F-4101454535_042013.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdsDsRmRXVI55lxtNJE0kEMxA_PS-MLjQA7G6PoOKOTHtztESNVk9N5Vju3wBNEV4t0pJFeGQRYh2lTzpp8GNanlAXV3cgtn3Yr03mh_gwGHqyf-U89iYkAmzbhjp6HmY6apGcigJGJYsZ/s320/tomas-de-aquino-suma-teologica-bilingue-5-volumes_MLB-F-4101454535_042013.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Caros conforme lhes falei na aula, amo Aquino mas, nem eu sabia que tinha 5 volumes da Suma Teológica em Espanhol. Se alguém se aventurar na leitura, verá o que eu tentei lhes passar...compartilho aqui ela e em outro link a sua Súmula contra os Gentios em latim e portugues...boa leitura...a Paz<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWg0NPpmhWzgwpa8N_iRHJwLA3OO5n4tfA8wUvNveHGjUmlG-ZNh72slozkbe0tvcG-1Tcgfy5AhTk55Js0P25ktrD03cz8Fhv5-PQw8VIAWIbbuYMnNfhKi9ziwibyJmaKAuihDWJkMq4/s270/221273.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWg0NPpmhWzgwpa8N_iRHJwLA3OO5n4tfA8wUvNveHGjUmlG-ZNh72slozkbe0tvcG-1Tcgfy5AhTk55Js0P25ktrD03cz8Fhv5-PQw8VIAWIbbuYMnNfhKi9ziwibyJmaKAuihDWJkMq4/s270/221273.JPG" /></a></div>
<br />
<br />
<b>SUMA TEOLÓGICA - AQUINO em ESPANHOL</b><br />
<br />
http://www.4shared.com/folder/Q2e3knGg/AUTORES_CATLICOS_-_AQUINO.html<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG42l-4dU_w-pGH0CoY6I86IcqJKFLEyExI0Lc-g9ttz0s8DOLClfNCPuEkXNdwsbKe4NKLXDXU08R7-ake40frzLJvgDY2b36AY9mZ-X_c7wgMCy-blPcy71CSwdjfoujTDQ8Pe5gNeEb/s535/SumaContraOsGentios.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="287" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG42l-4dU_w-pGH0CoY6I86IcqJKFLEyExI0Lc-g9ttz0s8DOLClfNCPuEkXNdwsbKe4NKLXDXU08R7-ake40frzLJvgDY2b36AY9mZ-X_c7wgMCy-blPcy71CSwdjfoujTDQ8Pe5gNeEb/s320/SumaContraOsGentios.png" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<b>SUMA CONTRA OS GENTIOS em PORTUGUES E LATIM</b><br />
<br />
http://www.4shared.com/folder/jXv7arbe/SUMA_CONTRA_OS_GENTIOS_-_PORTU.htmlADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-35071541823124192222013-06-05T18:28:00.001-03:002013-06-05T18:28:05.932-03:00TRABALHOS SEGUNDO NORMAS ABNT<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVW7OgctKiJN9L-Vtj84UNjaL5X19-WzXjSSwE6n95A51-gJY5RT_2VOjMGt6NFV21MLm5cQQhuW2F2j2zxakXyfBrhbJNrUjFOMq98T-BMbzkCf2UfP1FEUuIeijChWb3030l2fMrCBo1/s1600/ABNT1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVW7OgctKiJN9L-Vtj84UNjaL5X19-WzXjSSwE6n95A51-gJY5RT_2VOjMGt6NFV21MLm5cQQhuW2F2j2zxakXyfBrhbJNrUjFOMq98T-BMbzkCf2UfP1FEUuIeijChWb3030l2fMrCBo1/s320/ABNT1.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Amados,<br />
<br />
Acho melhor postar alguns links que ensinam mostrando modelos de trabalhos que seguem as normas ABNT pra que voces possam fazer o de voces sobre os DONS DO ESPÍRITO SANTO.<br />
É só clicar que mostra modelos e como fazer...a Paz...qualquer necessidade me liguem!<br />
<br />
MODELO PRONTO PARA SE BASEAR<br />
<a href="http://www.slideshare.net/micheligw/modelo-trabalho-na-abnt">http://www.slideshare.net/micheligw/modelo-trabalho-na-abnt</a><br />
<br />
VÁRIOS MODELOS PARA VER E BAIXAR<br />
<a href="http://www.trabalhosabnt.com/regras-normas-abnt-formatacao">http://www.trabalhosabnt.com/regras-normas-abnt-formatacao</a><br />
<br />
<br />
<br />ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-11278108427628442352013-05-28T09:41:00.000-03:002013-05-28T09:41:07.105-03:00PNEUMATOLOGIA - AULA 2 - ANOTAÇÕES<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx_yImWDhFSdAHECNwVy5MLZWGTixMJD8oSDnuZ4F1Q_qaGeMTpQ_sBOKOBWPljwM9Eq9tOu21X4ww_HlVAaoQKCvkvOFmxjNVWi7Owt4hl6pNwMxltQRtl2XjoVHF8VAgQRkXt5iCDanc/s1600/enchei+vos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx_yImWDhFSdAHECNwVy5MLZWGTixMJD8oSDnuZ4F1Q_qaGeMTpQ_sBOKOBWPljwM9Eq9tOu21X4ww_HlVAaoQKCvkvOFmxjNVWi7Owt4hl6pNwMxltQRtl2XjoVHF8VAgQRkXt5iCDanc/s320/enchei+vos.jpg" width="320" /></a></div>
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<b>O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO</b><br />
<b><br /></b>
Definições de termos, Batismo no Espírito Santo e Salvação são coisas diferentes e sequenciais: Primeiro Salvação operada pelo Espírito Santo e depois Batismo no Espírito como imersão numa nova dimensão de vida espiritual para quem já foi convertido (Ef 1.13)<br />
<br />
O Espírito como provedor da mensagem: Há mensagens que o Espírito Santo não coopera com o pregador pois, ora são ininteligíveis, ora não são cristocentricas, não passam pela Cruz!<br />
<br />
A Exigencia principal de um líder é ser CHEIO DO ESPÍRITO SANTO. Há muito para falar sobre isso já que a maioria dos líderes não são.<br />
<br />
O Espírito Santo e seu poder pelo Batismo nEle são o promotor das missões. Não se pode divorciar, separar Batismo do Espírito e Missões.<br />
<br />
Lado negativo: 1. Discriminação para com os irmãos que não são Batizados (casta / elite / homens especiais).<br />
2. Exercício do Batismo em detrimento dos frutos e dons do Espírito. Esses cristãos pensam ser o Batismo no Espírito Santo o alvo da vida cristão e, isso é um erro!<br />
<br />
LINK PARA O LIVRO UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO:<br />
<a href="http://pt.scribd.com/doc/2951743/UMA-VIDA-CHEIA-DO-ESPIRITO-Charles-G-Finney">http://pt.scribd.com/doc/2951743/UMA-VIDA-CHEIA-DO-ESPIRITO-Charles-G-Finney</a><br />
<br />
Prof.Adilson BenevidesADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-55634612541072432082013-01-30T22:04:00.000-03:002013-01-30T22:04:45.457-03:00John Wesley e os Dons do Espírito Santo<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKSS3nPw4W8nqwD6qV5sIEsVg-i1v5GneUj6a4KoTYjuuzi0PolUr3rw-kiwd7ex8w6WLU6lnLx5dxy07fZM4jJMCsPf1IaQnyLqLc6BT12A0seYriDxtHl5q988K_1PkS61otyrxzkfAq/s1600/B%C3%ADblia-em-chamas-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKSS3nPw4W8nqwD6qV5sIEsVg-i1v5GneUj6a4KoTYjuuzi0PolUr3rw-kiwd7ex8w6WLU6lnLx5dxy07fZM4jJMCsPf1IaQnyLqLc6BT12A0seYriDxtHl5q988K_1PkS61otyrxzkfAq/s320/B%C3%ADblia-em-chamas-2.jpg" width="293" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US">Robert G. Tuttle Jr. *<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Há muitos
anos, o evangelista Ed Robb, United Metodist, falou de um tempo em sua vida,
quando ele acreditou que os dons do Espírito Santo eram exclusivamente para uma
época apostólica, não para hoje. Ele está agora convencido de que esta época é
a época apostólica e que os dons do Espírito Santo são exatamente tão
relevantes hoje, quanto eles foram, nos dias dos primeiros apóstolos. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
John Wesley, o
fundador do Metodismo, certamente teria concordado. Na sua entrada no Diário,
em 15 de Agosto de 1750, quarta-feira, ele escreveu: <i>"Eu fui completamente convencido daquilo que eu, há muito,
suspeitava. <b>(1)</b>. Que os 'Montanistas' </i><span style="font-size: 10.0pt;">[Doutrina
ou seita do século II, fundada por Montano, que afirmava estar próxima a vinda
do Espírito Santo à Igreja e a descida da Jerusalém celeste. A seita tomou
caráter ascético, condenando segundas núpcias]</span>, do<i> segundo e terceiros séculos, eram cristãos verdadeiros e bíblicos; e <b>(2)</b>.
que a grande razão, porque os dons miraculosos eram tão logo sufocados, não foi
apenas porque a fé e a santidade estavam bem perto de serem perdidas; mas
porque os homens ortodoxos e estéreis começaram a ridicularizar qualquer que
fosse o dom que eles próprios não tivessem, e a depreciá-los, tanto como
loucura, quanto como embuste".</i> </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Wesley
claramente acreditou que os dons do Espírito Santo foram relevantes para a
igreja em qualquer época. Ele os definiu. Ele os descreveu. Ele os
experimentou. Ele os defendeu.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Embora nunca
enfatizasse certos dons, tais como predição de profecia ou línguas e sua
interpretação, Wesley lamentou sua perda para os cristãos em geral. Em seu
sermão, <i>"O Caminho Mais
Excelente", </i>ele escreve: <i>"A
causa disto </i>[do declínio dos dons espirituais, seguindo Constantino] <i>não foi (como tem sido vulgarmente suposto)
'porque não houve mais oportunidade para eles', porque o mundo todo se tornara
cristão. Este é um engano infeliz; nem a vigésima parte dele era, então,
nominalmente cristã. A causa real foi que 'o amor de muitos', quase de todos os
cristãos, assim chamados, foi 'se tornando frio'. Os cristãos não tinham mais
do Espírito de Cristo do que os outros pagãos. O Filho do Homem, quando ele
começou a examinar sua Igreja, dificilmente pôde 'encontrar fé sobre a terra'.
Esta foi a causa real, porque os dons extraordinários do Espírito Santo não
foram mais encontrados na Igreja Cristã; porque os cristãos se tornaram pagãos
novamente, e tiveram apenas uma forma morta restante". <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Obviamente, a
implicação aqui é que, quando a igreja recupera seu primeiro amor, os dons do
Espírito Santo são disponíveis para capacitar suas diversas partes, no ministrar
efetivamente dentro de suas próprias esferas de influência. Embora o <i>"caminho mais excelente" </i>seja
o caminho do amor, Wesley ainda insistiu que nós podemos <i>'ansiar sinceramente'</i> por tais dons, como o do evangelismo, para <i>"sondar o coração descrente"; </i>ou
o dom do conhecimento, para entender a providência e a graça de Deus; ou o dom
da fé <i>"que, em situações
específicas... vai muito além do poder das causas naturais". </i> </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Alguns
argumentam que Wesley examinou algo ambivalente, algumas vezes, concernente a
alguns dos dons mais <i>"extraordinários"</i>,
quando eles emergiram, no Reavivamento Evangélico do século XVIII (nenhuma
dúvida preocupante, com respeito às acusações de <i>"fanatismo"</i> contra o povo chamado Metodista). No entanto,
em pelo menos uma ocasião, Wesley defendeu os dons do Espírito. Em uma carta a
Conyers Middleton, Wesley definiu, descreveu e defendeu toda a multidão de dons
espirituais, incluindo: <i>"<b>(1) </b>Expulsar demônios; <b>(2) </b>Falar novas línguas; <b>(3)</b> Escapar de perigos, nos quais, do
contrário, eles deveriam perecer; <b>(4) </b>Curar;
<b>(5)</b> Profetizar, predizer coisas; <b>(6) </b>Visões; <b>(7) </b>Sonhos premonitórios; <b>(8)
</b>Discernir dos espíritos". </i>Embora a ordem, e até mesmo a menção de
alguns <i>"dons"</i>, não
normalmente associados com os relatos bíblicos (tais como visões e sonhos),
possam parecer um tanto quanto estranhos, o fato permanece de que Wesley
acreditou que os dons do Espírito Santo não eram apenas importantes, mas também
ativos, durante o Reavivamento Evangélico do século XVIII. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Quando
Middleton acusou <i>"que o silêncio de
todos os escritores apostólicos sobre o assunto dos dons deveria nos dispor a
concluir que eles eram, então, introvertidos", </i>Wesley imediatamente
respondeu: <i>"Ó, senhor, não mencione
mais isto. Eu rogo a você que nunca mencione o silêncio deles novamente. Eles
falam alto o suficiente para envergonhar você, por quanto tempo você
viva".<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>"Dom da Cura"<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Vamos examinar
o dom da cura. Eu freqüentemente tenho dito que não é um pecado ser doente ou
morrer. É, no entanto, um pecado para a doença e a morte seguir sem mudança,
porque não existe alguém para orar. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Wesley
acreditou claramente que o dom da cura penetrou no poder sobrenatural de Deus.
Novamente, em resposta a insistência de Middleton de que nunca tinha sido
provada a <i>"cura miraculosa",</i>
Wesley respondeu: <i>"Senhor, eu
entendo bem você. A intenção do argumento é facilmente vista. Ela aponta para o
Mestre, assim como para seus servos; e pretende provar que, depois de toda essa
conversa, sobre curas milagrosas, nós não estamos certos de que existiu cura,
alguma vez, no mundo. Mas isto não causará dano. Porque, embora nós
concordemos: <b>(1) </b>Que alguns se
recuperam, mesmo em casos aparentemente desesperadores; e <b>(2) </b>Que nós não sabemos, em caso algum, os limites precisos, entre
a natureza e o milagre; ainda assim, não se segue, no entanto, que não possamos
estar seguros de que nunca houve um milagre de cura no mundo. Para explicar
isto, através de exemplo: Eu não sei precisamente, quão longe a natureza pode
ir, no restaurar a vista ao cego; ainda assim, eu sei seguramente que, se um
homem nasce cego, ele é restaurado na visão, através de uma palavra; e isto não
é natureza, mas milagre". <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>Tiago 5:14-16 </b>exorta os cristãos a
orarem pelo doente, e a ungi-lo com óleo. Certamente é bom saber que Wesley e
as Escrituras estão do lado daqueles cuja única esperança para o ministério
terreno está no assegurar <i>"as armas
com poder divino para demolir fortalezas".</i> <b>(2 Cor. 10:4)</b>.<i> <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>"Expulsar Demônios"<o:p></o:p></b></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em um sermão pregado para o
texto de <b>(Marcos 1:21-28) <i>"</i></b><i>Depois, entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, foi ele ensinar na
sinagoga. Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem
autoridade e não como os escribas. Não tardou que aparecesse na sinagoga um
homem possesso de espírito imundo, o qual bradou: Que temos nós contigo, Jesus
Nazareno? Vieste para perder-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus! Mas Jesus o
repreendeu, dizendo: Cala-te e sai desse homem. Então, o espírito imundo,
agitando-o violentamente e bradando em alta voz, saiu dele. Todos se admiraram,
a ponto de perguntarem entre si: Que vem a ser isto? Uma nova doutrina! Com
autoridade ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem! Então, correu
célere a fama de Jesus em todas as direções, por toda a circunvizinhança da
Galiléia"</i>; no Seminário Teológico Evangélico, em Garrett, alguns anos
atrás, eu lembrei os estudantes de que não era minha tarefa convencer alguém da
existência de demônios; o primeiro compromisso deles usualmente cuidava deste
assunto. Em vez disto, era minha tarefa ser fiel aos relatos bíblicos, quanto
ao poder disponível para <i>"demolir
fortalezas", </i>demoníacas ou diferentes. Wesley teria se agradado. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A carta
escrita para Conyers Middleton é a mais definitiva afirmação sobre os dons do
Espírito Santo (embora escrita, em um estilo de réplica e controvérsia, algumas
vezes, confuso). Quanto ao dom de cura, Wesley faz referência tanto à
Escritura, quanto à experiência. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em seu sermão,
<i>"Uma precaução contra o Fanatismo",
</i>Wesley tenta estabelecer a fase bíblica e teológica para o <i>"expulsar demônios". </i> Ele escreve: <i>"Com o objetivo de ter uma visão mais clara disto, nós podemos nos
lembrar que (de acordo com o relato bíblico), como Deus habita e opera nos
filhos da luz, então, o diabo habita e opera nos filhos das trevas. Como o
Espírito Santo possui as almas dos homens bons, então, o espírito do diabo
possui as almas dos homens maus". <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Como ele faz
com respeito a todos os dons do Espírito Santo, Wesley responde a Middleton
sobre o assunto do <i>"livramento"</i>,
aberta e claramente: <i>"os
testemunhos, concernente a isto são incontáveis, e tão claros quanto as
palavras podem torná-los. Mostrar, no entanto, que todos esses significam nada,
e que nunca existiu quaisquer demônios expulsos, afinal, nem através dos
Apóstolos; nem desde os Apóstolos, (porque o argumento prova a ambos ou
nenhum), é uma tarefa digna de você". <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Middleton,
então, reivindica que <i>"esses que
estiveram possuídos do demônio, podem ter estado doentes de doença
degenerativa... sintomas comuns de uma epilepsia". </i> Quanto à <i>"evidência
de demônios, falando e respondendo a todas as questões", </i>Middleton
simplesmente encolhe os ombros. Ele considera esses,<i> "através das artimanhas da impostura e perspicácia, entre as
pessoas interessadas no ato". </i> A
resposta de Wesley é direta: <i>"Não se
trata de alguma coisa extraordinária que os homens em ataques epiléticos sejam
capazes de tanta artimanha e perspicácia?". <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Para a
acusação de Middleton, de que até mesmo os antepassados da igreja <i>"foram tanto induzidos por seus
preconceitos a dar crédito muito precipitado a essas possessões simuladas, ou levados,
através do seu zelo, a apoiar a ilusão que era útil para a causa cristã"</i>
(um sentimento não desconhecido hoje), Wesley insistiu que <i>"nenhum desses antepassados tiveram algum escrúpulo em usar do
estilo hiperbólico (ou seja, em Inglês claro, de exorcizar) como o escritor
eminente declara". <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i> </i>Quanto
a como estes <i>"demônios" </i>poderiam
ser dominados, Wesley é inflexível: <i>"Tudo
isto, de fato, é obra de Deus. É Deus apenas que pode expulsar satanás. Mas Ele
se agradou de fazer isto, através do homem, que diz, então, expulsar demônios
em Seu nome, pelo Seu poder e autoridade, como um instrumento em Suas mãos. E Ele
envia quem Ele irá enviar para esta grande obra; mas usualmente tal que o homem
nunca teria pensado a respeito: Porque 'suas maneiras não são como as nossas;
nem seus pensamentos como os nossos'. Assim sendo, ele escolhe o fraco para confundir
o forte; o tolo para confundir o sábio; por esta razão clara, para que ele
possa assegurar a glória para si mesmo; para que 'nenhuma carne possa
gloriar-se a Seus olhos'". </i><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>"Falar em Línguas"</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Embora não
exista registro de que o próprio Wesley tenha falado em línguas, existe
evidência de que ele acreditou que este dom do Espírito Santo foi um dom
legítimo para a Igreja de qualquer época. Eu ofereço apenas duas citações de
sua carta a Middleton. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em resposta a
Middleton, Wesley escreve: <i>"Desde a
Reforma, você diz, 'nunca se ouviu ou se pretendeu falar deste dom, através dos
próprios Romanistas'. Mas será que ele foi pretendido (se merecidamente ou
não), através de algum outro, embora não através dos Romanistas? Ele 'nunca foi
ouvido', desde aquele tempo: Senhor, sua memória falha novamente: Ele indubitavelmente
foi pretendido, e isto a nenhuma grande distância, quer do nosso tempo ou
região. Ouviu-se, mais de uma vez, não muito distante dos vales de Dauphiny. Nem
faz cinqüenta anos, desde que os habitantes protestantes desses vales, tão
ruidosamente pretenderam este e outros poderes milagrosos, de maneira a causar
muito distúrbio à própria Paris. E como foi que o rei da França refutou esta preensão
e a impediu de ser ouvida? Não pela pena de seus sábios, mas, através das
espadas e baionetas (uma maneira verdadeiramente pagã) de seus soldados". <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Quanto à
relevância do dom de línguas, para a igreja de qualquer época, Wesley, uma vez
mais, responde a Middleton: <i>"Todos
esses</i> [dons espirituais] <i>são operados
por um e o mesmo Espírito, distribuindo a cada homem individualmente, conforme
Sua vontade; assim como para cada homem, também para cada Igreja, cada corpo
coletivo de homens;… vendo que Ele, que opera como Ele deseja, pode, com sua [a
de Middleton] licença, deixar o dom de línguas, onde Ele dá nenhum outro; e pode
encontrar inúmeras razões para fazer isto, quer você e eu os veja ou não. Porque,
talvez, não tenhamos sempre conhecido a mente do Senhor; nem sido alguns de
seus conselheiros". <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Nos podemos concluir
este exame das visões de Wesley, sobre os dons do Espírito Santo, com a menção
de sua defesa, quanto ao <i>"ressuscitar
o morto".</i> Wesley objeta a insistência de Middleton, de que <i>"não existe um exemplo disto </i>[o ressuscitar
o morto]<i> a ser encontrado, nos três
primeiros séculos". </i> Wesley cita
Irenaeus, o influente bispo de Lion, no século dois: <i>"Isto foi freqüentemente representado nas ocasiões necessárias;
quando, através dos grandes jejuns e do reunir a súplica da igreja, o espírito
da pessoa morta retornou a ele, e o homem voltou para as orações dos
santos". </i>Wesley, então, conclui: <i>"Eu
presumo que você queira dizer, que nenhum historiador pagão mencionou isto;
porque os historiadores cristãos não foram. Eu respondo: <b>(1) </b>Não é provável que um historiador cristão tivesse relatado tal
fato, tivesse ele sabido disto. <b>(2)</b>
É igualmente improvável, que ele pudesse saber disto... especialmente
considerando <b>(3) </b>que isto não foi
designado para a conversão dos pagãos; mas, 'nas ocasiões necessárias', para o
bem da igreja, e da comunidade cristã. Por fim: foi um milagre característico,
acima de todos os outros, apoiar e confirmar os cristãos, que foram diariamente
torturados e assassinados, mas sustentados pela esperança de obter uma
ressurreição melhor".</i><i><span style="font-family: "Comic Sans MS";"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Muitas vezes,
os escritos de John Wesley nos lembram que Deus tem investido mais em nosso
ministério do que nós. Deus torna o poder disponível (devem existir milhares de
dons espirituais), para cada um de nós, para que possamos ministrar
efetivamente dentro de nossas esferas de influência. Uma vez que nossas esferas
são diferentes, nossos dons são diferentes. Eu não desejo seu dom, e você não
anseia pelo meu; mas juntos somos o corpo de Cristo. <span lang="EN-US">Que Deus se levante!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="EN-US">Robert G. Tuttle Jr. é: * professor de evangelismo na E. <st1:city w:st="on"><st1:place w:st="on">Stanley</st1:place></st1:city> Jones School of
World Missions and Evangelism at Asbury Theological Seminary in <st1:place w:st="on"><st1:city w:st="on">Wilmore</st1:city>, <st1:state w:st="on">Kentucky</st1:state></st1:place>.<o:p></o:p></span></div>
ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-47891964414165227902013-01-30T21:28:00.000-03:002013-01-30T21:28:00.859-03:00Wesley é para o presente, futuro, não apenas, passado<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5xJUFfMt_2ZwLAl7uoMefX_MaKFi57e70H6agaue2nP0-w-OYF4LLh0EE3LKzSr_EpELRaPSJ98NSXrsK89nA-vPVcJPhyphenhyphen_JelRsEGC-0q_FMdyRyMOZX5FSmkF3FE1b_6X9Ly3JMFmUu/s1600/jwesley.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5xJUFfMt_2ZwLAl7uoMefX_MaKFi57e70H6agaue2nP0-w-OYF4LLh0EE3LKzSr_EpELRaPSJ98NSXrsK89nA-vPVcJPhyphenhyphen_JelRsEGC-0q_FMdyRyMOZX5FSmkF3FE1b_6X9Ly3JMFmUu/s320/jwesley.jpg" width="224" /></a></div>
<h2 align="center" style="text-align: center;">
<br /></h2>
<div align="center" class="MsoBodyText" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Joretta
Purdue*<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">*Purdue é </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">correspondente</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">da</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> <i><span lang="EN-US">United Methodist News Service</span></i><span lang="EN-US"> em Washington.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">John
Wesley nasceu há 300 anos atrás, mas seu legado vive, no século XXI, de acordo
com os presentes, na Convenção Histórica, oferecendo uma variedade de pontos de
vista sobre a Fundação do Metodismo. Os escritos de Wesley falam para as
pessoas modernas, especialmente, seus pensamentos sobre a fé e o pobre, afirmou</span><b><span style="color: blue; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"> Rev. Justo L. Gonzalez, educador e autor de mais
de 75 livros. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">"As
leituras de Wesley, do século XXI, devem ser uma leitura global", Gonzalez
disse, aos participantes que atenderam a 50<sup>a</sup>. Convenção Histórica da
<i>United Methodist Church,</i> em 14 e 17 de Agosto. A convocação, mantida, a
cada quatro anos, ofereceu uma variedade de perspectivas sobre Wesley, um
sacerdote Anglicano que pretendeu renovar a igreja, não encontrando o que,
eventualmente, tornar-se-ia denominações diversas. Gonzalez explicou que o as
leituras do século XX de Wesley refletiram o ponto de vista Metodista americano
ou britânico, embora a teologia Wesleyana tenha se espalhado, mais e
amplamente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">"Hoje,
o Chile tem 5 milhões de Wesleyanos, numa região de 15 milhões de
pessoas", disse Gonzalez. No Brasil, quase 80 milhões dos seus 150 milhões
de pessoas têm a religião Wesleyana como herança. "O movimento tornou-se
mais policêntrico, do que nunca tinha sido", Gonzalez observou. Embora o
Metodismo norte-americano ainda tenha a maioria dos recursos da igreja, ele
afirmou que os centros de Metodismo dos Estados Unidos já não mais coincidem
com os centros de movimento. Ele afirma que espera ver o Metodismo americano
alimentado por esses outros centros no futuro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Gonzalez
tem sido uma mão, nessa mudança. Como editor de 14<sup>O.</sup> Volume das <b><i>"Obras
de Wesley"</i></b>, na língua espanhola, publicados, em 1996-98, ele não
esperava o interesse que ele viu, ao longo de toda a América Latina, ele disse<b>.
</b><i>"O Wesley Metodista Americano será substituído pelo Wesley
global"</i>, Gonzalez predisse, <i>"e esse Wesley irá dar respostas
surpreendentes"</i>, através da conexão, entre as suas obras e as
experiências de vida dos leitores do século XXI. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">"O
Wesley global tinha interesse na cultura e religiosidade espanhola, e mesmo em
alguns eventos, na América Latina, que foram muito além dos missionários que
vieram depois dele", Gonzalez afirmou. Ele notou que Wesley tinha
interesses amplos, para um homem do seu tempo, lendo e escrevendo sobre
eletricidade, assuntos médicos, e eventos fora da Inglaterra. Ele escreveu
contra a escravidão, e contra a independência americana. Wesley é responsável
pela liderança doutrinária e teológica, tanto quanto promovendo as linhas duais
de trabalhos de devoção e misericórdia, notou Charles Yrigoyen Jr., diretor da
Comissão sobre Arquivos e História da <i>United Methodist. </i>Wesley moldou a
estrutura da igreja, instituindo a Conferência Anual, criando o ofício de
superintendente (agora bispo), designando o mistério itinerante de nosso clero
e projetando o conceito de conexão. Gonzalez explicou que para Wesley, a
essência da liberdade não era o direito para a representação, mas o direito aos
frutos dos próprios trabalhos de alguém. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Seu
entendimento da <i>graça preventiva</i> foi muito democrático e igualitário,
mas sua doutrina de Deus era hierárquica, Gonzalez acrescentou, citando outras
autoridades. "Deus ainda está ativo, na tradição Wesleyana", Gonzalez
afirmou. "Nela, Deus ainda está fazendo um trabalho grande e
extraordinário!". Essa afirmação, ele disse, explica porque Wesley está
agora sendo lido por não-cristãos e pessoas que não são da raça branca, em
todas as partes do mundo. "Muitas pessoas estão convencidas de que Deus
está trabalhando no mundo, e elas precisam comunicar que acreditam" — ele
disse. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">"A
fé começa com o que Deus está fazendo. Nossa responsabilidade é confiar" —
diz Rev. Randy L. Maddox, Paul T. Walls, professor da Wesleyan Theology em
Seattle Pacific University. Maddox reafirmou a ênfase de Wesley na salvação
como um todo. Wesley entendeu que Deus trata com indivíduos de diferentes maneiras.
Ele sentiu que o pensamento racional e a experiência do amor de Deus foram
reunidos na salvação, que alguém sentiu perdão, tanto quanto transformação
espiritual ou cura, Maddox explicou. Ao experimentar o amor de Deus, Wesley
acreditou que o cristão estava livre para amar toda a humanidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Ele
escreveu que o "Cristianismo é a religião social" que não poderia
existir, sem seus membros viverem e conversarem com as outras pessoas, disse
Maddox. Ele acrescentou, que Wesley acreditava que a salvação não era apenas
para a alma, mas para o corpo, assim como, para a sociedade e toda a criação.
"Wesley estava convencido de que todos nós precisamos de apoio e
responsabilidade", disse Maddox, observando que Wesley inventou a classe
de pequeno-grupo que se encontrava, como um esforço contínuo para satisfazer
esta necessidade. Salvação era importante, não apenas, na vida eterna, mas, em
como alguém viveu aqui e agora, Maddox refletiu. Wesley acreditou que os
"trabalhos de misericórdia eram essenciais para um crescimento equilibrado
na semelhança de Deus", disse Maddox. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Rev.
Richard P. Heitzenrater, editor geral das "<b>Obras de John Wesley", </b>é
creditado como tendo decifrado o código ou estenografia que Wesley usou em seu
"<b>Jornal e Diário". </b>Falando sobre: <b><i>"O Ilusivo Sr.
Wesley",</i></b><i> </i>o Duque e professor Universitário da história da
igreja e estudos Wesleyanos advertiu: <i>"Nós
amamos persistir em um erro",</i> mantendo nossos mitos e lendas. <i>"Artistas têm dado a ele um olhar
equivocado", </i>Heitzenrater, disse, <i>"e
os escritores têm dito e escrito declarações que ele não fez, e ele é reportado
como tendo tomado atitudes, e tem hospedado pensamentos e coisas, que ele não
fez. Procure pelo Sr. Wesley, em seus próprios escritos, antes de confiar nas
construções literárias de seus biógrafos"</i>, aconselha Heitzenrater. </span><b><i><span style="color: red; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt;">"Nunca pense que você tem Wesley em
sua mente".</span></i></b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> Heitzenrater, que fala de
Wesley, no tempo presente, disse que Wesley vive constantemente na presença de
Deus "Ele tem um desejo inato de ser um cristão".</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Rev.
S T Kimbrough Jr. considera John Wesley iluminado, em comparação e contraste,
com seu irmão Charles, como revelado, em notas do editorial inédito de John
Wesley sobre os dois volumes das poesias de Charles. Embora Charles desses seus
manuscritos, freqüentemente, para John editar, John tinha acesso a esse
trabalho apenas depois de ele ter sido publicado. "Charles poderia viver
com a linguagem da contradição, mais do que John estava aparentemente preparado
a fazer", Kimbrough observou. Para Charles, Deus "é igualmente
ocultado e revelado" e a presença e ausência de Deus permanece na tensão
criativa. Aquilo que John apagou ou substituiu indica que ele estava preocupado
com a linguagem que ele não entendeu, Kimbrough disse. Em diversos lugares,
John quis substituir a palavra "pecado" por "ego", e em
outros, a palavra "ira", por "ego", mas isso iria mudar o
significado, Kimbrough situa. John também quis mudar duas referências da graça
"infundada" para "ilimitada", mas Charles estava tentando
dizer que o amor mostrado na criação era a obra de Deus, não iniciada por seres
humanos. A diferente nuance teria mudado grandemente o que Charles pretendeu,
Kimbrough acrescentou. Ainda assim, Kimbrough disse, John e Charles foram
igualmente integrais para o desenvolvimento do Metodismo. Eles compartilharam
convicções, em um cometimento profundo para a vida de oração e serviço para o
pobre, e eles ofereceram aos Metodistas, ao longo dos séculos, uma habilidade
de "cantar a fé" e fortalecer-se nela. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">As
convocações matutinas dominicais dos serviços de adoração eram uma celebração
da Ceia do Senhor, tirada do <b><i>"Serviço Dominical dos Metodistas na
América do Norte"</i></b>, escrita por John Wesley para os residentes,
recentemente livres, dos Estados Unidos. Em 1784, Wesley enviou o serviço,
junto com um cálice de prata para essa região, para ser usada todos os
domingos. Esse serviço e cálice foram usados, no serviço de 17 de Agosto, pelos
participantes da convocação. Rev. Heather Murray Elkins adaptou o serviço para
o uso contemporâneo e pregou. Carlton R. Young, editor dos hinos da igreja,
providenciou a música e o Rev. ST Kimbrough Jr. foi o maestro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Patrocinadores
para a convocação incluíram a Comissão, a Sociedade Histórica da Igreja
Metodista Unida; Drew University’s Theological School, biblioteca e Bell
Scholarship Fund; Comissão de Jurisdição nordeste sobre os arquivos e História;
North American Section, Sociedade Histórica Mundial Metodista; A Sociedade
Charles Wesley; e Conselho Mundial Metodista.<span style="font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> <o:p></o:p></span></div>
ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-20409629713670773082013-01-30T21:12:00.001-03:002013-01-30T21:12:53.800-03:00Os Frutos do Pentecostes<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMyJRvaKbXQb1YQqzfLRKLUyJdY9U1RRWfYxCTwHety8oI-9BhMb8vmMRQicHbESw-xns-9El7i4LH38o8hXaa7qa8Ah-sQq6iIrf7v7u-u-qm534oWGVm97FXvVSDZGtgwscPUn-zZGRE/s1600/normal_fogo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMyJRvaKbXQb1YQqzfLRKLUyJdY9U1RRWfYxCTwHety8oI-9BhMb8vmMRQicHbESw-xns-9El7i4LH38o8hXaa7qa8Ah-sQq6iIrf7v7u-u-qm534oWGVm97FXvVSDZGtgwscPUn-zZGRE/s320/normal_fogo.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Depois de uma série de reportagens da Record sobre o suposto "Pentecostalismo", fiquei a pensar que tipo de resposta pode ser dada a questão levantada sobre o suposto "Erro Pentecostal". Tal foi o exagero mostrado na TV que veicularam até um homem imitando um cachorro enquanto "em transe"! Isso, é claro, municiou os nossos irmãos tradicionais a fim de condenar o Pentecostalismo como herético ou Anti - Biblico, tudo, repito, baseado em exageros. Assim, fez John MacArthur Jr. no seu famoso livro Carismáticos. Quero dizer que aquilo demonstrado lá na reportagem não é o Pentecostalismo. O Pentecoste, ou seja, a crença a atualidade dos Dons Espirituais e no exercício, recebimento do Batismo no Espírito Santo, ou segunda benção, tem outros frutos. Os frutos do Pentecoste são:<br />
1-Pasmo, Espanto, Admiração, como Jerusalém se "maravilhou" com aqueles quase 120 crentes cheios do Espírito Santo (At 2.7).<br />
2-Plenitude do Espirito em todos (At 2.4)<br />
3-Outras Línguas (a evidencia do Batismo no Espírito Santo) (At 2.4b)<br />
4-Edificação Pessoal (1Co 14.4)<br />
5-Mudança Total, senão vejamos: O mesmo Pedro que nega a Cristo diante de uma criada (Mt 26.70-71) após o Batismo Pentecostal confessa e prega o Cristo perante uma multidão de Judeus, levando quase 3000 almas a Jesus (At 2.14)<br />
6-É uma promessa de Joel e Jesus (At 2.17)<br />
7-É um Poder necessário, senão Felipe em samaria não solicitaria a ajuda de Pedro e João para que orassem sobre os convertidos samaritanos a fim de receberam tal benção (At 8.14-16)<br />
8-É uma chama (At 2.3).<br />
9-Ousadia (At 4.20)<br />
10-Poder para os Mártires (At 6.8)<br />
11-É uma confirmação da mensagem pregada (At 10.44)<br />
12-É um meio pelo qual a profecia se manifesta (At 19.6)<br />
13-É o poder que tira a Igreja da rotina (At 4.33)<br />
A Igreja do Senhor não compactua, ou defende sob a bandeira do Pentecostes, a desordem do culto (1Co14.40). Qualquer "manifestação" deve ser provada pela palavra de Deus, especialmente 1Co 12 a 14, onde temos os mandamentos do Senhor para cultivar uma vida rica em dons espirituais mas, podando todo exagero ou egoísmo no uso dessas dádivas Divinas. Na definição de Stanley Horton de pentecostalismo vemos o perfeito equilíbrio de deve haver entre o exercicio dos Dons e o julgamento da Biblia: "Em sua maior parte, a Teologia Pentecostal encaixa-se confortavelmente nos limites do sistema evangélico. Por outro lado, os pentecostais levam a sério a operação do Espírito Santo como comprovação da veracidade das doutrinas da fé, e para outorgar poder a proclamação destas. Esse fato leva frequentemente à acusação de que os pentecostais baseiam-se exclusivamente na experiencia. Tal acusação não procede; o pentecostal considera a experiencia produzida pela operação do Espírito Santo acha-se abaixo da Bíblia no que tange a autoridade. A experiencia corrobora, enfatiza e confirma as verdades da Bíblia, e essa função do Espírito Santo é importante e crucial".ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-77364538528231808812012-09-29T18:36:00.001-03:002012-09-29T18:36:52.278-03:00CHEGADA DE DANIEL BERG E GUNNAR VINGREN A BELÉM DO PARÁ<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/7RTjp6U-Ezo?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-8467849802685865102012-09-29T18:06:00.002-03:002012-09-29T18:08:49.254-03:00Frida Vingren: desabafos no Mensageiro da Paz<br />
<br /><div class="post-header" style="line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-9058468809259518098" itemprop="description articleBody" style="position: relative; width: 570px;">
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0FRL0mf0A37SzhAg8sk2a8ix2MwOaqIL6hXpkYE8gQ4M1gtlLjCdw8ZQafs_Zs8X0WAUPh6YfcDNvfkTRj4ZOudEZU5CFVvfPQ2Cg1wX8sCvUdjXyyNOI7wASMnnVJc4F7hlBd8LHNPoW/s1600/frida.png" imageanchor="1" style="clear: left; color: #b87209; float: left; line-height: 1.4; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;" wrc_done="true"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0FRL0mf0A37SzhAg8sk2a8ix2MwOaqIL6hXpkYE8gQ4M1gtlLjCdw8ZQafs_Zs8X0WAUPh6YfcDNvfkTRj4ZOudEZU5CFVvfPQ2Cg1wX8sCvUdjXyyNOI7wASMnnVJc4F7hlBd8LHNPoW/s320/frida.png" style="border: none; position: relative;" width="254" /></a><br />
<span style="line-height: 24.44444465637207px;"> A memória da pioneira Frida Vingren, ultimamente tem sido alvo nos últimos anos de várias discussões e polêmicas. Esquecida pela historiografia oficial das Assembleias de Deus, sua atuação, direção e ministério à frente da nascente igreja pentecostal, tem sido de certa forma "resgatado", tanto pelos historiadores assembleianos, como pelos estudiosos não ligados à denominação.</span><br />
<span style="line-height: 24.44444465637207px;"><br /></span>
<span style="line-height: 24.44444465637207px;">Gedeon Alencar levanta algumas hipóteses sobre a atuação dessa senhora no início do trabalho pentecostal no Brasil. Para ele, com Gunnar Vingren quase sempre doente e enfermo, era ela quem dirigia a igreja na cidade do Rio de Janeiro; tanto na ausência como na presença do esposo. Ela pregava, dirigia, cantava, tocava, escrevia, ou seja, exercia inúmeras funções na igreja. Porém, Frida e seu estilo de liderança, não foram aceitos pelos líderes da AD no Brasil, os quais na primeira Convenção Geral decidiram que:</span><br />
<span style="line-height: 24.44444465637207px;">As irmãs têm todo o direito de participar da obra evangélica, testificando de Jesus e a sua salvação, e também ensinando quando for necessário. Mas não se considera que uma irmã tenha função de pastor de uma igreja ou de ensinadora, salvo em casos excepcionais mencionados em Mateus 12. 3-8 (uma referência ao princípio de necessidade). Isso deve acontecer somente quando não existam na igreja irmãos capacitados para pastorear ou ensinar.</span><br />
<span style="line-height: 24.44444465637207px;">A decisão da Convenção ocorreu em setembro de 1930. Cinco meses depois, Frida Vingren escreve um vigoroso artigo no Mensageiro da Paz. Poderia ser simplesmente mais um texto, dos vários que ela escreveu ao periódico assembleiano. Porém esse artigo, escrito pouco tempo depois da primeira Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, expõe muito do que a história oficial não revela. Com o título de Deus mobilizando suas tropas, a senhora Vingren desabafa, crítica e expõe claramente sua posição em relação a decisão da Convenção de pastores. O texto começa, com a argumentação de que Deus está mobilizando seu povo para a batalha espiritual, e precisa de todos os materiais e instrumentos para realizar sua obra aqui na terra. E é no desenvolvimento da escrita, que Frida expõe o seguinte:</span><br />
<span style="line-height: 24.44444465637207px;">Despertemo-nos, para atender o chamado do Rei, alistando-nos nas suas fileiras. As irmãs das "assembleias de Deus", que igualmente, como os irmãos têm recebido o Espírito Santo, e portanto, possuem a mesma responsabilidade de levar a mensagem aos pecadores precisam convencer-se que precisam fazer mais do que tratar dos deveres domésticos. Sim, podem também, quando chamadas pelo Espírito Santo, sair e anunciar o Evangelho. Em todas as partes do mundo, e especialmente no trabalho pentecostal, as irmãs tomam grande parte na evangelização. Na Suécia, país pequeno com cerca de 7 milhões de habitantes, existem um grande número de irmãs evangelistas, que saem por toda parte anunciando o Evangelho, entrando em lugares novos e trabalhando exclusivamente no Evangelho. Dirigem cultos, testificam e falam da palavra do Senhor, aonde há uma porta aberta. (Os que estiveram na convenção em Natal e ouviram o pastor Lewi Pethrus falar desse assunto sabem que é verdade). Por qual razão, as irmãs brasileiras hão de ficar atrasadas? Será, que o campo não chega, ou que Deus não quer? Creio que não. Será falta de coragem? Na "parada das tropas" a qual teve lugar aqui no Rio, depois da revolução, tomou também parte, um batalhão de moças do estado de Minas Gerais, as quais tinham se alistado para a luta. (MP 1º de fevereiro de 1931 p.6)</span><br />
<span style="line-height: 24.44444465637207px;">Frida, publicamente contesta a resolução da Convenção Geral. Revela informações atribuídas a Lewi Pethrus de que as mulheres na Suécia tinham liberdade de pregar, evangelizar e trabalhar em caráter exclusivo na obra pentecostal, enquanto que a resolução da CGADB dizia que as irmãs poderiam testificar e ensinar, mas somente poderiam de fato exercer o ministério em casos excepcionais. </span><br />
<span style="line-height: 24.44444465637207px;"><br /></span>
<span style="line-height: 24.44444465637207px;">Nota-se o argumento de Frida já desenvolvido por ela em outro artigo publicado no Boa Semente (periódico antecessor do Mensageiro da Paz), no qual ela fala sobre a presença do Espírito Santo na vida do fiel, e capacitador tanto de homens como de mulheres ao ministério da palavra. Para ela, ministério não era questão de gênero, de ser homem ou mulher, mas dom do Espírito Santo a sua igreja.</span><br />
<span style="line-height: 24.44444465637207px;"><br /></span>
<span style="line-height: 24.44444465637207px;">E para reforçar seus argumentos, Frida recorre a um evento do qual ela foi testemunha ocular: a Revolução de 1930. Sendo moradora da então Capital Federal, ela testemunhou a chegada das tropas revolucionárias, e entre essas tropas ela viu com entusiasmo um "batalhão de moças do estado de Minas Gerais, as quais tinham se alistado para a luta". É nesse fato secular, que Frida apóia seus argumentos, para que as mulheres pentecostais fossem além de suas obrigações domésticas. Interessante é que ainda na década de 30 as mulheres conquistam seu direito de voto e participação política no Brasil.</span><br />
<span style="line-height: 24.44444465637207px;"><br /></span>
<span style="line-height: 24.44444465637207px;">Percebe-se assim, no texto da pioneira, aquilo que a história oficial não revela, ou seja, um inconformismo, um sentimento de indignação pelo fato das mulheres das ADs no Brasil serem relegadas a um segundo plano na prática ministerial do pentecostalismo daquela época.</span><br />
<span style="line-height: 24.44444465637207px;"><br /></span>
<span style="line-height: 24.44444465637207px;">Fontes</span><br />
<span style="line-height: 24.44444465637207px;"><br /></span>
<span style="line-height: 24.44444465637207px;">ALENCAR, Gedon. Assembleia de Deus-origem, implantação e militância (1911-1946). São Paulo: Arte Editorial, 2010.</span><br />
<span style="line-height: 24.44444465637207px;"><br /></span>
<span style="line-height: 24.44444465637207px;">ARAÚJO, Isael de. Dicionário do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.</span><br />
<span style="line-height: 24.44444465637207px;"><br /></span>
<span style="line-height: 24.44444465637207px;">DANIEL, Silas. História da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.</span><br />
<span style="line-height: 24.44444465637207px;"><br /></span>
<span style="line-height: 24.44444465637207px;">Mensageiro da Paz. 1º de fevereiro de 1931. Ano 1 - nº3, p.6</span><br />
<span style="line-height: 24.44444465637207px;"><br /></span>
<span style="line-height: 24.44444465637207px;">Fonte: http://mariosergiohistoria.blogspot.com.br/2012/03/frida-vingren-desabafos-na-escrita.html</span><br />
</div>
</div>
ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-17056867875554859502012-09-29T15:57:00.000-03:002012-09-29T16:03:49.049-03:00PATRÍSTICA COM ANA PAULA VALADÃO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/IDjFytYtrqk?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
EXCELENTE VÍDEO SOBRE PATRÍSTICA, VALE A ´PENA VER...ELA LE SOBRE A<br />
MORTE DE POLICARPO NUM LIVRO EXCELENTE DE PATRÍSTICA DA PAULUS...ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-54400652060668531602012-09-27T17:23:00.003-03:002012-09-27T17:23:17.869-03:00AS ROUPAS PARA AS MULHERES À LUZ DE DEUTERONÔMIO - 22-5<br />
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 18px; font-weight: normal; margin: 0px; position: relative;">
<br /></h3>
<div class="post-header" style="color: #999999; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-3227359544517338889" itemprop="description articleBody" style="font-size: 15px; line-height: 1.4; position: relative; width: 498px;">
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 20px; margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /><div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt; text-indent: 0cm;">
<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8GD6hfV2suD5rTzEcESUd0OxOZjR9tILeJ1IOqN4kZW1a1mDSaBMuELlsRhjR5qtyC0dl2eF4cQIdlLxtH9GUyrsHjnHhqmxca_x_NNfwx5KBWQZ7NC2vqJG0JLMEBlqKPvy_xINKm5I/s1600/FARISEUS.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8GD6hfV2suD5rTzEcESUd0OxOZjR9tILeJ1IOqN4kZW1a1mDSaBMuELlsRhjR5qtyC0dl2eF4cQIdlLxtH9GUyrsHjnHhqmxca_x_NNfwx5KBWQZ7NC2vqJG0JLMEBlqKPvy_xINKm5I/s200/FARISEUS.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Talvez você já estudou </b>a questão dos judaizantes, mas vale a pena salientar que não estamos mais debaixo da lei e, sim da graça. Mas ainda encontramos nos dias de hoje certos cristãos usando versículos isolados do Velho Testamento para tirar a liberdades das mulheres.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Este é um dos pontos mais difíceis</b> entre alguns pentecostais. Sem ferir ninguém, quero interpretar à luz da Palavra. Os nossos renomados mestres em teologia são unânimes em afirmar que estão superadas as normas de Deuteronômio 22.5. Há igrejas que proíbem terminantemente o uso de calças compridas para mulheres, usando este texto:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
“A mulher não usará roupa de homens, nem homem vestes peculiar à mulheres; porque qualquer que faz tais coisas é abominável ao Senhor teu Deus” (Dt 22.5).</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy3lYsxjNqJ2nCWVjFu-iD_EXyngMJ9ORJKYOepBykaugPLpl6O58Fuo_bKq0Xc_RlHVsqX4uPUwf0HA2ZImcKhAz4thaqB3EqoH_gpg24JYEjj0xeB-et9QWoC_Sl-r630RPmK7U31pI/s1600/CAL%C3%87A+COMPRIDA.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: #6699cc; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy3lYsxjNqJ2nCWVjFu-iD_EXyngMJ9ORJKYOepBykaugPLpl6O58Fuo_bKq0Xc_RlHVsqX4uPUwf0HA2ZImcKhAz4thaqB3EqoH_gpg24JYEjj0xeB-et9QWoC_Sl-r630RPmK7U31pI/s200/CAL%C3%87A+COMPRIDA.jpg" style="border: none; position: relative;" width="132" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>[....] Igrejas têm usado</b> esta passagem para condenar o uso de calça comprida para as mulheres dizendo que são roupas de homens. Porém, os tais “líderes” não dizem que na época em que este texto foi escrito as roupas eram semelhantes para homens e mulheres. Os judeus (homens e mulheres) usavam vestidos e túnicas. A distinção dos sexos não estava no tipo de roupa, pois todos usavam vestidos no tamanho e cores.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A palavra roupa</b> no hebraica “simlâh”, é a mesma que é traduzida por capa em Gn 9.23. estas palavras significam: capa, manto, envoltório, vestuário, de homem ou de mulher, especialmente uma grande roupa exterior [TREGELLES Samuel Prideuax. <span lang="EN-US">Geseniu’s Hebrew and Chaldee. </span>Léxico Grand Rapids: Eerdmans, 1954. p. 791].</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>[...] Aqueles que servem a Deus simplesmente porque a letra da</b> lei os obriga fazê-lo, ainda estão sob o regime da Velha Aliança. Não aprenderam a respeito da Nova Aliança. A maioria dos cristãos ainda está vivendo no regime da Velha Aliança. Até dizem: “Tentei fazer isto e fazer aquilo”. Vivem sob a condenação da lei. Embora cantem louvor a Deus e sejam do povo de Deus, têm dúvidas terríveis e enfrentam problemas e lutas. Fazem boas coisas na igreja, mas quando vão para casa, sabemos os problemas que tem. Estão vivendo pela Velha Aliança [ORTIZ. P. 163].</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Jamais poderíamos usar um versículo</b> para fazer uma doutrina, assim como se critica os que guardam o sábado, deixando outros mandamentos, que não conseguem cumprir. Tanto é verdade, que o mesmo capítulo, que fala sobre vestes, fala também em matar o filho rebelde, não usar roupa de lã com roupa de linho ao mesmo tempo, fazer franja no cobertor de dormir e outros versículos, por exemplo: o homem não podia cortar o cabelo arredondado e nem sequer danificar a barba. Veja o exemplo:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoutGa2JqTaZj8IOtA-gqaRm2-HrcXy-RSKp_ySMncAzpPkB17PS6jJGVLJhLWF0csLCAH5BeHL_z25PFhjeXJZBukbQtHLsN7KGPNzBfrvpmtdLYvUv-pmtEG88fOrViDiCkyT32KKog/s1600/ABRA%C3%83O.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoutGa2JqTaZj8IOtA-gqaRm2-HrcXy-RSKp_ySMncAzpPkB17PS6jJGVLJhLWF0csLCAH5BeHL_z25PFhjeXJZBukbQtHLsN7KGPNzBfrvpmtdLYvUv-pmtEG88fOrViDiCkyT32KKog/s200/ABRA%C3%83O.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
“Não cortareis o cabelo em redondo, nem danificareis as extremidades da barba” (Lv 19.27). “Não farão calva na sua cabeça e não cortarão as extremidades da barba, nem ferirão a sua carne” (Lv 2.5).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A barba para os Judeus era símbolo de dignidade,</b> mas era vergonhoso raspado: “Tomou, então, Hanum os servos de Davi, e lhes rapou metade da barba, e lhes cortou metade das vestes até às nádegas, e os despediu. Sabedor disso, enviou Davi mensageiros a encontrá-los, porque estavam sobremaneira envergonhados. Mandou o rei dizer-lhes: Deixai-vos estar em Jericó, até que vos torne a crescer a barba; e, então, vinde” (2º Sm 10-4-5).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="text-indent: 27pt;">“Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (Jo 1.17).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A lei aqui é uma referência ao Antigo Testamento, em geral.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nem mesmo o cumprimento da lei exaltava realmente a Deus, pois Ele veria as pessoas servindo-O apenas por obrigação, por serem compelidas a fazê-lo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
“Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus” (Rm 3.19).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="background-color: #f4fcfa; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Pela lei vem o conhecimento do pecado: </span></b>“Visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Rm 3.20).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPcbfSmmzMpc62X-Yef7bM1fDwAUsIcoqxzRG79ipp8jEsqdO9rPUpCELh0_o-W7ok1FvyQRoig2GEZZ6TCLx2twZJP5i2eFETIasr9snVrm1Mcxbuz0YUwwsucvK0L36ZYMCke7UhEa8/s1600/JULGAR.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPcbfSmmzMpc62X-Yef7bM1fDwAUsIcoqxzRG79ipp8jEsqdO9rPUpCELh0_o-W7ok1FvyQRoig2GEZZ6TCLx2twZJP5i2eFETIasr9snVrm1Mcxbuz0YUwwsucvK0L36ZYMCke7UhEa8/s200/JULGAR.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>O objetivo desta passagem</b> não é só demonstrar a culpa dos judeus e gentios como também julgar os seus sistemas religiosos, todos incapazes de salvar o homem. A lei destina-se a dar conhecimento do pecado (Rm 3.20, 4.15, 5.13, 7.7-11), e, mostrando-nos nossa necessidade de perdão e de nosso risco de condenação para nos conduzir em arrependimento e fé em Cristo (Gl 3.19 - 24). Ninguém será perdoado e aceito por Deus pelas obras da lei.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6qWEpUL2SZ1Le8jJ0jN6CEzEMiUZAMfEmjJpHHD4Tbl1jm1vnNqDLuNKZFUu2kxj7593lLaQzQtOJIb2mxphFSk660dz3zJ1R068xSdyzfdin-d0Az8xki2qgcQP9Xe8wzj8QDZjjFZM/s1600/F%C3%89+E+OBRAS.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: #6699cc; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="136" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6qWEpUL2SZ1Le8jJ0jN6CEzEMiUZAMfEmjJpHHD4Tbl1jm1vnNqDLuNKZFUu2kxj7593lLaQzQtOJIb2mxphFSk660dz3zJ1R068xSdyzfdin-d0Az8xki2qgcQP9Xe8wzj8QDZjjFZM/s200/F%C3%89+E+OBRAS.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Somos salvos pela fé não pelas obras.</b> A Bíblia diz em Efésios 2.8-10 “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”. Atos 15.11 diz: “Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram”.</div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>“Mas agora, </b>sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé <st1:personname productid="em Jesus Cristo" w:st="on">em Jesus Cristo</st1:personname>, para todos e sobre todos os que crêem; porque não há distinção” (Rm 3.21-22).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Após ter mostrado a necessidade</b> de ambos judeus e gentios para a justiça de Deus revelada no evangelho (1.16).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Mas “agora”</b> (o tempo da plenitude por causa da vinda de Cristo, v. 26), a justiça de Deus, isto é, a maneira de tornar-se justo que Deus designou. A justiça de Deus vem a realização histórica através de Cristo e Sua obra.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Esta justiça foi testemunhada</b> por vários profetas e pela Lei – ambos o apontam, foi declarada e visionada, mas só na vinda de Cristo e pelo Evangelho esta é revelada e realizada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Quando entendemos isso,</b> quando reconhecemos nossa condição de miseráveis pecadores, quando nos arrependemos e confessamos nossos pecados, aceitando a Jesus como nosso Salvador, então somos perdoados pela Graça de Deus, com base nos méritos de Jesus, nosso Substituto, e não somos mais devedores da Lei (embora ela ainda continue a existir), mas passamos a viver sob o domínio da Graça. E essa <strong><span style="font-weight: normal;">Graça é a fonte da “justiça de Deus” como dom; justificação é o resultado.<o:p></o:p></span></strong></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Esta justiça não vem por meio da lei</b> nem é a justiça de Cristo pelas obras da lei, mas sim a Justiça de Deus aparte da Lei. Não é uma simples justiça nem é requerida pelos homens, mas sim uma Justiça Divina que é fixa nos homens que acreditam.<strong><span style="font-weight: normal;"><o:p></o:p></span></strong></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A justiça de Deus é exclusivamente</b> para aqueles que têm fé (“não há diferença, porque todos pecaram”), seja judeu ou gentio (1.16, 17).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilFpCpD6D26kwNb9hJ8ocO8MbpdUoDEP0KnYuHg-8apkK7UpkjUJpP9y_RiBtEJPk0KUURpjmpO60CvX-jyakcVrxR8GjEBAqGZi5nI0o5QfiDEDIGi4T7-6lZV4kwvuyt8EUEZxZSXdg/s1600/A+MORTE+DE+JESUS+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilFpCpD6D26kwNb9hJ8ocO8MbpdUoDEP0KnYuHg-8apkK7UpkjUJpP9y_RiBtEJPk0KUURpjmpO60CvX-jyakcVrxR8GjEBAqGZi5nI0o5QfiDEDIGi4T7-6lZV4kwvuyt8EUEZxZSXdg/s200/A+MORTE+DE+JESUS+1.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<strong><span lang="PT">Na Nova Aliança, a</span></strong><span lang="PT"> lei é anulada mediante o sacríficio de Jesus Cristo na cruz do calvário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><b>“Portanto,</b> por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus” (Hb 7.18).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT">A carta aos Hebreus</span></b><span lang="PT"> de escritor desconhecido, destinada aos hebreus convertido ao cristianismo, que estavam misturando as ordenanças da lei com Salvação pela Graça mediante a Fé <st1:personname productid="em Jesus Cristo" w:st="on">em Jesus Cristo</st1:personname> de Deus. ( Ef 2.8).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYTwx6jZ7zOWSNFa01-8dVAx9kCrmhZ9-r6lUxd6UcYcAhQQxn-ozJfhmgOY_pjuI6Ll0-J-IcKJjxPNQ7VwPHwZvM4gaIzCuK2Sasy8AtrWOPDZv-ZIBydChsXPSoO3MC6X0N73wo2vY/s1600/IMATURIDAD2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: #6699cc; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYTwx6jZ7zOWSNFa01-8dVAx9kCrmhZ9-r6lUxd6UcYcAhQQxn-ozJfhmgOY_pjuI6Ll0-J-IcKJjxPNQ7VwPHwZvM4gaIzCuK2Sasy8AtrWOPDZv-ZIBydChsXPSoO3MC6X0N73wo2vY/s200/IMATURIDAD2.jpg" style="border: none; position: relative;" width="153" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>O escritor disciplina</b> os irmãos por ainda serem meninos porque já eram pelo tempo de cristão já ser mestre na palavra de Deus, mas estavam precisando ser ensinado de novo as doutrinas básicas da Nova Aliança (Hb 5.12).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT">A carta tem a finalidade</span></b><span lang="PT"> de separar lei da Graça, onde os que tem Salvação pela Graça estão sobre uma superior Aliança, que não foi feita através de sangue animais mais do precioso Sangue de Jesus, mas diante da Nova Aliança, mostra que houve uma mudança de sacerdócio, que não vinha mais da tribo de Levi, e sim da tribo de Judá e com isso mudaria as ordenanças da lei. Logo Jesus se tornou nosso Sumo Sacerdote diante de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT">Foi criado um Concilio</span></b><span lang="PT"> em Jerusalém, para definir como os cristãos deveriam se comportar como Nova Criatura como Filhos de Deus, já que hebreus que se convertiam insistiam em continuar debaixo da lei, mas os apóstolos se reúnem em defesa do Evangelho de Cristo e definem:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><b>“...Por isso julgo </b>que não se devem perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus. Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue” (At 15.1-20).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><b>O apóstolo Paulo,</b> com o Ministério de Apostolo e Doutor entre os gentios, onde recebeu toda revelação para Igreja para que a mesma andasse por ela, que se falou que alguem apresentasse outro evangelho que fosse considerado anátema (</span><span lang="PT">Gl 1.6-12).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiR79_EXM5k6eAFWoE1NkSUMglwEBBTK8NcNFni63M2Kq7syVibRM11SPvQpw-kC2ainXR16jvc5bujNZEou1uvlR3kR_t6h9ZeUdoCvEQRPXlnGi2pEH_DjuaVdOVf1G_k02s-2mjbBY/s1600/DOUTRINA+DE+HOMENS.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiR79_EXM5k6eAFWoE1NkSUMglwEBBTK8NcNFni63M2Kq7syVibRM11SPvQpw-kC2ainXR16jvc5bujNZEou1uvlR3kR_t6h9ZeUdoCvEQRPXlnGi2pEH_DjuaVdOVf1G_k02s-2mjbBY/s200/DOUTRINA+DE+HOMENS.jpg" style="border: none; position: relative;" width="183" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>O legalismo prima pelas regras</b> do Antigo Testamento. Pelas regras criadas pelo homem através das tradições herdadas pelos pais. Como já disse, se pudermos reforçar vigorosamente as regras criadas pelos homens como meio de santidade e salvação, perderíamos o rumo para o céu.</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="text-indent: 35.4pt;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="text-indent: 35.4pt;">Considero o legalismo,</b><span style="text-indent: 35.4pt;"> ser o maior e o mais grave dos problemas da religiosidade, onde ela bate de frente com o Cristianismo. Em momento algum os praticantes da religiosidade concebem a atuação divina pela categoria da Graça, como doação e auto-doação divina. Para eles só a graça não basta, tudo tem que ser barganhado e negociado.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="text-indent: 27pt;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqjCS2W5pUkt3X7P7Wk1YS9Q90zJ_tgHIPOq7d-LO-1IZDZtVYFlHrec_B_20gU1M4L-_PLt_G4vb4V-YnO9Pz-ci2kFRVGnYPIJM7QhUXMEaIqHJeQOou7VCMbxMMkRlFWv6CtWMCDDA/s1600/LEGALISMO+4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: #6699cc; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="104" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqjCS2W5pUkt3X7P7Wk1YS9Q90zJ_tgHIPOq7d-LO-1IZDZtVYFlHrec_B_20gU1M4L-_PLt_G4vb4V-YnO9Pz-ci2kFRVGnYPIJM7QhUXMEaIqHJeQOou7VCMbxMMkRlFWv6CtWMCDDA/s200/LEGALISMO+4.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<b style="text-indent: 27pt;">Esta concepção legalista anula a Graça, anula</b><span style="text-indent: 27pt;"> o sacrifício de Cristo, anula a redenção proporcionada pela morte de Jesus na cruz. Neste ponto poderíamos traçar um paralelo (ainda que bastante impreciso) com a ação dos judaizantes na Igreja Primitiva, combatida enfaticamente pelo Apóstolo Paulo, na epístola aos Gálatas:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="text-indent: 27pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="text-indent: 27pt;"><b>“Sabendo, contudo,</b> que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé </span><st1:personname productid="em Cristo Jesus" style="text-indent: 27pt;" w:st="on">em Cristo Jesus</st1:personname><span style="text-indent: 27pt;">, também temos crido </span><st1:personname productid="em Cristo Jesus" style="text-indent: 27pt;" w:st="on">em Cristo Jesus</st1:personname><span style="text-indent: 27pt;">, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado. Mas se, procurando ser justificados em Cristo, fomos nós mesmos também achados pecadores, dar-se-á o caso de ser Cristo ministro do pecado? Certo que não. Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me constituo transgressor. Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão”. (Gl 2.16-21).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="text-indent: 27pt;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="text-indent: 27pt;">O legalismo,</b><span style="text-indent: 27pt;"> como disse, é o maior e o mais grave dos problemas deparados pelo apóstolo Paulo na igreja primitiva e que igreja cristã ortodoxa ainda enfrenta.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="text-indent: 27pt;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="text-indent: 27pt;">Dessa forma, anula-se a fé cristã.</b><span style="text-indent: 27pt;"> Este é o argumento que invalida as considerações de quem avalia a religiosidade como um caminho válido para Deus, legítimo e até melhor do que a fé cristã.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>O legalismo tira do coração do crente a alegria</b> do Senhor e com essa ausência vai-se também o seu poder para um culto de adoração ao homem. Nada resta senão uma confissão rígida, sombria, tediosa e indiferente. A verdade é traída e o nome glorioso do Senhor torna-se sinônimo de “desmancha prazeres”. Os cristãos sob a lei não passam de uma triste paródia da realidade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmrjJqhKBvwz-a1TlPybdu6gdtcVwVQRFC_QIwOE3ZC3Na1fphvv4apq7XimFDrrHXD_dB1Ty3xoUI-EfR-_LHq-BwqKqrNHc5RgzpdgRaaLzalvdtd6fds_fn_NJ-YHVzlQHnQvAvbZQ/s1600/FARISAISMO.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="145" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmrjJqhKBvwz-a1TlPybdu6gdtcVwVQRFC_QIwOE3ZC3Na1fphvv4apq7XimFDrrHXD_dB1Ty3xoUI-EfR-_LHq-BwqKqrNHc5RgzpdgRaaLzalvdtd6fds_fn_NJ-YHVzlQHnQvAvbZQ/s200/FARISAISMO.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<b>O autoritarismo farisaico</b>se manifesta na confusão do princípio cristão com insistência em comportamento humano invés de fé e graça. Colocam-se como super espirituais e usam suas experiências e regras similares, e citam frases isoladas para descreverem essas experiências.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>O legalista diz na verdade:</b> As coisas que pratico faço para ganhar o favor de Deus. Esquecendo do significado da graça divina “Favor imerecido”.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Devemos compreender</b> que estas coisas não estão expressas nas Escrituras. Elas foram transmitidas ou ditas ao legalista e se tornaram uma obsessão para ele ou ela. Torna-se um cristão papagaio, só diz o que os outros já disseram. O legalismo é austero, exigente e semelhante às leis por natureza. O orgulho que está no âmago do legalismo opera em sintonia com outros elementos motivadores. Como a culpa, medo, vergonha. Ele leva a uma ênfase sobre o que não deve ser, e o que não deve fazer.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>No capitulo 3.1</b> de Gálatas Paulo diz: “Quando eu estava aí, ensinando a vocês a verdade, apresentei um salvador que todo o castigo pelos seus pecados. A sua morte e, subseqüente, ressurreição já foi o pagamento final de Deus pelos nossos pecados. Pagamento total! Tudo o que tem a fazer é crer que ele morreu e ressuscitou dos mortos por você. Ele foi publicamente exibido para que todos vissem, e agora a verdade pode ser declarada para que todos creiam. Vocês creram nisso certa vez e foram gloriosamente libertados. Mas, não agora. Quem levou a mudar da lealdade à glória de Deus para as opiniões humanas, da obra do Espírito para os efeitos da carne?”.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A Bíblia Viva</b> contém a seguinte leitura deste versículo: “Gálatas insensatos! Quem foi o feiticeiro que os sugestionou e pôs em vocês esse encantamento ruinoso? Em outras palavras: “Vocês enlouqueceram? Quem roubou a sua mente?”. Paulo estava fora de si. Quem havia hipnotizado os gálatas antes completamente despertos?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Em Gálatas 1.6,</b> num trecho anterior, ele admite o seu espanto: “Maravilho-me de que tão depressa passeis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho”.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJd-z-2lISFfRNrBnsNBj3fP1y-NgLmFi4hkxX0I56yTew3LV5EIMfppp7QjciOmRa1XM1kAvD9T3K728zfltS5ktKV4GO6aal2MbTHaVISvrPRuCb8AXdokMAzEGtlArvZZC8yUhTN2c/s1600/FALSA+DOUTRINA+DOS+FARISEUS.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJd-z-2lISFfRNrBnsNBj3fP1y-NgLmFi4hkxX0I56yTew3LV5EIMfppp7QjciOmRa1XM1kAvD9T3K728zfltS5ktKV4GO6aal2MbTHaVISvrPRuCb8AXdokMAzEGtlArvZZC8yUhTN2c/s200/FALSA+DOUTRINA+DOS+FARISEUS.jpg" style="border: none; position: relative;" width="135" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>O legalismo</b> é uma atitude carnal que se conforma a um código, com o propósito de exaltar a pessoa. O Código é qualquer modelo objetivo aplicável ao tempo; o motivo é exaltar-se a si mesmo e ganhar méritos, ao invés de glorificar a Deus pelo que Ele tem feito; e o poder é a carne, não o espírito, que produz resultados externos somente similares à verdadeira santidade. Os resultados são, na melhor da hipóteses, falsificações e não podem jamais aproximar a santificação genuína, por motivo da atitude carnal e legalista.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
“Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei operavam em nossos membros, a fim de frutificarem pela morte” (Rm 7.5; Rm 6.13; Gl 5.19); “... vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri” (Rm 7.9).</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="text-indent: 35.4pt;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="text-indent: 35.4pt;">“Agora, porém,</b><span style="text-indent: 35.4pt;"> libertos da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra” (Rm 7.6).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="text-indent: 35.4pt;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="text-indent: 35.4pt;">O motivo de sua nova vida frutificada não vem das demandas da lei</b><span style="text-indent: 35.4pt;">, mas do desejo de corresponder ao amor de Deus (v. 4). O Espírito Santo dá o poder de viver uma nova vida com Cristo (v. 6).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p style="text-indent: 35.4pt;"><br /></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="text-indent: 35.4pt;">A antítese entre o Espírito e a letra (lei),</b><span style="text-indent: 35.4pt;"> aponta para o novo advento, aquele em que a Nova Aliança de Jeremias é realizada (Jr 31.31-34). A letra significa a concepção de guardar a lei exteriormente com toda a força moral que o homem pode levantar. “Espírito” fala das novas relações e forças produzidas </span><st1:personname productid="em Teologia- SEAMID" style="text-indent: 35.4pt;" w:st="on">em Cristo Jesus</st1:personname><span style="text-indent: 35.4pt;"> pelo Espírito Santo. Paulo procura mostrar para os cumpridores da lei que ela mata o homem por ser difícil de cumprir. “A letra mata e o Espírito vivifica” (2ª Co 3.6).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipA5A8nsg9HiN36yDMCfpw7JcQjz23UwXHxtoF1WgU9dViGjZSpp95r44B_2GXhFnLFhvmBOaTyB0KhN7jFsuSIhX94aKDADv-4bEQBM3neAo6pcjwrfoqo_uplxgMRDMXSE-axonhSs8/s1600/RADICAIS.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="127" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipA5A8nsg9HiN36yDMCfpw7JcQjz23UwXHxtoF1WgU9dViGjZSpp95r44B_2GXhFnLFhvmBOaTyB0KhN7jFsuSIhX94aKDADv-4bEQBM3neAo6pcjwrfoqo_uplxgMRDMXSE-axonhSs8/s200/RADICAIS.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Embora já estejamos no século XXI,</b> encontramos grupos de indivíduos “rígidos, sombrios, tediosos e indiferentes, basta visitar algumas das igrejas evangélicas de hoje. É com grande dor no coração e grande desapontamento dizer que as igrejas morrem quando o pastor é legalista, pois são assassinos de almas. Os legalistas, com sua lista inflexível de “faça” e “não faça”, matam o espírito de alegria e espontaneidade daqueles que desejam gozar a sua liberdade<st1:personname productid="em Cristo Jesus. As" w:st="on">em Cristo Jesus. As</st1:personname> pessoas estritamente legalistas na liderança tiram toda a vida da igreja, embora afirmem estar prestando um serviço a Deus.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>São regras humanas</b> feitas pelos homens com, eu creio, corações bons, querendo ajudar, mas no fim acabou sendo mais um jugo sobre a noiva que não era para ser. Então, ainda temos que responder, “Como nós devemos nos vestir na igreja?”.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Na Bíblia não encontramos nenhum</b> versículo que proíba as mulheres a usarem calça comprida no Novo Testamento, porque não existia nem para homens e nem para mulheres.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8xRL3FCD4TzmUME77SbeK94DL6o0CteC7tA39RqC4A2xddIRPMgQ3VNIJbKkiQxQSJ0KGAU_bDFCv7OmPvmCbR28D2fQdCkhH0JXSIqjfXbplvlNEziqOSaYTgCUfgfCi8WHGBjlXICc/s1600/A+LEI+E+OS+PROFETAS.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8xRL3FCD4TzmUME77SbeK94DL6o0CteC7tA39RqC4A2xddIRPMgQ3VNIJbKkiQxQSJ0KGAU_bDFCv7OmPvmCbR28D2fQdCkhH0JXSIqjfXbplvlNEziqOSaYTgCUfgfCi8WHGBjlXICc/s200/A+LEI+E+OS+PROFETAS.jpg" style="border: none; position: relative;" width="170" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Jesus ensinando seus discípulos disse: “A Lei e os Profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele” (Lc 16.16).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Usar a lei escrita por Moisés para doutrina </b>de usos e costumes é invalidar a graça de Cristo, adulterar o evangelho segundo Jesus segundo o Novo Testamento.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Porque muitos não compreendem o evangelho da graça</b>? Paulo responde dizendo: “Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado” (2ª Co 3.15-16).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Muitos estão seguindo a Moisés,</b> e não a Cristo. Precisam tirar o véu que os deixa cego para a verdade do evangelho (Jo 8.32).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Paulo, instrui </b>o jovem Timóteo, a combater os falsos ensinos. Por ignorarem tal exortação muitos se entregam a “vãs contendas, querendo ser doutores da lei e não entendendo nem o que dizem nem o que afirmam” (1ª Tm 1.6-7).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>O apóstolo é claro em dizer que são</b> malditos os que seguem a lei de Moisés: Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>“Maldito todo</b> aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las” (Gl 3.10). “Ninguém será justificado por Moisés porque o justo vivera da fé em Cristo” (Gl 3.11). “Separados estais de Cristo vós os que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes. Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé” (Gl 5.4-5).<span style="color: #454545; font-family: Arial; font-size: 8pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPdQ7ldlrgMZwk00yafVRAODkHFRExWiZceytb6F9TrguTD_MbBT3tp_YSs82lG-RYWcLAVYxQqNYbJJfP82qf4RIxVsA1zReNTthVtIu3uuBCS5i29wXU_uoJX5FGWGXs9fAuodxdmwg/s1600/JUSTIFICADOS+PELA+F%C3%89.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPdQ7ldlrgMZwk00yafVRAODkHFRExWiZceytb6F9TrguTD_MbBT3tp_YSs82lG-RYWcLAVYxQqNYbJJfP82qf4RIxVsA1zReNTthVtIu3uuBCS5i29wXU_uoJX5FGWGXs9fAuodxdmwg/s200/JUSTIFICADOS+PELA+F%C3%89.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A função da lei não é justificar ninguém.</b> Somos justificados pela fé.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
“Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão” (Gl 2.21); “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro)” (Gl 3.13).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>No livro de Apocalipse o Senhor Jesus disse para o apóstolo João:</b> “Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás” (Ap 2.9).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Foi impressionante a forte influência do farisaísmo</b> nos tempos de Jesus e continua até hoje no meio cristão. É visível o proceder cristão mesclado de farisaísmo nas igrejas de hoje. O mundo nos chama de “crentes”; a religião nos chama de evangélicos; mas o farisaísmo tem predominado entre os evangélicos e católicos e poucos se tocam. Esse rosário de regrinhas não mencionadas na Palavra de Deus que se estabelecem e incomodam os crentes, é farisaísmo.<b><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxGdyODtFdEOBnWf8xZGCgZonMyO0kXybnZQX9qJ-IOagXBtPuFrM7dK7jBplszXov99PONWSaFHOEI5zRIhhvCoZK2_KKmc0oXlWJMrpw7HM-moDz8m6KG7sw6jmo9qgr0MDG7CkM6zA/s1600/MULHERES+2htm.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxGdyODtFdEOBnWf8xZGCgZonMyO0kXybnZQX9qJ-IOagXBtPuFrM7dK7jBplszXov99PONWSaFHOEI5zRIhhvCoZK2_KKmc0oXlWJMrpw7HM-moDz8m6KG7sw6jmo9qgr0MDG7CkM6zA/s200/MULHERES+2htm.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>É extremamente difícil estabelecer quais</b> eram as diferenças entre as vestes masculinas e femininas nos dias de Moisés. Tanto os homens como mulheres usavam indistintamente capa, cinto, casaco e vestidos longos. Muitas vezes as roupas de um homem e de uma mulher eram exatamente iguais. Distinguia-se uma da outra, unicamente, pela finura do tecido usado para confeccionar as roupas das mulheres a cor.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>O princípio básico apresentado aqui é de que homens e mulheres</b> devem honrar a dignidade do seu próprio sexo e não tentar adotar aparência ou papel do outro. Esse versículo proíbe claramente o travestismo, que é um desvio do comportamento. Deus reprovou e é abominável a mudança do uso natural do sexo, tanto no Velho como no Novo Testamento. O apóstolo Paulo exortando aos romanos diz: “... porque até as mulheres mudaram o uso natural de suas relações íntimas por outro, contrária a natureza; semelhantemente, os homens também deixaram o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmo, a merecida punição do seu erro” (Rm 1.27-28).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Alguns líderes interpretam o “uso natural”</b> como calça comprida ou abrigo. Mas, o ensinamento de Moisés e de Paulo se refere à mudança de sexo, homem com homem ou mulher com mulher. Não tem nada haver com calça comprida.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>O que uma sociedade estabelece como indumentária</b>masculina e feminina não vale necessariamente para outra região geográfica.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Não compete ao Espírito Santo designar</b> quais roupas são masculinas ou femininas. Experimente um homem usar uma bota feminina ou vice-versa. Ou um homem usar uma calça feminina. Não irá servir, porque o estilo masculino e o estilo feminino são diferentes. Isso é convenção cultural, portanto, humana.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Deve se observar que as roupas e tradições</b> também variam de geração para geração. A calça comprida era considerada roupa de homens no início do século passado. Como as mulheres começaram a trabalhar fora de casa e necessitavam de roupas fortes que protegessem suas pernas do frio e dos acidentes de trabalho, o uso acabou sendo inevitável. Inicialmente, causava inquietação e gerava muita polêmica. Mas, logo pode contar com o consentimento da sociedade. Porém, muitos líderes permitem as mulheres usarem a calça comprida no trabalho, mas proíbem a usarem quando vem aos cultos! Isso é uma hipocrisia!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Note que houve uma mudança social</b> e cultural sem atingir a moralidade das pessoas. Houve uma mudança de tradição. Hoje as calças compridas já nem são mais roupas masculinas, e sim neutras em seu gênero, tanto homens como mulheres podem usar.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2TTfOUCS-bKsc-7HyoYrmGlwPjrigvhqKdyU2-0rGZQuo8XB4MS30UbSbHH5ygoqnwRYM7I9qQrj8Xp-2H-2jAlhKi7kJPencDOGDcv2BsUDA_OP1r9Lw0C9uV4SIwQsD_Qzi1OuiQnA/s1600/OS+AP%C3%93STOLOS.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: #6699cc; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="134" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2TTfOUCS-bKsc-7HyoYrmGlwPjrigvhqKdyU2-0rGZQuo8XB4MS30UbSbHH5ygoqnwRYM7I9qQrj8Xp-2H-2jAlhKi7kJPencDOGDcv2BsUDA_OP1r9Lw0C9uV4SIwQsD_Qzi1OuiQnA/s200/OS+AP%C3%93STOLOS.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Como nos tempos de Jesus homens e mulheres</b>usavam vestidões e não havia nenhum pecado, também em nossos dias não há pecado para homens e mulheres usarem calças comprida. Mas, sempre com decência.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Há outras vestimentas que também são usados</b> por homens e mulheres e não trazem nenhuma inquietação, como por exemplo: as sandálias havaianas; camisetas de malhas; certos tipos de casacos, usados para nos protegermos do frio; e até mesmo alguns modelos de armação para óculos de grau. Hoje o que designa uma calça masculina ou feminina é o estilo. Sendo assim, quando Deus ordena que a mulher não se vista com roupas de homem, Ele não está escolhendo certo tipo de roupa, mas apenas rechaçando o travestísmo, e a roupa intima de cada ser humano. O ideal de Deus é que os homens queiram ser homens e as mulheres desejem ser mulheres. A mensagem de Deuteronômio 22.5 trata de princípios, e não de uma lei sobre moda.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Outro detalhe é que,</b> se fosse pela diferença entre homem e mulher, nós homens teríamos que voltar ao uso de vestido; se é pelo costume do país que usamos a calça, elas também têm o direito de usar o costume do país, sendo que as mulheres brasileiras também usam a calça, mais que a saia e, muitas vezes, como abrigo contra o frio.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Entendemos que no Novo Testamento</b> temos apenas uma norma, ou seja, a que fala de vestes decentes, conforme 1ª Tm 2.9, e disso não devemos abrir mão, é claro. Por outro lado, não é porque a mulher, por exemplo, está usando vestido comprido, que está obrigatoriamente decente, pois tudo o que chamar a sensualidade é indecente, é lascívia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Em certas igrejas,</b> para a maioria dos crentes, uma mulher usar calça idêntica a do homem é um pecado mortal, mas não encontramos um texto bíblico que dê sustentação a essa idéia. Ele vem apenas de uma má interpretação e tradição da igreja.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij_YQ2HLNqO5v8wpBQkZEBEha6X7-G5gLqI7bp91AJXvFeZyQXuUJBwCFCjIjX0QzLS4d7__iUYD_S4xlitgVEbycEGGaoZTN0LGKLbkSAighBC2PiD96g5cqQ_QioGxXaHeqh_aIaWl0/s1600/SACERDOTE.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij_YQ2HLNqO5v8wpBQkZEBEha6X7-G5gLqI7bp91AJXvFeZyQXuUJBwCFCjIjX0QzLS4d7__iUYD_S4xlitgVEbycEGGaoZTN0LGKLbkSAighBC2PiD96g5cqQ_QioGxXaHeqh_aIaWl0/s200/SACERDOTE.jpg" style="border: none; position: relative;" width="132" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Se fosse indecente,</b> nós os homens, estaríamos sendo indecentes ao usarmos a referida calça, pois o nosso corpo tem as mesmas condições de mostrar indecência. Além disso, usamos roupas modernas e caras (ternos e gravatas), contrariando Lc 7.25 e Mt 11.8. Os ministros não poderão comprar ternos atualizados, pois deverão cumprir Êxodo 39, se quiserem exigir que as mulheres cumpram uma má interpretação de Deuteronômio 22.5.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Se for para manter a distinção entre homem e mulher,</b>existem diversos itens do vestuário que podem caracterizar a mulher, como calçados, cabelo, blusa, bolsa e outros, vistos que as vestes dos tempos bíblicos eram vestidos idênticos para ambos os sexos e a diferença ficava por conta de outros detalhes, como o comprimento do vestido, a textura do tecido. O homem diferenciava-se pela barba e a mulher pelo véu.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Uma mulher com uma calça descente</b> se protege mais do que uma saia, num símbolo de mundanismo como no entendimento de alguns. Se for provado que a coisa material provoca indecência (que é um atributo moral), não se pode afirmar biblicamente que um costume é mau.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHUq4rMtL8i9chcFBi1RcfhenJrJYQHswsUFPLNWz7Lp1Fe0SvLBipBIxb2O6VJX2nrkjj2G9MdjOzF3cpKZf2o5EqEwZk9DB1Xc-c4z6U2SwkbCNHjnFd71zehOz14tPtTmZAzh2oeqA/s1600/TARDI%C3%87%C3%95ES.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: #6699cc; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHUq4rMtL8i9chcFBi1RcfhenJrJYQHswsUFPLNWz7Lp1Fe0SvLBipBIxb2O6VJX2nrkjj2G9MdjOzF3cpKZf2o5EqEwZk9DB1Xc-c4z6U2SwkbCNHjnFd71zehOz14tPtTmZAzh2oeqA/s200/TARDI%C3%87%C3%95ES.jpg" style="border: none; position: relative;" width="188" /></a></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Ensinam que a “igreja</b>” tem “regras” (tradições e doutrinas de homens), que foram condenadas por Jesus (Mt 15.1-3, 9) e, sem base bíblica, fecham o reino dos céus para os aflitos e necessitados. Enquanto Jesus tinha compaixão e misericórdia, os fariseus de hoje são petulantes e donos da verdade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Aprendemos em missiologia</b> que devemos respeitar a cultura de cada país, mas estamos esquecendo que estamos na cultura de nosso próprio país, onde, especialmente, na região sul, com temperaturas negativas; além de costume, é uma necessidade e um direito constitucional do cidadão, tendo inclusive, amparo legal na preservação da saúde. O uso da calça para a proteção contra o frio, na época do inverno, é uma necessidade. É redundante dizer que, se a pessoa questionasse seus direitos morais pela advertência em público, a Igreja teria problemas. Nesse particular, existe um grande obstáculo, que tem levado muitas mulheres optarem por outras igrejas que entendem não ser esse um problema de indecência, nem de preceito bíblico, senão apenas de uma tradição, que deveriam ser mantidas se não causassem a perda de muitas almas.</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3">
<b>Temos visto que muitas igrejas brasileiras</b> assistem a confirmação de Deus ao seu trabalho missionário em outros países, sem a tal exigência, mas continuam proibindo aqui, como se Deus fosse mais exigente para os brasileiros.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Porque muitos líderes fazem este tipo de acepção</b> com as mulheres e o Espírito Santo não? Deus não condena uma mulher pela roupa, mas pela sua conduta sem Deus.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Muitos líderes evangélicos já entendem que essa tradição</b> traz mais prejuízo que lucro e resolveram abrir mão, mesmo que se diga que liberaram o mundo dentro da igreja, porém, biblicamente, para entrar o mundo na igreja, pelas vestes, precisamos ser, no mínimo indecentes, o que não é o caso da calça, e, sim, de muita saia curta, justa ou transparente e blusa decotada (que é tida como um erro, mas a calça é vista, por muitos, como um horror do inferno).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBsERfIYyTU5YCGSxHA_DO5ubYQVjiyRoUcfuPgO67SFxdq30yqYnYSJ6PhzG3dLencfaZCH0XKuMAXiBlsucrIDOWfixDdgnX29jKBBQ9hApBond7YBRcqtURmB5CbxZNPC4YjExConY/s1600/FALSA+SANTIFICA%C3%87%C3%83O.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBsERfIYyTU5YCGSxHA_DO5ubYQVjiyRoUcfuPgO67SFxdq30yqYnYSJ6PhzG3dLencfaZCH0XKuMAXiBlsucrIDOWfixDdgnX29jKBBQ9hApBond7YBRcqtURmB5CbxZNPC4YjExConY/s200/FALSA+SANTIFICA%C3%87%C3%83O.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Umas das teorias, a que considero a mais equivocada,</b> é aquela que afirma ser a proibição dessa peça do vestuário um dos motivos da integridade, indispensáveis para a igreja manter a sã doutrina e a santidade. Entendo que a igreja é santa porque não abre mão das doutrinas bíblicas e, ficaria melhor ainda, se dispensasse este item que nada tem a ver com a santidade e nem com a diferença do mundo, pois Jesus em João 13.35 nos diz qual é a única característica que faz a diferença do mundo. O único requisito no vestir é a “decência” que procede do amor. A caridade, que é o próprio amor, não se porta com indecência, conforme 1ª Co 13.5 e nada mais que isso pode ser exigido biblicamente.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Quantos pastores</b> ficam envolvidos com a tal proibição, enquanto Satanás vem minando a santidade das igrejas pela mentira, inveja, desonestidade, corrupção, prostituição, adultério, rancor, falta de perdão, enfim, todos os males causados pela falta do amor de Deus nos corações.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzQtnRZh-0Yqp_PvbaZUeokIoPfnp8snmv9cEgWtc5tuWOTtF-gfVJ2q25qabzxTUFz0yPvu6u5WlQLjxBjX02qjoHLzlGY_YCoXXbVtQJO2ekUSFfv_GCOvhQ3IR6e7ZWIolw99uQ-Vc/s1600/USOS+E+COSTUMES2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: #6699cc; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzQtnRZh-0Yqp_PvbaZUeokIoPfnp8snmv9cEgWtc5tuWOTtF-gfVJ2q25qabzxTUFz0yPvu6u5WlQLjxBjX02qjoHLzlGY_YCoXXbVtQJO2ekUSFfv_GCOvhQ3IR6e7ZWIolw99uQ-Vc/s200/USOS+E+COSTUMES2.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>È o mundo entrando dentro da igreja e não um figurino de</b> vestuário para manter uma característica da igreja, representada apenas pelas mulheres, assim como nos países muçulmanos, cujas mulheres com o corpo coberto, da cabeça aos pés, representam para o mundo mais desenvolvido, a característica de uma religião atrasada. Este é um exemplo clássico de que manter uma característica, se não tiver fundamento bíblico, só pode representar um atraso, como vem fazendo aquele povo. Com certeza, isso não garante pureza à igreja, nem admiração pelos que deveriam converter-se ao Evangelho. O evangelho que Jesus mandou pregar, não recomenda, uma só vez, tais exigências.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A bem da verdade,</b> o que está acontecendo é que uma boa parte dos crentes só sabem aplicar a dureza da lei da aparência exterior, mas não sabem praticar o amor e a misericórdia, vivem como se fossem os números exatos dos escolhidos, não se importando com o resto do mundo, como se fossem os donos da salvação, e quem não pisar na linha de suas exigências, deve ser eliminado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A pergunta que faço:</b> Como será o acerto, um dia, dos que trocaram a graça pela obras e dos que evitam o esclarecimento para não contrariá-los? “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça” (Rm 1.18).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd2El1km-oqIIbLUDzM7cV3-xlJqmB3EB6IIm4rD1VpXz3fXQMF95qcQkXrqpJpqL9E23ZxJkVw0w5bSINuuWtI1n6wyn5PvA3X23qzXhgIJ5R2svE4O_CaLfRM8FSD7U2LeeMvjr3UQg/s1600/JESUS+CONDENA+OS+FARISEUS.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd2El1km-oqIIbLUDzM7cV3-xlJqmB3EB6IIm4rD1VpXz3fXQMF95qcQkXrqpJpqL9E23ZxJkVw0w5bSINuuWtI1n6wyn5PvA3X23qzXhgIJ5R2svE4O_CaLfRM8FSD7U2LeeMvjr3UQg/s200/JESUS+CONDENA+OS+FARISEUS.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Se Jesus condenou os fariseus,</b> que aplicavam a lei ao invés do amor, não fará o mesmo com aqueles que mudam a verdade de Deus, ensinando aos descrentes, que a mulher que usar calça, no dia do senhor não poderão entrar no céu? “Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci” (Mt 7.22-23).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Outro grande prejuízo é que,</b> na medida em que afirmamos ser pecado intolerável o uso dessa peça do vestuário, os crentes em sua maioria dizem-se cumpridores da sã doutrina e não comparecem ao debate, nas reuniões de ensinamento, para descobrirem que Satanás está minando grandemente, de forma sutil, outras áreas da vida, que declaradamente a Bíblia classifica como pecado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4yYBbjFZqj0mp6Lrf4hFoqMw0odaZQ37FFm0wMP_slFFCNZET0dnliA7Kzv2N6WGL8ILhjgvZQi5h0UjkPteTQmuz8k7mOQGnusnnR_Cx9C2VwFwebEuGgXtHI_gKPPOKQf4b2tKWBx4/s1600/FARISEU+5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="134" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4yYBbjFZqj0mp6Lrf4hFoqMw0odaZQ37FFm0wMP_slFFCNZET0dnliA7Kzv2N6WGL8ILhjgvZQi5h0UjkPteTQmuz8k7mOQGnusnnR_Cx9C2VwFwebEuGgXtHI_gKPPOKQf4b2tKWBx4/s200/FARISEU+5.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Podem conferir: os defensores ferrenhos de usos e costumes,</b>geralmente, não se lembram de exercer o que Deus expressamente exige como doutrina, isto é: amor, perdão, misericórdia, bondade, benignidade, paz, mansidão, humildade, pontualidade, a eficiência no ensino e no trabalho, a transparência, a ética, a verdade a qualquer custo, etc. Dizer que a igreja não precisa disto para crescer seria desprezar o valor das almas, que por este impedimento, deixam de entrar no caminho da salvação.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Outro argumento bem conhecido é o de que as igrejas</b>que liberam o tal uso são igrejas frias e mornas. Entendo, no entanto, que o motivo é bem outro, isso é: o que ocorre é que algumas igrejas não se animam a liberar, pensando que sua espiritualidade está nesse detalhe, como a força estava no cabelo de Sansão. Deveriam, antes, conhecer outras igrejas que ensinam a verdade e, no entanto, são portadoras de todas as características bíblicas da salvação em Jesus.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Podem conferir que os tais não conseguem mover a igreja</b> com seus sermões, mas quando notam que estão sem a graça divina, mudam seus sermões para usos e costumes mostrando assim mais espiritualidade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Sabemos, também,</b> o argumento de que nas igrejas em que se liberou o uso, desta parte do vestuário, desandou a imoralidade e o mundanismo. A esse argumento gostaria de responder como exemplo do que já ouvimos a respeito da televisão, sendo que certos pastores a proíbem, sob esta legação, porém, a prova aí está, que nas igrejas em que foram mantidos os princípios éticos e morais, nada aconteceu por conta da televisão liberada. Não devemos proibir, mas ensinar ver televisão. Sei de pastores que proibiam nas suas igrejas o uso da televisão dizendo que era a caixinha do diabo, mas hoje eles têm uma caixinha na sua casa e não é mais pecado. É interessante que é pecado enquanto o líder não liberar. Quantas pessoas de valor foram sumariamente excluídas da igreja por possuírem aparelho de televisão, hoje, entretanto, os que cometeram tais injustiças possuem o aparelho, tranqüilamente, em suas casas. Descobriram que era ignorância, pois os males procedem do coração e o mundo ao vivo é muito mais perigoso que a tela da TV.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Sabemos que não só as vestes</b> e a televisão usada de forma imoral podem arruinar a igreja, mas todos os demais procedimentos que não estiverem pautados pela decência e moralidade. Se em algum lugar a coisa descambou, foi por falta dessas características e não pelo uso de uma peça de roupa que não pode alterar a integridade de uma pessoa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Portanto, o que preocupa é ter de defender,</b> sem argumentos convincentes, aquilo que não encontra na Bíblia. Ouvimos a explicação: na Bíblia não está escrito, mas deve ser obedecido e, se quiser explicação, fale com o Pastor, porque é o único autorizado a tocar no assunto.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Não acredito que pastores apóiem essa idéia,</b> pois se assim fosse, seria o mesmo que admitir que a palavra do pastor esteja acima do preceito bíblico e, por isso mesmo, o assunto não poderia ser discutido; deveria apenas ser cumprido.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Interessante que os legalistas</b> dessa exigência com a veste feminina querem cumprir um mandamento da lei e não se importa em cumprir o que está no Novo Testamento (Rm 16.16; 1ª Co 16.20), que manda saudar os irmãos com beijos e (1ª Tm 5.10), que manda lavar os pés uns dos outros.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh72sP6h3juTqcyZ4y4jp8lSvahh6KJH8IYwgcp99NvxvSk5III4GbsmK35EOZZyjEF-RAjU7j7nRU9kpA-PZwW3Euvp6198JKI5Yn_aKiFBUcfhAtGJs2aUKmVAl_dTLb8v3pYbgay09w/s1600/CONTENDAS.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh72sP6h3juTqcyZ4y4jp8lSvahh6KJH8IYwgcp99NvxvSk5III4GbsmK35EOZZyjEF-RAjU7j7nRU9kpA-PZwW3Euvp6198JKI5Yn_aKiFBUcfhAtGJs2aUKmVAl_dTLb8v3pYbgay09w/s200/CONTENDAS.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>O motivo pelo qual existe rivalidade</b> entre os crentes é que os mais esclarecidos sabem que certos usos são apenas tradições, enquanto que a maioria pensa que é um mandamento, escrito em algum texto da Bíblia. Para quem governa é mais fácil assim; os membros menos esclarecidos pensam que está escrito e, além de cumprirem, exigem dos demais que cumpram também, criando uma pressão psicológica naqueles que entendem a verdade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A Palavra de Deus não admite meia verdade.</b> Se não pudermos esclarecer o que é doutrina e o que é tradição, é porque não estamos preocupados com a divisão e o descontentamento entre os crentes, e sim, preocupados em manter certos usos ou costumes arcaicos através de uma estratégia de desinformação.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Quando dizemos que não podemos facilitar o tal uso,</b>porque iria escandalizar a maior parte dos crentes, não devemos esquecer que eles só se escandalizam porque foi o próprio ministério da igreja que sempre ensinou ser um pecado horrível.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Não acho válido, também</b>, o argumento de que a igreja tem o poder de estabelecer normas e regras, mesmo sem base bíblica, pois se assim fosse, a Igreja Católica estaria certa em todas as tradições e dogmas que ela criou.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Um princípio é válido quando não trouxer prejuízo ao Evangelho,</b> nem discordar da vontade de Deus, pois do contrário, pode se enquadrar nos textos de Dt 4.2; Pv 30.6 e Ap 22.18, que proíbem acrescentar um til às Sagradas Escrituras e automaticamente à doutrina da salvação, em qualquer tempo ou circunstância, Eu, particularmente, não quero assumir esta culpa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisGLE1Dx-8v1Ne1dVBh_vCdtkwd4KlQnnInVWxHKlU4FtmfvfVFspT1iipuMl1rW9uZ0yfRCdEGjFTJKeMTQunMAZK3EK7BBZT49xaIfx9QN5mDjUAx0OHBiDM_plgFW7DrEn2XI6BK-g/s1600/EVANGELHO+DE+HOMENS.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="90" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisGLE1Dx-8v1Ne1dVBh_vCdtkwd4KlQnnInVWxHKlU4FtmfvfVFspT1iipuMl1rW9uZ0yfRCdEGjFTJKeMTQunMAZK3EK7BBZT49xaIfx9QN5mDjUAx0OHBiDM_plgFW7DrEn2XI6BK-g/s200/EVANGELHO+DE+HOMENS.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Não consigo entender a total tranqüilidade</b> de alguns obreiros, argumentando que não podem perder tempo com descrentes que querem exigir que a igreja se adapte às suas tradições. Dizem que os de fora é que têm de mudar e devem viver de acordo com a Palavra e com nossas regras. Muito bem, mas onde está escrito a tal palavra e onde está escrito as tais regras? Enquanto ficamos brigando e ensinando as regras, as outras igrejas estão enchendo e tua está se esvaziando. E, o mais triste, aqueles que têm o ministério do ensino estão ficando no banco para não ensinarem as verdades bíblicas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMtd1YliI8Y4F59MzC5T5XVx2apxMQhFrgbLvdzWZ2e0aRq_y921j-cqTcpykX7JKqiQdauckpI9CmK3OuN9TfcS8QmDfiXflrTeEQGVo-UzBseZ306IjPapqMhrw1QHRNif0P5u19ht4/s1600/SAIA+COMPRIDA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="185" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMtd1YliI8Y4F59MzC5T5XVx2apxMQhFrgbLvdzWZ2e0aRq_y921j-cqTcpykX7JKqiQdauckpI9CmK3OuN9TfcS8QmDfiXflrTeEQGVo-UzBseZ306IjPapqMhrw1QHRNif0P5u19ht4/s200/SAIA+COMPRIDA.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Outro aspecto é a repercussão moral:</b> Saia comprida é roupa social, que exige coerência dos pés a cabeça, mas como menos favorecidos não podem acompanhar este estilo, andam por aí, de forma ridícula, criando um péssimo visual; fazendo com que os descrentes tenham a impressão de que somos um povo atrasado. Isso é prejuízo na certa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Daí argumentar que para os salvos pouco importa o que o mundo pense,</b> e que a aparência não vale, é no mínimo desconhecer certos textos bíblicos, por exemplo: (1ª Co 14.23), onde Paulo preocupa-se com a impressão que podemos causar aos descrentes, prejudicando a conversão de almas. Nós que deveríamos estar preocupados com os não crentes e perguntar a nós mesmos se não estamos impedindo a sua entrada; e não nos darmos ao luxo de dizer: se quiserem é assim, ou, então, procurem outra igreja! Pois, assim era o tratamento dos fariseus nos dias de Jesus agiam sem amor e sem misericórdia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Igrejas que recebem todos os dias,</b> pessoas transferidas de outras localidades, não sentem a necessidade do crescimento por conversão, talvez por isso não se importem com o entrave e ainda dizem que a igreja está crescendo, quando, na verdade, as conversões são menores que as exclusões.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Considero desonesto da parte de certos líderes,</b> antes de serem consagrados ao cargo, tinham essa interpretação, porém, assim que subiram ao poder, mudaram de opinião e passaram a defender o contrário, para merecerem a simpatia do povo. Que falta de personalidade e seriedade com o santo ministério.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>É fácil perceber que tudo isso é falta de conhecimento bíblico, </b>que infelizmente herdamos de nossos antepassados e que vem dando enorme prejuízo na conversão de almas. Será que apenas as igrejas que as irmãs não podem usar a calças que irão se salvar? Não deveríamos desconfiar que estamos sozinhos neste modelo atrasado? Pior que isso é dizerem que é uma tradição e um modelo que Deus nos deu e que a igreja vem crescendo desta forma. Como alguém pode provar que foi Deus quem deu? Se não fossem estas regras humanas e ridículas as igrejas poderiam ter crescido muito mais? Só os menos esclarecidos podem aceitar estas regras, pois quem conhece a verdade tem a mente de Cristo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Lamento a ignorância daqueles que,</b> ao invés de abordarem os candidatos ao batismo, perguntado se entenderam bem e estão dispostos a praticar o amor e as doutrinas bíblicas, que contêm a receita completa do caminho estreito, tratam de proibir o uso de certas roupas, jóias e corte de cabelo, etc.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgZ7qSoYhWTt6K5uTOGOAA5TziVQmsRke40hPwhcTaB8u-d4C4HemsOOSYqEjndHXLpOwicY_1Yk-e9X83Rw2Ey10KyfpgYFnXxLvABQG-yWSW2Sls35uggnTYDvFbuhfo1CUJUsGgcns/s1600/EDIFICADOS+NA+ARREIA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="138" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgZ7qSoYhWTt6K5uTOGOAA5TziVQmsRke40hPwhcTaB8u-d4C4HemsOOSYqEjndHXLpOwicY_1Yk-e9X83Rw2Ey10KyfpgYFnXxLvABQG-yWSW2Sls35uggnTYDvFbuhfo1CUJUsGgcns/s200/EDIFICADOS+NA+ARREIA.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Entendo que muitos que se batizam</b> não permanecem porque são edificados na areia e não na rocha. Na primeira luta espiritual, tentação, calúnia ou perseguição, o crente vai cair, pois ele foi ensinado a valorizar um figurino material e não o conhecimento espiritual da salvação.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Como seria bom</b> se todas as igrejas deixassem de olhar apenas para o passado baseando-se na tradição, e passassem a praticar um arrependimento diário acompanhado de vigilância constante; tenho certeza de que não seriam atingidas por falsas concepções de cristianismo; improdutivo, apenas nominal e indigente do fervor do Espírito Santo. Pelo contrário haveria um avanço real e sem falsificação. Seriam gerados verdadeiros cristãos dispostos a doar-se em favor do próximo e da causa da verdade. Infelizmente porque o sectarismo torna-se envolvente nas massas humanas poucos param para pensar que placa denominacional não alimenta a alma do ser humano e nem sequer alivia a consciência.</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3">
<b>Não queremos com isto</b> dizer que organizações religiosas deveriam estudar propostas de unificação, mas sim que cada discípulo em particular seguisse fielmente a unidade de um corpo cuja cabeça é Cristo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Vamos olhar para os grandes homens do passado</b> como Martino Lutero, João Calvino, João Huss e outros que sem medo começaram a denunciar a miséria do proceder humano diante do Seu criador. A explosão monetária pela venda de indulgências e de imagens esculpidas, a corrupção moral, as perseguições empreendidas contra os guardiões da fidelidade e mesmo o sangue inocente daqueles que foram lançados às feras ou decapitados, nada disso podia ficar esquecido na obscuridade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Desta forma o cristianismo</b> estava-se reavivando e as consciências dos homens passavam a ser acordadas, quando o combate da fé empregava não mais a força das armas, nem tribunal de inquisição, mas a Palavra de Deus (Ef 6.10). Considere-se o porte de vida destes grandes pregadores; quais eram as suas mensagens, quais eram seus ideais, a que tipo de povo falava e qual o resultado que colheram e ter-se-á a convicção de que Deus cuidou, cuida e cuidará sempre a sua obra gloriosa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Infelizmente, desde a reforma</b> implantada com eficientes resultados o ápice alcançado pelo cristianismo pouco a pouco foi novamente cedendo a espaço ao avanço rápido de novas filosofias e tradições arranjadas através de conglomerados de idéias que desvirtuaram paulatinamente a verdadeira fé. Introduziu-se na mentalidade humana uma nova “cultura” religiosa e os grupos que haviam sido avivados retornaram as tradições modificadas pela cultura e o humanismo secular, desentoando as verdades bíblicas. Hoje muitos destes têm sido obrigados por força da religiosidade presente confessar o seu desvio e o declínio sofrido.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>As estatísticas confirmam a constante queda</b> tanto em números como em diligência espiritual de denominações que há bem pouco tempo eram prósperas nas atividades do reino de Deus. Entretanto aquelas igrejas que tem solidificado sua fé nas doutrinas bíblicas continuam firmes e vitoriosas em caminho da cidade santa. Enquanto que outras estão desmoronando-se, pois construíram a base de sua religião (doutrina de homens), na areia e não na rocha.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Cristo veio ao mundo com a finalidade de tornar os homens cidadão</b> do Seu reino (Mc 1.14-15). Por conseguinte, o cristão é um cidadão do Reino de Deus (Cl 1.13), onde é diferente (Jo 18.36), principalmente na maneira de pensar (1ª Co 18.36). Logo, o meu modo de ser já não importa. Devemos ver tudo sob a perspectiva do Reino. O Rei dos reis exorta-nos a buscar o Reino de Deus e a sua justiça, a fim de que as demais coisas nos sejam acrescentadas (Mt 6.33). Portanto, o comer, o vestir-se, o ter um teto para abrigar, embora importante á nossa sobrevivência, são pontos em segundo plano.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOeDzKPE0iHRhZoBOmhWWvavwsETThtNrOCx9pJGb3i5B6K7F1xOpmlQGHxYVvwWmVOZwAJqt9HWjVpMyjZ01rBn8HtsRTAffpKFHQS6qE5XFAI5QzhVumFdcvXsgqve7732pg3Rc_EhY/s1600/liberadade+3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOeDzKPE0iHRhZoBOmhWWvavwsETThtNrOCx9pJGb3i5B6K7F1xOpmlQGHxYVvwWmVOZwAJqt9HWjVpMyjZ01rBn8HtsRTAffpKFHQS6qE5XFAI5QzhVumFdcvXsgqve7732pg3Rc_EhY/s200/liberadade+3.jpg" style="border: none; position: relative;" width="162" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>O cristianismo judaizante</b> é remendo novo em vestidos velhos (Mt 9.16). A salvação é pela fé em Jesus (Gl 2.16; Ef 2.2-10; Tt 3.5). O cristianismo é religião de liberdade no Espírito e não um conjunto de regras. O verdadeiro cristianismo enfatiza o nosso relacionamento com Cristo ressuscitado (Gl 2.20), e isto é suficiente para crescermos na graça e no conhecimento de Deus.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pr. Elias Ribas</div>
<div class="MsoNormal">
Igreja Evangélica Assembléia de Deus</div>
<div class="MsoNormal">
Blumenau - SC<br /><b><br /></b><b>FONTE DE PESQUISA</b><br /><br /><br /><div class="MsoNormal" style="margin-left: 56.1pt; text-indent: -18.7pt;">
1.<span style="font-size: 7pt;"> </span><span style="text-indent: -18.7pt;">ANTÔNIO GILBERTO, Usos e costumes, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 56.1pt; text-indent: -18.7pt;">
2.<span style="font-size: 7pt;"> </span>ANTÔNIO GILBERTO, Manual da Escola Dominical, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 56.1pt; text-indent: -18.7pt;">
<span style="text-indent: -18.7pt;">3. BÍBLIA DE ESTUDO APLICAÇÃO PESSOAL, R.C. CPAD, </span>Rio de Janeiro, RJ</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 56.1pt; text-indent: -18.7pt;">
<span style="text-indent: -18.7pt;">4. BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE, Revista e Corrigida, S.B. do Brasil.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 56.1pt; text-indent: -18.7pt;">
<span style="text-indent: -18.7pt;">5. BÍBLIA PENTECOSTAL, Trad. João F. de Almeida, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ.</span><span style="font-size: 7pt; text-indent: -18.7pt;"> </span><br /><span style="font-size: 7pt; text-indent: -18.7pt;">.</span><span style="text-indent: -18.7pt;">BÍBLIA SHEDD, Trad. João F. de Almeida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 56.1pt; text-indent: -18.7pt;">
6. DUTRA I<span style="text-indent: -18.7pt;">ZAQUE . Apostila de estudo Bíblico. A verdade sobre usos e costumes - Panambi RS.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 56.1pt; text-indent: -18.7pt;">
<span style="text-indent: 0px;">7. </span>GONDIM, <span style="text-indent: -18.7pt;">RICARDO É Proibido, 15ª Edição 2008. Editora, Mundo Cristão. São Paulo – SP.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 56.1pt; text-indent: -18.7pt;">
<span style="text-indent: -18.7pt;">8.</span><span style="font-size: 7pt; text-indent: -18.7pt;"> </span><span style="text-indent: -18.7pt;">MUROE MYLES, em busca da liberdade, Editora Atos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 56.1pt; text-indent: -18.7pt;">
<span style="text-indent: -18.7pt;">9.</span><span style="font-size: 7pt; text-indent: -18.7pt;"> </span> <span style="text-indent: 0cm;">TREGELLES Samuel Prideuax. </span><span lang="EN-US" style="text-indent: 0cm;">Geseniu’s Hebrew and Chaldee. </span><span style="text-indent: 0cm;">Léxico Grand Rapids: Eerdmans, 1954.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 56.1pt; text-indent: -18.7pt;">
<span style="text-indent: -18.7pt;">10. STRONG, J. & Sociedade Bíblica do Brasil. Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong. Sociedade Bíblica do Brasil. 2002, 2005.</span></div>
<div>
<span style="text-indent: -18.7pt;"><br /></span></div>
</div>
</div>
</div>
ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-72020748197620454952012-09-27T17:20:00.004-03:002012-09-27T17:20:52.071-03:00ADORNO DA MULHER CRISTÃ<br />
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 18px; font-weight: normal; margin: 0px; position: relative;">
ADORNO DA MULHER CRISTÃ</h3>
<div class="post-header" style="background-color: white; color: #999999; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-695835412760783692" itemprop="description articleBody" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.4; position: relative; width: 498px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;">I.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b style="text-indent: -18.7pt;">DEUS CRIOU O OURO E A PRATA PARA FAZERMOS USO</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;"><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMalNS-BzF7sknQn3LHSGQbURWTzMPQx37f3WZQwToYrQO1OxIsQCZylO6uGO7mxxNW73xH5eCUy578sZtgiMkJtsPwNPkmeJ10EN4oszyAACk0xKe_0seWvS229WNgu_iXP7_WxLxpAI/s1600/OURO3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMalNS-BzF7sknQn3LHSGQbURWTzMPQx37f3WZQwToYrQO1OxIsQCZylO6uGO7mxxNW73xH5eCUy578sZtgiMkJtsPwNPkmeJ10EN4oszyAACk0xKe_0seWvS229WNgu_iXP7_WxLxpAI/s200/OURO3.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<o:p> </o:p>Todas as riquezas do mundo foram cridas por Deus e estão sob o Seu controle. “Minha é a prata, meu é o ouro, diz o SENHOR dos Exércitos” (Ag 2.8).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele” (Cl 1.16).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Antes da última praga para o povo egípcio Deus ordenou a Moisés dizendo: “Fala, agora, aos ouvidos do povo que todo homem peça ao seu vizinho, e toda mulher, à sua vizinha objetos de prata e de ouro” (Êx 11.2).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Há algumas questões que devem ser levantadas quanto à leitura que se faz do comportamento dos judeus. Se a Bíblia descreve a rica cultura dos judeus sem qualquer censura, a pergunta deve ser feita sem medo. De onde vêm os sermões bombásticos condenando os adornos como vaidade? Se não vêm do coração de Deus, brota de uma fraca percepção de que a Bíblia não é um livro de condição doutrinária, mas história de um povo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não desejamos imitar o povo judeu no Antigo Testamento, nem os primeiros cristãos do Novo Testamento. Isso é impossível. Eles viveram realidades diferentes em um tempo muito longínquo do nosso tempo. Não desejamos que nossos líderes usem turbantes na cabeça e calções para ministrar o culto, que se pague um dote aos pais das noivas, ou os cunhados se casem com as viúvas de seus irmãos. Na verdade, há uma inconstância enorme quando alguns tentam buscar um versículo de Deuteronômio que nos ensine como as mulheres devem trajar. Esquecendo que Jesus disse que a lei e os profetas vigoram até João Batista (Mt 11.13; Lc 16.16).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<b style="text-indent: -18.7pt;">II.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b style="text-indent: -18.7pt;">O USO DE JÓIA</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikEe69ratyJtBIAQ1_IbOiGM81RDe1i9NAhZ2PsHbhWUbrS9EIgfL1J6Iv8Owe9EuTQLTwdYxPCa_s2XzDS-Eb6M-5mE_LO7-szTmHiW6qsxrv6UZKRPqFLFU5VnJ3C6rw-TvOlvDZPtc/s1600/USO+DE+J%C3%93IA+NA+B%C3%8DBLIA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikEe69ratyJtBIAQ1_IbOiGM81RDe1i9NAhZ2PsHbhWUbrS9EIgfL1J6Iv8Owe9EuTQLTwdYxPCa_s2XzDS-Eb6M-5mE_LO7-szTmHiW6qsxrv6UZKRPqFLFU5VnJ3C6rw-TvOlvDZPtc/s200/USO+DE+J%C3%93IA+NA+B%C3%8DBLIA.jpg" style="border: none; position: relative;" width="111" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>No Antigo Testamento.</b> O uso de jóias entre as mulheres israelitas é notório, bem como alguns tipos de jóias também eram usadas por homens. Vários textos da Bíblia, bem como achados arqueológicos comprovam este fato. Nos dias dos patriarcas, assim como ainda hoje, já se presenteavam pessoas benquistas com roupas. O preço desses presentes significava o tamanho do nosso carinho. Presentear uma mulher com um bracelete, por exemplo, significava valorizar aquela mulher.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiySNt0FbXjNA-kdwZWwj6lxk9Fre9EfMU_qo7SqTd_meXSCSjqOWPIZcWJyXZly3mdUn_SkzAb6Zum43YXld3ZFmQX-j71VBJ-vLIRU9plnY9s6XTD74PvPL-U50-D_mInhy-EAZ-GfNU/s1600/USO+DE+J%C3%93IA.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: #6699cc; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="171" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiySNt0FbXjNA-kdwZWwj6lxk9Fre9EfMU_qo7SqTd_meXSCSjqOWPIZcWJyXZly3mdUn_SkzAb6Zum43YXld3ZFmQX-j71VBJ-vLIRU9plnY9s6XTD74PvPL-U50-D_mInhy-EAZ-GfNU/s200/USO+DE+J%C3%93IA.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em uma das passagens mais lindas da Bíblia encontrada em Gn 24, na qual vemos claramente uma figura do arrebatamento da Igreja, o mordomo de Abraão presenteou a Rebeca com uma dessas jóias; vale lembrar que nesta passagem do capítulo 24 de Gênesis, o mordomo é figura do Espírito Santo; Abraão é figura de Deus Pai, Isaque é a figura de Jesus e Rebeca simboliza a Igreja. Como poderia Rebeca ser presenteada com jóias se estas fossem malignas? As jóias nesta passagem, como em algumas outras, podem simbolizar os dons do Espírito e os galardões que o Senhor tem preparado para a sua Igreja. “Tirou jóias de ouro e de prata, e vestidos, e os deu a Rebeca; também deu ricos presentes a seu irmão e a sua mãe” (Gn 24.53).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Abraão, marido de Sara, aquela que Pedro elogia como exemplo de <i>mulher santa</i>, enviou jóias e vestidos para a futura esposa do seu filho, Isaque. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Tomou o homem um pendente de ouro de meio siclo de peso, e duas pulseiras para as mãos dela, do peso de dez siclos de ouro. Tirou jóias de ouro e de prata, e vestidos, e os deu a Rebeca” (Gn 24.22, 47, 53).<span style="font-size: 7.5pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Deus abençoou todos os passos para a realização desse matrimônio.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O Antigo Testamento está repleto de referências sobre como as mulheres se adornavam em oposição ao que pensa que se adornar de forma meticulosa representa um desagrado a Deus. Veja como o relato de Isaías 61.10, assemelha o favor de Deus a um noivo que se prepara para casar: “regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus; porque me cobriu de vestes de salvação, e me envolveu com manto de justiça, como noivo que se adorna de turbante, como noiva que se enfeita com suas jóias”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os judeus também gostavam de ornamentos imitando coroas (diademas), pois simbolizavam juventude, alegria e favor a Deus. Colocados sobre a cabeça, esses ornamentos pareciam mais ou menos os arcos que as mulheres contemporâneas utilizavam, alguns deles fartos de pedras coloridas. Ornamentos de ouro, prata e pedras preciosas serviam basicamente para os mesmos fins de hoje. Uma das simbologias tipificadas pelo uso do anel era de autoridade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Então tirou Faraó o seu anel de sinete da mão e o pôs na mão de José, fê-lo vestir roupas de linho fino e lhe pôs ao pescoço um colar de ouro” (Gn 41.42).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Tirou o rei o seu anel, que tinha tomado a Hamã, e o deu a Mordecai” (Ester 8.2).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os colares, também comumente usados pelos judeus, apareceram inicialmente como uma forma de firmar aliança. Era uma espécie de coleira simbólica com que as pessoas comprometiam-se mutuamente.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Formosas são as tuas faces entre os teus enfeites, o teu pescoço com os colares. Enfeites de ouro te faremos, com incrustações de prata” (Ct 1.10-11).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNPFDea-FwCGEarAeLslDjeH6TJ6XPzBlXVwL29dAgRxy5oEJ62kIxYSpCdttVRvrAdEFFCRW-eGGRz9uS6Y3_NdmomkPgEd3Uj-_CRp_MRu-1muYXpHhGS_gB22xRpUQ3HZRwigaVc84/s1600/USO+DE+J%C3%93IA+4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNPFDea-FwCGEarAeLslDjeH6TJ6XPzBlXVwL29dAgRxy5oEJ62kIxYSpCdttVRvrAdEFFCRW-eGGRz9uS6Y3_NdmomkPgEd3Uj-_CRp_MRu-1muYXpHhGS_gB22xRpUQ3HZRwigaVc84/s200/USO+DE+J%C3%93IA+4.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Há indícios de que os colares combinavam com os braceletes, formando assim conjuntos de jóias lindíssimas que certamente tornava a mulher mais formosa.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A melhor ilustração do que quero afirmar foi contada pelo próprio Deus. Em Ezequiel 16 o profeta descreve a nação de Judá como uma criança, recém nascida, que cresce, fica moça e Deus a veste das melhores roupas e a adorna com as melhores jóias! (vv 11-12). Vale a pena ler o texto. Se Deus aprova o uso de jóias? Sim, desde que a pessoa não esteja <st1:personname productid="em pecado. Quer" w:st="on">em pecado. Quer</st1:personname> dizer, ao contrário do que pensamos. Sempre achamos que como prova de sua santidade, a mulher não deveria usar jóias, mas não é o que dizem dois textos bíblicos do Antigo Testamento. Por haverem pecado, as mulheres de Israel deveriam deixar de usar jóias! Em Isaías 3.16-23 Deus promete retirar as jóias da nação devido ao pecado. Até mesmo os piercings (v. 21). Aliás, foi devido ao pecado que o povo de Israel tirou das orelhas, pescoço e nariz as jóias que usava. Quando se está em pecado, as jóias não caem bem, é o que se depreende do texto de Êxodo 33.1-6. Sabe o que eram os atavios que as mulheres tiveram de tirar por causa do pecado? As jóias, colares, brincos e pendentes do nariz!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Deus inúmeras vezes se valeu de metáforas nas quais inseriram jóias, roupas caras e adereços, a fim de simbolizar sua benção para seu povo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Passando eu por junto de ti, vi-te, e eis que o teu tempo era tempo de amores; estendi sobre ti as abas do meu manto, cobri a tua nudez, dei-te juramento, e entrei em aliança contigo, diz o Senhor Deus; e passaste a ser minha. Então te lavei com água, e te enxuguei do teu sangue e te ungi com óleo. Também te vesti de roupas bordadas, e te calcei com peles de animais marinhos, e te cingi de linho fino e te cobri de seda. Também te adornei com enfeites, e te pus braceletes nas mãos e colar á roda do teu pescoço. Coloquei um pendente no nariz, arrecadas nas orelhas e linda coroa na cabeça. Assim foste ornada de ouro e prata; o teu vestido era de linho fino, de seda e de bordados; nutriste-te de flor de farina, de mel e azeite; eras formosas em extremo e chegaste a ser rainha. Correu a tua fama entre as nações, por causa da tua formosura, pois era perfeita, por causa da minha glória que eu pusera em ti, diz o Senhor Deus” (Ez 16.8-14).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ora, se Deus não assume uma postura condenatória sobre o uso de objetos de adorno ou moda, de onde vem esta abundância de doutrina humana reprovando severamente o uso de tais?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
Há várias explicações, mas podemos restringir-nos a pelo menos três falácias usadas na defesa do legalismo nas igrejas.</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Deus usou como exemplo de adorno á Sua noiva espiritual, Jerusalém, conforme Ezequiel. Não é válido, no entanto, o argumento de que o referido texto é do Antigo Testamento e tem sentido espiritual, pois se fosse coisa vergonhosa, mesmo de forma simbólica, Deus não usaria como adorno á Sua noiva, dizendo inclusive: “As jóias de enfeite, que Eu te dei, do meu ouro”. Note-se que não interessa se era simbólico ou não; se no Antigo Testamento ou não.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A prostituição de sua noiva, ali citada, foi condenada como pecado e continua sendo pecado até hoje, porém, as jóias, Deus não condenou, naquela ocasião, e não são consideradas pecado no Novo Testamento. A lei cerimonial (incluindo as vestes) foi abolida, mas a lei moral foi mantida. Por isso é que Jesus afirmou que o amor inclui tudo o que precisamos, hoje, para a salvação.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Deus não haveria de sugerir um adorno que simbolizasse pecado ao ser humano, para adornar simbolicamente sua Noiva, conforme Ezequiel 1.16.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ7EMnO4G4TSYpK87aceEh3ngFiC9Q23ljEcq4z9EUHkI4fDVUEgt4RpWN83BKZsP8EBHR1fSa7qXu5aLYaCSwILaIw7lFuLpCQcsv2pY3qH6jTyn8QW5TcLHrxRoMBOnDajdkfk2Jg0A/s1600/FALSOS+PROFETAS+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ7EMnO4G4TSYpK87aceEh3ngFiC9Q23ljEcq4z9EUHkI4fDVUEgt4RpWN83BKZsP8EBHR1fSa7qXu5aLYaCSwILaIw7lFuLpCQcsv2pY3qH6jTyn8QW5TcLHrxRoMBOnDajdkfk2Jg0A/s200/FALSOS+PROFETAS+2.jpg" style="border: none; position: relative;" width="180" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Satanás o pai da mentira ensina seus ministros a preocuparem-se com coisas secundárias e não com as primarias. Eles não se preocupam com a doutrina sã doutrina, mas dão ênfase as doutrinas humanas. Por exemplo: eles não ensinam que a língua que é o menor órgão do corpo humano é capaz de incendiar uma floresta. Eles preocupam-se com falatório vãos e vazios. Mas se uma irmã usar um pequeno brinco é logo fulminada e condenada a réu do inferno. Ensinam que mulher usar brinco é mundana e não tem santidade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Mas para aqueles que têm visão do Reino de Deus sabem que o pecado não está no uso de um pendente, mas na sensualidade. Diz um erudito que o pecado da sensualidade não está na orelha, mas nas partes intimas de uma mulher.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Portanto os fariseus de hoje escoam um mosquito e engolem um camelo. Invertem os valores ensinam as tradições e esquecem das doutrinas fundamentais da bíblia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEK-DS_D0S_ncwy29rnixSfI9yLWXWLk1kOsCtDK58plCFmZI7hHr1QJD3ExjLlPhJCYUKg1fPwKNbWcuaYWHN6zd4OnlW7-HDqnjC25cCW7xwHnyMz2agg8F2C2eljbmNMBnz3einf-w/s1600/USO+DE+J%C3%93IA+5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="155" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEK-DS_D0S_ncwy29rnixSfI9yLWXWLk1kOsCtDK58plCFmZI7hHr1QJD3ExjLlPhJCYUKg1fPwKNbWcuaYWHN6zd4OnlW7-HDqnjC25cCW7xwHnyMz2agg8F2C2eljbmNMBnz3einf-w/s200/USO+DE+J%C3%93IA+5.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Hoje, algumas pessoas estranham que jovens usem brincos nas orelhas e até no nariz. Nos tempos antigos, porém, as mulheres já usavam brincos tanto nas orelhas como no nariz. O servo de Abraão, quando se encontrou com Rebeca (ela mais tarde viria a ser a esposa de Isaque), cuidou de adorná-la de acordo com a moda da época. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Daí lhe perguntei: de quem és filha? Ela respondeu: Filha de Betuel, filho de Anaor e Milca. Então, lhe pus o pendente no nariz e as pulseiras nas mãos” (Gn 24.47).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Como pendentes e jóias de ouro, assim é o sábio repreensor para o ouvido atento” (Pv 25.12). “Coloquei-te um pendente no nariz, arrecadas nas orelhas, e linda coroa na cabeça”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Jeremias, falando em nome de Deus, chega a comparar o cuidado de uma noiva em não deve esquecer-se de seus adornos com Israel, que é indesculpável quando se esquece do Senhor: “Acaso se esquece a virgem dos seus adornos, ou a noiva do seu cinto? Todavia o meu povo se esqueceu de mim por dias sem conta” (Jr 2.32).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyZT693n8ng1BW_TTYHE9Zi6VZZPSeDn60UJrSQhQ_Q8ZrISiwSmxzJndXfhZpE6HkeF9hKLEpOLczinagjogRqTQ1Ktz7XiZ0cmIQCV9XBV-j1XWUVmLWAYxHI6NGsrEWesX1c9_n8kI/s1600/DANIEL.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyZT693n8ng1BW_TTYHE9Zi6VZZPSeDn60UJrSQhQ_Q8ZrISiwSmxzJndXfhZpE6HkeF9hKLEpOLczinagjogRqTQ1Ktz7XiZ0cmIQCV9XBV-j1XWUVmLWAYxHI6NGsrEWesX1c9_n8kI/s200/DANIEL.jpg" style="border: none; position: relative;" width="164" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Daniel é muitas vezes citado nas igrejas evangélicas como homem sem vaidade por se ter recusado a contaminar-se com os manjares que o rei comia. Entretanto, Daniel não se recusou a vestir-se de materiais caros, ornar-se com beleza e andar de acordo com a moda da Babilônia, onde passava seus dias de exílio: “Eu, porém, tenho ouvido dizer de ti que podes dar interpretações e solucionar casos difíceis; agora, se puderes ler esta escritura, e fazer-me saber a sua interpretação, serás o terceiro no meu reino... Então mandou Belsazar que vestisse Daniel de púrpura, e lhe pusessem cadeira de ouro ao pescoço, e proclamassem que passaria a ser o terceiro no governo do seu reino” (Dn 5.16, 29).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Muitas das coisas que a igreja ainda insiste preservar não passam de costumes que mudam com os tempos. Esses são alguns deles.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nosso único problema de interpretação reside na ausência de opinião por parte dos líderes nessas questões. No entanto, levando-se em conta os costumes da época não é de se admirar que alguns obreiros usassem brincos – que os identificaria com algum povo, cabelos compridos, barba e as mulheres, jóias, coisa comum na época.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span">Questões que envolvem a indumentária feminina são bastante recorrentes no meio evangélico. Em geral, a discussão se dá no campo dos “usos e costumes” adotados por uma determinada denominação. Em relação ao uso de jóias (brincos, colares e afins) não seria diferente. Embora haja uma tendência à liberalização desse tipo de regra em uma parte das igrejas consideradas conservadoras, ainda há correntes que preferem manter a proibição do uso de adornos entre as mulheres evangélicas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Muitos hoje, olham somente para aparência, o exterior, assim como os fariseus na época de Jesus. Para eles desobedecer a usos e costumes é um sinal de pecado. Não procuram saber se as pessoas abrigam pecado nas suas vidas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5B-Q8LaBNS5r7Zxr-3bjMFLqRP986z8nQizQx1-zFIKomRRLTQBRA3_2TAyBbJ6pmMOtRYaPSDG8nZKnC0oUb7HiOdkDmD2fBGZ1unTsUE3-UHu8B24RuknQj8q-_9aQwl-wvCiyifUE/s1600/TARDI%C3%87%C3%95ES.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5B-Q8LaBNS5r7Zxr-3bjMFLqRP986z8nQizQx1-zFIKomRRLTQBRA3_2TAyBbJ6pmMOtRYaPSDG8nZKnC0oUb7HiOdkDmD2fBGZ1unTsUE3-UHu8B24RuknQj8q-_9aQwl-wvCiyifUE/s200/TARDI%C3%87%C3%95ES.jpg" style="border: none; position: relative;" width="188" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Um dos argumentos que sustentam esse discurso está ligado à manutenção da tradição, que foi condenada por Jesus (Mt 15.1-5). Apesar de haver igrejas que já compreenderam que a salvação é pela graça, ainda há aquelas que mantêm a regra inflexível por uma questão de princípios. A Bíblia diz que a obediência é a base de tudo. Logo, se isso é a regra de conduta na igreja, estabelecida pelo sistema convencional desde o início, deve ser obedecida. A desobediência é pecado. Quem não quer permanecer tem o direito de procurar outra</span><span class="apple-style-span" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 7.5pt;"> </span></span><span style="text-indent: 35.4pt;">igreja, ou seja, a porta está aberta pode sair! Enquanto Jesus deu a Sua vida pela ovelhas, o lobos devoram e as escorraçam da igreja pelas suas santas tradições.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span">[....] Temos de admitir que alguns líderes firmam-se em seus cargos incutindo medo nas pessoas. Como legisladores de pesadas exigências religiosas, tais líderes se estabelecem como autênticos messias. Essa situação é duradoura porque, ao elaborarem um sistema tão implacável, ninguém nunca se sente isento de culpa para poder questioná-los </span>[Gondim Ricardo, é proibido. <a href="http://bvespirita.com/%C3%89%20Proibido%20-%20O%20Que%20a%20B%C3%ADblia%20Permite%20e%20a%20Igreja%20Pro%C3%ADbe%20(Ricardo%20Gondim).pdf" style="color: #6699cc; text-decoration: none;">http://bvespirita.com/%C3%89%20Proibido%20-%20O%20Que%20a%20B%C3%ADblia%20Permite%20e%20a%20Igreja%20Pro%C3%ADbe%20(Ricardo%20Gondim).pdf</a> acesso dia 09/08/20012].</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjACWWpqE8m3IQAbFEIVaWoplqiQ3yW4nVpTXTarMad_1MwLSqNlaV8Mj_t76hyPO6MHaETq0FX7wlhBWNgaM9mumG203-djrpx_9dgMn-Bnw0qo8pXe1q0gmnIidCcFeaoGQb1Tb_M_hI/s1600/LIBERDADE.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjACWWpqE8m3IQAbFEIVaWoplqiQ3yW4nVpTXTarMad_1MwLSqNlaV8Mj_t76hyPO6MHaETq0FX7wlhBWNgaM9mumG203-djrpx_9dgMn-Bnw0qo8pXe1q0gmnIidCcFeaoGQb1Tb_M_hI/s200/LIBERDADE.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">[....] Quem é preso aos costumes pensa que a santidade é o exteriótico e não pode de jeito nem um usar baton, maquiagem jóias, pois são logo chamadas de “Jezabel”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Santidade não pode ser confundida com aparência. É essencial que nos lembramos de que “o homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração” (1º Sm 16.7).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Portanto santidade não é o superficial, o exterior, a aparência. É algo que fica bem abaixo da superfície, bem no íntimo, no nível da atitude e do caráter; de uma atitude para com o próprio Deus.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">O que importa é o desejo interior do cristão, um desejo de conhecer a Deus, de ouvi-lo, de andar humildemente com Ele. Não depende dos costumes, usos, roupas, maquiagem, ou seja, o exterior” [Linhares. Usos e costumes P. 54].</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;">III.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b style="text-indent: -18.7pt;">A HIPOCRISIA RELIGIOSA</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;"><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiru_wmORec3sHX8OI4409iUYvPi8F6J8gVujosIpRMQx0D7fX1IpQmU05g9mMIh_x0MWEI3LFPFLbkyTv6Wi3e-f2QEbnYVgZXWfHE062nWsG72IO9_nhf5L8G2_hVjL-hMGW0tWpm5TU/s1600/HIPOCRESIA2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="169" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiru_wmORec3sHX8OI4409iUYvPi8F6J8gVujosIpRMQx0D7fX1IpQmU05g9mMIh_x0MWEI3LFPFLbkyTv6Wi3e-f2QEbnYVgZXWfHE062nWsG72IO9_nhf5L8G2_hVjL-hMGW0tWpm5TU/s200/HIPOCRESIA2.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p> </o:p>Se a hipocrisia revelada pelo farisaísmo naquele tempo era o oposto do que se imagina, o mesmo continua a acontecer.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Algumas igrejas evangélicas usam o texto de Êxodo 32.2 com a argumentação de que as jóias das mulheres judias foram pedra de tropeço para o povo hebreu:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Disse-lhes Arão: Tirai as argolas de ouro das orelhas de vossas mulheres, vossos filhos e vossas filhas, e trazei-me. Então todo o povo tirou das orelhas as argolas e as trouxe a Arão” (Êx 32-2-3).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não só as mulheres, mas os seus filhos e filhas também faziam uso de jóias. Arão ordenou que todos tirassem das ‘orelhas’ e as trouxessem para ele.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A luz da exegese não atribui o pecado as jóias usadas pelo povo, mas em fazer um deus vão criado pelo homem para o adorarem.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não se podia negar que houve grandes milagres quando os israelitas foram salvos da escravidão, embora o povo houvesse tomado para si os maus costumes do Egito como adorar outros deuses e embora não quisessem atribuir os milagres a Deus soberano e invisível, porque amavam a deuses convenientes, portáteis que não viessem interferir na sua consciência.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEVRHoqeRzlJrdO6NddqziGuOg7bXayTm3IrLfnX9Cb__EwsNqC-3B_hDAJTKOf41mztRcckriDYxaTuVegizMc1YIG2VYbVTFduOj6uYqj_mLwGZz_kBtyjPcPcImCvomFLEVvYiHOEI/s1600/BEZERO+DE+OURO.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEVRHoqeRzlJrdO6NddqziGuOg7bXayTm3IrLfnX9Cb__EwsNqC-3B_hDAJTKOf41mztRcckriDYxaTuVegizMc1YIG2VYbVTFduOj6uYqj_mLwGZz_kBtyjPcPcImCvomFLEVvYiHOEI/s200/BEZERO+DE+OURO.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nessa linha de raciocínio, sustenta-se que as mulheres que servem a Deus hoje, ao usarem ouro, serão igualmente tentadas á semelhança do relato bíblico. E terminaram edificando ídolos. Entretanto, entender o texto acima como sendo uma boa argumentação para considerar vaidade o uso de jóias e adornos, significa destacar vários outros textos em que o mesmo ouro também foi usado para a construção do tabernáculo (Êx 36.34-38), dos utensílios de culto e da própria arca do concerto (Êx 25.11-13).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O mesmo ouro que Arão usou das jóias para fabricar um ídolo, Moisés usou para a fabricação do tabernáculo local de adoração.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Pelo que trouxeram uma oferta ao Senhor, cada um o que achou, objetos de ouro, ornamentos para o braço, pulseiras, sinetes, arrecadas e colares, para fazer expiação por nós mesmos perante o Senhor” (Nm 31.50).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O que vimos neste texto é que o uso de jóia não está errado. As nossas riquezas é que podem ter um destino bom ou maligno, dependendo de onde e para onde está inclinado nosso coração.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAy0mnD-iXvsgO59DsOq7miZfVQWcAvemqANQ_yC-bqsOc1lyyrvYZ6mc-Fjjcz-Ktu4_fEsHYTqyLsQF1mb1Jv-Brby2FB4RO61Uk8eVKXPUXtg3BACBQgUXml70qF6s9vOCDWtxI_Cw/s1600/ARCA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAy0mnD-iXvsgO59DsOq7miZfVQWcAvemqANQ_yC-bqsOc1lyyrvYZ6mc-Fjjcz-Ktu4_fEsHYTqyLsQF1mb1Jv-Brby2FB4RO61Uk8eVKXPUXtg3BACBQgUXml70qF6s9vOCDWtxI_Cw/s200/ARCA.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Na construção da tenda e da Arca do Conserto os filhos de Israel traziam ofertas voluntárias para o Senhor:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Vieram homens e mulheres, todos dispostos de coração; trouxeram fivelas, pendentes, anéis, braceletes, todos os objetos de ouro; todo homem fazia oferta de ouro ao Senhor” (Êx 35.22).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Deus permitiu que os israelitas recebessem jóias e roupas do povo do Egito<span style="font-size: 7.5pt;"></span>(Êx 12.35) e aceitou com agrado a contribuição voluntária de uma parte destas para serem transformadas em utensílios e enfeites para o tabernáculo, o lugar em que ele seria adorado (Êx 35.22, 23; 28.17-20).<span style="font-size: 7.5pt;"></span>Moisés transmitiu a mensagem: “Tomai, do que tendes, uma oferta para o Senhor; cada um, de coração disposto, voluntariamente a trará por oferta ao Senhor: ouro, prata, bronze, estofo azul, púrpura, carmesim, linho fino, pêlos de cabras, peles…, pedras de ônix e pedras de engaste…” (Êx 35.5-9). Êxodo <st1:metricconverter productid="35 a" w:st="on">35 a</st1:metricconverter> 39 descreve a beleza deste tabernáculo e os detalhes das vestes dos sacerdotes, tudo do melhor e do mais bonito. Ouro, linho, pedras preciosas, anéis, argolas, coroa... Quando os israelitas tiraram o espólio do povo de Canaã, Deus nunca deu ordens para que deixassem de lado as jóias e roupas bonitas que estariam entre as riquezas que poderiam levar, nem que as aproveitassem de outra maneira. “Voltais às vossas tendas com grandes riquezas, com … <i>prata, ouro,… e muitíssima roupa,</i>reparti com vossos irmãos o despojo dos vossos inimigos”<span style="font-size: 7.5pt;"> </span>(Js 22.8).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
[....] Sempre que faz uma casuística da Bíblia gerar um erro doutrinário. Uma falha deste tipo, apesar não possuir a mesma gravidade de uma heresia, deve ser combatida. É verdade que errar na compreensão dos textos bíblicos é uma possibilidade a que todos nos sujeitamos; porém, quem tem compromisso com a verdade não pode tolerar inexatidão [GONDIM Ricardo É proibido. P. 81].</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Todavia, o que temos visto são líderes criando regras fora do contexto e em desarmonia com a própria Bíblia. Os tais líderes para provarem suas “barbaridades”, usam versículos isolados como: “Não removas os marcos antigos que puseram teus pais” (Pv 22.28). Para eles remover os marcos antigos é não mudar os usos e costumes que foram ensinados com respeito do que pode e do que não pode (Cl 1.21).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Todo o estudioso da Bíblia deve analisar a questão correta do texto escrito. Quando a Bíblia diz que devemos seguir os marcos antigos, ela refere-se literalmente a marcação de território. O marco era uma baliza ou poste de madeira colocada na divisa para fazer a marcação de terra entre famílias e tribo do povo israelita.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Marco no hb. gabuwl ou forma contrata lbg gabul; significa: fronteira, território (porção de terra contida dentro dos limites).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Não mudes os marcos do teu próximo, que os antigos fixaram na tua herança, na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá para a possuíres” (Dt 19.14). “Não removas os marcos antigos, nem entres nos campos dos órfãos” (Pv 23.10).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A lei amaldiçoava aqueles que por ganância e avareza mudassem os marcos de divisa de terra do seu próximo: “Maldito aquele que mudar os marcos do seu próximo. E todo o povo dirá: Amém!” (Dt 27.17).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O líder eclesiástico deve analisar a exegese do texto bíblico para formar um conceito verdadeiro e não usar um texto isolado para formar uma idéia pessoal, pois assim estará formando uma doutrina humana.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Muitos pregadores ao invés de pregarem a mensagem bíblica, atacam sobre o mundanismo dizendo que Deus desaprova os irmãos se vestirem bem ou usarem qualquer tipo de adorno no corpo dizendo que crente deve ter santidade. A santidade não rejeita o que Deus criou em benefício do homem, nem condena aqueles que usam corretamente o que Deus chama de bom. A fonte da santidade é um relacionamento pessoal com Jesus, e não um sistema de obras. O estômago não corrompe o homem, mas o coração pode fazê-lo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSqwoDyOsRlmSpQoTOCRhHjoN-JzQzxjY-WCJAzOE4wywsiGleWfveT9jGy8NAp3hM138bhIFT4bdyKHhsTFJ3ANIWC1bfNTYnjktsXc-yuO_hnCkHr1rPcp659AFq6cr4bGkoWpWpqtY/s1600/LEGAISMO.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSqwoDyOsRlmSpQoTOCRhHjoN-JzQzxjY-WCJAzOE4wywsiGleWfveT9jGy8NAp3hM138bhIFT4bdyKHhsTFJ3ANIWC1bfNTYnjktsXc-yuO_hnCkHr1rPcp659AFq6cr4bGkoWpWpqtY/s200/LEGAISMO.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Algumas igrejas evangélicas assumiram uma postura restritiva de usos e costumes legalistas e hoje já não se diferencia da doutrina de Deus da doutrina dos homens. Colocam a doutrina dos homens acima da doutrina bíblica. Deus não condenou o uso de jóias no Velho Testamento, e também não condena no Novo Testamento.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu sei que muitos irão ficar preocupados e até perguntar: não há perigo da igreja desabar? Dando às pessoas liberdade, elas não acabam em autêntica libertinagem? Se nascemos pelo Espírito Santo, seremos guiados pelo mesmo Espírito, e que o coração está em submissão a Deus não há necessidade de lei. Se Deus não for o Senhor, não há lei que imponha esse sentido de responsabilidade. Mas, se o crente não tiver temor de Deus na sua vida, pode fechá-lo numa jaula que ele vai continuar pecando.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">“Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus”.</span><b style="text-indent: 35.4pt;"> </b><span style="text-indent: 35.4pt;">(1ª Jo 3.9).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">João enfatiza que quem realmente nasceu de Deus não pode viver pecando coincidentemente, porque a vida de Deus não pode permanecer em quem vive na prática do pecado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O pecado maior não está no uso, mas sim nas heresias, modismo teológico, nos criadores de divisões, rebeldes e insubmissos a Palavra de Deus. As proibições são frutos de autoritarismo inconseqüente de homens, e que na Bíblia, Deus não assume uma postura condenatória quando relata o uso de jóias e adornos. Já analisamos acima vários trechos na Bíblia que tantos os patriarcas quantas outras personagens da fé, não apenas usaram jóias, mas também aprovaram os seus usos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18pt;">IV.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b style="text-indent: -18pt;">O QUE É REALMENTE VAIDADE</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Vaidade, segundo o dicionário Aurélio, é a qualidade daquilo que é vão (fútil, insignificante, que só existe na fantasia, falso, ilusório e inútil), pode ser também um desejo imoderado de atrair a admiração; presunção.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A vaidade é definida, entre outras coisas, como o excessivo desejo por merecer a admiração dos outros (Aurélio). Os dicionários dizem ainda que o vaidoso é presunçoso (<em><span style="color: #4c4c4c;">convencido</span></em>), orgulho excessivo, arrogância e fútil (<em><span style="color: #4c4c4c;">sem seriedade</span></em>).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Conceito popular de vaidade é declarado na Bíblia pela expressão composta de vanglória:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Nada façais por partidarismo, ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmos” (Fp 2.3). “Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros” (Gl 5.26).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Para alguns, a vaidade é mais utilizada hoje para estética, visual e aparência da própria pessoa.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Precisamos estudar a palavra “vaidade” no original hebraico e grego, compararmos as várias vezes em que ela é usada na Escritura e qual o verdadeiro sentido que esse vocábulo possuía nos tempos antigos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDUyylI-ZxYhtkdHi9aPs1amgDiwPI9KDtjUAQDxZB3TLwPeWUJWceJmz4eneFL44kFksEne5x1dGfLMYoNAyKWZX_UdrRTHaO9Ryvb7DAwebRe7ZrUIR6CfhyphenhyphenzpUfWJuj6AwxRsl0D3Q/s1600/VAZIO.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDUyylI-ZxYhtkdHi9aPs1amgDiwPI9KDtjUAQDxZB3TLwPeWUJWceJmz4eneFL44kFksEne5x1dGfLMYoNAyKWZX_UdrRTHaO9Ryvb7DAwebRe7ZrUIR6CfhyphenhyphenzpUfWJuj6AwxRsl0D3Q/s200/VAZIO.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Vaidade no hebraico advém de duas palavras. <i>Habel</i>, <i>shav</i>, que significa vazio e oco. Seu uso no Antigo Testamento estava relacionado ao abandono do único Deus verdadeiro e à busca de ídolos que não podiam satisfazer às necessidade de Israel pelo simples fato de não existirem. A adoração a ídolos, então, tornou-se sinônimo de vaidade, pois era como se o povo israelita estivesse buscando ajuda no vazio.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Rejeitaram os estatutos e a aliança que fizera com seus pais, como as suas advertências com que protestaram contra eles; seguiram os ídolos e se tornaram vãos...” (2ª Rs 17.15).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No grego, vaidade é representada pelo substantivo <i>mataiotes</i> e também significa vazio. Não há qualquer relação entre vaidade e o uso de jóia, roupas ou ornamentos. Seu significado, em primeiro lugar, refere-se ao mundo criado que, no pecado e sem preencher o propósito inicial para qual foi criado, tornou-se vazio.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou” (Rm 8.20).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Vaidade</b> no gr.<i> mataiotes</i> é também usado por Paulo para expor a forma de pensar e o estilo de vida dos gentios que não agradam a Deus:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Isto, portanto, digo e no Senhor testifico, que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos” (Ef 4.17).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Vaidade no gr. <i>mataiotes</i>, também podia denotar as palavras impressionantes, mas vazia, de falsos mestres que muito falam, mas não possuem conteúdo nenhum:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Porquanto, proferindo palavras jactanciosas de vaidade, engodam com paixões carnais, por suas libertinagens, aqueles que estavam prestes a fugir dos que andam no erro” (2ª Pe 2.18).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Assim, aprendemos que vaidade é objetivamente descrita como sentido de vazio, inutilidade e falta de consistência. Todas as vezes que buscarmos nossa identidade no que for irreal, estamos sendo vaidosos (adoração de outros deuses, falsa adoração dos fariseus, egocentrismo do homem, ao exagero e desmedido desejo da carne e dos olhos). Quando a Bíblia fala de vaidade não está se referindo a roupa, adornos ou bens materiais. Se pensarmos assim estamos correndo em direção ao vento, que não sabe de onde vem e para onde vai.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">As igrejas evangélicas brasileiras têm grande dificuldade de compreender o termo “vaidade” que, no linguajar dos crentes, carrega toda conotação pejorativa. Gostar de vestir-se com esmero, adornar-se com qualquer jóia ou cuidar do cabelo, tingindo ou penteando-o de uma forma estética, é considerado pecado na maioria das igrejas pentecostais. O texto apresentado como base bíblica para tal conclusão é o Salmo 24.3-4.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Quem subirá ao monte do Senhor, ou que estará no seu santo lugar? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“... que não entrega a sua alma à vaidade...” Vaidade no hebraico <span style="font-family: Shalom;">awv</span> - shav significa: falsidade; vazio de fala, mentira; inutilidade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A Bíblia também a palavra vaidade quando refere-se ao sopro (vida), a enfermidade, algo vazio.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Desde aos meus dias o comprimento de alguns palmos; à tua presença o prazo da minha vida é nada. Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é pura vaidade” (Sl 39.5).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Salomão também usa a palavra vaidade nesse sentido de algo vazio, oco. “Vaidade de vaidade! Diz o pregador; vaidade de vaidade! Tudo é vaidade” (Ec 1.2).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Observe que na lógica do apóstolo Paulo, vaidade é colocar esperança naquilo que é vão, passageiro, perecível. Ele então fala em ver sua vida à luz da eternidade. Neste mundo tudo é passageiro e ninguém leva nada daqui. Por isto Salomão diz: “tudo é vaidade”. A vida só deixa de ser vaidade quando entregamos a nossa vida a Deus e o servimos de todo coração. Tudo que o homem faz sem dedicar a Deus ou não um alvo que é Cristo é vaidade, ou seja, vazio [GONDIM - É proibido – P. 67-70].</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As normas de conduta do cristianismo neotestamentário parecem mais interessadas no interior do que no exterior dos homens. A palavra “vaidade” não é um termo que descreve uma pessoa cuidadosa vestida ou de adornos no corpo; pelo contrário, esse vocábulo valoriza-se ao modo de viver de tudo o que Deus criou é bom e agradável.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Todas as coisas são puras para os puros; todavia, para os impuros e descrentes, nada é puro. Porque tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas” (Tt 1.15).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Paulo vivia sob o postulado de que as coisas importantes são aquelas que não vêem, pois tudo o que os nossos olhos contemplam um dia passará. Sendo assim, para o apóstolo o que é finito deveria ser considerado vaidade: “Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem são temporais, e as que se não se vêem” (2ª Co 4.8).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Somos criados para as boas obras, e não pelas boas obras. E é por meio da fé <st1:personname productid="em Cristo. Paulo" w:st="on">em Cristo. Paulo</st1:personname>, em 2ª Co 5.17, declara que nos tornamos novas criaturas. Portanto, devemos abandonar as práticas más e nos voltarmos para a prática do bem, pois estamos <st1:personname productid="em Cristo Jesus. As" w:st="on">em Cristo Jesus. As</st1:personname> boas obras devem ser apenas a manifestação externa do amor que temos com Deus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18pt;">1.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b style="text-indent: -18pt;">Faz-nos juízes da lei.</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjePLstwnOh8lzSOzc0yoXPDVnc5SAbRS8J6VcRQK4cn-5iPHRIBfkeFTZRyF6sk_y6MCIpL4D5H4_GbByO5Aqk0-sl_Is4vISe06KA_y5TFF69dEkIxw584Apn7kUghzyCKbmLGx3vj6A/s1600/JULGUEIS.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjePLstwnOh8lzSOzc0yoXPDVnc5SAbRS8J6VcRQK4cn-5iPHRIBfkeFTZRyF6sk_y6MCIpL4D5H4_GbByO5Aqk0-sl_Is4vISe06KA_y5TFF69dEkIxw584Apn7kUghzyCKbmLGx3vj6A/s200/JULGUEIS.jpg" style="border: none; position: relative;" width="170" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Fazendo uma avaliação sobre alguns costumes do ser humano constatamos de que tudo que é bom, é considerado errado, ou pecado. Notamos que as pessoas julgam as outras e não olham pra dentro de si. Avaliam um comportamento e julgam-no achando que este está errado, mas fazem isso, sem base nenhuma. Se alguém não gosta e não quer tal costume, então fala mal e cria uma regra como se fosse uma doutrina bíblica. Muitas vezes, quando estamos julgando nossos irmãos por causa da sua postura exterior, podemos estar julgando mal e condenando a si mesma (Rm 2.1-3). O ser humano não tem condições de conhecer o coração das pessoas. Uma pessoa pode aparentar santa, mas seu coração pode estar longe de Deus. Você pode julgar e desqualificar uma pessoa pelo seu porte e aparência exterior, mas são plenamente aceitas por Deus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqEJXPLt6maTvZ-nFpKoAudSiETZWgn8Hf7W7lkQByazNdNlmIuP05nzKJq3MKSRO4FBKb8PQaXw7RIam0l1AstJBRG0048qe2Ip6dkK6Z2fD4zocag1pT9-zb3ycCE68NKmjn6TnxD8s/s1600/Jesus+e+Maria+Madalena.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqEJXPLt6maTvZ-nFpKoAudSiETZWgn8Hf7W7lkQByazNdNlmIuP05nzKJq3MKSRO4FBKb8PQaXw7RIam0l1AstJBRG0048qe2Ip6dkK6Z2fD4zocag1pT9-zb3ycCE68NKmjn6TnxD8s/s200/Jesus+e+Maria+Madalena.jpg" style="border: none; position: relative;" width="147" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quando Jesus entrou na casa de Simão, o fariseu (Lc 7.36-38), uma mulher aproximou-se por detrás do Senhor, chorando, regando-lhe os pés com suas lágrimas, enxugando-os com seus cabelos e ungindo-os com ungüento. Ao ver isso, o fariseu logo julgou a pobre mulher pela sua aparência exterior (é os que os fariseus fazem), e pela sua reputação (que também é um juízo meramente exterior); como se não bastasse, disse consigo mesmo: “Se este fora profeta, bem saberia quem é essa mulher que tocou, porque é pecadora”. Jesus então confrontou o fariseu Simão, afirmando que este, mesmo tendo toda aparência religiosa, estava seco por dentro (sepulcro caiado). Aquela mulher, todavia, ainda que possuidora de uma baixa reputação era rica interiormente. A aplicação prática daquele evento foi tremenda: “perdoados lhe são os seus muitos pecados, porque ela muito amou; mas aquele há quem pouco se perdoa, pouco ama” (v. 7).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
[...] É um exercício inútil julgar uma pessoa pela sua maneira de vestir, porquanto o profeta Jeremias nos afirma que “Enganoso é o coração, mais do que todas as cousas, e desesperadamente corrupto, quem conhecerá?” (Jr 17.9).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Julgar sobre quais vestimentas são ou não “vaidosas” leva-nos a um nível de legalismo sufocante e criminoso. O líder deve se preocupar com as vestes sensuais e que venham desonrar a quem usa, mas julgar alguém e dizer que é mundano pelas vestes, caímos da graça do Senhor. “Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do seu irmão, ou julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; ora se julgas a lei, não és observador da lei, mas Juiz. Um só é Legislador e juiz, aquele que pode salvar e fazer perecer; tu, porém, quem é, que julga ao próximo?” (Tg 4.11-12; Cl 2.16, 18).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estipular que um tipo de ornamento no corpo das mulheres é vaidade, mas um ministro com prendedor de gravata, ou um dente de ouro não pode ser vaidade? Ou um quadro que colocamos para enfeitar una casa, os lustres que usamos para decorar as luzes que iluminam nossas casas, uma banheira de hidromassagem, uma torneira coberta de ouro no banheiro não seria também uma espécie de vaidade? Uma camionete dublada e importada também não seria vaidade. Não seria o uso da gravata uma vaidade? A gravata surgiu em culturas de clima frio como uma espécie de cachecol que esquentava o pescoço. Entretanto, ao ser estilizada e aperfeiçoada a ponto de perder sua função inicial, foi lançada na moda masculina e tornou-se mero adorno no pescoço dos homens. Principalmente dos políticos autoridades e dos pastores. No Brasil, a gravata não possui utilidade nenhuma se não adornar. Se é vaidade uma mulher usar brinco, também é vaidade o homem usar uma gravata.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Se vaidade fosse pecado, porque os templos evangélicos são tão bonitos, porque os pastores só vão de terno e gravata, as pessoas que freqüentam sempre estão com a melhor roupa? Se for assim, são todos pecadores.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfuL8YoacHC6ldliEhsSvGh9h9LrQmt3tYiwQBN1b2ZqzdXtocdVj24QxC89V3vw9HBSQUNG25hRSy70WpZpOqho96VKI-MNljbivUZtA8tdJSBEqB4OaaP0jW6DbHWMgu2napL4qUcYM/s1600/TERNO+E+GRAVATA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfuL8YoacHC6ldliEhsSvGh9h9LrQmt3tYiwQBN1b2ZqzdXtocdVj24QxC89V3vw9HBSQUNG25hRSy70WpZpOqho96VKI-MNljbivUZtA8tdJSBEqB4OaaP0jW6DbHWMgu2napL4qUcYM/s200/TERNO+E+GRAVATA.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
Quando os pastores vão há uma reunião convencional, procuram se apresentar da melhor forma possível. Usam os melhores ternos, camisas e gravatas prendedores de gravata de ouro e bons sapatos. Tudo isso é bom e agradável. Mas, nas suas igrejas eles agem diferentes principalmente com as mulheres. Usam um jugo de proibições colocando um cabresto e ainda chamam de Jezabel e as tratam muitas vezes como se fossem umas pobres jumentas. Esquecem dos ensinos bíblicos que a mulher é uma adjuntora e ambos tornam uma só carne. Não seria uma descriminação? Também podemos chamar de hipocrisia?</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Para muitos pastores, ver uma mulher adornada é símbolo de mundanismo, mas um homem de gravata de seda e um prendedor de ouro não são! Não estamos sendo incoerentes? Não estamos usando dois pesos e duas medidas? Dizer que uma mulher que usa jóia é vaidosa, mas comprar uma camionete do ano e cheio de frisos niquelados e de cores berrantes não é vaidade? Teríamos de arbitrar sobre os enfeites que deveríamos fazer parte dos nossos óculos, quais cores seriam permitidas nas nossas roupas, ou seja, estaríamos presos a um sistema de fiscalização de nossa conduta. Seriamos, em ultima análise, roubados da liberdade <st1:personname productid="em Cristo. Qualquer" w:st="on">em Cristo. Qualquer</st1:personname>julgamento temerário que Se faze pode estar julgando mal. É o que muitos fazem nas igrejas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Deus não vê como nós vemos e não condena a nossa cultura, mas condena sim o pecado e o pecador não arrependido. Se tivermos condições de nos vestir bem e nos adornarmos, para louvor de sua glória, estamos sendo abençoados por Ele e isto não é vaidade porque é para Ele. [RICARDO GONDIM. É proibido. P. 71-78].</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Usar a questão de usos e costumes e dizer que as pessoas que usam adornos e roupas da moda amam o mundo significa confundir a real acepção que a Bíblia atribui ao vocábulo “mundo”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4soGguTkqtnJwtZVYFwsbbh07QM0ZuIBUEANERFlpr7IGDRApBUqa0BfJZEdPFdtGJ_AjJDR14z5Pv9R_WUDJbGZ0cXG8dfkmnJuaRq8mVTgVY3I9wFuzZmM6t1bK7FS4Ox4c7yRTG08/s1600/EVA+-COMCUPSI%C3%8ANCIA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="163" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4soGguTkqtnJwtZVYFwsbbh07QM0ZuIBUEANERFlpr7IGDRApBUqa0BfJZEdPFdtGJ_AjJDR14z5Pv9R_WUDJbGZ0cXG8dfkmnJuaRq8mVTgVY3I9wFuzZmM6t1bK7FS4Ox4c7yRTG08/s200/EVA+-COMCUPSI%C3%8ANCIA.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Não ameis o mundo nem as cousas que há no mundo. Se alguém amar o mundo o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente” (1ª Jo 2.15-17).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A palavra mundo que João refere-se não se trata do mundo natural (físico), pois o mundo criado por Deus é muito bom. Embora caído e sofrendo os efeitos da queda, (Rm 8.20-22). O mundo é descrito na Bíblia como a sociedade incrédula e rebelde, sob a orientação do diabo que se opõe ao Reino de Deus. Paulo chega a dizer que este mundo manifesta-se através dos sistemas de pensamento que rejeitam a verdade (2ª Co 10.4-5). O mundo é todo o sistema humano e egocêntrico que se desenvolve na cultura e que leva o homem ao exagero e desmedido desejo da carne, dos olhos e a soberba da vida (1ª Jo 2.16). É o adoecimento de toda a produção humana e a manifestação do desejo doentio de poder e pelo dinheiro.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">De acordo com 1ª João 2.15, a falta de amor para com Deus abre espaço para que se desenvolva amor pelo mundo, que deixa o crente especialmente vulneráveis a áreas de ataque do inimigo. Se caminhar com fé e firmeza na Palavra, não sentirá inseguro, conseguirá evitar as armadilhas do pecado sexual, da cobiça, e do orgulho. Estas três áreas de pecados acontecem quando há insegurança, falta de fé e confiança no Senhor.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Em lª Ts 2.5 e em 2ª Pe 2.3 descreve o pecado do homem que usa sua posição para vantagem própria; para aproveitar-se das pessoas a quem deve servir, ele vê seus irmãos como criaturas a serem explodidas e não como filhos de Deus que devem ser servidos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estes pecados entristecem e afastam o Espírito Santo do ser humano. Onde há concupiscência e soberba no coração, não há lugar para o amor do Pai. O homem terá de escolher um ou outro. A mensagem de João é: se alguém ama o mundo, o amor do pai não está nele (Jo 2.15).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quando Jesus esteve neste mundo ensinou os Seus discípulos acerca do amor dizendo: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.37-39).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
De que forma devo amar a mim mesmo? Todos têm um amor próprio. Este sentimento de valorização nos foi dado por Deus. Quando nos vestimos bem e quando cuidamos bem do nosso corpo. Sabemos que ninguém gosta de estar perto de uma pessoa com roupas sujas, fedorenta, que não escovou os dentes pela manhã ou que não cuida bem da higiene de seus pés. Trajamos-nos bem, porque entendemos que nossa cultura aquela indumentária será mais bem aceita. Quando vamos a uma festa de casamento nos enfeitamos porque consideramos que aquela data requer que estejamos o mais bonito possível. E aqueles que pintam o cabelo o fazem para se auto-valorizarem. Se isso é vaidade, ela é aceita e estimulada por Deus. Não há qualquer relação desta busca com aquele sentimento pernicioso de querer apoiar nossa existência no que é vazio.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Se para alguns vesti-se bem é vaidade é adotar uma visão muito reduzida daquilo que o vocábulo representa em toda a Escritura. É confundir o certo com o errado.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Para Jesus vaidade também é sinônimo do que é vão. Ele considerava vaidade a piedade dos fariseus: “E em vão (com vaidade) me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. E, tendo convocado a multidão, lhes disse: – Ouvi e entendei: Não é o que entra pela boca que contamina o homem, mas o que sai pela boca, isto, sim contamina o homem”. (Mt 15.9-11).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-9rF2FiOpu7P_kWM13MGMuk52OF-e6S7Jtv2098HP6vH3RAXlxM7Ic_VUHlQpAnXiezsB44hHqHPl1ec5b4SzgWllc6ZV9BmqyJYJ4Pm6paxKXVRxBUUqgCGwlp33-orc0s79UdQmB74/s1600/APAR%C3%8ANCIA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="134" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-9rF2FiOpu7P_kWM13MGMuk52OF-e6S7Jtv2098HP6vH3RAXlxM7Ic_VUHlQpAnXiezsB44hHqHPl1ec5b4SzgWllc6ZV9BmqyJYJ4Pm6paxKXVRxBUUqgCGwlp33-orc0s79UdQmB74/s200/APAR%C3%8ANCIA.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Os fariseus julgam as pessoas pelo aparente, por seus usos e costumes, pela roupa que usa, cor ou tamanho do cabelo, pelas palavras, atitudes, etc.... é bem verdade que muitas vezes o nosso exterior reflete o nosso interior, mas precisamos entender que acima de toda aparência Deus julga o coração! Ele está olhando para a real motivação do coração. Por isso muitos têm sido rejeitados, por sua aparência, pois certos religiosos acham que adorador precisa ter “cara” (formato) de crente, quando na verdade o cristão não tem que ter “cara”, tem que ter vida e vida de Deus! Crentes não tem que “parecer”, tem que “ser”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Isso é claramente manifesto na Escritura. O Senhor explicou ao profeta Ezequiel com as palavras do povo de Israel não expressamente o que havia em seu coração: “Eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois, com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro” (Ez 33.31).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Nessa passagem das escrituras, o profeta Ezequiel está dizendo que as pessoas iam ao templo para adorar a Deus como se fosse verdadeiramente seu povo. Elas escutavam as palavras da mensagem, mas se recusavam a praticá-las.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">O Senhor também manifestou o mesmo princípio por intermédio do profeta Isaias: “O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu” (Is 29.13).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Com seus lábios demonstravam muito amor por Deus, entretanto seus corações estavam longe Dele.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpNEkEh7dOyNhnwDCiLZoUgBljvf2oVeYcWaDuRnM_EbQGTk1lpcJvTryvLkw7uFUFBHYaGxKqV66-78XLDL8NCg-kEPI_R8rHsJFYuPYO0ILqqunaYu2GkMzCIcU8-lPRNdjvgGjNHH4/s1600/SEPULCRO.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="151" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpNEkEh7dOyNhnwDCiLZoUgBljvf2oVeYcWaDuRnM_EbQGTk1lpcJvTryvLkw7uFUFBHYaGxKqV66-78XLDL8NCg-kEPI_R8rHsJFYuPYO0ILqqunaYu2GkMzCIcU8-lPRNdjvgGjNHH4/s200/SEPULCRO.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">[...] Outro dia ouvi uma frase aparentemente medíocre, mas que na verdade expressa o que muitos “cristãos” tem sido: “por fora bela viola, mas por dentro pão bolorento”, ou seja, por fora há boa aparência, parece que tudo está bem, mas na verdade por dentro não há vida, mas podridão, pecado, presunção e orgulho. O ser humano está mais preocupado com o aparente, com a sua imagem e reputação sempre mostrando uma atitude hipócrita e orgulhosa diante das pessoas, e acabam julgando os outros por aquilo que eles mesmos são. “A vida de pecado dos ímpios se vê no olhar orgulhoso e no coração arrogante” (Pv 21.4).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">A Bíblia diz que Deus não despreza o coração quebrantado (Sl 51.17), mas também diz que Ele resiste, se opõe, frustra e derrota o coração soberbo (1ª Pe 5.5b). A primeira coisa que Deus mais aborrece está no livro de provérbios 6.16-17:</span><i style="text-indent: 35.4pt;"> </i><span style="text-indent: 35.4pt;">“Seis coisas o Senhor aborrece, e a sétima sua alma abomina: OLHOS ALTIVOS (orgulho) .....”. Mas quem é o orgulhoso? É o soberbo, o insolente, arrogante, desdenhoso, presunçoso, presumido e auto-suficiente. Deus não recebe adoração de um coração orgulhoso!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Mas o que vai realmente impressioná-lo é quando Ele encontra em nós um coração quebrantado. Basta Ele ver este coração e logo se aproxima de nós (Is 57.5; 66.2). Ter um coração quebrantado significa ter um coração arrependido, um coração humilde, submisso e dependente do Senhor. No mesmo capítulo que lemos de 1º Pedro e no mesmo versículo 5b, diz que “Deus resiste aos soberbos, mas aos humildes concede graça”. Quando houver coração quebrantado haverá favor do Senhor, graça e benção.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Para sermos pessoas quebrantadas a mudança externa não será a mais importante, mas sim a interna, a que vem de dentro, que vem do coração e esta é a verdadeira circuncisão. O que Deus precisa moldar e trabalhar é o que está dentro da cada um de nós, nossa vida, nossos pensamentos, nossas motivações, nosso coração! Ele sempre trata conosco na raiz do problema e não no externo, no aparente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Ser quebrantado e humilde não significa ter um semblante triste, melancólico, abatido; nunca sorrir e só chorar. O quebrantamento não é um sentimento, mas é uma decisão; não é uma experiência única, mas é um processo, um contínuo modo de viver. O quebrantamento é a destruição da nossa vontade, a fim de que a vida e o Espírito do Senhor operem em nós e através de nós.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Lembre-se, não há nada que podemos esconder de Deus, Ele sonda e conhece o nosso coração (Sl 139). Que o Senhor nos de a cada dia um coração humilde e quebrantado, totalmente submisso a Sua Vontade!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Como sabemos que estamos adorando de todo o nosso coração? A Bíblia nos diz como determinar a medida desta adoração: “Pois, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6.21). Seu tesouro reflete-se pelo que ocupa sua mente, sua vontade e suas emoções. Se você quer saber onde está seu coração, examine sua mente, sua vontade e suas emoções enquanto adora.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Tudo o que sou e tudo o que falo e penso brotam do meu coração. O que sai da minha boca reflete como é meu coração.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">“O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6.45).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Não gostamos de admitir, mas o que dizemos é o que somos por dentro. O fato é que o que dizemos sempre revelará o que há em nosso coração.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">“Assim como a água reflete o rosto da gente, o coração mostra o que a pessoa é” (Pv 27.19 – NTLH).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Se de sua boca saem palavras que não glorificam a Deus nem edificam as pessoas que o cercam, então há algo errado com seu coração. Entre na presença de Deus e peça que Ele lhe revele qual é o problema e o purifique. Permita que o Espírito Santo o transforme à imagem de Deus. Quando você entrega o seu coração a Deus, permite que Sua Palavra comece a agir em sua vida:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNcP8IjzGEuldj1Zw0wtvlXno2vwhp_Qcyg8wWdan4xNwCH0Z_H1uD0rocQS3q6FJM_1DP35dJHQlWqOjvUjV-MHnHAaPUwagsi_8Qt81gElDAJoRxtvw9OKEOWbbCWyiZvUk2O9cXLkM/s1600/B%C3%8DBLIA+4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNcP8IjzGEuldj1Zw0wtvlXno2vwhp_Qcyg8wWdan4xNwCH0Z_H1uD0rocQS3q6FJM_1DP35dJHQlWqOjvUjV-MHnHAaPUwagsi_8Qt81gElDAJoRxtvw9OKEOWbbCWyiZvUk2O9cXLkM/s200/B%C3%8DBLIA+4.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">“Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4.12).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Imagine a eficácia da Palavra de Deus que é viva e mais poderosa e afiada do que a espada. Sua Palavra não apenas divide alma e espírito e juntas e medulas, mas julga os pensamentos e as intenções do coração. Atravessa o natural e atinge diretamente o espírito.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Depois que Deus operar em seu coração com Sua Palavra, o Espírito Santo virá e começará a obra de transformar seu coração e torná-lo semelhante ao d”Ele. Ele intercederá por nós e ministrará às áreas que causam as impurezas que mancham nosso coração.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos” (Rm 8.26-27).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nossos momentos de adoração são como um espelho no qual podemos ver o reflexo do nosso coração. Uma vez que vemos o que Deus vê, podemos permitir que Seu Espírito opere e renove as coisas que não refletem seu caráter em nós”. [<em><span style="font-style: normal;">BEZERRA. Disponível:</span></em><cite><span style="font-style: normal;"><a href="http://www.louvorprofetico.com.br/site/2008/smb/Detalhes.aspx?IdCategoria=1&IdMateria=21" style="color: #6699cc; text-decoration: none;">http://www.louvorprofetico.com.br/site/2008/smb/Detalhes.aspx?IdCategoria=1&IdMateria=21</a><o:p></o:p></span></cite></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<cite><br /></cite></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p> </o:p>Pr. Elias Ribas</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Igreja Evangélica Assembléia de Deus</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Blumenau - SC</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
FONTE DE PESQUISA</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 53.45pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<cite><span style="font-style: normal;">1.<span style="font-size: 7pt;"> </span></span></cite><em><span style="font-style: normal;">BEZERRA Ronaldo. </span></em>Qual é a adoração que deus recebe? <em><span style="font-style: normal;">Saite:</span></em><cite><span style="font-style: normal;"><a href="http://www.louvorprofetico.com.br/site/2008/smb/Detalhes.aspx?IdCategoria=1&IdMateria=21" style="color: #6699cc; text-decoration: none;">http://www.louvorprofetico.com.br/site/2008/smb/Detalhes.aspx?IdCategoria=1&IdMateria=21</a> acesso dia 09/08/20012.<o:p></o:p></span></cite></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 53.45pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
2.<span style="font-size: 7pt;"> </span>GONDIM RICARDO. É proibido. Editora Mundo Cristão. São Paulo – SP. <a href="http://bvespirita.com/%C3%89%20Proibido%20-%20O%20Que%20a%20B%C3%ADblia%20Permite%20e%20a%20Igreja%20Pro%C3%ADbe%20(Ricardo%20Gondim).pdf" style="color: #6699cc; text-decoration: none;">http://bvespirita.com/%C3%89%20Proibido%20-%20O%20Que%20a%20B%C3%ADblia%20Permite%20e%20a%20Igreja%20Pro%C3%ADbe%20(Ricardo%20Gondim).pdf</a>Acesso dia 09/08/20012.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 53.45pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
3.<span style="font-size: 7pt;"> </span>LINHARES Jorge. Usos e Costumes. Editora Getsêmani Ltda. 1ª Edição 2001. Belo Horizonte - MG.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 53.45pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<cite><span style="font-style: normal;">4.<span style="font-size: 7pt;"> </span></span></cite>Ray H. Hughes. Revista Obreiro, ano 27, nº 31, 2005. Editora CPAD, Rio de Janeiro – RJ.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 53.45pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 53.45pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
Fonte:<a href="http://pastoreliasribas.blogspot.com.br/2012/01/adorno-da-mulher-crista.html" style="line-height: 1.4;">http://pastoreliasribas.blogspot.com.br/2012/01/adorno-da-mulher-crista.html</a></div>
</div>
ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-10194850647111051862012-09-27T17:16:00.001-03:002012-09-27T17:16:14.348-03:00AS CARACTERÍSTICAS DOS FARISEUS<br />
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 18px; font-weight: normal; margin: 0px; position: relative;">
<br /></h3>
<div class="post-header" style="background-color: white; color: #999999; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-8835292702604578294" itemprop="description articleBody" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.4; position: relative; width: 498px;">
<br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZFKloX_W_ScOAM883anAWXxoU49SoCsU0m8QU82KoZdd2LtwiFEWzmBcY8-ApFrcH_jJRrwvw_dzwPyrNsaisoz-1zG4BS0dvdbuNxXSgAvrYBC6YMV-6PJxtacjKjhbxK3GMnmt64nY/s1600/AS+CARACTERISTICAS+DOS+F.jpg" imageanchor="1" style="color: #6699cc; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="120" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZFKloX_W_ScOAM883anAWXxoU49SoCsU0m8QU82KoZdd2LtwiFEWzmBcY8-ApFrcH_jJRrwvw_dzwPyrNsaisoz-1zG4BS0dvdbuNxXSgAvrYBC6YMV-6PJxtacjKjhbxK3GMnmt64nY/s200/AS+CARACTERISTICAS+DOS+F.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /><b>Prometem liberdade,</b> mas trazem escravidão (2ª Pe 2.19; Gl 2.4). A falsidade não satisfaz (Is 32.6). Ensinam heresias abomináveis (2ª Pe 1.21-22), e as pessoas tem grande prazer nisto (Jr 5.31). Têm visões falsas e profecias falsas (Jr 14.14; Jr 23.25-32). Têm sonhos falsos (Jr 23.32; Zc 10.2). Fingem ser cristãos (ovelhas) (Mt 7.15; Gl 2.4; 2ª Pe 2.1-3). Observe a vida das pessoas e não somente a suas palavras (Mt 7.16-20). Às vezes fazem grandes sinais e milagres (Mt 24.24; Mc 13.22), Mas são falsos apóstolos, mestres e profetas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;">I.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b style="text-indent: -18.7pt;">EGOCÊNTRICOS</b><br /><span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span><span style="text-indent: 35.4pt;"><b>Egocentrismo, </b>à luz da psicologia, diz respeito ao conjunto de atitudes ou comportamentos de um indivíduo que se refere essencialmente a si mesmo. Essa tendência é contrária a Palavra de Deus, que condena a soberba, o orgulho. Todos esses termos, com significações especificam, inter-relacionam-se, designando o culto ao “eu”, ou seja, é a tendência e atitude de quem revela pouca ou nenhuma solidariedade e busca viver exclusivamente para si; também associada a egolatria.</span><br /><span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Foi o Diabo o primeiro a cultuar o “eu”, </b>tentando, inclusive, igualar-se a Deus (Is 14.12-15 e Ez 28.15-17).<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Um dos quadros</b> mais pintados por Jesus está na sua parábola do fariseu e do publicano a orarem no templo. O fariseu se ufanava e exaltava-se de sua bondade e religião e seu egocentrismo, acusava o seu irmão e quanto o contrito publicano suplicava a misericórdia divina para si dizendo: “pobre pecador”. Jesus fez pouco caso das orações formalistas, dos jejuns, das dádivas, dos dízimos por obrigação, e louvou as atitudes apropriadas e naturais que procedem do coração. Ensinou Seus discípulos não ir além das prescrições da lei e dos profetas, e os ajudou a olhar mais para os motivos e intenções do que para os ritos exteriores (Lc 18.11-14).<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>O fariseu e o publicano </b>mostram duas atitudes diferentes acerca de pecado. O pecado do fariseu estava tão bem escondido atrás da sua justiça própria e religiosidade, que ele não o enxergava; mas o pecado do publicano, patente a si mesmo e a Deus, parecia tão negro e grande que ele batia no peito, indicando tristeza de coração por ter pecado contra um Deus Santo (v.13).<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Aqueles que se escondem atrás do pretexto de ser um “líder nato”,</b>tiveram uma personalidade distorcida pelo egocentrismo.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Fazia-se necessário,</b> portanto, positiva e dinamicamente o lado espiritual da religião, para que o povo se sentisse suficientemente preparado para enfrentar e solucionar os problemas da vida. E isso Jesus buscou fazer, ensinando a verdadeira religião a seus discípulos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;">II.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b style="text-indent: -18.7pt;">LOUVAM A SI MESMO</b><br /><br /><span style="text-indent: 35.4pt;">“Praticam, porém, todas as suas obras com o fim de serem vistos dos homens.... Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças e o serem chamados mestres pelos homens” (Mt 23.5-7).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><b>Os hipócritas gostam de ser glorificado pelos homens (Mt 6.2),</b>pois dos homens buscam a glória. Jesus condena os que assim procedem.<o:p></o:p></span><br /><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Buscar arrogantemente o poder não é atributo espiritual.</b> É sinal de egoísmo e orgulho. Todo aquele que deseja o poder para obter prestígio é traiçoeiro. Têm prazer em chegar ao topo pela escada da adulação. Quando um líder cristão caminha em busca do poder, ele nega a cruz de Cristo.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Os fariseus da época de Jesus</b> faziam tudo para produzir falsas aparências, buscavam a primazia nas sinagogas, faziam questão de ser lisonjeados, procuravam honra e glória para si. Esquecem que a honra deve vir do Senhor Deus, e não buscada para si. Os fariseus estavam preocupados pela posição religiosa, e não com a salvação do pecador.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>A primazia dos fariseus</b> da atualidade é estar em um pedestal como se fosse um rei, tomaram o lugar dos Reis dos reis e esqueceram-se das Palavras do apóstolo Paulo na carta aos Romanos cap. 1.25 que diz: “... honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito e eterno”.<br /><b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Existem “líderes”</b> que todas as comemorações e festas da sua igreja devem estar voltadas para si, ou seja, ele é o centro das atenções. É como Jesus diz: “... e fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens”. Jesus nem se quer é convidado.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O segredo da vitória </b>do obreiro em geral é a humildade. A Bíblia diz que a humildade vai adiante da honra. Não estou me preocupando se serei honrado ou como serei honrado, mas com a humildade diante do Senhor. Infelizmente conhecemos alguns que quando ocupam lugar atrás dos microfones deixam subir à cabeça. Os cooperadores da igreja se tornam seus empregados particulares, e ainda acham que outros têm obrigações para com eles. A humildade e a adoração a Deus são os pontos primordiais. Por isso gosto de Davi; era um homem humilde segundo o coração de Deus e gostava de adorar Seu Santo nome.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Na igreja de Corinto </b>já existiam os tais, portanto, Paulo adverte a igreja dizendo: “Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmo: mas eles, medindo-se consigo mesmo e comparando-se consigo mesmo, revelam insensatez” (2ª Co 10.12). “Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, e sim aquele a quem o Senhor louva” (2ª Co 10.18). O que vale não é a auto-apreciação, mas a recomendação de Deus.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Aquele que sendo</b> motivado pela soberba busca a honra dos homens perde a glória eterna. O senhor Deus diz no livro do profeta Isaías: “A minha glória, não a dou a outrem” (Is 48.11). Os humildes serão sempre exaltados e os exaltados serão humilhados (Mt 23.12). Portanto, deixe a honra vir de Deus, mas não corra atrás para não cair. A honra deve ser conquistada, mas não obrigada. Por isto o mestre Jesus diz: “Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste” (Mateus 6.1).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;">III.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b style="text-indent: -18.7pt;">SÃO ARROGANTE</b><br /><b style="text-indent: -18.7pt;"><br /></b><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNpfM9YlxnDItBBvP8dO6Zhw75qMWjpG_lpLwWrW2guwSeGkadH4iAanVZaXlQLSIhro8V5F9kfA_wmTxl8Hm81_k3PCx46qM5tPYIMO775QTllEwPRXiTLkzobHnnpqlLGOyD7TZe22I/s1600/ARROGANTES.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNpfM9YlxnDItBBvP8dO6Zhw75qMWjpG_lpLwWrW2guwSeGkadH4iAanVZaXlQLSIhro8V5F9kfA_wmTxl8Hm81_k3PCx46qM5tPYIMO775QTllEwPRXiTLkzobHnnpqlLGOyD7TZe22I/s200/ARROGANTES.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<span style="text-indent: 35.4pt;">“E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado. Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando” (Mt 23.12-13).</span><br /><span style="text-align: left; text-indent: 35.4pt;"><br /></span><span style="text-align: left; text-indent: 35.4pt;"><b>O que Jesus nos</b> ensina nestes textos: Não desejar honra dos homens (6-12). Não há nada mais fatal. Nosso Senhor muitas vezes referiu-se a isso: “Como podeis crer, vós os que aceitais glória uns dos outros e, contudo, não procurais a glória que vem do Deus único?” (Jo 5.44).</span><br /><span style="text-align: left; text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Que devemos amar,</b> servir e fazer o bem, sem outro motivo a não ser o empenho para que os homens sejam ajudados e abençoados, e Deus servido.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Os sinais dos fariseus (23.1-12). </b>A sua hipocrisia (1-4) e a sua ostentação (5.12). Devemos distinguir entre seu caráter e seu ofício. Jesus mandou respeitar o oficio e ensino, mas não a conduta dos fariseus, isto é, se aceitamos a tradução comum dos versículos 2 e 3.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Uma das características </b>dos fariseus é que enganam o povo comum sobre a verdade fundamental, especialmente a verdade de como obter a salvação eterna; em vez disso mantêm essa verdade para si mesmo, como uma forma de poder e de privilégio. Jesus falou diretamente sobre essa terrível situação em Lucas 11.52: “Ai de vós, doutores da lei, que tirastes a chave da ciência; vós mesmos não entrastes, e impedistes os que entravam”.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>“Para envergonhar os sábios, </b>Deus escolheu aquilo que o mundo acha que é loucura; e, para envergonhar os poderosos, ele escolheu o que o mundo acha fraco. Para destruir o que o mundo pensa que é importante, Deus escolheu aquilo que o mundo despreza, acha humilde e diz que não tem valor. Isso quer dizer que ninguém pode ficar orgulhoso, pois sabe que está sendo visto por Deus” (1ª Co 1.27-29NTLH).<br /><b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Paulo não está dizendo</b> que os cristãos não tinham do que se orgulhar. Pelo contrário, disse-lhes que, ao gloriar-se das coisas que eram motivo de orgulho para o mundo, estavam se gloriando das coisas erradas.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor” (1ª Co 1.31). É claro que isto não é uma aprovação aos fanáticos religiosos e egoístas que vivem por aí e reivindicam que todas as suas opiniões a respeito de tudo são corretas, porque conhecem o Senhor. O principal ensino desta afirmação é que o gloriar-se humano é maligno, pois eleva o ego ao lugar mais alto. Infelizmente, é possível acontecer tanto no campo religioso como em qualquer outro. Este tipo de gloriar é realizado com o propósito de enaltecer a ponto de vangloriar-se do que se faz. Indica que estamos nos focalizando no que é efêmero e não no espiritual.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>A única coisa </b>transcendente para o ser humano é o conhecimento de Deus: “Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;">IV.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b style="text-indent: -18.7pt;">SÃO AVARENTOS</b><br /><b style="text-indent: -18.7pt;"><br /></b><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnYwJTD1UCJoOo_hjXtJE599Ny1g7XNbG8GvALPqQswGjHAWL1HpvOLHcfZLsagYj8zZgjewgLAZdQSWWrOut1k4w8hyphenhyphenbL4igUiQIWrksohtzQVcpOpQ_r3nM98e4MIpGbWZufjNG6Tpg/s1600/dinheiro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="151" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnYwJTD1UCJoOo_hjXtJE599Ny1g7XNbG8GvALPqQswGjHAWL1HpvOLHcfZLsagYj8zZgjewgLAZdQSWWrOut1k4w8hyphenhyphenbL4igUiQIWrksohtzQVcpOpQ_r3nM98e4MIpGbWZufjNG6Tpg/s200/dinheiro.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<b style="text-indent: 35.4pt;">À luz das Escrituras,</b><span style="text-indent: 35.4pt;"> os fariseus têm sempre no seu perfil algumas características especifica. Mas a Bíblia aponta como defeito principal do falso profeta:</span><br /><span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span><span style="text-indent: 35.4pt;">“...que devoram as casas das viúvas, fazendo, por pretexto, largas orações. Estes receberão maior condenação” (Lc 20.45-47).</span><br /><span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Apesar de sua falsa religiosidade, </b>os fariseus eram avarentos. Faziam longas orações para lograr e devorar as casas das pobres viúvas. Eles tinham como mandamento cuidar das viúvas, órfãos e necessitados, porém eles agiam com um espírito cobiçoso.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Avareza,</b> de acordo com o original, é ganância, e se aplica a alguém que nunca esta contente com que tem; sempre querendo o que é dos outros. Avareza na Bíblia é comparada com o pecado de idolatria (Cl 3.4), porque a pessoa coloca toda sua concentração naquela coisa que está roubando a posição de prioridade de Deus em sua vida.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><b>Através de seu fervor religioso </b>eles fariseus exploravam os mais pobres e idosos. Não sabemos exatamente como eles “devoravam” as casas das viúvas; talvez persuadindo-as a fazer grandes doações além de suas condições. Certamente, pessoas de má fé no meio religioso hoje em dia têm este mesmo procedimento. Alguns até ridicularizam as doações pequenas e garantem bênçãos financeiras do Senhor em troca de enormes ofertas.<o:p></o:p></span><br /><span class="apple-style-span"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Eram hipócritas fingidos,</b> falsos. Faziam prolongadas orações para tirar proveito das pobres viúvas; aquelas que eles deviam ajudar, pois é a verdadeira religião (Tg 1.27), estavam devorando. Mas Jesus os advertia: “vocês vão sofrer maior juízo seus fariseus”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18pt;">1.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b style="text-indent: -18pt;">Pregam por ganância.</b><br /><b style="text-indent: -18pt;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Hoje existem certos</b> “lideres espirituais” que pregam sobre prosperidade ensinam que Deus quer que todos os seus filhos sejam ricos e que uma pessoa somente adoece por falta de fé. São mundanos e extremamente interessados nos prazeres terreais.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Em nome da fé evangélica </b>algumas denominações estão extrapolando no zelo por arrecadar numerário para a manutenção da Casa do Senhor. Ora, o compromisso de ajuda pecuniária do crente se restringe única as contribuições voluntárias, se estas, examinados os motivos, forem indispensáveis ao atendimento de alguma despesa extra.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Tem havido interpretações</b> perversas acerca das contribuições para a casa do Senhor. Os dízimos passaram a ser um meio de salvação, e não há limites na fixação das ofertas. O dinheiro tem sido a legalidade de salvação e esqueceram que a base da nossa salvação é o precioso sangue de Jesus. É preciso que os desavisados entendam que não podemos comprar as bênçãos de Deus; que não asseguramos a salvação com as obras de nossas mãos; que devemos buscar “primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Em segundo lugar</b> devemos garantir a nossa salvação mediante sincero arrependimento, confissão dos pecados, mudança de vida, aceitação de Jesus como Senhor e Salvador. Na qualidade de salvos, de crentes em Jesus, então cumpriremos seus mandamentos, inclusive o de contribuir e, nessas condições, faremos jus a todas as bênçãos e promessas catalogadas na Bíblia.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>A grande maioria dos </b>que buscam essas denominações que anunciam um evangelho deturpado e viciado são almas frágeis, enfraquecidas pelos embates da vida, e ali vão dispostas a fazer o sacrifício que for sugerido ou determinado. Não têm o conhecimento bíblico para refutar as heresias. Assim, acreditam que se venderem todos os seus bens e entregarem todo o dinheiro “aos pés de Jesus” terão resposta imediata de Deus. A teoria do TUDO OU NADA é anti-bíblica e, portanto, herética.<br /><b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Os exemplos a seguir,</b> pelo inusitado e extravagância teológica, sem paralelo na história recente da Igreja, denotam uma situação de ambição desenfreada, de loucura inteligente, de ânsia incontida, só comparável aos tempos da diabólica Inquisição e da venda de indulgências.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Eles sabem, </b>os promotores do mercantilismo religioso, que o povo brasileiro traz consigo a herança maldita da idolatria, exemplo das imagens dos santos falecidos, como algo tangível, visível, capaz de “auxiliar” na comunhão com Deus. Sabedores disto procuram preencher a lacuna substituindo os ícones por outras coisas, seja uma rosa, uma fitinha, um cajado, um manto, um lenço, uma vassoura, um sabonete ungido etc. É realmente uma jogada inteligente. É imperioso que o povo de Deus saiba que coisas não transformam vidas, não trazem bênçãos, não afastam as maldições, não purificam os lares. A finalidade da igreja não é arrecadar dinheiro, e o principal compromisso dos crentes não é contribuir com somas cada vez maiores.</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
Há casos em essas inovações desvirtuam o ensino da Palavra de Deus, voltando às fábulas, exatamente como previsto por Paulo, em sua célebre advertência a Timóteo. (2ª Tm 4.3-4).<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O crente em Jesus</b> deve estar atento quanto às distorções da Palavra de Deus e enganos sutis do diabo no meio cristão. Confesso que estou muito preocupado com o rumo que as igrejas evangélicas, principalmente as renovadas, têm tomando. Muitas doutrinas estranhas ao cristianismo estão sendo sutilmente injetadas, doutrinas de anjos e técnicas para curar os enfermos. Muitos pastores e líderes, na ânsia de verem suas igrejas crescerem e serem avivadas, estão adotando métodos e técnicas estranhas sem uma criteriosa investigação de seus aspectos, muitas vezes ocultos.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O modismo é crescente </b>e desenfreado e tem tomando lugar das reuniões de oração e estudo da Palavra. Quase não se convida mais para reuniões de estudos bíblicos e quando alguém se atreve, aparece apenas um pequeno grupo. Nos ensinos de Jesus Ele atraía multidões para ouvi-lo, mas os seguidores do “evangelho” mercantilista preferem freqüentar um culto com nome extravagante, por exemplo: reunião para desencapetamento, corredor de fogo, novena das nove fitas, sete quinta feira etc. Essas inovações exibicionistas têm arrastado multidões atrás de um evangelho fácil para alcançar a “prosperidade”. Ao contrário do que ensinou Jesus: “E estes sinais acompanharão aos que crerem...” (Mc 16.17). Mas o que vemos e ouvimos é o contrário. Os líderes com suas mensagens atraentes têm levado as pessoas a correrem atrás dos sinais, usando a sutileza do engano.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong>Hoje as pessoas numa <span style="font-weight: normal;">grande maioria superlotam igrejas, mas não para ouvirem sobre cair nas mãos do Deus que odeia o pecado, não para ouvirem sobre santidade, não para ouvirem a respeito de viver como sal e luz num mundo perdido, mas as pessoas enchem os templos para participarem de cultos de bênçãos, de vitórias, de negociar com Deus, de obter as bênçãos de Deus, desde que dinheiro esteja envolvido.</span></strong><b><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span">“Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes <st1:personname productid="em ns. Pois" w:st="on">em nós. Pois</st1:personname> muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas. Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fl 3.17.20).</span><br /><b style="text-indent: 35.4pt;"><br /></b><b style="text-indent: 35.4pt;">[....] </b><span style="text-indent: 35.4pt;"><b>Ele transforma o Evangelho</b> de Jesus em objeto de liquidação. Vende às pessoas um lugar no céu; não tem nenhum escrúpulo de cobrar quantias vultosas por uma oração de libertação e cura. Negociam com os carismas de Deus, dizendo estarem incentivando a fé. De acordo com o apóstolo Paulo, os que agem assim se tornam inimigos da cruz de Cristo, porquanto o seu Deus é o ventre e a sua glória é a vergonha (Fp 3.18-19) [PAULO CÉZAR LIMA. Separando o Verdadeiro do Falso, Obreiro, ano 22, nº 11, Pg. 90. Editora, CPAD, Rio de Janeiro – RJ.</span><br /><span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-color: #f6f6f6; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"><b>E o que dizer de Jesus</b> Cristo ao chamar os fariseus de raça de víboras, sepulcros caiados ou filhos do Diabo? Palavras torpes? Definitivamente não; nem chamar os profetas da prosperidade de estelionatários da fé, enganadores, ladrões, mercenários, salafrários, lobos, falsos curandeiros, etc, significa usar palavras torpes. São palavras qualificadoras precisas para designar pessoas e práticas condenáveis.</span></span><b><o:p></o:p></b><br /><span class="apple-style-span"><span style="background-color: #f6f6f6; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>A visão de Jesus a respeito </b>do dinheiro é bastante realista, principalmente, ao referir-se a este como um deus-pagão (Mt 6.24; Lc 16.13), revelando a insensatez daqueles que se fiam nos seus pertences (Lc.16.1-13), indicando aonde devemos entesourar (Mt 6.19-21). Paulo também admoesta os cristãos para que não se deixem levar pelo amor ao dinheiro (1ª Tm 6.10) e Tiago chama a atenção para aqueles que são controlados pela cobiça (Tg 4.2,3). O cristão pode buscar alcançar uma condição favorável de vida em gratidão (1ª Tm 4.4; 6.17). Mas, diferentemente da visão mundana, não vivemos ansiosos por coisa alguma, fazemos a nossa parte, sem ansiedade (Mt 6.25-34), tendo o contentamento como meta (1ª Tm 1.8), cientes, também, de que precisamos auxiliar aos necessitados, viúvas e missionários (1ª Ts 1.11; Ef 4.28; 1ª Co 16.2-3). Afinal, fomos chamados não para acumular riquezas, mas para o amor em sacrifício (1ª Co 13; 1ª Jo 3.16).<o:p></o:p><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Os fariseus além de trazer </b>um ensino expressamente errado ao povo, mas também em seus corações. A desonestidade com a mensagem do evangelho vai criar a desonestidade na vida. As forças interiores que produzem a mensagem desviada, a princípio (orgulho da vida, temor dos homens, amor ao dinheiro, concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (1ª Jo 2.16), inevitavelmente se manifestarão no comportamento, ainda que sutilmente. Esta é a razão pela qual a advertência de Jesus sobre os falsos profetas leva tão naturalmente a uma discussão para testá-los pelo seu caráter, bem como pela sua mensagem.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Os ais da hipocrisia (Lc 13-39). </b>“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso, sofrereis mais rigoroso juízo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós. Ai de vós, condutores cegos! Pois que dizeis: Qualquer que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor. Tolos e cegos! Qual é mais importante: o ouro ou o Templo que santifica o ouro?”<b> (</b>Mt 23.14-17).<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Notemos os pecados </b>destes fariseus hipócritas: Fecham o reino dos céus; não entravam, nem deixavam que os outros entrassem (v. 13). Contudo tinham a certeza de que as suas doutrinas, que tiveram esse resultado, eram corretas. Este longo discurso, <st1:personname productid="em que Jesus" w:st="on">em que Jesus</st1:personname> censura os escribas e fariseus, não se encontra completos nos outros evangelhos.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Tinham zelo de fazer prosélito</b> (v.15), mas seus prosélitos não eram melhores do que eles. Diziam-se guias, mas levam os outros para a cova (Lc 6.39).<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Eram escrupulosos em pequenas </b>observâncias, mas falhavam no juízo, na misericórdia e na fé (v.23). Eram limpos exteriormente, mas impuros em pensamentos e desejos (v. 27).<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Professavam grande </b>respeito pelos mártires do passado, mas não entendiam às verdades que eles ensinavam, e perseguiam os atuais profetas dessas verdades.<br /><b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>[...] O Dr. Scroggie </b>chama a atenção para os oitos “ais” que Jesus pronuncia sobre os fariseus: O Senhor reprova no primeiro uma perversa obstrução; no segundo, uma capacidade cruel (v. 14); no terceiro, um zelo fanático (v. 15); no quarto, uma discriminação casuística (16-22); no quinto, uma escrupulosidade frívola (23-24); no sexto, uma devoção superficial (25-26); no sétimo uma religiosidade pecaminosa (27-28); no oitavo, uma reverência fingida (29-33), o tipo de reverência que zela os túmulos dos profetas falecidos enquanto quer matar os profetas vivos [McNAIR P. 326].<br /></div>
<div class="BodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>“Os tais são murmuradores, </b>são descontentes, andando segundo as suas paixões. A sua boca vive propalando grandes arrogâncias; são aduladores dos outros, por motivos interesseiros” (Jd 1.16).<o:p></o:p></div>
<div class="BodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
E nesse sentido há muitas maneiras sutis de os dissimuladores propalarem “grandes arrogâncias” sem perderem a imagem espiritual de “humildade” e “santificação”.<o:p></o:p><br /></div>
<div class="BodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Judas diz que tais pessoas </b>são veementes barulhentas, ousadas e plenas de histórias impressionantes sobre elas mesmas. Aliás, sempre que elas se introduzem numa reunião cristã é através do alardeamento que fazem de suas “experiências espirituais”.<o:p></o:p><br /></div>
<div class="BodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>É muito fácil propalar</b> grandes coisas sobre si mesma sem perder o status da espiritualidade. Eles impressionam por esses propaladores de grandes coisas.<o:p></o:p><br /></div>
<div class="BodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Judas diz que eles são arrogantes</b>, porque sempre que se exaltam, fazem isso na perspectiva de se colocarem como mais experientes do grupo, ou como aqueles com os quais Deus fala mais diretamente. Por isso é que eu digo a você.<o:p></o:p><br /><b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Segundo a Bíblia é </b>impossível servir a Deus e às riquezas ao mesmo tempo (Mt 19.23-26; Pv 16.5), porque o senhorio de Mamom é contrário ao de Cristo (Mt 6.24). Portanto, cada cristão deve examinar a si mesmo e perguntar: “sou cobiçoso?” “Sou egoísta?” “Aflijo-me perdendo a paz e o sono para ficar rico?” “Tenho intenso e incontido desejo de honrarias, prestígio, fama, poder e posição?” Já os que são ricos não devem julgar-se como tal, e sim como administradores dos bens de Deus (Lc 12.31-34, 42,43). Os tais devem ser generosos e fartos em boas obras (Ef 2.10; 4.28; 1ª Tm 6.17-19).<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Quando um crente</b> é estimulado a só pensar em bênçãos, torna-se cada vez mais egocêntrico e individualista. Ele não freqüenta as reuniões da igreja a fim de cultuar a Deus, e sim para satisfazer as suas necessidades. A sua fé é direcionada apenas à consecução de vitória, ignorando os heróis da fé fecharam as bocas dos leões e escaparam da espada (Hb 11.33-34), mas também pela mesma fé foram maltratados, torturados, apedrejados, serrados e desamparados (Hb 11.25, 35-38).<br /><span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span><span style="text-indent: 35.4pt;"><b>Paulo advertiu a Igreja</b> a não se imaginar numa redoma de prosperidade: “E, tendo anunciado o Evangelho naquela cidade e feito muito discípulos, voltaram... fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, por meio de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus” (Atos 14.21-22).</span><br /><span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span><span style="text-indent: 35.4pt;"><b>Jesus revelou à igreja</b> de Esmirna, no Apocalipse, o teor de sua missão: “Não temas as coisas que tens de sofrer” (Ap 2.10).</span><br /><span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span><span style="text-indent: 35.4pt;"><b>Quem se obriga</b> verbalmente a dar tudo, se adorado, é o diabo, nunca Deus (Mt 4.9). A espiritualidade judaico-cristã não se estabelece sobre utilitarismos. Deus não quer adoração por aquilo que Ele dá, mas por quem Ele é.</span><br /><span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O triunfalismo afasta </b>o cristão da sã doutrina sem que ele perceba, levando-o a pensar que as aflições não são uma realidade da vida cristã (1ª Pe 5.8-10; 2 Co 8.1-2; Rm 8.18; 2ª Co 1.6; 1ª Pe 2.19-21; 2ª Tm 3.12). A nossa vitoriosa caminhada rumo ao céu deve ser caracterizado pela renúncia do “eu” (Lc 9.23; Fl 3.13-14; 2ª Tm 2.3; 2ª Co 1.5; e 2.4). Portanto, lembramo-nos das palavras de João Batista acerca de Jesus: “que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: 0cm;">2. Ministros do rebanho de Deus.</b><br /><b style="text-indent: 0cm;"><br /></b></div>
<div class="BodyTextIndent3" style="margin-left: 38.1pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Nas palavras finais </b>da sua primeira carta, Pedro trata dos presbíteros, pastores e líderes espirituais e suas atitudes ao cuidarem do rebanho de Deus. Muitos abusam da autoridade, mesmo quando dada por Deus. Existem aqueles que chegam até a pensar ser alguém muito especial e mais importante do que o rebanho a que está servindo. Talvez tenham esquecido que o rebanho é do SENHOR Jesus o sumo Pastor.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda co-participante da glória que há de ser revelada: pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho. Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória” (1ª PE 5.1-4).<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Ministros Pastores e dirigentes </b>das igrejas devem acautelar-se de dois pecados perigosos. 1) A ambição por dinheiro; 2) A sede de poder.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O pastor deve servir o rebanho de Deus:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 56.1pt; text-align: justify; text-indent: -18.7pt;">
Não por necessidade.... mas espontaneamente.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 56.1pt; text-align: justify; text-indent: -18.7pt;">
Não por ganância.... mas de boa vontade.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 56.1pt; text-align: justify; text-indent: -18.7pt;">
Não como um ditador... mas sendo modelo do rebanho.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 56.1pt; text-align: justify; text-indent: -18.7pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Aqueles que são líderes</b> precisam tomar cuidado com estas três atitudes destrutivas e erradas ao servir o rebanho de Deus.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>A admoestação do apóstolo Pedro </b>aos ministros é para servirem ao Senhor sem avareza, sem usar a força, mas voluntariamente e de ânimo pronto e nem como dominadores, ou seja, donos da igreja, mas servindo de exemplo ao rebanho. Não quero aqui estipular o ordenado de um ministro, mas sim combater o comércio que algumas igrejas que se dizem evangélicas estão fazendo com a obra de Deus.<br /><b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>A Igreja é do Senhor Jesus </b>e não dos homens. Jesus demonstrou o maior amor em dar a Sua vida por ela, não existe preço que pague a salvação de uma alma. Os ministros são escolhidos para ensinarem a Palavra e cuidar o rebanho do Senhor, mas não para fazer comércio.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Devemos contestar</b> aquilo que julgamos ser contrário à Palavra de Deus. Combater aquilo que consideramos estranho ao Evangelho, ou seja, o uso de objetos para usufruir melhores bênçãos de Deus ou para afastar maldições. Devemos alertar incessantemente o povo de Deus sobre algumas heresias no meio evangélico. O cristão-evangélico necessita usar alguma coisa tangível (cordões, anéis, pulseiras, vassouras, varinhas mágicas, pedras, cajados, rosas, sal grosso, etc), que funcionariam como amuletos, para receber ou aumentar as bênçãos divinas, garantir salvação, aumentar a fé ou afastar demônios ou maldições? De maneira nenhuma devemos usar estes tipos de amuleto, Jesus Cristo disse na sua Palavra: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século”. Sabemos que a Bíblia diz que o anjo do Senhor acampa ao redor dos que os teme e os livra; e Paulo diz aos Corinto que o Espírito Santo habitas em nós, por isso não precisamos de amuletos como muitas igrejas estão ensinando, a nossa fé deve ser fundamenta <st1:personname productid="em Cristo Jesus" w:st="on">em Cristo Jesus</st1:personname> e na sua Palavra. A compra e venda de objetos para serem usados como amuletos, ainda que com o objetivo de cobrir despesas extras, não condiz com a vida cristã. Devemos ensinar o povo contribuir de coração, mas não usar artimanhas anti-bíblicas.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Lamentavelmente a indústria da fé</b> tem substituído os sãos princípios que emanam da Palavra de Deus. Com a adoção de práticas místicas e outros elementos de sabor duvidoso, as correntes dos “milagres” há muito perderam o fio da meada no que tange ao verdadeiro sentido do Evangelho de Cristo. Como no romanismo, onde até o Senhor Jesus é substituído por coisas, relíquias, ossos de santos, manto e por sua mãe, no meio dito evangélico só mudam os ingredientes, permanecendo o mesmo sentido. A finalidade é quase a mesma auferir lucros para manter a organização a pleno vapor. Enquanto isso a verdade continua sendo ignorada pela multidão em demanda do benefício. Uma verdadeira inversão de valores tem ocorrido ultimamente com a adoção de medidas “profiláticas” visando libertar o corpo em detrimento da alma que permanece tão maculada como uma fornalha a expelir fuligem. Nota-se que o convite feito aos milhares é no sentido de receberem benefícios físicos e prosperidade, nunca para que o ser humano se reconheça pecador, arrependa-se e entregue-se a Jesus.<br /><b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>A Bíblia dá a receita </b>para ficarmos livres das investidas do diabo e de seus demônios: “Sujeitai-vos, pois, a Deus. Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e Ele se chegará a vós. Lavai as mãos, pecadores, e vós de duplo ânimo, purificai os corações” (Tg 4.7-8). Para uma pessoa livrar-se do mal basta aproximar-se de Deus com fé e obediência, arrepender-se e afastar-se do pecado. A Bíblia diz: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2ª Cr 7.14). Não é preciso enxotar o diabo. Ele fugirá diante de um crente fiel. Dispensáveis, pois, vassoura santa, sabonete ungido, sal grosso, óleo de Jericó e tantas outras inutilidades.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Não sei por qual razão</b> os mercadores ainda não lançaram no mercado da fé produtos de há muito conhecidos, tais como vela de sete dias, rosário, imagens e chifre de boi. E por que não uma pirâmide ungida, uma cabeça de bode, um tridente para ferrar o diabo? Ou uma corda para amarrar os demônios? Por que não santificar e ungir todos os símbolos do Movimento Nova Era e do ocultismo, e vendê-los? Poder-se-ia alegar que o sagrado estava tomando o lugar do profano. Que tal a idéia da imagem ungida do Senhor Jesus na Glória, ou o cristo redentor do Rio de Janeiro? Pois o seu sangue e o seu manto já não estão nas prateleiras? Há realmente campo para diversificação nessa área: o perfume de Madalena, já cantado em hinos, poderia ser ungido para ser usado no dia-a-dia; os cabelos que enxugaram os pés de Jesus; o jumentinho ungido, que carregou Jesus; pedaços da cruz de Cristo; pequenas gotas do mar vermelho, por onde o povo passou; a capa milagrosa de Elias; fios da barba de Arão.<br /><span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span><span style="text-indent: 35.4pt;">Estas inovações eu considero fogo estranho no meio da congregação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;">V.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b style="text-indent: -18.7pt;">TÊM APENAS VESTES DE SANTO</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge6UrezVQ_XrffSMJSdWddbuWtg4XZeZCqt6fgdlUXGP1DRh-fQfWoIrwo4bMtV5gCX1hsrbrW-o-8citjFeCk1Ibabu9dc_9ht-65QYwFc3SlW-tNQP5kwMcc143TOcElDjtngDL2piw/s1600/O+FARISEU+E+O+PUBLICANO.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge6UrezVQ_XrffSMJSdWddbuWtg4XZeZCqt6fgdlUXGP1DRh-fQfWoIrwo4bMtV5gCX1hsrbrW-o-8citjFeCk1Ibabu9dc_9ht-65QYwFc3SlW-tNQP5kwMcc143TOcElDjtngDL2piw/s200/O+FARISEU+E+O+PUBLICANO.jpg" style="border: none; position: relative;" width="150" /></a></div>
<span style="text-indent: 35.4pt;">“...pois alargam seus filactérios e alongam as suas franjas...” (Mt 23.5b).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b><b>Filactérios eram cápsulas, </b>ou rolos de couro, que os judeus usavam na testa, perto do coração, e no braço esquerdo, que continham quatro passagens bíblicas: (Êx 13.10, 11, 16; Dt 6.4-9; 11.13-21).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Franjas: são bordas descritas em Nm 15.37-41, usadas de maneira singular, como lembrete visível da profissão religiosa dos judeus. Os fariseus desenvolveram esse costume até sobrecarregá-lo de minúcias, esquecendo-se, porém da sua singeleza mensagem espiritual.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Faziam tudo para produzir falsas aparências. Praticavam obras procuravam ser diferentes apenas no exterior, mas seu interior estava corrompido.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>a) Jesus pregou o evangelho do Reino e não sistema humano.</b><br /><b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Não se trata de um reino físico ou político,</b> mas espiritual, a saber, o predomínio de Deus sobre um povo por Ele remido (Rm 14.17; 1ª Co 4.20; 2ª Ts 1.5). É o povo genuinamente cristão, remido por Cristo, que aceita as condições do reino de Deus e se esforça por viver em obediência à sua vontade. É, também, um reino invisível.<i> </i>Jesus declarou que o seu reino não se pode ver fisicamente, porque não vem com aparência exterior. O reino que Ele estava implantando situava-se a partir do coração dos seus discípulos (Lc 17.20-21). É um reino que se manifesta no ser humano, de dentro para fora. Por isso as ações do homem salvo por Cristo são a expressão do Reino de Deus na sua presente manifestação através da Igreja de Cristo.<br /><b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>“Cuidado com os mestres da lei, </b>que gostam de usar capas compridas e de ser cumprimentados com respeito nas praças. Eles escolhem os lugares de honra nas sinagogas e os melhores lugares nos banquetes. Exploram as viúvas e roubam os seus bens; e, para disfarçar, fazem orações compridas. Portanto, o castigo que eles vão sofrer será pior ainda!” (NTLH).<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Jesus refere-se aqueles</b> que têm aparência exterior, mas por dentro estão contaminadas pelo orgulho, ganância e a cobiça do poder. Existem “cristãos” que exteriormente são belos, lindos, mas o seu interior está contaminado, corrompido, cheio de rapina e hipocrisia, avareza, egocentrismo, por fora muito lindo, mas por dentro como um sepulcro invisível. Jesus nos ensina primeiro limpar o interior, pois se aparência fosse santidade, Jesus teria elogiado os fariseus, no entanto Ele repreendia-os severamente. E quando os fariseus vieram ter com João Batista no rio Jordão, ele cheio de coragem e poder replicou-os dizendo: “Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento” (Mt 3.7, 8).<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Nos dias de Jesus os fariseus</b> não saudavam os samaritanos e nem gentios, pois eles achavam-se mais santos do que todos. Mas nos dias de hoje ainda existem estes tais que não cumprimentam irmãos de outras denominações, e às vezes até de sua própria denominação, pois são diferentes e mais santos. Um simples cumprimento poderá contaminá-los.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>[...] Chegamos ao ponto em que o Senhor</b> põe à prova a transparência da vida cristã, deixando claro que nem tudo que reluz espiritualmente é sinônimo de vida cristã autêntica. Assim, por mais que alguns tentam esconder-se atrás da capa da falsa religiosidade, fica também claro que a vida cristã é transparente. Os que agem de forma fraudulenta dentro da casa de Deus não conseguem prolongar suas ações por muito tempo porque a má qualidade de seus frutos será exposta pela ciência de Deus. O Senhor não quer apenas folhas (cabelo, gravata, paletó etc), mas fruto. Jesus conhece a árvore pelos frutos e não pelas folhas.<br /><b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Jesus condena a hipocrisia </b>e<b> falsa religiosidade dos fariseus. </b>Tinham roupas de santos, mas eram falsos. Gostavam de fazer saudações “<i>Schalon</i>”, ocupar os primeiros lugares nas sinagogas, mas eram avarentos com pretexto de largas orações devoram as casas das pobres viúvas. Fingiam amar a Deus e Sua Palavra, mas não amavam seus semelhantes.<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Quando lemos o livro </b>do profeta Jeremias, onde Deus ordenou o profeta descer a casa do oleiro para ver como se faz um vaso. O artista que molda o vaso começa de dentro para fora e não de fora para dentro. O vaso somos nós, que também devemos ser moldado de dentro para fora no interior do coração, de onde procede a saída para a vida. Mas, os fariseus nos tempos de Jesus e também nos dias atuais se preocupavam apenas com exterior do vaso, principalmente aqueles que ensinam que as mulheres devem usar vestidões e cabelos compridos para diferenciar do mundo e esquecem o interior.<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>“Não é judeu quem </b>o é apenas exteriormente, nem é circuncisão o que é meramente exterior e física. Não! Judeu é quem o é interiormente, e circuncisão é operada no coração, pelo Espírito, não pela lei escrita. Para estes o louvor não provém dos homens, mas de Deus” (Romanos 2.28-29).<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Os expositores sectários</b> preocupam-se com a aparência, pois costumam apresentar o seu movimento como um paraíso perfeito (2ª Tm 3.5). Infelizmente, muitos são os que caem nessas armadilhas. Uma vez fisgado por eles, dificilmente conseguem libertar-se, uns por causa da lavagem cerebral que recebem, outros em razão do terrorismo psicológico e da pressão que sofrem de seus líderes. Seus argumentos são recursos retóricos bem elaborados e persuasivos, para convencer o povo a crer num evangelho estranho ao Novo Testamento.</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>b) São filho do diabo ou de Deus.</b><br /><b><br /></b></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>“Vós sois do diabo,</b> que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8.44).<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Aqui Jesus chama os fariseus de filho do diabo.</b> Se a Igreja do Senhor Jesus se deixa envolver com filosofias, sutilezas, tradições de homens (Mt 15.1-3; Cl 2.8), fica envolvida com a mentira, com o diabo, com os filhos do diabo. Infelizmente pouca gente vive o evangelho verdadeiro porque seguem a mentira ditas pelos filhos do diabo.<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>“Ora, o Espírito </b>afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade” (1ª Tm 4.1-3).<o:p></o:p><br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Existem igrejas que são abismo de mentiras. </b>Não se prega a Bíblia e nem os princípios elementares, muito menos se dá alimento sólido. Percebemos que enganam o povo com sutilezas vãs, fábulas, tradições, sofisma rudimento do mundo e não segundo Cristo.<o:p></o:p><br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Isso significa </b>que para viver um cristianismo verdadeiro, tem que ser segundo o evangelho segundo Cristo (Gl 1.6-9), pois se vivemos um evangelho barato e segundo as tradições dos homens e vão sutilezas,estamos seguindo um evangelho de mentiras. Por mais que se repita uma mentira, nunca será uma verdade. Mas se ensinamos a mentira então seremos filhos do Diabo e não de Deus.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<strong style="text-indent: 0cm;"><br /></strong></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<strong style="text-indent: 0cm;">c) Não sejamos levados pela</strong><span style="text-indent: 0cm;"> </span><strong style="text-indent: 0cm;">aparência.</strong><br /><strong style="text-indent: 0cm;"><br /></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Muitos cristãos</b> criam um molde na vestimenta assim como os fariseus nos dias de Jesus e acham que este tipo de endromedária é sinal de santidade. Os fariseus tinham apenas aparência, eram bonitos por fora, mas por dentro estão contaminados, ou seja, sepulcro caiado. Jesus conhecendo sua hostilidade ordena primeiro limpar o interior:<br /><b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>“Ai de vós, escribas e fariseus,</b> hipócritas! Pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniqüidade. Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo” (Mt 23.25-26).<br /><b><br /></b><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIjlVWvqnzzBsP2QWNX-UDeXXl1E_CrlHRb2YrMZ-rV0jNxa_xhMekP2JF8Vo0BdBZZcwsxFDCtis9c97MOa1tK4dojz5jsL5t732_lmWQKPiSPeOr1XAfml9WhTyhko0nZvRTh-fPdws/s1600/LIMPAI+O+INTERIOR.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIjlVWvqnzzBsP2QWNX-UDeXXl1E_CrlHRb2YrMZ-rV0jNxa_xhMekP2JF8Vo0BdBZZcwsxFDCtis9c97MOa1tK4dojz5jsL5t732_lmWQKPiSPeOr1XAfml9WhTyhko0nZvRTh-fPdws/s200/LIMPAI+O+INTERIOR.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="apple-style-span"><b>A crítica de Jesus a alguns</b> costumes dos fariseus faz nos lembrar as palavras dos profetas de Israel que alertavam o povo a cerca das tradições e rituais exteriores, que só por si nada valem. O que conta, diante de Deus, é a conversão interior, o amor ao próximo e a vontade de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="apple-style-span"><br /></span></div>
<br /><b>A maneira dos fariseus </b>se portarem diante dos homens desagradava a Deus. Pois, sua salvação era vista pelas obras exteriores e não pela fé <st1:personname productid="em Cristo. E" w:st="on">em Cristo. E</st1:personname>, desta maneira, desagradam e entristecem o Espírito Santo. Apesar das Escrituras Sagras ser anunciada através dos meios de comunicações ainda existem centenas de pessoas que pensam estar vivendo uma vida digna diante de Deus, mas estão como os fariseus preocupados em usos e costumes assim desagradando (entristecendo) a Deus pelas suas tradições.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Não se preocupe </b>com a popularidade da parte dos homens. Um dia Deus julgará o trabalho fiel do crente e o exaltará. Viva para Ele e para Sua honra, procurando ser como Ele em todo o seu viver e em todo o seu ministério.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Um tema do livro </b>de Juízes no capítulo 17.6 e 21.25 os israelitas seguiram os seus próprios sentimentos e acabaram estragando a vida espiritual. Não devemos seguir o que vemos, antes devemos seguir o que Deus ordena:<em><b>"Cada um fazia o que achava mais reto"</b></em>. Foram épocas desastrosas na história do povo de Deus. Não há momentos piores do que os eventos dos capítulos <st1:metricconverter productid="17 a" w:st="on">17 a</st1:metricconverter> 21 de Juízes. Eles devem nos levar à convicção de que seguir nossos sentimentos, nossas emoções, enfim, o que parece certo para nós, leva ao desastre. A chave da vida sensata é viver conforme os princípios e os mandamentos do Senhor. Sansão destruiu sua vida deixando seus olhos determinarem sua conduta.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSU4jxSqmFb9-90D7DV-__93pgSZPGZFfCUbBTOH8dBzNmGObHew3sUdQ-Mm69q2Y8lxhofzrXVRMG7P9EJj4egDUlMgRfP1G35xb2ZIFZTv924hwo0Nhp-xHrdCjPvI8xXEeJAIZ8Ltc/s1600/FALSOS+PROFETAS.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSU4jxSqmFb9-90D7DV-__93pgSZPGZFfCUbBTOH8dBzNmGObHew3sUdQ-Mm69q2Y8lxhofzrXVRMG7P9EJj4egDUlMgRfP1G35xb2ZIFZTv924hwo0Nhp-xHrdCjPvI8xXEeJAIZ8Ltc/s1600/FALSOS+PROFETAS.jpg" style="border: none; position: relative;" /></a></div>
<b>Em Mateus 7.15</b> Jesus nos ensina a ter acautela com os falsos profetas vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Não devemos nos impressionar com as vestes (práticas religiosas) dos falsos pregadores, nem com aquilo que dizem, nem com aquilo que fazem. A marca dos falsos profetas é o interesse egoísta, ao contrário do bom Pastor que ama as ovelhas. “Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça”<b> </b>(Jo 7.24).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<b>Os herodianos nos tempos </b>de Jesus reconheceram que Ele era o messias dizendo: “Mestre, sabemos que és verdadeiro e que ensinas o caminho de Deus, de acordo com a verdade, sem te importares com quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens” (Mt 22.16).<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Enquanto que os fariseus baseavam</b> sua salvação na aparência, os herodianos reconheceram que Jesus era de fato o Filho de Deus e não se observava o exterior dos homens, senão o coração. Jamais podemos julgar as pessoas pelo seu exterior. Podemos cometer um pecado de acepção: “Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração” (1ª Sm 16.7).<br /><b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O homem vê o exterior, mas Deus vê o coração. </b>Portanto não devemos fazer um juízo temerário, pois aquele que julga está condenando a si mesmo. Eliabe irmão de Davi poderia ter uma boa postura, uma boa presença, mas não era um homem segundo o coração de Deus.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Samuel foi logo pensando: </b>“Certamente, está perante o Senhor o seu ungido” (v.6). Porém o homem não vê como Deus vê. A falha dos fariseus é julgar segundo aparência. Por isso foram reprovados por Jesus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O valor e o caráter do homem não devem ser julgados por sua aparência. Só por ter boa aparência e magnetismo pessoal para atrair o povo, não quer dizer que tal pessoa seja autêntico homem de Deus.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O povo corria para Jesus, </b>porque ele alimentava com verdades que Seu coração desejava ansiosamente. Não com ilusões e idéias e ensinamento humano.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>A intenção de Jesus</b> era de levar o povo à conversão a Deus e essa também deve ser a nossa. Jesus buscou criar e desenvolver virtudes positivas, tais como a honestidade, a humildade, a pureza, o altruísmo, a bondade, o sacrifício, que enobrecem o caráter, firmam a conduta e alegram o viver. Desejou para seus discípulos uma vida o mais humanamente possível, libertá-los do pecado.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;">VI.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b style="text-indent: -18.7pt;">OS FARISEUS DESENVOLVERAM DUPLA PERSONALIDADE</b><br /><span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span><span style="text-indent: 35.4pt;">“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos, e de toda imundícia. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade” (Mt 23.27-28).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Aqui Jesus está falando</b> claramente da dupla personalidade dos fariseus e de suas hipocrisias. Eram religiosos inteligentes e eficientes, mas não podiam escondê-las dos olhos oniscientes de Jesus Cristo. Por fora, simpatia, sorrisos e limpeza; por dentro, sujeira, mentira, ganância, roubo, injustiça, podridão moral, promiscuidade, etc.<b><o:p></o:p></b><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Devemos saber que o</b> fermento da hipocrisia ainda existe. Proliferam-se como o joio no meio do trigo. E tornam-se invulneráveis, ou seja, não podemos arrancá-los.<span style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Mas nem todos na </b>Casa de Deus estão combatendo a sua hipocrisia, como Jesus fez. Quem concorda com um hipócrita, mais cedo ou mais tarde será hipócrita também. O vírus da hipocrisia se transmite mais facilmente do que sarampo ou varíola.<span style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Quem defende um hipócrita é tão hipócrita quanto ele.</b> Quem bajula um hipócrita é mais hipócrita que ele.<span style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os hipócritas usam simultaneamente as duas mãos. Com uma afagam. Com a outra, apunhalam. Como morcegos, assopram uma suave brisa enquanto chupam e sugam o sangue de suas vítimas.<span style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Todo hipócrita tem duplicidade de palavras e de atos. Diz uma coisa, enquanto está pensando noutra. Por isso Jesus lhe disse: “<em><span style="font-style: normal;">Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios; o seu coração, porém, está longe de mim”. (</span></em>Mc 7.6).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;">VII.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b style="text-indent: -18.7pt;">FARISEU TEM MENTE OBSCURA</b><br /><b style="text-indent: -18.7pt;"><br /></b></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJk21YPSKlkqGcit14K9ivNfDSQIoYATbJ2ZpvD7Gwa0EhO_MAZMEKjDJAZimPaV7Ma5uSWnbEB3FIO4camXGywCyZ9_6VEvS6DH_roGfpNS0_wfrksxdLTIN_LdJPeO73AL2k0t_VF1Q/s1600/O+FARISEUS+TEM+MENTE+OBSCURA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJk21YPSKlkqGcit14K9ivNfDSQIoYATbJ2ZpvD7Gwa0EhO_MAZMEKjDJAZimPaV7Ma5uSWnbEB3FIO4camXGywCyZ9_6VEvS6DH_roGfpNS0_wfrksxdLTIN_LdJPeO73AL2k0t_VF1Q/s200/O+FARISEUS+TEM+MENTE+OBSCURA.jpg" style="border: none; position: relative;" width="167" /></a></div>
<b>“Se alguém ensina</b> outra doutrina e não concorda com as sãs Palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é soberbo, <b><i>nada entende,</i></b> mas tem mania por questões e contenda de palavras, de que nascem invejas, provocações, difamações, suspeitas malignas. Altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro” (1ª Tm 6.3-4).</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Paulo escreve a Timóteo</b> num sentido de advertência contra os falsos mestres, cujo caráter é: entendimentos falsos, apesar de nada entenderem, estão enfatuados com a idéia de serem sábios, e têm em si uma piedade falsa, e uma santidade falsa. Ele não está preocupado com a doutrina bíblica que são os fundamentos da verdadeira Igreja, mas tem mania por questões e contendas de palavras (usos e costumes radicais), que não leva a nada a não ser provocações, invejas e suspeitas malignas.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>As doutrinas bíblicas </b>quase não são ensinadas, pois se arraigou no farisaísmo e perdeu o brilho do Espírito.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Ele dá o nome de</b> [<i>logomaquias - </i>questões de palavras]. São às disputas contenciosas em torno de palavras, quando devia ser em torno do que é real, as quais são sem conteúdo ou fundamento. Caso alguém investigue atentamente o tipo de questões que ardentemente preocupam aos sofismas, descobrirá que dali nada nasce que seja real, senão o que é forjado do nada. Em suma, o propósito de Paulo era condenar todas as questões que nos envolvem em acirradas disputa sobre assuntos dos quais nada resulta.<o:p></o:p><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>“... homens cuja mente</b> é pervertida e privados da verdade...” Aqui Paulo<span class="apple-style-span">está censurando os sofistas que não se preocupavam com a edificação da Igreja e convertiam a Palavra de Deus numa fonte de controvérsias engenhosas. Paulo nos mostra que os tais mestre queriam profanar a verdadeira doutrina e sua reprovação é muito mais pesada e grave, pois ele mostra os males perniciosos e as pragas nocivas resultantes disto. Devemos saber que o ensino sofista é nocivo à Igreja de Deus.<o:p></o:p></span><br /><span class="apple-style-span"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>“....supondo que a piedade é fonte de lucro...”. </b>Conforme já vimos os fariseus eram avarentos e gananciosos. Aqui Paulo combate os falsos mestres que procediam da mesma forma fazendo da piedade uma fonte de lucro. Para esses homens, todo o cristianismo deve ser aquilatado pelos lucros que ele gera. E como se os oráculos do Espírito Santo houvessem sido transmitidos não com outro propósito, senão de servir à sua avareza; negociam com eles como se fossem mercadoria à venda. Paulo proíbe aos servos de Cristo qualquer gênero de transação com tais homens. Ele não só proíbe a Timóteo de imitá-los, mas lhe diz que os evitasse como se fossem peste maligna. Portanto, devemos empenhar-nos ardentemente por levar as pessoas a entenderem que somos completamente diferentes deles, e que nada temos em comum com eles.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;">VIII.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b style="text-indent: -18.7pt;">OS FARISEUS SÃO CEGOS</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0DR0xejp1_951ND4GwZU_2HKCQO8tXlWb_qTfRDJXXMkuNo1oZXznjk3mqF6De9xlHlbMJY8sJGA7IE21CxnBMhnS8zRGgiaKr_CSnoWceGEsuhy6QjERQPhiZTbaPHOnbvV0XyzgP98/s1600/CEGOS.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="143" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0DR0xejp1_951ND4GwZU_2HKCQO8tXlWb_qTfRDJXXMkuNo1oZXznjk3mqF6De9xlHlbMJY8sJGA7IE21CxnBMhnS8zRGgiaKr_CSnoWceGEsuhy6QjERQPhiZTbaPHOnbvV0XyzgP98/s200/CEGOS.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
“Fariseu cego, limpa primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo” (Mt 23.26).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><b>Jesus expôs a cegueira </b>de sua geração (Mt 13.13-15). Apesar de examinarem as Escrituras diligentemente, os fariseus deixavam de ver o que elas estavam indicando (Jo 5.39-40). Sua pesquisa exaustiva e horas incansáveis de estudo não produziam para eles discernimento da verdadeira mensagem da Bíblia.<o:p></o:p></span><br /><span class="apple-style-span"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><b>O que causava a cegueira deles? </b>Eram preconceituosos, permitindo que seus desejos velassem o que as Escrituras ensinavam. Seu orgulho impedia-os de se humilharem o suficiente para permitirem que o Senhor abrisse seus olhos (Jo 7.45-52; 9.24-34). Eles deturpavam as palavras que Jesus dizia e negavam seus milagres (Mt 12.22-24). Eles recorriam a desonestidade absoluta (Mt 28.11-15). A questão penetrante é: somos cegos também? Ler a Bíblia não nos imuniza. Somente um coração terno e um amor pelo Senhor nos capacitarão a entender as Escrituras que lemos.</span><b><o:p></o:p></b><br /><span class="apple-style-span"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Jesus expôs a cegueira espiritual destes líderes,</b> pois ela impedia de conhecê-lo e que Jesus era o Messias.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No ensino de Jesus aos seus discípulos ele diz: “Não dizeis vós que ainda há quatro meses até a ceifa? Eu, porém, vos digo: erguei os olhos e vede os campos, pois já estão branquejam para a ceifa”<b> </b>(Jo 4.35).<b><o:p></o:p></b><br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Os discípulos (aprendizes)</b> de Jesus ainda não haviam recebido a visão espiritual eram aprendizes. Mesmo andando com Ele. “Abriram-se-lhes, então, os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes. E disseram um para o outro: Porventura, não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava e quando nos abria as Escrituras? E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém e acharam congregados os onze e os que estavam com eles” (Lc 24.31).<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Para os discípulos receberem a visão espiritual era preciso aguardar a promessa do Consolador.</b> “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 2.49). “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8).<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Mas, no dia do Pentecostes, </b>quando o Espírito Santo desceu sobre os discípulos aconteceu algo sobrenatural e suas visões espirituais se abriram: (At 2.1-4).<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Os fariseus jamais poderiam ter uma visão espiritual, </b>uma visão completa do Reino de Deus, pois não tinham a essência do Espírito Santo nas suas vidas. E sem esta essência sobrenatural o homem não consegue ver o amor de Deus derramado sobre os corações. Ele está cego, sem comunhão, sem amor, sem misericórdia, sem fé, sem a verdadeira santidade e a obediência genuína das verdades bíblicas.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>As palavras de Jesus em Mateus 23 </b>se constituem na sua mais severa denúncia contra os líderes e falsos mestres que rejeitavam em parte a Palavra de Deus, substituindo a revelação divina por suas próprias idéias e interpretações (vv. 23, 28; 15.3, 6, 9; Mc 7.6-9).<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Cristo não era um pregador tímido,</b> a tolerar o pecado. Ele foi fiel à Sua missão de combater o mal (Mt 21.12-13; Jo 2.13-16), combater as tradições e doutrinas de homens (Mt 15.1-3, 9) e denunciar o pecado de corrupção entre os importantes (Mt 23.23-25).<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O amor de Jesus pelas Escrituras inspiradas</b> do Seu Pai, bem como pelos que estavam sendo arruinados pela distorção delas (Mt 15.2-3; 18.6-7; 23.13-15), era tão grande que levou a usar palavras tais como: “hipócritas” (v. 15), “filhos do inferno” (v. 15), condutores cegos (v. 16), insensatos (v. 17), cheios de rapinas e de iniqüidade (v. 25), limpa só no exterior (v.25), sepulcros caiados (v. 27), imundícias (v. 27), iniqüidade (v. 28), serpentes (v. 33), raça de víboras (v. 33) e assassinos (v. 34).<br /><b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Estas palavras,</b> embora severas e condenatórias, foram ditas com profunda dor (v. 33), por aquele que morreu pelas almas a quem dirigiu estas palavras (cf. Jo 3.16; Rm 5.6-8).<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Jesus descreve o caráter </b>dos falsos mestres e pregadores como os dos ministros que buscavam popularidade, importância e atenção das pessoas (v. 5), que amam honrarias (v. 6), e títulos (v. 7), e que, com o evangelho distorcido que pregavam, impedem as pessoas de entrar no céu (v. 13). São religiosos profissionais que, na aparência, são espirituais e santos, mas, que na realidade, são iníquos, falsos e assassinos (vv. 14, 25-27). Falam bem dos líderes espirituais piedosos do passado, mas não seguem as suas práticas, nem sua dedicação a Deus e à sua Palavra e justiça (vv. 29-30).<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Rodeiam a terra toda para fazer um prosélito</b> (seguidor seu), mas quando conseguem e trazem para dentro da igreja “fazei filho do inferno”. Por quê? Porque eram religiosos muito duros, radicais, fanáticos. Traziam o povo para a igreja, mas depois condenavam por coisas insignificantes como fazem hoje e jogavam no inferno.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Você pode estar sendo tão “religiosos”, </b>que nunca será espiritual. Não importe o quanto ore. Mas você pode estar perdido, sem mesmo conhecer Deus, apesar de manter uma vida de oração. Não importa quanto você conheça a Bíblia, ou o que você sabe sobre Deus. Estou perguntando se você já está liberto das tradições ou se você já tirou a venda de teus olhos que impedem de conhecer a verdade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;">IX.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b style="text-indent: -18.7pt;">SÃO ACÉTICOS E DOGMÁTICOS</b></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzU8eHd0JzuXqQBmUUeOQlmO60hXjv1fOQjvTF-HzTmGfex0DA5U8FRheYqs9izwon4sW0hXXyOU8NK0MRpGl2otCeKAVxA-IdLuDM6r_ElevJ4NaIvAiVjvRNuPGiOXQhe0evA6_RvuE/s1600/DOGM%C3%81TICO.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzU8eHd0JzuXqQBmUUeOQlmO60hXjv1fOQjvTF-HzTmGfex0DA5U8FRheYqs9izwon4sW0hXXyOU8NK0MRpGl2otCeKAVxA-IdLuDM6r_ElevJ4NaIvAiVjvRNuPGiOXQhe0evA6_RvuE/s200/DOGM%C3%81TICO.jpg" style="border: none; position: relative;" width="152" /></a></div>
<b>No ceticismo dogmático </b>o objetivo não é investigar e obter conhecimento, mas unicamente desacreditar alguma idéia que contrarie um conjunto de crenças pré-estabelecidas. Na vigência do ceticismo dogmático, nenhuma nova idéia pode florescer. É o ceticismo conduzido às fronteiras do cinismo, da hipocrisia, da ignorância. É o “não querer saber” levado ao exagero insano (por isso ignorante), disfarçado de “indagação e exame” (por isso cínico e hipócrita). É o ceticismo adotado pela Igreja nos tribunais de Inquisição. Lembremos do exemplo de Galileu Galilei, que foi obrigado a negar a sua descoberta de que a terra é que gira ao redor do Sol. Quando solicitou aos inquisitores que olhassem pela luneta, estes simplesmente se negaram, alegando que ela estaria adulterada ou que Satanás estivesse a produzir ilusões de ótica para desvirtuar o homem do caminho da verdade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O ceticismo, quando utilizado de forma inteligente e livre de dogmas, permite que não nos contentemos com respostas mal dadas. Nos impele para o sincero questionamento e nos direciona para as descobertas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18.7pt;">X.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b style="text-indent: -18.7pt;">SÃO INSUBORDINADOS</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>“Porque existem </b>muitos insubordinados, palradores, frívolos e enganadores, especialmente os da circuncisão. É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância. Este testemunho é exato. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sadios na fé. Não dando ouvido a fábulas judaicas, e nem a mandamento de homens que se desviam da verdade” (Tt 1.10-14 – RC).</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Paulo adverte</b> a Tito mostrando as características dos hereges:<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Sua atitude: </b>Insubordinados contra a Palavra; Palradores frívolos; cabeças vazias com discursos vãos, legalistas.<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Sua ambição: </b>Vigarista em matéria de religião, gananciosos.<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Enganadores.</b> Do grego <i><span style="font-family: 'Greek CCAT';">frenapath</span> phrenapates </i>significa: impostores ou sedutor.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span">Paulo demonstra novamente sua constante preocupação com os falsos mestres e a saúde doutrinária das igrejas. Entre esses, estavam “os da circuncisão” (1.10,14). Tal expressão designava os judaizantes, aqueles que queriam impor a lei judaica sobre os gentios convertidos ao cristianismo.<o:p></o:p></span><br /><span class="apple-style-span"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><b>Paulo identifica três elementos </b>nítidos em sua doutrina que provocam falsidade. Primeiro: eles ensinavam aos novos convertidos a seguirem os preceitos judaicos se quiserem ser salvos. Eles ensinavam que a salvação pela graça não era suficiente. O crente que desejasse ser salvo teria que obedecer as normas da lei, as tradições e filosofias dos rabinos. Segundo: eles professavam conhecer a Deus, mas negavam a fé através de seus atos. Terceiro: nas suas consciências corruptas, permitiam a perversão daquilo que é puro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span">“Todas as coisas são puras para os puros; todavia, para os impuros e descrentes, nada é puro. Porque tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas. No tocante a Deus, professam conhecê-lo; entretanto, o negam por suas obras; é por isso que são abomináveis, desobedientes e reprovados para toda boa obra” (Tt 1.15-16).<o:p></o:p></span><br /><span class="apple-style-span"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O modo como uma pessoa pensa a respeito</b> de si mesma é a chave de como pensará sobre outros, e para a perspectiva geral de sua vida. Aquele que vê pecado em tudo, também irá julgar seu irmão pelo o que ele vê e não segundo um raciocínio lógico. Por esta razão o Apóstolo diz: “É preciso fazer calar” (v.11). Calar no grego <i>epistomizw epistomizo</i> - calar a boca, silenciar, no sentido de amordaçar cães. Paulo usa uma expressão forte, porque são fariseus mentirosos que estavam se infiltrando no meio cristão para corromper o evangelho tirando, assim, da simplicidade que há <st1:personname productid="em Cristo Jesus." w:st="on">em Cristo Jesus.</st1:personname><br /><st1:personname productid="em Cristo Jesus." w:st="on"><br /></st1:personname></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Os fariseus tinham suas mentes cauterizadas</b> e ensinavam com engano a Palavra do Senhor. “...<span class="apple-style-span">para os impuros e descrentes, nada é puro”.</span><br /><span class="apple-style-span"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Tito estava habitando em meio</b> a um povo corrupto na Ilha de Creta. Os habitantes desta Ilha tinham reputação tão má diante do mundo antigo, que os grego criam que a palavra <i>KRETIZEN</i>, significa mentir ou enganar.<br /><br /><b>Os fariseus não viam </b>pecado na corrupção dos habitantes daquela ilha, mas no descumprimento das regras judaicas.<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Isto acontece hoje em muitas igrejas. </b>A imoralidade, corrupção, roubo ete, não é um pecado grave, mas desobedecer à regra dos usos e costumes impostos pelo dirigente, você está sujeito à exclusão.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Pr. Elias Ribas</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Assembléia de Deus<br />Blumenau SC.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
fonte: <a href="http://pastoreliasribas.blogspot.com.br/2012/06/as-caracteristicas-dos-fariseus.html" style="line-height: 1.4;">http://pastoreliasribas.blogspot.com.br/2012/06/as-caracteristicas-dos-fariseus.html</a></div>
</div>
ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-54443698457012234092012-09-27T17:11:00.001-03:002012-09-27T17:11:10.900-03:00O FARDO DOS FARISEUS<br />
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 18px; font-weight: normal; margin: 0px; position: relative;">
<br /></h3>
<div class="post-header" style="background-color: white; color: #999999; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-6051534028783863119" itemprop="description articleBody" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.4; position: relative; width: 498px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix1jgiQIvLSFmQn8I5ed9C6VpVR7EhNrq4OruJgJcfKTqmKl65OsIdTFeEugiF-YJMs4-cifknral39j3Tj5mJbpPISuPO4DNG0kz1rDEJrqKp8Hh7aLJLGhK1VQHYpwYVBSN084z9cO4/s1600/FARDO.jpg" imageanchor="1" style="color: #6699cc; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix1jgiQIvLSFmQn8I5ed9C6VpVR7EhNrq4OruJgJcfKTqmKl65OsIdTFeEugiF-YJMs4-cifknral39j3Tj5mJbpPISuPO4DNG0kz1rDEJrqKp8Hh7aLJLGhK1VQHYpwYVBSN084z9cO4/s200/FARDO.jpg" style="border: none; position: relative;" width="193" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Então Jesus falou à multidão e aos seus discípulos dizendo: Na cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e fariseus. Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam. Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem sobre os ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los. (Mt 23.1-4).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Vamos examinar estes versículos</b> detalhadamente para vermos a profundidade deste ensino. Note que Jesus ensinava o povo observar a lei, mas não imitar as obras dos fariseus. Por quê? Porque não praticavam o que cumpria; dificultavam a pratica da lei para mostrar santidade; fazem tudo para produzir falsas aparências; buscavam a primazia nas sinagogas; fazem questão de ser lisonjeados; procuram honra e glória para si; alongavam seus vestidos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Embora Israel sofresse sob o domínio do Império Romano</b>, os sacerdotes judeus ganharam certa autonomia que lhes permitia dominar de forma ditatorial sobre o povo judeu. Ademais, o cidadão comum simplesmente não compreendia que os líderes religiosos tinham imposto sobre eles um sistema que os colocava sob um jugo de servidão, ao mesmo tempo em que elevava os líderes a posições de grande poder e de riqueza. A ignorância era tão grande que o que o povo hebreu admirava e honrava aqueles líderes religiosos que o oprimiam.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Os intérpretes da lei conheciam a verdade simples</b> que Deus tinha criado para as pessoas serem salvas por toda a eternidade e para desenvolver o amor a Ele. Entretanto, eles escondiam essa verdade simples do povo, impondo o sufocante sistema de regras para a vida diária que Jesus tanto criticou. Esses fariseus estavam deliberadamente enviando populações inteiras de judeus para o inferno, pois tinham escondido a verdade deles. É por isso que Jesus os criticou com tanta severidade. Os fariseus convencidos por Satanás criam que todo judeu iria para o céu de qualquer forma, simplesmente por serem judeus; portanto, eles acreditavam que não fazia muita diferença para a vida eterna aquilo em que eles criam. Os fariseus mantinham o poder terreal e o prestígio mais firmemente em suas mãos por meio desse engano espiritual.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Devemos entender que o pecado é toda a contrariedade</b> <b>contra à lei de Deus</b>, ou seja, descumprir os mandamentos contidos nas Santas Escrituras. Homem algum tem autoridade de formular listas extras do que sejam “outros pecados” de acordo com seus entendimentos e costumes. Os fariseus eram assim. Rigorosos nas suas tradições, mas a fé daqueles homens tão conservadores não produzia qualquer milagre. São líderes rigorosos, seguidores dos ditames formais e legais que criam. São guardiões de costumes regionais e religiosos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O Senhor Deus prefere ser compassivo</b> em lugar do cumprimento meticuloso da lei. Não precisamos fazer sacrifício de tolo para herdar a salvação. Além da honra que buscavam para si, sobrecarregavam o povo de ordenanças. Os escribas e fariseus, os mentores profissionais da religião dos dias de Jesus, intentavam desenvolver o caráter por meio de regulamento e preceitos humanos. Cristo apareceu no meio dum povo para quem a religião consistia na aceitação dum elaborado código de regras, de épocas fixas e de maneiras de cultuar. Tais regras ocupavam minuciosamente quase todos os setores da vida e sobrecarregavam por demais o povo. A lei consistia em 613 ordenanças, mas os fariseus haviam acrescentado, cerca de 40 regras sobre o insignificante assunto, como era permitido dar um nó no dia de sábado. A vida moral e religiosa era quase intolerável sobre tal sistema. Jesus bem conhecia a futilidade daquelas práticas exteriores e por isso buscou libertar o povo duma virtual escravidão a elas. Foi também por isso que ele clamou contra aquele estado de coisas dizendo:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Ai de vós escribas e fariseu, hipócritas! Que sois como as sepulturas invisíveis, e os homens que sobre elas andam não o sabem. Ai de vós também, doutores da lei! Porque sobrecarregais os homens com fardos superiores às suas forças, mas vós mesmos nem ainda com os vossos dedos tocais” (Lc 11.44-45-46).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O “Ai” de Jesus é uma exclamação profunda</b>, penetrante e enérgica, que parte do coração do Mestre contra a hipocrisia dos fariseus e escribas. Neste versículo, o ai de Jesus é contra a penitência dos fariseus, o zelo cego, radicalismo dos fariseus e aparência exterior ostentada.</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Jesus denunciou cabalmente este seu glorioso objetivo.</b> Ele denunciou corajosamente os fariseus que viviam a religião de modo exterior e que intimamente não passavam de hipócritas.</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: 35.4pt;"><br /></b></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: 35.4pt;">Muitas igrejas bem intencionadas impõem práticas legalistas</b><span style="text-indent: 35.4pt;"> aos seus membros. Por incrível que pareça, as igrejas que tem as regras mais rígidas, muitas vezes, são as que maior dificuldade para tratar com o pecado das pessoas. As falsas religiões utilizam-se de regras e mais regras para escravizar seus adeptos. O cristão, no entanto foi liberto do mundo invisível por nosso Senhor Jesus Cristo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Quando uma igreja contra ataca o pecado impondo mais lei</b>, só está buscando mais maldições. Ou seja, estas novas leis de proibições só aumentam as possibilidades de mais desobediência e conseqüentemente mais maldições. Quanto mais pecado acontece mais leis humanas se impõe. Quanto mais lei se impõe, mais regras existem para quebrar-se. Vira um ciclo vicioso que produz uma igreja derrotada, sem vida e imponente para interagir sabiamente com os princípios implícitos no sangue de Jesus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>A Igreja é regida por princípios doutrinários (doutrinas de Deus</b>), mas a religião é regida por regras e preceitos de homens. O princípio esta acima da regra, ou seja, a regra não pode estar acima do princípio. Por exemplo:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Em Mateus capítulo 4 verso 6, o diabo citou</b> o salmo 91verso 11, para tentar Jesus no deserto: “Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O diabo citou a Bíblia para Jesus</b> “está escrito”, mas acrescentou o versículo criando uma regra (<i>atira-te abaixo</i>), a mesma invalida o mandamento de Deus. Por isso Jesus também respondeu citando a Bíblia: “Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>E isto acontece em muitas igrejas,</b> pois certos “líderes espirituais” usando as regras acima dos princípios divinos. E usar regra como meio de salvação banaliza a graça de Cristo, que é um favor imerecido. São líderes que estão dentro de um mundo de religiosidade, acham que só a sua denominação e a sua maneira de pensar está correta. Rejeitam as verdades bíblicas e fazem-se “donos” da verdade, julgam segundo seu raciocínio e seu ponto de vista. Não conhecem á misericórdia; é como eles pensam e pronto. São líderes de corações duros, radicais, fanáticos e críticos que fecham o reino dos céus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Ao profeta Samuel o Senhor diz:</b> “Tem, porventura, o Senhor, tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto aos ídolos do lar. Visto que rejeitasse a palavra do Senhor, e também te rejeitou a ti, para que não sejas rei” (2ª Sm 15.22-23).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Deus olha para seus filhos e quer ver frutos,</b> caráter, fidelidade e não sacrifícios que não trazem nenhuma santidade. “Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos” (Oséias 6.6).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Quando nos falta o conhecimento devido,</b> estamos propícios a errar o caminho. Por isso é necessário usar a Palavra do Senhor Deus para lutar contra as forças que dominam o entendimento das pessoas que sofrem. A Palavra de Deus é, acima de tudo, um instrumento da fé, e não da razão, como muitos pensam.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Notamos o que Jesus diz quando vê o Seu povo levando um fardo pesado</b> (as exigências da lei, os costumes e as tradições do judaísmo, para serem salvos), faz-lhes o seguinte convite: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mt 11.28-29).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2UT28C28StgZT1HP_rGbPUV2hWzE8AgmkGfWnFT6tkq6rggi5ATNfu9MXlyT8VN5lUfsGURsUlKk8PWi2fgFiuHMmH9OGZNj2txV9purhtOtA_XJXl0kqHlHZPC3iDYgl3-HbYr_UrhE/s1600/FALSA+SANTIFICA%C3%87%C3%83O.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2UT28C28StgZT1HP_rGbPUV2hWzE8AgmkGfWnFT6tkq6rggi5ATNfu9MXlyT8VN5lUfsGURsUlKk8PWi2fgFiuHMmH9OGZNj2txV9purhtOtA_XJXl0kqHlHZPC3iDYgl3-HbYr_UrhE/s200/FALSA+SANTIFICA%C3%87%C3%83O.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<b>[...] Santidade exibida de um pedestal normativo</b> é um pesado fardo. A vida cristã é fundamentalmente livre, e só um forte relacionamento pessoal com o Deus vivo, pode impedir que tal compromisso se torne opressivo e legalista. João, o apóstolo do amor, escreve que os mandamentos de Deus não são pesados. A vida piedosa não é cansativa, pois a pessoa piedosa é, antes de tudo, devotada a Deus” [JERRY BRIDGES. Exercita-te na Piedade – Ed Vida, p. 16].</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Talvez você diga:</b> eu leio a Bíblia vou a igreja, mas nunca recebi o alívio. E se este for o caso, posso lhe fazer uma pergunta delicada, porém refletida? Não teria você buscado a religião ao invés de Deus? Não teria ido a igreja sem conseguir ver a Cristo? Somente Jesus pode te dar um jugo suave e um fardo leve. Se você não encontra o alívio e descanso para tua alma certamente você está na porta errada. É fácil entrar na porta errada Jesus afirma que Ele é a solução para o cansaço da alma. E se você não tem encontrado o verdadeiro descanso vá a te Ele. Peça seu auxilio e descanso para tua alma. Jesus mesmo diz: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6.37).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Os fariseus priorizam as regras. </b>Há cerca de quinhentos anos atrás, muitos líderes eclesiástico viram a igreja numa desesperada necessidade de mudança. As indulgências (um conceito de que a igreja poderia vender e os devotos poderiam comprar favores de Deus) estavam sendo vendidas em toda a Europa para se angariar dinheiro para a construção da Catedral de São Pedro em Roma.</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>A flagelação</b> (a prática de surras e açoites infringidos por uma pessoa em seu próprio corpo) era prática por milhões de “cristãos”. Os flagelistas tentavam obter uma posição de retidão diante de Deus através destas práticas pagãs. As pessoas andavam de joelhos kilômetros para orarem diante de uma estátua, achando que assim poderiam obter o perdão e a absolvição dos seus pecados. Estavam buscando a salvação através de méritos destas fraudes religiosas e de outras ainda muito piores.</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>A corrupção era muito comum na igreja.</b> Os papas subjugavam os reis da Europa e os ameaçavam com a perdição eterna caso não obedecessem aos decretos papais. Os reis cristãos eram forçados entrarem em guerra contra os rivais políticos do papa. Foi de fato a “Eras das Trevas”, em que a luz do evangelho esteve muito perto de ser extinta.</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Enquanto o teólogo e pregador João Calvino e o reformador Martinho Lutero</b> lutavam contra estas práticas anti-bílicas, eles começaram a ver as poderosas verdades ensinadas pelo Apóstolo Paulo <st1:personname productid="Em sua Ep■stola" w:st="on">em sua Epístola</st1:personname> aos Romanos. “Eis que o justo viverá pela fé” (Hc 2.4). “A justiça de Deus é revelada de fé em fé; como está escrito: o justo viverá pela fé” (Romanos 1.17).</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Não foi por acaso que Paulo escreveu esta carta à Igreja de Roma.</b> O Espírito Santo sabia que nos séculos futuros a Igreja necessitaria desesperadamente compreender o que Paulo tinha a dizer.</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Cinco grandes verdades doutrinárias</b> fundamentais que sustentavam o movimento de Martinho Lutero: 1. As Escrituras somente. <st1:metricconverter productid="2. A" w:st="on">2. A</st1:metricconverter> fé somente.<st1:metricconverter productid="3. A" w:st="on">3. A</st1:metricconverter> graça somente. <st1:metricconverter productid="4. A" w:st="on">4. A</st1:metricconverter> soberania de Deus. 5. O sacerdócio de todos os crentes.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Quando Lutero descobriu o sentido real das</b> doutrinas bíblicas como, por exemplo, a do “arrependimento” “mudança de mente” em vez de fazer penitência, mudou todo o ponto de vista concernente à religião, e foi um dos fatores principais em introduzir a Reforma.</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Hoje não só os Católicos estão desviados</b> da Palavra de Deus, mas muitos cristãos evangélicos caíram do Evangelho da graça e estão seguindo as tradições dos homens (Gl 1.6; Mt 15.1-3).</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Os ensinos dos fariseus de hoje</b> não chegam afetar os pontos salientes da fé cristã, mas, seus ensinos e práticas não são necessariamente heresias, mas aberrações doutrinárias que levam os crentes para outro evangelho. O efeito destrutivo pode ser pior do que os movimentos externos, pois Satanás se utiliza, muitas vezes, da ignorância dos mentores dessas tradições para causar divisões nas igrejas.</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Paulo foi o apóstolo escolhido</b> por Jesus, para precaver e advertir as igrejas para as verdades do Evangelho:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p> </o:p>“Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro” (Cl 2.20-21). Na Bíblia espanhola diz: “Tales como: “No uses”, “No comas”, “No toques”? (RVR 95).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Nos tempos de Paulo,</b> as tradições judaicas e os ensinos gnósticos estavam sendo inseridos nas novas igrejas cristãs. Alguns dos fariseus convertidos sentiam que as festas da antiguidade, e os feriados e hábitos alimentares, conforme as leis do Antigo Testamento tinham que ser devidamente observados. Daí Paulo explica que estas regras eram somente sombras ou símbolos das coisas vindouras. Agora, com a vinda de Cristo o evento cumprido, as leis antigas não tinham mais propósitos para o crente, a não ser ensinar sobre Cristo.</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Na igreja de Colossos os falsos pregadores,</b> estavam disseminando ensinos humanistas. E infelizmente ainda existem estes tais ministros que se transfiguram em ministros de justiças ensinando um evangelho de proibições como “não faça isso, não faça aquilo”.</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Muitos líderes usam o púlpito só para pregar aberrações</b>. Como: “Não use perfume porque é do diabo, tomar banho com sabonete perfumado também é pecado, não use calça jeans, bermuda, tênis, óculos de sol, prendedor de gravata, para alguns usar bigode é pecado, Comer carne é pecado, coca-cola, café etc...”. Para as mulheres as regras de proibições são ainda mais severas: proíbem-nas de cuidarem de seus cabelos ou até usar um prendedor de cabelo, botas, calçados de salto, roupas de seda meia-calça, camisetas sem manga depilação, etc. Que evangelho é esse... Podemos chamar o evangelho do “Talibã”.</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>São doutrinas de homens impregnadas em muitas igrejas,</b> ensinando auto-salvação por meio de regras. Embora, muitos se convertem a Cristo, mas seguem outro evangelho, ou seja, caíram da graça.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Muitas vezes ouço este tipo de “ministro”</b> alienado à mentira, dizer que são conservadores e que devemos ter uma igreja pura. Em primeiro lugar deveriam ser conservadores das doutrinas e não das tradições dos homens.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAq8PXWIGSzrPgmYnpn3e26j1e0UoIlL7w2_XTDOAHcJ86p_-TPuxcQmOtNTJ13MsonnKGeByB4YmxM5NsNqcGx-bnwflCZ6rw9NMolr4QtCUq7UIcVpDUuGVp2RK-DEyiOFD6z9bhCqo/s1600/Jesus+e+Maria+Madalena.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAq8PXWIGSzrPgmYnpn3e26j1e0UoIlL7w2_XTDOAHcJ86p_-TPuxcQmOtNTJ13MsonnKGeByB4YmxM5NsNqcGx-bnwflCZ6rw9NMolr4QtCUq7UIcVpDUuGVp2RK-DEyiOFD6z9bhCqo/s200/Jesus+e+Maria+Madalena.jpg" style="border: none; position: relative;" width="147" /></a></div>
<b>Se usar perfume fosse pecado</b> Jesus teria condenado a mulher pecadora quando esta foi ungi-lo com um vaso de alabastro, que é um precioso perfume de nardo puro. E esta quebrando o vaso derramou-o sobre Ele. Mas o fariseu Simão condenou Jesus dizendo no seu pensamento: “Se este fosse profeta saberia quem é esta mulher” (João 12.1-8).</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>Certa vez estava em uma cidade cultuando ao Senhor Jesus,</b> onde vi o líder daquela igreja dizer em público que as irmãs que estivessem usando meia calça não poderiam mais cantar no coral. E em sua repreensão severa disse: “Não admito este tipo de vaidade na “minha” igreja”.</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<b>É o homem querendo assentar-se no trono de Deus,</b> e isto ocorre dentro das igrejas. Um estilo egocêntrico, ou seja, o homem é o centro no topo de todas as coisas. O eu ocupa o lugar em todos os espaços e em todos os lugares. Deus, com certeza, neste ambiente não está presente.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O evangelho que Jesus ensinou não é um jugo pesado</b> que estamos vendo dentro de certas igrejas que dizem ser cristãs. Se Jesus combateu regras e tradições (Mt 15.1-8; 23.1-3), porque contrariarmos o nosso mestre? Para os tais santidade é um conjunto de regras humanas. Jesus pregou um evangelho puro despido de pecado, de dogmas, tradições e proibições. O Evangelho é pacifico, é amor. O amor é a base do seu evangelho. Para os fariseus Jesus disse: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mt 22.37-40).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Igrejas que dizem: DEUS É AMOR,</b> mas se alguém descumprir as regras adotadas pela denominação é logo fulminado e excluído. Isto é amor? Muitos que trilham o caminho cristão não aprenderam andar nele. Intitulam-se cristãos, mas não conhecem Cristo e Seu amor. São comparados a um tripulante de avião que assume aeronave, mas não sabe pilotá-la e se perde no espaço</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Dizia um dos pais da igreja, Cipriano de Cartago,</b> exortando seus contemporâneos no primeiro século: “Uma antiga tradição pode ser simplesmente um antigo erro”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Sabemos que muitos evangélicos têm adotado tradições humanas</b>como meio de justificação. É por isso que Paulo diz em 1ª Co 7.23 “Foste comprados por bom preço, não vos façais servos dos homens”. E nós fomos libertos por Cristo da escravidão do pecado e da lei (Rm 7.6; 8.2). Somos submissos a Palavra de Deus e aos ministros que realmente são de Deus, mas não escravos de tradições humanas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Certo dia ouvindo um programa radiofônico,</b> e o pregador dizia em sua homilia: “no dia do juízo Deus vai ter com os líderes que usavam paletó com uma abertura atrás”. Fiquei a meditar: “será que Deus está preocupado se usamos camisa e gravata com paletó ou sem paletó? Ou um paletó com abertura ou sem abertura?” É um absurdo deixar de falar do amor de Jesus num programa evangélico radiofônico e falar de paletó e ainda acusando os outros. Devemos saber que tudo que temos e usamos é para o Senhor; porque todas as coisas são para Ele. É necessário o bom senso entre os obreiros e fazer tudo de maneira que não comprometa a pregação da Palavra e em harmonia e paz, para que a graça do Senhor abunde entre os irmãos. Isso sim faz a diferença!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O nosso país é muito grande e possui um clima variável.</b> Por exemplo. Nos estados do Centro Oeste, Norte, Nordeste, a maioria não usa paletó por causa do calor excessivo, mas em algumas igrejas é regra usar o paletó mesmo com calor de 40º. O paletó que usamos nos púlpitos é o mesmo que muitos corruptos usam <st1:personname productid="em nosso Distrito Federal." w:st="on"><st1:personname productid="em nosso Distrito" w:st="on">em nosso Distrito</st1:personname> Federal.</st1:personname> Mas alguns o têm como roupa de santo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>A raiz do pecado não está nas práticas externas de proibições humanas,</b> mas no amor próprio que brota no lugar da devoção a Deus. O Senhor Deus procura levar o homem a Sua santa vontade. Os heréticos levam-nos para a doutrina dos homens e até podem granjear admiração de alguns, mas não de Deus. Por melhor que seja, toda observância de regras cria satisfação e chama glória para si, em vez de oferecê-la a Deus. Os tais apresentam boas obras (Gl 1.14), porém, nada é reconhecido pelo Santo Juiz, para Ele toda a boa ação é comparável a trapos imundos (cf. Is 64.6).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O que fere a santidade e separa o homem do amor de Deus,</b> não é descumprimento de um costume imposto e criado pelos homens, mas a concupiscência carnal que entristece o Espírito Santo e leva o homem a condenação eterna. Devemos crucificar nossa carne para que Cristo viva </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Pr. Elias Ribas</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Blumenau -SC</div>
<div style="clear: both;">
</div>
</div>
<div class="post-footer" style="background-color: white; color: #999999; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 0.5em 0px 0px;">
<br /></div>
ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-16376220773583036872012-09-27T17:07:00.002-03:002012-09-27T17:07:35.628-03:00COMO CONFRONTAR O FARISAÍSMO<br />
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 18px; font-weight: normal; margin: 0px; position: relative;">
<br /></h3>
<div class="post-header" style="background-color: white; color: #999999; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-8160416821374206012" itemprop="description articleBody" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.4; position: relative; width: 498px;">
<br /><div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzR8FrxVdfYvp3cWLCsqfh_JAiYuPCyxQNKJeuwxwTJuhiu5Y65kFTdcfxZBcAPGIDuA1qX7dAjHf6ecaFjakieXBYt760460SD64tVLsmtd2lt0ES6L-yfnana8MhH4qAQF4wGKvUFMo/s1600/SOLDADOS+DE+CRISTO.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzR8FrxVdfYvp3cWLCsqfh_JAiYuPCyxQNKJeuwxwTJuhiu5Y65kFTdcfxZBcAPGIDuA1qX7dAjHf6ecaFjakieXBYt760460SD64tVLsmtd2lt0ES6L-yfnana8MhH4qAQF4wGKvUFMo/s200/SOLDADOS+DE+CRISTO.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>A própria Palavra de Deus</b> nos ensina a tomar uma posição, em vez de ficar em cima do muro. Como soldados de Cristo, temos de batalhar pela fé. Não podemos permitir de maneira nenhuma que apatia encontre guarida em nossos corações, como aconteceu aos crentes da igreja de Corinto. O apóstolo Paulo, em 1ª Co 5.1-5, apresenta a indiferença daqueles crentes diante da transgressão e, em seguida, toma posição para o bem da igreja. Da mesma maneira, o erro doutrinário é uma transgressão e, igualmente, devemos tomar posições firmes para proteger a sã doutrina de qualquer adulteração. Um cristão não pode e não deve viver indeciso, em cima do muro. Ele deve sim expor a Verdade do Evangelho corretamente, com firmeza e sem distorções.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>No livro de Juízes capítulo</b> seis e sete aprendemos uma lição fundamental para um verdadeiro ministro. Quando os midianitas uma tribo nômade aliado aos amalequitas vindo da região de Nequebe, ao sul da Palestina junto com alguns dos povos do oriente, tornaram-se inimigos e saqueadores do povo de Israel. Mas, dentro desta história encontramos um homem chamado Gideão. Um servo de coragem valente que estava malhando trigo no lagar, para expor a salvo dos midianitas. Mas, ali lhe apareceu o Anjo do Senhor e lhes disse: “O Senhor é contigo homem valente” (Jz 6.12).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8HT9O8GtKqcRUhVER6fJ0MNMS3s1g5xTzAlB2dOdXkwBOBbpb5Uf9XK8NszySTv6jWLgwhyphenhyphenR06UE4bCNVhv9yQJqtQ_LvNNyPrxXjbb-rKPEMIGl0EcY7YkAqtlkxHprR6v_NUgTjVB0/s1600/GIDE%C3%83O.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: #6699cc; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8HT9O8GtKqcRUhVER6fJ0MNMS3s1g5xTzAlB2dOdXkwBOBbpb5Uf9XK8NszySTv6jWLgwhyphenhyphenR06UE4bCNVhv9yQJqtQ_LvNNyPrxXjbb-rKPEMIGl0EcY7YkAqtlkxHprR6v_NUgTjVB0/s200/GIDE%C3%83O.jpg" style="border: none; position: relative;" width="193" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O Anjo do Senhor</b> é uma teofania, ou seja, é aparição de Jesus no Velho Testamento. A aparição do Senhor veio para animar a Gideão exortando a formar um exército para livrar o povo da escravidão dos midianitas. Quando Gideão preparou um exército de trinta e dois mil homens para a batalha Deus mandou que os tímidos e os covardes saíssem, ficando apenas dez mil homens. Mas, Deus ainda achou muito e ordenou a Gideão a descer as águas. “Então, o Senhor lhe disse: Todo aquele que lamber a água com a língua como faz o cão, esse porás a parte, como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber. Foi o número dos que lamberam levando a mão à boca trezentos homens, e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber a água. Então, disse o Senhor a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam a água com a mão eu vos livrarei, e entregarei os midianitas nas tuas mãos” (Jz 7.1-7). E este foi o exército que Gideão usou para derrotar os midianitas.</div>
<br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Neste texto bíblico</b> aprendemos uma grande lição para nosso dia a dia. Aqueles que lamberam a água como cão (nove mil e setecentos homens), estavam desatentos e desapercebidos aos ataques do inimigo, enquanto que apenas trezentos homens que tomaram água de joelhos levando a mão na boca, representam os soldados vigiando e atentos aos ataques do inimigo</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Nesta última hora Deus</b> precisa de homens Gideões, valentes e corajosos para livrar o Seu povo das mãos e dos ataques midianitas que vêm para solapar a fé e escravizar o povo de Deus através das heresias.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18pt;">I.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b style="text-indent: -18pt;">LEGALISMO</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18pt;"><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF_hyI3tR837ty1mSMfWQIB9Ge46twVDPB76vi_3ekSULPx9yjh0U9HMSZXCJ1EmxSMr5bQ5Cf_-TWJtFnN-LwR9pPMW7NOR6PH9q9lzIG9wAxcJse846RCB-ioYuI5uVupCRPWPWqCzM/s1600/LEGALISMO+4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="104" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF_hyI3tR837ty1mSMfWQIB9Ge46twVDPB76vi_3ekSULPx9yjh0U9HMSZXCJ1EmxSMr5bQ5Cf_-TWJtFnN-LwR9pPMW7NOR6PH9q9lzIG9wAxcJse846RCB-ioYuI5uVupCRPWPWqCzM/s200/LEGALISMO+4.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<o:p> </o:p><b>“Legalismo:</b> preocupação em receber uma recompensa da parte de Deus, em troca de certas observâncias” Willian E. Hordern, Teologia Contemporânea.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O legalismo ensina</b> que o homem tem que obedecer a certas observâncias e regulamentações para que possa alcançar o favor divino.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>A palavra “legalismo”</b> não é encontrada na Bíblia; esta palavra é um sinônimo de legalidade ou observância da Lei.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O legalismo tem causado</b> muitos transtornos aos cristãos, principalmente nas doutrinas da Bíblia, exemplo: (Soteriologia).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O legalismo distorce</b> os alicerces da doutrina da salvação: Paulo nos informa que “...pela graça sois salvo, por meio da fé, e isso não vem de vocês, é dom de Deus” (Ef. 2.8). Quando dizemos que determinado individuo, precisa observar regras e normas para ser salvo estamos anulando o sacrifício de Cristo na Cruz do Calvário que é o único meio do pecador arrependido alcançar a salvação. È somente em Cristo que temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados” (Cl 1.14).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghEQX0djuuUV7M_Pz0ID0OcvDxqsvgJIgI3WbI-kqxorZjmWrLMeQByrFF04Ow6v-uMotuziT3ciUIhW0TvGJl2qPl8vSt0TVDAGFYanYZ0zpfqbc3EahsyMSaEamZmE3jjHhAawK6YrM/s1600/JESUS+E+AS+TRADI%C3%87%C3%95ES.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="151" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghEQX0djuuUV7M_Pz0ID0OcvDxqsvgJIgI3WbI-kqxorZjmWrLMeQByrFF04Ow6v-uMotuziT3ciUIhW0TvGJl2qPl8vSt0TVDAGFYanYZ0zpfqbc3EahsyMSaEamZmE3jjHhAawK6YrM/s200/JESUS+E+AS+TRADI%C3%87%C3%95ES.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Jesus ao confrontar-se com</b> os lideres religiosos de Israel, usou as palavras de (Isaias 29.13), e assim definiu o legalismo religioso. Ele Disse: “seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens” (Mt 15.9). O legalismo confunde doutrinas Bíblicas com Usos e costumes. Paulo nos informa no livro de Romanos 10.3 que: procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus” [Pereira. Legalismo.<a href="http://www.advilasolange.com.br/Legalismo.html%20-%20acesso%20dia%2015/09/2009" style="color: #6699cc; text-decoration: none;">http://www.advilasolange.com.br/Legalismo.html - acesso dia 15/09/2009</a>].</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje2rTtGeiBIakf7M2piwFiapPSYuoPxNTPRjE7ls7Icyc6vcrRA8OyKeAFSfotNpz_wTA7p_MhAT67vA8rF9zZFW20flD4S4BNSw2p7Ga3MOvd_GYU1FKpbvPLS7ZXTX2DPaK4vtZbm38/s1600/USO+E+COSTUME3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: #6699cc; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="141" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje2rTtGeiBIakf7M2piwFiapPSYuoPxNTPRjE7ls7Icyc6vcrRA8OyKeAFSfotNpz_wTA7p_MhAT67vA8rF9zZFW20flD4S4BNSw2p7Ga3MOvd_GYU1FKpbvPLS7ZXTX2DPaK4vtZbm38/s200/USO+E+COSTUME3.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O legalismo é uma forma de escravidão.</b>A Bíblia diz em Gálatas 4.8-9 “Outrora, quando não conhecíeis a Deus, servíeis aos que por natureza não são deuses; agora, porém, que já conheceis a Deus, ou, melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?”</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O legalismo é atrativo mas destrutivo.</b> A Bíblia diz em Colossenses 2.23 “As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate contra a satisfação da carne”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: 0cm;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: 0cm;">II. A BASE DO LEGALISTA É O ORGULHO</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggpLHETmVud9bhq0GlOX2MyVuImXbmILqwJzUINMD9cbufs26KEijw1fXrVxsnGEeuCVBzNVbLj5VxWkmIT016nx2UR4N-2Q3VGS9WJ3eMREI1xMMkL5G_OinXXv_wzucV_PZual3k5no/s1600/ORGULHO.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggpLHETmVud9bhq0GlOX2MyVuImXbmILqwJzUINMD9cbufs26KEijw1fXrVxsnGEeuCVBzNVbLj5VxWkmIT016nx2UR4N-2Q3VGS9WJ3eMREI1xMMkL5G_OinXXv_wzucV_PZual3k5no/s200/ORGULHO.jpg" style="border: none; position: relative;" width="150" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O legalismo é</b> uma atitude, uma mentalidade baseada no orgulho. É uma conformidade obsessiva a um padrão artificial com o propósito de exaltar a si mesmo. O legalista assume o lugar de autoridade e o leva a extremos injustificados. Daniel Taylor afirma muito bem que ele termina em controle ilegítimo, exigindo unanimidade e não unidade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>A grande arma do autoritarismo,</b> secular ou religioso, é o legalismo: a fabricação e manipulação de regras com o propósito de obter controle ilegítimo. Talvez a mais prejudicial de todas as perversões da vontade de Deus e da obra de Cristo, o legalismo se agarra à lei as expensas da graça, a letra em lugar do Espírito.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O legalismo prima pelos </b>preceitos da Velha Aliança. Pelas regras criadas pelo homem através das tradições herdadas pelos pais. Como já disse, se pudermos reforçar vigorosamente as regras criadas pelos homens como meio de santidade e salvação, perderíamos o rumo para o céu.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhQaJzHscOHPUXgoMBFWMHfeBjUQrbaNDNPJlmlniM90uyCRkNvMvmpDulYDl4IlXODXcmCfHMDrUT8SByyvMQaG1NWbj9Uz9NL1lQVl72HZb3TyzLlmu3MLFrW5J6-q5aoOT3vrD1l0s/s1600/DOUTRINA+DE+HOMENS.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: #6699cc; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhQaJzHscOHPUXgoMBFWMHfeBjUQrbaNDNPJlmlniM90uyCRkNvMvmpDulYDl4IlXODXcmCfHMDrUT8SByyvMQaG1NWbj9Uz9NL1lQVl72HZb3TyzLlmu3MLFrW5J6-q5aoOT3vrD1l0s/s200/DOUTRINA+DE+HOMENS.jpg" style="border: none; position: relative;" width="183" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O autoritarismo farisaico</b> se manifesta na confusão do princípio cristão com insistência em comportamento humano invés de fé e graça. Colocam-se como super espirituais e usam suas experiências e regras similares, e citam frases isoladas para descreverem essas experiências.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O legalista diz na verdade:</b> As coisas que pratico faço para ganhar o favor de Deus. Esquecendo do significado da graça divina “Favor imerecido”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Devemos compreender</b> que estas coisas não estão expressas nas Escrituras. Elas foram transmitidas ou ditas ao legalista e se tornaram uma obsessão para ele ou ela. Torna-se um cristão papagaio, só diz o que os outros já disseram. O legalismo é austero, exigente e semelhante às leis por natureza. O orgulho que está no âmago do legalismo opera em sintonia com outros elementos motivadores. Como a culpa, medo, vergonha. Ele leva a uma ênfase sobre o que não deve ser, e o que não deve fazer.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Tenho certeza que</b> todos concordam que vale a pena lutar pela liberdade. Essa é, sem dúvidas, a principal razão pela qual os soldados dão a suas vidas pela pátria. Porém há algo que é contraproducente: os cristãos nem sempre estão disposto a lutar! Somo capazes de lutar contra qualquer inimigo que ameace, não somente nossa família, mas também nossa soberania nacional; contudo, como crentes que vivemos debaixo da graça, não nos mostramos tão dispostos e apaixonados a defender nosso direito de ser livres “com a liberdade com que Cristo nos libertou”. Basta que um legalista se uma a nosso grupo, e de imediato lhe entregamos a direção. Temos medo!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Os matadores de cristãos</b> não podem ser apenas indulgentemente ignorados ou bondosamente tolerados. Você não pode permitir que o legalismo continue, da mesma forma que não permitirá que uma cascavel entre sorrateiramente em sua casa. A igreja é a casa de Seu pai, por isso vamos combater o legalismo para que Deus volte a operar maravilhas como foi na igreja primitiva. Você deve saber que a Bíblia é nossa única regra de fé e, se usarmos corretamente, não iremos ferir ninguém a não ser aqueles que não aceitam que ela é a inspiração divina, ou que ela não é completa.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<b style="text-indent: 0cm;">III. A VERDADE É QUE LIBERTA</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 37.4pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKBQqG51QXQaxS9WX4Vir62HwCcHWIxna2OjQf99HchBZRJOaZPA8hQ4O12w57R7MtyZ2RA1L9_9fs7en5y-McqqB3GX76JtD_lBJp5bZWmE-iB1XF2mW9KzannLC9Hzbe57hnl07GnHs/s1600/A+VERDADE.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKBQqG51QXQaxS9WX4Vir62HwCcHWIxna2OjQf99HchBZRJOaZPA8hQ4O12w57R7MtyZ2RA1L9_9fs7en5y-McqqB3GX76JtD_lBJp5bZWmE-iB1XF2mW9KzannLC9Hzbe57hnl07GnHs/s200/A+VERDADE.jpg" style="border: none; position: relative;" width="188" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O termo “cristão” significa</b> conceitos diferentes para pessoas diferentes. Para uns representa estilo de vida rígido, nervoso, inflexível, áspero, descolorido e irredutível. Para outros, significa uma aventura arriscada, cheia de surpresas, vivida na ponta dos pés em expectativa ansiosa. Para outros, representa liberdade para viver <st1:personname productid="em Cristo Jesus. Alegria" w:st="on">em Cristo Jesus. Alegria</st1:personname>, prazer, felicidade, amor fraterno, plenitude, lutas e vitórias e benção espiritual.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Um povo que tem no centro</b> da sua experiência a libertação da culpa do pecado e entrada na liberdade do Espírito, um povo que não vive mais sob a tirania das emoções ou opiniões humanas ou de memórias desagradáveis, mas é livre em esperança, fé e amor – deve ficar criticamente atento a qualquer individuo ou qualquer coisa que suprimisse sua recém adquirida liberdade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Mas, infelizmente,</b> a comunidade de fé, é exatamente o lugar onde deveríamos experimentar a vida de liberdade, é também o lugar onde corremos mais risco de perdê-la. Por quê? Porque cada um ensina ao seu bel prazer, sem a menos conhecer as regras hermenêuticas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>São poucos os cristãos</b> têm uma vida cheia de alegria, de gozo e de paz. Foram libertos, mas não querem sair do cativeiro das tradições e experimentar uma vida em liberdade <st1:personname productid="em Cristo Jesus." w:st="on">em Cristo Jesus.</st1:personname></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Você já viu alguém ficar anos preso</b> e, receber o alvará de soltura, mas rejeitar a liberdade? Na citação de Peterson ele diz: “O único lugar da terra onde mais esperamos ser libertados é, de fato, justamente o lugar onde seremos mais provavelmente colocados sob jugo: a igreja. Isto deve certamente entristecer o nosso Deus”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O que aconteceu no primeiro século</b> pode ter certeza que ainda está acontecendo no século XXI. Paulo escreve aos gálatas sobre a sua surpresa: “Corríeis bem; quem vos impediu para que não obedeça a verdade?” (Gl 5.7).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Quero ampliar o seu pensamento</b> – “Quando eu estava com vocês, alguns estavam na faixa dos <st1:metricconverter productid="100 metros" w:st="on">100 metros</st1:metricconverter> rasos, outros faziam os <st1:metricconverter productid="440 metros" w:st="on">440 metros</st1:metricconverter> com facilidade. Outros ainda corriam distância bem mais longas... vocês eram maratonistas. A verdade os libertou, e me lembro distintamente quão bem corriam e como pareciam alegres. Quem interferiu nos seus passos? Quem tirou seus sapatos de corridas? Alguns de vós deixaram de correr” (Paráfrase do autor). A verdade é algo imutável e refere-se as doutrinas bíblicas ensinadas por Deus e não pelos homens.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>No capitulo 3.1 de Gálatas Paulo diz:</b> “Quando eu estava aí, ensinando a vocês a verdade, apresentei um salvador que todo o castigo pelos seus pecados. A sua morte e, subseqüente, ressurreição já foi o pagamento final de Deus pelos nossos pecados. Pagamento total! Tudo o que tem a fazer é crer que ele morreu e ressuscitou dos mortos por você. Ele foi publicamente exibido para que todos vissem, e agora a verdade pode ser declarada para que todos creiam. Vocês creram nisso certa vez e foram gloriosamente libertados. Mas, não agora. Quem levou a mudar da lealdade à glória de Deus para as opiniões humanas, da obra do Espírito para os efeitos da carne?”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheRCfeJv9h9zqbHxpyA5nfoe4jRZT77Fg9o7J2CkZD-zTsZMAdHbKvrY0sfO46Ic_ewgZkB4u43aBY39oNiGacRQIfzMRSSOEmS4ke9ap03BPAuYEYKmHhcwiumiW8j33qarxNlhqVRWA/s1600/GALATAS.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheRCfeJv9h9zqbHxpyA5nfoe4jRZT77Fg9o7J2CkZD-zTsZMAdHbKvrY0sfO46Ic_ewgZkB4u43aBY39oNiGacRQIfzMRSSOEmS4ke9ap03BPAuYEYKmHhcwiumiW8j33qarxNlhqVRWA/s200/GALATAS.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>A Bíblia Viva</b> contém a seguinte leitura deste versículo: “Gálatas insensatos! Quem foi o feiticeiro que os sugestionou e pôs em vocês esse encantamento ruinoso? Em outras palavras: “Vocês enlouqueceram? Quem roubou a sua mente?”. Paulo estava fora de si. Quem havia hipnotizado os gálatas antes completamente despertos?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Em Gálatas 1.6,</b> num trecho anterior, ele admite o seu espanto: “Maravilho-me de que tão depressa passeis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Isso poderia comparar-se</b> à idéia de você criar seus filhos num ambiente sadio. Eles cresceram na sua casa e, por ser um bom lar, desenvolveu segurança e estabilidade à medida que imitam a sua autenticidade e estilo de vida espontâneo. Eles se comunicam abertamente e livremente. Aprendem como confrontar e tratar os problemas. Em resumo, eles aprendem as coisas básicas da vida como deve ser vivida... o que inclui conhecer a Cristo, amar a Deus e andar como ele, relacionado-se bem com as outras pessoas – todas as coisas que representam integridade, vulnerabilidade e autenticidade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Uma vez crescidos,</b> eles vão para longe. O tempo passa e você começa a sentir falta deles, indo visitá-los depois de três ou quatro anos. Fica chocado! Descobre que suas vidas são rígidas, fechadas, sujas e emocionalmente mutiladas. Surpreende-se ao vê-los lutando com problemas, evidenciando atitudes negativas; a ponto do suicídio. Naturalmente surge a pergunta: “Quem os prendeu? Quem distorceu a sua mente? O que aconteceu nesses últimos anos?” É com esse mesmo tipo de zelo que Paulo escreve aos seus amigos gálatas sobre as suas preocupações.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Pense um pouco,</b> pelo que ele está lutando? Liberdade! “Vocês eram livres. Mas agora, amigos gálatas, não passam de escravos. Quero saber o que aconteceu de errado”. A resposta não é complicada; os assassinos da graça haviam invadido e vencido.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Tanto nos tempos de Paulo</b> e como agora, um dos problemas mais sérios que afeta a igreja é o legalismo, que arrebata o gozo do Senhor da vida do crente e com o gozo se vai o verdadeiro poder para adorar a Deus “em espírito e em verdade”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O legalismo é uma atitude carnal</b> que se conforma a um código, com o propósito de exaltar a pessoa. O Código é qualquer modelo objetivo aplicável ao tempo; o motivo é exaltar-se a si mesmo e ganhar méritos, ao invés de glorificar a Deus pelo que Ele tem feito; e o poder é a carne, não o espírito, que produz resultados externos somente similares à verdadeira santidade. Os resultados são, na melhor da hipóteses, falsificações e não podem jamais aproximar a santificação genuína, por motivo da atitude carnal e legalista.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<b style="text-indent: 0cm;">II. AUSÊNCIA DA GRAÇA</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL7ZLtbG1hXKdPjAAQDbkYaiPKiZVPEi9EuCXOBdEnxa1NxsHPO7yNxEtZkG6m9lV-xsD-mBLsQve2JG_zExgWynVRTfdeBgIVQ9qwghmzbbVX1CozKCEydJqDR91Ph0XhLZ7FYFA6S9Y/s1600/F%C3%89+E+OBRAS.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="136" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL7ZLtbG1hXKdPjAAQDbkYaiPKiZVPEi9EuCXOBdEnxa1NxsHPO7yNxEtZkG6m9lV-xsD-mBLsQve2JG_zExgWynVRTfdeBgIVQ9qwghmzbbVX1CozKCEydJqDR91Ph0XhLZ7FYFA6S9Y/s200/F%C3%89+E+OBRAS.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Somos salvos pela fé</b> não pelas obras. A Bíblia diz em Efésios 2:8-10 “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: 35.4pt;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: 35.4pt;">Considero o legalismo,</b><span style="text-indent: 35.4pt;"> ser o maior e o mais grave dos problemas da religiosidade, onde ela bate de frente com o Cristianismo. Em momento algum os praticantes da religiosidade concebem a atuação divina pela categoria da Graça, como doação e auto-doação divina. Para eles só a graça não basta, tudo tem que ser barganhado e negociado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: 27pt;"><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4FhpX8CX_UGlHV6pbnbOmr2AHHKXAyeRm7dtz7ZRL5UQSVPiLcYAcBLhmeripbwPSl9r3W36G5QS9uDqAoWkxTbkcQaQDcnIA2jDWNbUDKzw663kA1Z_Q8BC2hsGcFVMW4dIFM6xK0qM/s1600/JESUS+E+SUA+MORTE.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: #6699cc; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4FhpX8CX_UGlHV6pbnbOmr2AHHKXAyeRm7dtz7ZRL5UQSVPiLcYAcBLhmeripbwPSl9r3W36G5QS9uDqAoWkxTbkcQaQDcnIA2jDWNbUDKzw663kA1Z_Q8BC2hsGcFVMW4dIFM6xK0qM/s200/JESUS+E+SUA+MORTE.jpg" style="border: none; position: relative;" width="148" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: 27pt;">Esta concepção legalista anula a Graça,</b><span style="text-indent: 27pt;"> anula o sacrifício de Cristo, anula a redenção proporcionada pela morte de Jesus na cruz. Neste ponto poderíamos traçar um paralelo (ainda que bastante impreciso) com a ação dos judaizantes na Igreja Primitiva, combatida enfaticamente pelo Apóstolo Paulo, na epístola aos Gálatas:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 27pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 27pt;">“Sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé </span><st1:personname productid="em Cristo Jesus" style="text-indent: 27pt;" w:st="on">em Cristo Jesus</st1:personname><span style="text-indent: 27pt;">, também temos crido </span><st1:personname productid="em Cristo Jesus" style="text-indent: 27pt;" w:st="on">em Cristo Jesus</st1:personname><span style="text-indent: 27pt;">, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado. Mas se, procurando ser justificados em Cristo, fomos nós mesmos também achados pecadores, dar-se-á o caso de ser Cristo ministro do pecado? Certo que não. Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me constituo transgressor. Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão”. (Gl 2.16-21).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: 27pt;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: 27pt;">Dessa forma,</b><span style="text-indent: 27pt;"> anula-se a fé cristã. Este é o argumento que invalida as considerações de quem avalia a religiosidade como um caminho válido para Deus, legítimo e até melhor do que a fé cristã.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: 27pt;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: 27pt;">O legalismo,</b><span style="text-indent: 27pt;"> como disse, é o maior e o mais grave dos problemas deparados pelo apóstolo Paulo na igreja primitiva e que igreja cristã ortodoxa ainda enfrenta.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Um dos problemas mais sérios enfrentados hoje pela igreja cristã ortodoxa é o legalismo. Um dos mais sérios problemas deparados pela igreja nos dias de Paulo foi o do legalismo. Isso acontece todos os dias. O legalismo tira do coração do crente a alegria do Senhor e com essa ausência vai-se também o seu poder para um culto de adoração vital e serviço vibrante. Nada resta senão uma confissão rígida, sombria, tediosa e indiferente. A verdade é traída e o nome glorioso do Senhor torna-se sinônimo de “desmancha prazeres”. Os cristãos sob a lei não passam de uma triste paródia da realidade”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbfBS3YZ2IZWWV49NGP_D14qWds9c7tgifp6ls3MlUj00Zp3ATuzcrjueZovBGe2ctGVN5ulvmK_SKF0aF58fk9NBEPKcYunt0nQM5UpU152Ylbs5po9QkAEJhzy_5Ue0RMhcLgLQFNC4/s1600/RADICAIS+3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbfBS3YZ2IZWWV49NGP_D14qWds9c7tgifp6ls3MlUj00Zp3ATuzcrjueZovBGe2ctGVN5ulvmK_SKF0aF58fk9NBEPKcYunt0nQM5UpU152Ylbs5po9QkAEJhzy_5Ue0RMhcLgLQFNC4/s200/RADICAIS+3.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Embora já estamos no século XXI,</b>encontramos grupos de indivíduos “rígidos, sombrios, tediosos e indiferentes, basta visitar algumas das igrejas evangélicas de hoje. É com grande dor no coração e grande desapontamento dizer que as igrejas morrem quando o pastor é legalista, pois são assassinos de almas. Os legalistas, com sua lista inflexível de “faça” e “não faça”, matam o espírito de alegria e espontaneidade daqueles que desejam gozar a sua liberdade <st1:personname productid="em Cristo Jesus. As" w:st="on">em Cristo Jesus. As</st1:personname> pessoas estritamente legalistas na liderança tiram toda a vida da igreja, embora afirmem estar prestando um serviço a Deus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Se você jamais esteve sob o peso do legalismo,</b> é uma pessoa abençoada. Se já foi escravo e libertou-se (como aconteceu comigo), sabe melhor do que ninguém que tesouro privilegiado a liberdade realmente é. Vale a pena lutar por ela!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Na carta Magna da liberdade cristã,</b> Gálatas 5.1, contém um único mandamento que, se crido e obedecido, faria muito para pôr um ponto final no legalismo.</div>
<div class="BodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="BodyTextIndent3" style="text-align: justify;">
“Estais, pois, firme na liberdade com que cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Nada perturba mais os fariseus radicais</b> do que a verdade libertadora da graça. Paulo, em data remota no passado, está escrevendo a cristão que sabiam o aconteceria, mas se deixasse cair sob a magia paralisante dos assassinos da graça. J. B. Phillips, numa para frase de Gálatas 5.1, interpreta:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>“Não desistam</b> e percam a sua liberdade... Plantem então com firmeza os pés na liberdade que Cristo conquistou para nós e não deixem prender novamente nos grilhões da escravidão”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Precisamos ter coragem e dizer:</b> “Dêem-me a liberdade por causa de Cristo”. Escravidão é sempre escravidão, quer seja política ou espiritual. Dêem-me a liberdade que ele conquistou no Calvário, caso contrário, continuo escravo. A morte é preferível ao cativeiro... concedam-me então a liberdade obtida por Ele ou morrerei! Viver na escravidão é anular a graça de Deus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Quando a graça</b> de Cristo estiver plenamente desperta na sua vida, você descobrirá que não está fazendo algo devido ao medo ou à vergonha por causa da culpa, mas age por causa do amor. A terrível tirania do desempenho forçado, a fim de agradar alguém, já passou... para sempre.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<b style="text-indent: 0cm;">III. A GRAÇA TRAZ LIBERDADE</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<b style="text-indent: 35.4pt;"><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYd4Og3cFLG73uMxttEsuxIZmcA7kA3yg0pcCJRuYuzNYwKkxosXvvOiCaGuP48N7eRLThV1C8ge5eLJBF4VEznf9EHDHQlMiSTrT6upRjMy_g-okGzaZ2fjRW3Wg3Mn5A7UrfiNt9lH4/s1600/LIBERDADE+3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYd4Og3cFLG73uMxttEsuxIZmcA7kA3yg0pcCJRuYuzNYwKkxosXvvOiCaGuP48N7eRLThV1C8ge5eLJBF4VEznf9EHDHQlMiSTrT6upRjMy_g-okGzaZ2fjRW3Wg3Mn5A7UrfiNt9lH4/s200/LIBERDADE+3.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<b style="text-indent: 35.4pt;">Liberdade para gozar</b><span style="text-indent: 35.4pt;"> os direitos e privilégios por ter saído da escravidão e permitir a outros tal liberdade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>É liberdade para experimentar</b> e gozar um novo tipo de poder que só Cristo pode dar. É liberdade para tornar-me tudo o que ele quer que eu seja, sem levar em conta como ele orienta a outros. Eu posso ser eu, plenamente livre. É liberdade para conhecê-lo de maneira independente e pessoal. E essa liberdade é então libertadora para outros, a fim de que eles possam ser o que devem ser, de um modo diferente do meu!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Vejam bem,</b> Deus não está fabricando pequenos cristãos com um cortador de biscoito em todo mundo, de modo que todos pensemos do mesmo modo, sejamos parecidos uns com os outros, falemos do mesmo jeito e nossos atos sejam iguais. O corpo é variado. Não fomos criados com o mesmo temperamento, nem usamos o mesmo vocabulário, ou o mesmo sorriso, nem nos vestimos do mesmo modo, ou temos o mesmo ministério. Eu repito: Deus gosta da variedade. Na vida de Jesus Ele curou um cego apenas dizendo: Veja. Outro cuspiu na terra e fez um lodo e passou nos seus olhos e após mandou lavar-se no tanque de Siloé. Jesus quer nos mostrar que nem tudo deve ser da maneira que queremos que seja. A liberdade para sermos o que somos é praticamente magnífica. É liberdade para fazer escolha, para conhecer sua vontade, liberdade para andar nela, liberdade para obedecer à Sua orientação para a minha vida e a sua. Uma vez que você tenha experimentado essa liberdade, de nada mais satisfaz.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Eu, talvez,</b> deva reafirmar que se trata de uma liberdade pela qual você terá de lutar. Por quê? Porque as fileiras do cristianismo estão cheias daqueles que fazem comparações e gostariam de controlar e manipular você de modo que venha a tornar-se tão miserável quanto eles. Afinal de contas, se estão decididos a ser “rígidos, sombrios, tediosos e indiferentes”, esperam então que você também seja assim. “A miséria gosta de companhia”, é lema legalista não mencionado, embora não admitam isso.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: 0cm;">IV. AUSÊNCIA DA GRAÇA</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: 27pt;"><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx25Ip7NsJFNcch6rrR5JYfkxwIkv5vjthy4JG3l0I-CU20tzjXujge4ToL8FhVE2DNtLij9Fm-a91oQcHcX0s5eVCI6KNL6LlzF3XghSnKldy8lZsaQUWtW133IRzuicHOEt8njX2l1U/s1600/COM%C3%89RCIO+DA+F%C3%89.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx25Ip7NsJFNcch6rrR5JYfkxwIkv5vjthy4JG3l0I-CU20tzjXujge4ToL8FhVE2DNtLij9Fm-a91oQcHcX0s5eVCI6KNL6LlzF3XghSnKldy8lZsaQUWtW133IRzuicHOEt8njX2l1U/s200/COM%C3%89RCIO+DA+F%C3%89.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: 27pt;">Finalmente,</b><span style="text-indent: 27pt;"> apontamos aquele que consideramos ser o maior e o mais grave dos problemas da religiosidade popular, onde ela bate de frente com o Cristianismo: a ausência da Graça. Em momento algum os praticantes da religiosidade popular concebem a atuação divina pela categoria da Graça, como doação e auto-doação divina. Tudo tem que ser barganhado e negociado - em caso de se alcançar o que se pede, o preço combinado tem que ser rigorosamente pago, caso contrário o negócio corre sério risco de ser desfeito ou de, em caso de nova necessidade, não se ser mais atendido. A palavra "graça" tem conotação de "pedido atendido" (podendo ser qualquer coisa: um par de sapatos, a "aquisição" de um marido, a geração de um filho, a cura de uma doença, a "sorte grande" no jogo do bicho). A percepção disto foi muito bem explorada pelo dramaturgo Dias Gomes em sua famosa peça "O Pagador de Promessas". O pagamento de promessas, em função das "graças" recebidas, ocupa assim um lugar central nas práticas e concepções da religiosidade popular, sendo um dos fulcros do relacionamento com o divino. As promessas são, via de regra, feitas sempre aos intermediários - santos, orixás, nossas senhoras, espíritos desencarnados e que tais - para que estes, em sua função de despachantes junto à Deus, agilizem e priorizem a tramitação do "processo" do pedinte. Para cada petição, uma promessa. De modo que ninguém fique devendo nada a ninguém e todos fiquem quites entre si.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: 27pt;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: 27pt;">V. QUATRO ESTRATÉGIAS PARA VENCER OS LEGALISTAS</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Primeiro,</b> mantenha-se firme em sua liberdade. Lembremos do que Paulo escreveu em: “Estais, pois, firme na liberdade com que cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão” (Gl 5.1). Não perca terreno. Peça ao Senhor para dar-lhe coragem e use a Palavra.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>A liberdade tem sua motivação</b> primordial no amor incondicional de Deus, que nos elimina com a graça salvadora de Cristo, que nos faze agir por amor e não por temor. Você precisa saber que liberdade é libertar-se da escravidão, entre outras coisas, nada mais é que independência para fazer algo. É livrar-se do poder do pecado e da morte. Cristo nos trouxe uma poderosa liberdade da maldição da lei, o que se traduz em liberdade do temor de ser castigado por Deus e de uma consciência acusadora. È estar livre frente às exigências dos demais.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Segundo deixe de buscar o favor de todos.</b> Este hábito pode ser o mais difícil de quebrar, mas vale a pena o esforço que você fizer. Não procure agradar quem é fariseu, santarrão. Não permaneça em situações que sua consciência lhe diz serem erradas. Isso nada mais é do que servir a homens, e não a Deus. Não importa quão espirituais as coisas pareçam ser, pare de ficar querendo agradar a todos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Os falsos ministros</b> sempre irão usar versículos como: “Melhor obedecer do que sacrificar”. Mas, isto deve ser aplicado para eles, porque o versículo refere-se a obedecer a Palavra de Deus e não as doutrinas de homens. Ou “obedecei vossos guias que zelam pelas vossas almas” Aqui é uma preocupação dos apóstolos quanto ao ensino herético. Refere-se aos ensinos dos apóstolos que haviam aprendido com o Senhor Jesus. Usar estes versículos isolados para disseminar heresias é acrescentar ou adulterar as Escrituras.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: 35.4pt;">Terceiro,</b><span style="text-indent: 35.4pt;"> comece a recusar-se a ser escravo. </span><span style="text-indent: 35.4pt;">Escravidão é estar sob jugo de alguma coisa. Procure ser servo de Cristo e não do legalismo humano. Procure ser um cristão autêntico e não viva de máscara. Cresça na graça e no conhecimento e não se submeta a escravidão, seja um cristão livre.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Quarto continue</span><span style="text-indent: 35.4pt;"> sendo sincero quanto à verdade </span><span style="text-indent: 35.4pt;">Seja honestamente contigo mesmo e também para com os outros. Seja franco e humilde. Se não concordar com alguém diga isso com bondade e firmeza. Se não souber algo, admita a verdade. Não faz mal se não souber. Não seja hipócrita, mas verdadeiro. Um dos maiores erros por parte das lideranças hoje é não reconhecer o seu erro diante do povo. Há isso, é humilhação. (é o pecado de Saul: Vamos junto Samuel para o povo ver que está tudo bem entre eu e você). Isto é hipocrisia, medo de perder a liderança. Sabe que está errado, mas continua errado. Todavia, os que confessam seus pecados alcançarão misericórdia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrhmwQxiIemPRbsPLd7VLPog_5h6tL5knKsVjDrNREPW9CF9Dipmwtk-XiBLGT5rKkhXtr7ocJ1SRfWw62sek9JW945PV0T3Oh-0aq71KFZcACbOT8E-YwBk63q8TU-i_IYcRzkge4VK0/s1600/SOLDADO.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #6699cc; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrhmwQxiIemPRbsPLd7VLPog_5h6tL5knKsVjDrNREPW9CF9Dipmwtk-XiBLGT5rKkhXtr7ocJ1SRfWw62sek9JW945PV0T3Oh-0aq71KFZcACbOT8E-YwBk63q8TU-i_IYcRzkge4VK0/s200/SOLDADO.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Caso o conceito</b> de lutar pela liberdade pareça demasiado agressivo para você, talvez egoísta demais, pense então nele como lutar a fim de que outros possam ser libertados – a fim de que outros possam ser despertados para as alegrias e os privilégios da liberdade pessoal. Os que fazem isso em campos de batalhas reais são chamados de patriotas ou heróis. De todo o coração, eu creio que aqueles que lutam conta o legalismo também deveriam ser assim considerados.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<o:p> </o:p><span style="text-indent: 0cm;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Pr. Elias Ribas</span></div>
<br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Igreja Ev. Assembléia de Deus<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Blumenau - SC</span></div>
</div>
ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-86542356755861953622012-09-25T13:30:00.000-03:002012-09-25T13:30:52.715-03:00 Confissão de Augsburgo - Luthero - Alemanha<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8eD1P1yQPa00LjhjMBy8p2Ckm_8Q0vhhSta-w-w3A2TVSabiznnJZ3UJ-iNHBv_aQsWot1JStXVHCB0MsI7-dmPVWq22UGVZP1EIJxNHQkTpjJSR-eiXbr3YHafN9lG2dZb7OL97SqJye/s1600/image%5B3%5D.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8eD1P1yQPa00LjhjMBy8p2Ckm_8Q0vhhSta-w-w3A2TVSabiznnJZ3UJ-iNHBv_aQsWot1JStXVHCB0MsI7-dmPVWq22UGVZP1EIJxNHQkTpjJSR-eiXbr3YHafN9lG2dZb7OL97SqJye/s320/image%5B3%5D.png" width="320" /></a></div>
<br />
Prefácio<br />
<br />
Invictíssimo Imperador, César augusto, Senhor clementíssimo. Porquanto Vossa Majestade Imperial convocou uma dieta imperial para Augsburgo, destinada a deliberar sobre esforços bélicos contra o turco, adversário atrocíssimo, hereditário e antigo do nome e da religião cristãos, isto é, sobre como se possa resistir ao seu furor e ataques com preparação bélica durável e permanente; e depois também quanto às dissensões com respeito a nossa santa religião e fé cristã, e a fim de que neste assunto da religião as opiniões e sentenças das partes, presentes umas às outras, possam ser ouvidas, entendidas e ponderadas entre nós, com mútua caridade, brandura e mansidão, para que, corrigido o que tem sido tratado incorretamente nos escritos de um e outro lado, possam essas coisas ser compostas e reduzidas a uma só verdade simples e concórdia cristã, de forma tal, que, quanto ao mais, seja praticada e mantida por nós uma só religião pura e verdadeira; e para que, assim como todos estamos e militamos sob um mesmo Cristo, possamos da mesma forma viver em uma só igreja cristã, em unidade e concórdia; e porque nós, os abaixo assinados, assim como os outros eleitores, príncipes e ordens, fomos chamados à supramencionada dieta, prontamente viemos a Augsburgo, a fim de nos sujeitarmos obedientes ao mandado imperial, e, queremos dizê-lo sem intuito de jactância, estivemos entre os primeiros a chegar.<br />
<br />
Como, entretanto, Vossa Majestade Imperial também, aqui em Augsburgo, no próprio início desta dieta, fez que, entre outras coisas, se indicasse aos eleitores, aos príncipes e a outras ordens do Império que as diversas ordens do Império, por força do edito imperial, deveriam propor e submeter suas opiniões e juízos nas línguas alemã e latina, e como quarta-feira passada, após deliberação, se respondeu, em seguida, a Vossa Majestade Imperial que de nossa parte submeteríamos os artigos de nossa Confissão sexta-feira próxima, por isso, em obediência à vontade de Vossa Majestade Imperial, oferecemos, nesta matéria da religião, a confissão de nossos pregadores e de nós mesmos, tal qual eles, haurindo da sagrada Escritura e da pura palavra de Deus, ensinaram essa doutrina até hoje entre nós.<br />
<br />
Agora, se os demais leitores, príncipes e ordens do Império igualmente apresentarem, de conformidade com a precitada indicação de Majestade Imperial, em escritos latinos e germânicos, sua opiniões na questão religiosa, estamos dispostos, com a devida obediência a Vossa Majestade Imperial, como nosso Senhor clementíssimo, a conferir, amigavelmente, com os precitados príncipes, nossos amigos, e com as ordens, sobre vias idôneas e toleráveis, a fim de que cheguemos a uma acordo, até onde tal se possa fazer honestamente, e, discutida a questão entre nós, dessa maneira, com base nos propostos escritos de ambas as partes, pacificamente, sem contenda odiosa, possa a dissensão, com a ajuda de Deus, ser dirimida e haja retorno a uma só verdadeira e concorde religião. Assim como todos estamos e militamos sob o mesmo Cristo, devemos outrossim confessar um só Cristo, segundo o teor de edito de Vossa Majestade Imperial, e todas as coisas devem ser conduzidas em acordo com a verdade de Deus, e pedimos a Deus com ardentíssimas preces que auxilie esta causa e dê a paz.<br />
<br />
Se, porém, no que diz respeito aos demais eleitores, príncipes e ordens, que constituem a outra parte, esse tratamento da causa não se processar segundo o teor de edito de Vossa Majestade Imperial, e ficar sem fruto, nós outros em todo o caso deixamos o testemunho de que nada retemos que de algum modo possa conduzir a que se efetue uma concórdia cristã possível de fazer-se com Deus e de boa consciência, como também Vossa majestade Imperial, e bem assim os demais eleitores e ordens do Império, e quantos forem movidos por sincero amor e zelo pela religião, quantos derem ouvidos a essa causa com equanimidade, dignar-se-ão, bondosamente, a reconhecer e entender dessa Confissão nossa e dos nossos.<br />
<br />
Como Vossa Majestade Imperial também bondosamente significou, não uma, senão muitas vezes, aos eleitores, príncipes e ordens do Império, e na Dieta de Espira, celebrada em 1526 A. D., fez que fosse lido e proclamado, de acordo com a forma dada e prescrita de Vossa imperial instrução, que Vossa Majestade Imperial, nesse assunto de religião, por certas razões, que então foram alegadas, não queria decidir, mas queria empenhar-se junto ao Romano Pontífice a favor da reunião de um concílio, conforme também essa questão foi mais amplamente exposta, faz um ano, na próxima-passada Dieta de Espira, onde Vossa Majestade Imperial, por intermédio do Governante Fernando, rei da Boêmia e da Hungria, clemente amigo e Senhor nosso, e além disso através do embaixador e dos comissários imperiais, fez que, entre outras coisas, fosse apresentado, segundo a instrução, o seguinte: que Vossa Majestade Imperial notara e ponderara a resolução do representante de Vossa Majestade Imperial no Império, bem como do presidente e dos conselheiros do regime imperial, e dos legados de outras ordens que se reuniram em Ratisbona, concernente à reunião de um concílio geral, e que Vossa Majestade Imperial, outrossim, julgara que seria útil reunir um concílio, e que Vossa Majestade Imperial não duvidou de que seria possível induzir o Pontífice Romano a celebrar um concílio geral, porquanto as questões que então eram tratadas entre Vossa Majestade Imperial e o Romano Pontífice avizinhavam-se de uma concórdia e reconciliação cristã. Por isso Vossa Majestade Imperial bondosamente significava que se empenharia no sentido de que o Romano Pontífice consentisse, o quanto antes possível, em congregar tal concílio, através da emissão de cartas.<br />
<br />
Se, pois, o resultado for tal, que essas dissensões não sejam compostas amigavelmente entre nós e a outra parte, oferecemos aqui, de superabundância, em toda obediência perant e Vossa Majestade Imperial, que haveremos de comparecer e defender a causa em tal concílio geral, cristão e livre, para cuja reunião sempre tem havido, em razão de gravíssimas deliberações, em todas as convenções imperiais celebradas durante os anos de reinado de Vossa Majestade Imperial, magno consenso da parte dos eleitores, príncipes e ordens do Império. Para esse concílio e para Vossa Majestade Imperial mesmo já anteriormente apelamos da maneira devida e na forma da lei, nessa questão, incontestavelmente a maior e mais grave. A esse apelo continuamos a aderir. E não intentamos nem podemos abandoná-lo, por esse ou outro documento, a menos que a causa fosse amigavelmente ouvida e levada a uma concórdia cristã, de acordo com o teor da citação imperial. Quanto a isso, também aqui testificamos publicamente.<br />
<br />
Introdução<br />
<br />
"Todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus" (Mt 10,32s). Estas palavras de Jesus nos dizem o que é uma confissão "confissão" é dizer sim ou não para Jesus Cristo, tomar partido em favor de Jesus ou contra ele. Confissão é discipulado. Uma tal confissão quer ser a Confissão de Augsburgo que, neste ano de 1980, está comemorando 450 anos. Ela é, ao lado da Sagrada Escritura e do Catecismo Menor de Martin Lutero, o documento básico, através do qual expressamos o que Jesus Cristo é para nós. A Confissão de Augsburgo é também aquele escrito que permitiu entre nós, aqui no Brasil, o surgimento da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. Éramos, originalmente, quatro igrejas independentes (o Sínodo Riograndense, o Sínodo Evangélico de Santa Catarina e Paraná, a Igreja Evangélica Luterana no Brasil e o Sínodo do Brasil Central) que descobriram a sua unidade na Sagrada Escritura, no Catecismo Menor de Lutero e na Confissão de Augsburgo. Desde 1949 nós confessamos a nossa fé em Jesus, conjuntamente, através da Confissão de Augsburgo.<br />
<br />
As palavras da Confissão de Augsburgo foram escritas em uma situação bem especial. Todos nós conhecemos a Martin Lutero e sabemos que por causa de uma descoberta que ele fez, por volta de 1517, toda a situação religiosa na Alemanha ficou bastante agitada. Lutero descobriu que Deus não é um Deus que quer que o homem morra, mas viva! Deus não quer condenar, mas salvar o homem. Quando fez esta descoberta, o reformador não ficou com isso para si. Ele a anunciou. Sua descoberta se alastrou como pólvora por toda a Alemanha. Sempre que o Evangelho se liberta, não há mais quem o segure. Ele tomou conta do apóstolo Paulo, de Santo Agostinho, de Lutero e de milhares de contemporâneos de Lutero.<br />
<br />
Onde o Evangelho age, também surgem mudanças. E, na Alemanha começaram a ocorrer mudanças. A partir do Evangelho se ia descobrindo novas realidades. Surgiu uma nova concepção de igreja, de santo ceia, houve casamentos de pastores, monges abandonavam conventos. Com isso ocorriam mudanças. A Alemanha se via dividida em dois campos, os adeptos da velha e da nova fé. O culto passou a ser oficiado em língua alemã, havia santa ceia sob duas espécies, comunidades escolhendo seus pastores. O povo criava novos hinos, onde se cantava da liberdade trazida por Deus em Cristo. Muitos cristãos, lendo a Bíblia e encontrando a proibição de imagens, foram mais longe e começaram a destruir imagens, altares, etc.<br />
<br />
Esta liberdade significava perigo para os cristãos da nova fé. Desde o século VI, fé católica e fidelidade ao Estado eram uma e a mesma coisa. Quem passava a ensinar coisa diferente daquela que até agora fora ensinada, em questões de fé, era herege e, ao mesmo tempo, traidor da pátria. Por algum tempo, porém, puderam ocorrer mudanças no campo religioso, na Alemanha, porque o Imperador Carlos V, o homem que tinha que zelar pela fidelidade política e religiosa, estava empenhado em lutas com seus dois principais opositores: o Papa e o rei da França. Em 1529 a coisa, porém, mudou. Neste ano Carlos V venceu a seus opositores e anunciou, por carta, aos príncipes alemães a convocação de uma Dieta, i.é., uma reunião dos representantes dos principados e cidades que formavam o Império Alemão. Esta Dieta ocorreria na cidade de Augsburgo e deveria iniciar a 8 de abril de 1530. O Imperador vinha disposto a "reparar o ultraje que fora feito a Cristo". Na sua opinião as mudanças feitas, a partir do Evangelho, pelos adeptos da nova fé, eram um ultraje a Cristo. Atrasos na viagem do Imperador fizeram com que a Dieta só se iniciasse em junho de 1530.<br />
<br />
Quando o príncipe eleitor da Saxônia, - território onde Lutero residia e que tinha na cidade de Wittenberg sua capital, -recebeu a convocação para a Dieta, procurou entrar em contato com seus partidários. Eram eles Felipe de Hesse, Ernesto de Lüneburgo, Jorge de Ansbach, Henrique de Mecklenburgo e Wolfgang de Anhalt. Nas cartas enviadas, João, o Constante, -é este o nome do príncipe eleitor da Saxônia - procurou mover seus partidários a se fazerem presentes na Dieta, para justos poderem difundir e defender a fé evangélica. As respostas não foram muitas alentadoras, pois mostravam que não havia unanimidade de pensamento. Enquanto alguns viam a importância da Dieta na defesa da "fé e do sacramento", outros julgavam ser mais importante quebrar a hegemonia política do Imperador. Também entre as cidades não havia unanimidade. Essa situação era perigosa. Diante da inatividade de seus partidários, o príncipe eleitor encarregou a Universidade de Wittenberg com a elaboração de um documento no qual fosse responsabilizadas as mudanças havidas na Igreja em seu território. Este documento recebeu o nome de "Artigos de Torgau".<br />
<br />
Quando se dirigiu para a Dieta de Augsburgo, o príncipe João, o Constante, levou consigo, entre outros conselheiros, a Felipe Melanchthon, colaborador de Lutero e professor na Universidade de Wittenberg. Lutero não pode ir junto por estar banido. Como o Imperador tardasse em chegar a Augsburgo, João, o Constante, encarregou Melanchthon de elaborar um novo escrito que abrangesse os Artigos de Torgau e outros escritos anteriores. Este escrito nós conhecemos, hoje, sob o nome de Confissão de Augsburgo. Em maio de 1530 o escrito foi enviado a Lutero que a ele se referiu da seguinte maneira: "Eu li a apologia (defesa) de Malanchthon, a qual me satisfaz e eu nada sei como melhorá-la ou modificá-la, o que também não conviria, já que eu não consigo manifestar-me de modo tão manso e suave. Cristo, nosso Senhor, ajude que ela traga grandes frutos, como nós esperamos e pedimos."<br />
<br />
Em 15 de junho de 1530 o Imperador entrou em Augsburgo. No dia seguinte era festa de Corpus Christi. Os príncipes evangélicos negaram-se a obedecer a ordem do Imperador de participar da procissão. Foi um ato de coragem, mas também de perigosa desobediência. A chegada do Imperador fez com que os príncipes evangélicos que ainda vacilavam em princípios de 1530, se unissem agora, assumindo em conjunto o documento de Melanchthon.<br />
<br />
Carlos V quis que o documento fosse simplesmente entregue. Os príncipes, porém, quiserem confessar sua fé publicamente e conseguiram que o documento fosse lido perante toda a Dieta. Essa leitura ocorreu no dia 25 junho de 1530, às 15 horas. O texto foi lido em latim e em alemão. Após a leitura, o imperador proibiu a divulgação do texto. Mas, em pouco tempo ele era divulgado em toda a Alemanha.<br />
<br />
Ao saber do ocorrido, Lutero viu cumpridas as palavras do Salmo 119.46: "Falarei dos teus testemunhos na presença dos reis, e não me envergonharei".<br />
<br />
A Confissão de Augsburgo é uma pública confissão de fé, uma confissão do senhorio de Jesus Cristo. A confissão como tal foi apresentada em hora de perigo. Ali, em Augsburgo, nossos pais luteranos fizeram uma pública confissão de fé, de sua fé em Jesus Cristo.<br />
<br />
O Imperador não aceitou o documento, mas ele veio a ser a base para as igrejas luteranas na Alemanha e, hoje, em todo o mundo, também aqui entre nós no Brasil.<br />
<br />
A confissão de Augsburgo abrange ao todo 28 artigos que estão divididos em duas partes. Na primeira parte deparamo-nos com "Artigos de fé e de doutrina" (Artigos 1-21). Eles se ocupam com três questões básicas:<br />
<br />
a. Os artigos 1-3 pretendem demonstrar a concordância com a doutrina da Igreja Antiga a respeito de Deus (1), origem do pecado (2) e cristologia (3).<br />
<br />
b. Nos artigos 4-6 e 18-20 é apresentada a compreensão reformatória do Evangelho: Justificação (4), ministério da pregação (5) (seria mais correto se o artigo fosse intitulado de "meditação do Espírito Santo, através de Palavra e Sacramento"), nova obediência (6), livre arbítrio e origem do pecado (18-19), fé e boas obras (20).<br />
<br />
c. Nos artigos 9-15 deparamo-nos com problemas relativos à Igreja: Conceito de Igreja (7-8), sacramentos (9-13) (note-se que aqui a confissão e o arrependimento estão incluídos entre os sacramentos, sem, no entanto, serem declarados sacramentos), ordem e ritos eclesiásticos (14-15).<br />
<br />
Além dessas três questões básicas, encontramos ainda três questões específicas: autoridades civis (16), segunda vinda de Cristo para juízo (17), culto aos santos(21).<br />
<br />
Na segunda parte (artigos 22-28) deparamo-nos com "Artigos sobre que há divergência e em que se trata dos abusos que foram corrigidos": Das duas espécies do sacramento (22), Do matrimônio dos sacerdotes (23), Da Missa (24),da Confissão (25), Da distinção de manjares (26), dos votos monásticos (27), Do poder eclesiástico (28). No final são abordados sumariamente, temas como indulgências, peregrinações, excomunhão, etc.<br />
<br />
Martin Dreher<br />
<br />
artigo 1 - De Deus<br />
<br />
As igrejas ensinam entre nós com magno consenso que o decreto do Concílio de Nicéia sobre a unidade da essência divina e sobre as três pessoas é verdadeiro e deve ser crido sem qualquer dúvida. A saber: que há uma só essência divina, a qual é chamada Deus e é Deus, eterno, incorpóreo, impartível, de incomensurável poder, sabedoria, bondade, criador e conservador de todas as coisas, visíveis e invisíveis. E contudo há três pessoas, da mesma essência e poder, e co-eternas: o Pai, o filho e o Espírito Santo. E a palavra "pessoa" usam-na no sentido em que a usaram, nesta questão, os escritores eclesiásticos, para significar não uma parte ou qualidade em outra coisa, mas aquilo que subsiste por si mesmo.<br />
<br />
Condenam todas as heresias surgidas contra esse artigo, como por exemplo os maniqueus, que punham dois princípios, um bom e um mau; também os valentinianos, arianos, eunomianos, maometanos e todos os outros a eles semelhantes. Condenam, outrossim, os samosatenos, antigos e novos, os quais, ao sustentarem que existe apenas uma pessoa, retoricam astuta e impiamente sobre o Verbo e o Espírito Santo, dizendo que não são pessoas distintas, porém que "Verbo" significa palavra falada, e "Espírito", um movimento criado nas coisas.<br />
<br />
artigo 2 - Do Pecado Original<br />
<br />
Ensinam também que depois da queda de Adão (Gn3) todos os homens, propagados segundo a natureza, nascem com pecado, isto é, sem temor de Deus, sem confiança em Deus, e com concupiscência, e que essa enfermidade ou vício original verdadeiramente é pecado, que condena e traz morte eterna ainda agora aos que não renascem pelo batismo e pelo Espírito Santo.<br />
<br />
Condenam aos pelagianos e a outros que negam seja pecado o vício original e que, diminuindo a glória do mérito e dos benefícios de Cristo, argumentam que o homem pode ser justificado diante de Deus por forças próprias, da razão.<br />
<br />
artigo 3 - Do Filho de Deus<br />
<br />
Ensinam outrossim que o Verbo, isto é, o Filho de Deus, assumiu a natureza humana no seio da bem-aventurada Virgem Maria. De sorte que há duas naturezas, a divina e a humana, inseparavelmente conjungidas na unidade da pessoa, um só Cristo, verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, que, nascido da Virgem Maria, veramente sofreu, foi crucificado, morreu e foi sepultado, a fim de reconciliar-nos com o Pai e ser um sacrifício, não só pela culpa original, mas ainda por todos os pecados atuais dos homens. Também desceu ao inferno e verdadeiramente ressuscitou no terceiro dia. Depois subiu ao céu, para assentar-se à desta do Pai, perpetuamente reinar e dominar sobre todas as criaturas, e santificar os que nele crêem, pelo envio, aos seus corações, do Espírito Santo, que os reja, console, vivifique, e os defenda contra o diabo e o poder do pecado. O mesmo Cristo voltará visivelmente, a fim de julgar os vivos e os mortos, etc., de acordo com o Símbolo dos Apóstolos.<br />
<br />
artigo 4 - Da Justificação<br />
<br />
Ensinam também que os homens não podem ser justificados diante de Deus por forças, méritos ou obras próprias, senão que são justificados gratuitamente, por causa de Cristo, mediante a fé, quando crêem que são recebidos na graça e que seus pecados são remitidos por causa de Cristo, o qual através de sua morte fez satisfação pelos nossos pecados. Essa fé atribui-a Deus como justiça aos seus olhos. Rm 3 e 4. (Especialmente 3, 21ss e 4,5)<br />
<br />
artigo 5 - Do Ministério Eclesiástico<br />
<br />
Para que alcancemos essa fé, foi instituído o ministério que ensina o evangelho e administra os sacramentos. Pois mediante a palavra e pelos sacramentos, como por instrumentos, é dado o Espírito Santo, que opera a fé, onde e quando agrada a Deus, naqueles que ouvem o evangelho. Isto é, que Deus, não em virtude de méritos nossos, mas por causa de Cristo justifica os que crêem serem recebidos na graça por amor de Cristo. Gl3: "a fim de que recebêssemos pela fé a promessa do Espírito".<br />
<br />
Condenam aos anabatistas e a outros que pensam vir o Espírito Santo aos homens sem a palavra externa, através de suas próprias preparações e obras.<br />
<br />
artigo 6 - Da Nova Obediência<br />
<br />
Ensinam também que aquela fé deve produzir bons frutos e que é necessário se façam as boas obras ordenadas por Deus, por causa da vontade de Deus, não para confiarmos que merecemos por essas obras a justificação diante de Deus. Pois a remissão dos pecados e a justificação são apreendidas pela fé, como também testifica a palavra de Cristo: "Quando tiverdes feito tudo isso, dizei: Somos servos inúteis." A mesma coisa ensinam também os antigos escritores eclesiásticos. Pois Ambrósio diz: "Foi estabelecido por Deus que quem crê em Cristo é salvo sem obra, pela fé somente, recebendo a remissão dos pecados de graça."<br />
<br />
artigo 7 - Da Igreja<br />
<br />
Ensinam outrossim que sempre permanecerá uma santa igreja. E a igreja é a congregação dos santos na qual o evangelho é pregado de maneira pura e os sacramentos são administrados corretamente. E para a verdadeira unidade da igreja basta que haja acordo quanto à doutrina do evangelho e à administração dos sacramentos. Não é necessário que as tradições humanas ou os ritos e cerimônias instituídos pelos homens sejam semelhantes em toda a parte. Como diz Paulo: "Uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos", etc. (Ef4,4s.)<br />
<br />
artigo 8 - Que é a Igreja?<br />
<br />
Ainda que a igreja, propriamente, é a congregação dos santos e verdadeiramente crentes, contudo, visto que nesta vida muitos hipócritas e maus lhe estão misturados, pode fazer-se uso dos sacramentos administrados por maus, segundo a palavra de Cristo: "Na cadeira de Moisés estão sentados os escribas e os fariseus," etc. Tanto os sacramentos quanto a palavra são eficazes por causa da ordenação e do mandado de Cristo, mesmo quando administrados por maus.<br />
<br />
Condenam os donatistas e outros a eles semelhantes, os quais negavam fosse lícito fazer uso do ministério de maus na igreja e julgavam que o ministério dos maus era inútil e ineficaz.<br />
<br />
artigo 9 - Do Batismo<br />
<br />
Do batismo ensinam que é necessário para a salvação, que pelo batismo é oferecida a graça de Deus, e que devem ser batizadas as crianças, as quais, oferecidas a Deus pelo batismo, são recebidas na graça de Deus.<br />
<br />
Condenam os anabatistas, que desaprovam o batismo infantil e afirmam que as crianças são salvas sem o batismo.<br />
<br />
artigo 10 - Da Ceia do Senhor<br />
<br />
Da ceia do Senhor ensinam que o corpo e sangue de Cristo estão verdadeiramente presentes e são distribuídos aos que comungam na ceia do Senhor. E desaprovam os que ensinam de maneira diferente.<br />
<br />
artigo 11 - Da Confissão<br />
<br />
Da confissão ensinam que a absolvição particular deve ser mantida nas igrejas, ainda que na confissão não é necessária a enumeração de todos os delitos, pois tal é impossível, segundo o Salmo: "Os delitos, quem os discerne?" (Sl19,12)<br />
<br />
artigo 12 - Do Arrependimento<br />
<br />
Do arrependimento ensinam que os caídos depois do batismo podem alcançar a remissão dos pecados a qualquer tempo, quando se convertem, e que a igreja deve conceder a absolvição a tais que voltam ao arrependimento. Mas o arrependimento consiste, propriamente, nas duas partes seguintes: uma é a contrição, ou os terrores metidos na consciência pelo reconhecimento do pecado; a outra é a fé, que nasce do evangelho, ou absolvição, e crê que os pecados são perdoados por causa de Cristo, consola a consciência e libera dos terrores. Depois devem seguir-se boas obras, que são os frutos do arrependimento.<br />
<br />
Condenam os anabatistas, que negam possam perder o Espírito Santo os que já uma vez foram justificados; também os que argumentam chegarem alguns, nesta vida, a perfeição tal, que não podem pecar.<br />
<br />
São condenados outrossim os novacianos, que não queriam absolver os que, caídos depois do batismo, retornaram à penitência.<br />
<br />
Rejeitam-se ainda os que não ensinam alcançar-se a remissão dos pecados pela fé, ordenando-nos, ao contrário, que mereçamos a graça mediante satisfações nossas.<br />
<br />
artigo 13 - Do Uso dos Sacramentos<br />
<br />
Do uso dos sacramentos ensinam que os sacramentos foram instituídos não apenas para serem notas de profissão entre os homens, porém, mais, a fim de serem sinais e testemunhos da vontade de Deus para conosco, propostos para despertar e confirmar a fé nos que deles fazem uso. Os sacramentos, por isso, devem ser usados de modo que se junte a fé, a qual crê nas promessas que são oferecidas e mostradas pelos sacramentos.<br />
<br />
artigo 14 - Da Ordem Eclesiástica<br />
<br />
Da ordem eclesiástica ensinam que ninguém deve publicamente ensinar na igreja ou administrar os sacramentos a menos que seja legitimamente chamado.<br />
<br />
artigo 15 - Dos Ritos Eclesiásticos<br />
<br />
Dos ritos eclesiásticos ensinam que devem ser conservados aqueles usos que podem ser conservados sem pecado e são úteis à tranqüilidade e à boa ordem na igreja, tais como certos feriados, festas e coisas semelhantes.<br />
<br />
Com respeito a tais coisas, entretanto, admoestam-se os homens que não se onerem as consciências, como se tal culto fosse necessário à salvação.<br />
<br />
Também se admoestam os homens que tradições humanas instituídas para tornar a Deus propício, merecer a graça e satisfazer pelos pecados adversam o evangelho e a doutrina da fé. Razão por que votos e tradições concernentes a comidas, dias, etc. Instituídos com a finalidade de merecerem a graça e satisfazerem pelos pecados, são inúteis e contrários ao evangelho.<br />
<br />
artigo 16 - Das Coisas Civis<br />
<br />
Das coisas civis ensinam que ordenações civis legítimas são boas obras de Deus e que é lícito aos cristãos exercer ofícios civis, ser juízes, julgar segundo as leis imperiais e outras leis vigentes, impor penas segundo o direito, fazer, segundo o direito, guerra, prestar serviço militar, fazer contratos legais, possuir propriedade, jurar por ordem dos magistrados, ter esposa, casar-se.<br />
<br />
Condenam os anabatistas, que interdizem essas coisas civis aos cristãos.<br />
<br />
Também condenam os que põem a perfeição evangélica não no temor de Deus e na fé, porém na fuga aos negócios civis. Porque o evangelho ensina a justiça eterna do coração.<br />
Entrementes, não destrói a ordem estatal ou familiar, senão que exige muitíssimo que sejam preservadas como ordenações de Deus, e que se exerça, em tais ordenações, o amor. Por isso os cristãos devem necessariamente obedecer aos seus magistrados a às leis, a menos que exijam se peque, pois neste caso devem obedecer mais a Deus do que a homens. Atos 5.<br />
<br />
artigo 17 - Da Volta de Cristo para o Juízo<br />
<br />
Ensinam, outrossim, que na consumação do mundo Cristo aparecerá para o juízo e ressuscitará todos os mortos. Aos piedosos e eleitos dará a vida eterna e perpétuas alegrias; mas aos homens ímpios e aos diabos condenará, para serem atormentados sem fim.<br />
<br />
Condenam os anabatistas, os quais pensam que os castigos dos homens condenados e dos diabos terá um fim.<br />
<br />
Condenam também os outros, que agora difundem opiniões judaicas: que antes da ressurreição dos mortos os piedosos tomarão posse do reino do mundo, sendo os ímpios subjugados em toda a parte.<br />
<br />
artigo 18 - Do Livre Arbítrio<br />
<br />
Sobre o livre arbítrio ensinam que a vontade humana tem certa liberdade para operar justiça civil e escolher entre as coisas sujeitas à razão. Não tem, entretanto, a força para operar, sem o Espírito Santo, a justiça de Deus, ou a justiça espiritual, porque o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus. Essa justiça, porém, se realiza nos corações quando, pela palavra, é recebido o Espírito Santo. É o que diz, em outras tantas palavras, Agostinho, no Livro III do Hypognosticon: "Concedemos que todos os homens têm livre arbítrio, que inclui o juízo racional, não, porém, no sentido de que seja capaz, nas coisas que dizem respeito a Deus, a começá-las sem Deus ou seguramente completá-las, mas tão-somente nas obras desta vida, quer boas, quer más. Por obras boas entendo as que se originam do bem natural, isto é, querer trabalhar no campo, querer comer e beber, querer ter um amigo, querer possuir vestimenta, querer construir uma casa, querer esposa, criar gado, aprender algo de apreciável em diversas artes boas, querer o que quer de bom pertencente a esta vida. Tudo isso não subsiste sem o governo de Deus. Na verdade, dele e por ele são e principiaram a ser. Por obras más entendo coisas tais como querer render culto a um ídolo, querer cometer homicídio", etc.<br />
<br />
artigo 19 - Da Causa do Pecado<br />
<br />
Da causa do pecado ensinam que, conquanto Deus cria e conserva a natureza, contudo a causa do pecado é a vontade dos maus, a saber, do diabo e dos ímpios. A vontade, quando não auxiliada por Deus, desvia-se de Deus, conforme diz Cristo, em João 8: "Quando ele profere a mentira, fala do que lhe é próprio".<br />
<br />
artigo 20 - Da Fé e das Boas obras<br />
<br />
Os nossos são acusados falsamente de proibirem as boas obras. Pois os seus escritos publicados sobre os Dez Mandamentos, e outros de conteúdo semelhante, atestam que têm ensinado, proveitosamente, sobre todos os gêneros e deveres da vida, indicando que formas de vida e obras, em qualquer vocação, agradam a Deus. Pouco ensinavam, antigamente, os pregadores a respeito dessas coisas. Insistiam apenas em obras pueris e desnecessárias, tais como guardar certos dias feriados, determinados jejuns, fraternidades, peregrinações, culto de santos, rosários, monasticismo e coisas semelhantes. Os nossos adversários, admoestados a respeito, já abandonam essas coisas, nem pregam sobre essas coisas inúteis da forma em que o faziam anteriormente. Até começam a mencionar a fé, sobre a qual outrora havia estranho silêncio. Ensinam que somos justificados não por obras somente, porém unem fé e obras, e dizem que somos justificados pela fé e pelas obras. Essa doutrina é mais tolerável do que a anterior, e pode trazer mais consolação que sua doutrina antiga.<br />
<br />
Como, pois, a doutrina da fé, que deve ser a principal na igreja, por tempo tão longo jazeu ignorada - sobre a justiça da fé, conforme todos devem reconhecer, houve o mais profundo silêncio nos sermões, havendo-se tratado na igreja apenas da doutrina das obras-, os nossos instruíram as igrejas da seguinte maneira sobre a fé:<br />
<br />
Em primeiro lugar, que as nossas obras não podem reconciliar a Deus ou merecer a remissão dos pecados e a graça. Conseguimos isso, ao contrário, somente pela fé, quando cremos que somos recebidos na graça por causa de Cristo, o qual, ele só, foi posto como mediador e propiciação. Por ele o Pai é reconciliado. Aquele, pois, que confia merecer graça por obras, despreza o mérito e a graça de Cristo, e procura o caminho a Deus sem Cristo, através da força humanas, quando Cristo disse a respeito de si: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida."<br />
<br />
Essa doutrina da fé é tratada em toda a parte em Paulo. Assim, em Efésios 2: "Pela graça fostes salvos, mediante a fé, e isso não vem das obras", etc.<br />
<br />
E para não acontecer que alguém sofisme dizendo que inventamos nova interpretação de Paulo, note-se que toda essa questão tem testemunhos dos Pais. Agostinho, em muitos volumes, defende a graça e a justiça da fé contra os méritos das obras. E de modo semelhante ensina Ambrósio no De vocatione gentium e em outros lugares. No De vocatione gentium diz assim: "Sem valor tornar-se-ia a redenção pelo sangue de Cristo, nem ficaria abaixo da misericórdia de Deus a primazia das obras dos homens, se a justificação, que se dá pela graça, fosse devida a méritos precedentes, de modo que não seria presente do doador, porém salário daquele que trabalha".<br />
<br />
Ainda que essa doutrina seja desprezada pelos inexperientes, todavia, consciências piedosas e pávidas experimentam que ela traz muitíssimo consolo, porque as consciências não podem ser tranqüilizadas por qualquer obra, mas tão-somente pela fé, quando estão certas de que por causa de Cristo têm um Deus reconciliado, conforme ensina Paulo, em Romanos 5 (v. 1): "Justificados mediante a fé, temos paz com Deus." Toda essa doutrina deve ser referida àquele conflito da consciência aterrorizada. E sem essa luta nem se pode entendê-la. Razão por que são maus juízes nessa matéria homens inexperimentados e profanos, os quais sonham que a justiça cristã outra coisa não é senão justiça civil ou filosófica.<br />
<br />
Anteriormente vexavam-se as consciências com a doutrina das obras. Não ouviam o consolo do evangelho. A alguns a consciência impediu ao deserto, a mosteiros, esperando que aí haveriam de merecer a graça pela vida monástica. Outros inventavam outras obras para merecer a graça e satisfazer pelos pecados. Por isso foi muito necessário anunciar e renovar essa doutrina da fé em Cristo, a fim de que às consciências assombradas não faltasse o consolo, mas soubessem que pela fé em Cristo são apreendidas a graça e a remissão dos pecados.<br />
<br />
Os homens também são advertidos de que aqui a palavra "fé' não significa apenas conhecimento histórico, tal como existe nos ímpios e no diabo. Significa, porém, fé que não crê unicamente na história, mas também no efeito do que aconteceu, a saber, neste artigo: a remissão dos pecados, isto é, que por Cristo temos graça, justiça e remissão dos pecados.<br />
<br />
Agora, quem sabe que por Cristo tem um Pai propício, este verdadeiramente conhece a Deus, sabe que Deus tem cuidado dele, o invoca, em suma, não está sem Deus, como os gentios. Pois os demônios e os ímpios não podem crer nesse artigo da remissão dos pecados. Por isso odeiam a Deus como a inimigo, não o invocam, nada de bom dele esperam. Também Agostinho adverte o leitor dessa maneira quanto à palavra "fé", e ensina que nas Escrituras não se entende o termo "fé", no sentido de "conhecimento", tal como existe nos ímpios, mas no sentido de "confiança" que consola e erige as mentes aterrorizadas.<br />
<br />
Ensinam os nossos, além disso, que é necessário praticar boas obras, não para confiarmos que através disso merecemos graça, mas porque é a vontade de Deus. Somente pela fé são apreendidas a remissão dos pecados e a graça. E visto receber-se pela fé o Espírito Santo, imediatamente se renovam os corações e recebem novos afetos, por forma que podem produzir boas obras. Pois é assim que diz Ambrósio: "A fé é a mãe da vontade boa e da ação justa." Pois sem o Espírito Santo as forças humanas estão cheias de afetos ímpios, e são muitos fracas para efetuar obras boas aos olhos de Deus. Além disso, estão no poder do diabo, que impele os homens a multiformes pecados, a opiniões ímpias, a manifestos crimes. É o que se pode ver nos filósofos, que, embora hajam tentado viver vida honesta, contudo não lograram fazê-lo, porém se contaminaram com muitos crimes manifestos. Tal é a fragilidade do homem quando está sem fé e sem o Espírito Santo e se governa apenas com forças humanas.<br />
<br />
Facilmente se vê daí que essa doutrina não deve ser acusada de proibir boas obras, senão que muito antes se deve louvá-la, porque mostra como podemos fazer boas obras. Pois sem a fé a natureza humana de modo nenhum pode fazer as obras do primeiro e segundo mandamentos. Sem a fé não invoca a Deus, nada espera de Deus, não carrega a cruz, mas busca auxílio humano e nele confia. Assim sendo, quando falta a fé e a confiança em Deus, todas as cobiças e conselhos humanos reinam no coração. Razão por que também Cristo disse: "Sem mim nada podeis fazer" João 15 (v. 5). E a igreja canta: Sem o teu poder Nada há no homem, Nada há de puro.<br />
<br />
artigo 21 - Do culto aos Santos<br />
<br />
Do culto aos santos ensinam que se pode lembrar a memória dos santos, a fim de lhes imitarmos a fé e as obras de acordo com a vocação, assim como o Imperador pode imitar o exemplo de Davi em fazer guerra, para impedir que os turcos invadam a pátria. Pois um e outro são reis. A Escritura, porém, não ensina que invoquemos os santos ou peçamos auxílio deles, porque nos propõe um só, Cristo, como mediador, propiciador, sumo sacerdote e intercessor. É a ele que se deve invocar, e ele prometeu que haveria de ouvir as nossas preces. E esse culto aprova-o muitíssimo, a saber, que seja invocado em todas as aflições. 1João 2 (v. 1): "Se alguém pecar, temos Advogado junto a Deus," etc.<br />
<br />
Esta é, mais ou menos, a suma da doutrina entre nós. Pode-se ver que nela nada existe que divirja das Escrituras, ou da igreja católica, ou da Igreja Romana, até onde nos é conhecida dos escritores. Assim sendo, julgam duramente os que requerem sejam os nossos tidos por hereges. A dissensão toda diz respeito a alguns poucos abusos, que se infiltraram nas igrejas sem autoridade certa. E mesmo nessas coisas, suposto haja alguma discrepância, convinha, todavia, tivessem os bispos clemência bastante para tolerar os nossos em virtude da confissão que agora apresentamos. Porque nem mesmo os cânones são tão duros, a ponto de exigirem que os ritos sejam os mesmos em toda a parte. E jamais foram similares os ritos de todas as igrejas, ainda que entre nós os ritos antigos em grande parte são diligentemente observados. Pois é falso e calúnia isso de que todas as cerimônias, todas as instituições antigas sejam abolidas em nossas igrejas. Mas houve queixa pública de que certos abusos ineriam aos ritos populares. Esses, porque não podiam ser aprovados de boa consciência, foram corrigidos em certa medida.<br />
<br />
artigo 22 - Artigos Em Que Se Recenseiam Os Abusos Mudados<br />
<br />
Visto as igrejas entre nós não dissentirem da igreja católica em nenhum artigo de fé, abandonando apenas uns poucos abusos que são novos e foram aceitos contra a intenção dos cânones, por defeito dos tempos, rogamos que a Majestade Imperial ouça com clemência tanto o que foi mudado, como quais foram as razões, a fim de que não se coaja o povo a observar aqueles abusos contra a consciência. E não dê a Majestade Imperial crédito àqueles que, para inflamar o ódio dos homens contra os nossos, disseminam espantosas calúnias entre o povo. Irritando, dessa maneira, no início, o ânimo de homem de bem, deram ocasião a essa controvérsia, e agora, com a mesma arte, procuram aumentar a discórdia. Ora, a Majestade Imperial sem dúvida há de certificar-se de que a forma da doutrina e das cerimônias entre nós é mais tolerável do que a que homens iníquos e malévolos descrevem. E não se pode coligir a verdade a partir dos rumores vulgares ou das maledicências de inimigos. Fácil é, porém, julgar que nada contribui mais para a conservação da dignidade das cerimônias e o crescimento da reverência e da piedade no povo do que a correta observância das cerimônias nas igrejas.<br />
<br />
artigo 22 - Das Duas Espécies<br />
<br />
Na ceia do Senhor dão-se aos leigos as duas espécies do sacramento, porque este uso tem mandamento do Senhor. Mt 26(v. 27): "Bebei dele todos". Aqui Cristo manifestamente preceituou, a respeito do cálice, que todos bebam.<br />
<br />
E para evitar que alguém pudesse cavilar dizendo que isto se refere apenas aos sacerdotes, Paulo, em Coríntios (1Co11, 20ss), cita um exemplo do qual se torna evidente que a igreja toda fez uso de ambas as espécies. E por longo tempo continuou esse uso na igreja, não se sabendo quando ou por quem foi primeiramente mudado, ainda que o cardeal Cusano indica quando foi aprovado. Cipriano (+258) testifica, em vários lugares, que o sangue foi dado ao povo. Testifica a mesma coisa Jerônimo (340/50-420), o qual diz: "Os sacerdotes administram a eucaristia e distribuem o sangue de Cristo ao povo". Na verdade, o papa Gelásio (492-496) ordena que não se divida o sacramento Dist.2 de consecratione, capítulo Comperimus. Apenas um costume que não é lá muito antigo procede de maneira diferente. É certo, entretanto, que um costume introduzido contrariamente aos preceitos de Deus não deve ser aprovado, conforme testificam os cânones, Dist 8, c. Veritate e seguintes. Mas esse costume foi recebido não só contra a Escritura, senão também contra os cânones antigos e o exemplo da igreja. Razão por que ninguém que haja preferido receber o sacramento sob ambas as espécies devera ter sido coagido a fazê-lo de outra maneira, com ofensa à consciência. E visto a divisão do sacramento não acordar com a instituição de Cristo, é costume entre nós omitir a procissão que até agora tem estado em uso.<br />
<br />
artigo 23 - Do Matrimônio dos Sacerdotes<br />
<br />
Houve queixa pública sobre o mau exemplo de sacerdotes que não eram continentes. Informa-se por isso também o papa Pio teria dito que houvera algumas razões por que os sacerdotes foram privados do matrimônio, mas que havia razões de muito mais peso por que se deveria restituir-lho. É assim que escreve Platina. Como, pois, os sacerdotes entre nós queriam evitar aqueles escândalos públicos, casaram e ensinaram que lhes era lícito contrair matrimônio. Em primeiro lugar, porque Paulo diz: "Por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa." (1co 7,2) Também: "É melhor casar do que viver abrasado." (1Co 7,9) Em segundo lugar, Cristo diz: "Nem todos são aptos para receber este conceito." (Mt 19,11) Com isso ensina que nem todos os homens são idôneos para o celibato, porque Deus criou o homem para a procriação Gn 1 (v.17). Nem está no poder do homem modificar a criação sem singular dom e obra de Deus. Por isso, aqueles que não são idôneos para o celibato, devem contrair matrimônio. Pois nenhuma lei humana, nenhum voto podem anular um mandamento de Deus e uma ordenação de Deus. Por essas razões os sacerdotes ensinam que lhes é lícito casar.<br />
<br />
Consta que também na igreja os sacerdotes eram homens casados. Pois também Paulo diz que se deve eleger para bispo alguém que esteja casado. E na Alemanha os sacerdotes coagidos pela força ao celibato pela primeira vez há mais de quatrocentos anos. Tanto, porém, resistiram, que o arcebispo de Mogúncia, quando anunciou que publicaria o edito do Romano Pontífice sobre essa questão, quase foi morto num tumulto pelos sacerdotes enfurecidos. E a coisa foi executada de maneira tão rude, que não apenas foram proibidos casamentos futuros, senão ainda dissolvidos, contra todo direito divino e humano, contra os próprios cânones, feitos não só pelos pontífices, mas pelos mais celebrados concílios, casamentos já existentes.<br />
<br />
E, visto que nesse mundo senescente a natureza humana, a pouco e pouco, se torna mais frágil, importa se providencie para evitar que mais vícios penetrem furtivamente na Alemanha.<br />
<br />
Além disso, Deus instituiu o matrimônio para que fosse remédio da fraqueza humana. Os próprios cânones dizem que, de vez em quando, o rigor antigo deve ser relaxado em tempos ulteriores, por causa da fragilidade dos homens. É de se desejar que tal se faça também nessa questão. Parece também que as igrejas algum dia estarão sem pastores se o casamento ficar proibido por mais tempo.<br />
<br />
Visto, pois, existir o mandamento de Deus, visto ser conhecido o costume da igreja, visto um celibato impuro produzir muitos escândalos, adultérios e outros crimes dignos de castigo da parte de bons magistrados, é estranhável o fato de em coisa nenhuma se exercer mais crueldade do que contra o matrimônio de sacerdotes. Deus ordenou que se honrasse o matrimônio; as leis de todos os estados bem constituídos, mesmo entre os gentios, o adornaram com as mais elevadas honras. Mas agora homens são torturados com penas capitais, até mesmo sacerdotes, contrariamente à intenção dos cânones, por nenhum outro motivo senão o casamento. Doutrina de demônios chama Paulo a que proíbe o casamento 1Tm 4 (v. 1.3). Facilmente se pode entender isso agora, quando a proibição do casamento é mantida com tais penalidades.<br />
<br />
Todavia, assim como nenhuma lei humana pode anular um mandamento de Deus, da mesma forma também um voto não pode anular o preceito divino. Assim também Cipriano aconselha se casem as mulheres que não guardam a castidade prometida. Suas palavras, no primeiro livro de suas cartas, epístola 11, são as seguintes: "Se, porém, não querem ou não podem perseverar, é melhor que casem do que caírem no fogo por sua volúpia; certamente não devem causar nenhum escândalo a seus irmãos ou irmãs."<br />
<br />
E os cânones usam de certa eqüidade para com os que fizeram voto antes da idade justa, conforme até agora geralmente se costumou fazer.<br />
<br />
artigo 24 - Da Missa<br />
<br />
Nossas igrejas são acusadas falsamente de abolirem a missa. Pois a missa é mantida entre nós e celebrada com a máxima reverência. Também são conservadas quase todas as costumeiras cerimônias. Apenas são intercalados, aqui e acolá, entre os hinos latinos, hinos alemães, adicionados para ensinar o povo. Pois cerimônias são necessárias principalmente para ensinar os imperitos. E Paulo ordenou que na igreja se faça uso da língua compreendida pelo povo. Acostumou-se o povo a receber o sacramento em conjunto, sempre que haja pessoas preparadas. Também isso aumenta a reverência e a devoção das cerimônias públicas. Pois ninguém é admitido a menos que antes seja examinado e ouvido. Advertem-se também as pessoas sobre a dignidade e o uso do sacramento, e o grande consolo que leva a consciências assombradas, a fim de aprenderem a crer em Deus e de Deus esperarem e lhe pedirem tudo o que é bom. Esse culto é agradável a Deus, tal uso do sacramento alimenta o amor a Deus. Não parece, por conseguinte, que a missa é celebrada entre os adversários com mais devoção que entre nós.<br />
<br />
Consta, entretanto, que durante muito tempo houve, da parte de todos os homens de bem, queixa públicas e muitíssimo séria também a este respeito: que as missas eram torpemente profanadas, postas a serviço da obtenção de dinheiro. E não é segredo a extensão que esse abuso assumiu em todos os templos, por que espécie de pessoas missas são celebradas apenas por causa do pagamento ou doações, quantos celebram contrariamente à proibição dos cânones. Mas Paulo ameaça gravemente aos que tratam a missa de forma indigna ao dizer: "Aquele que comer este pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor." (1Co11,27). Quando, em vista disso, os nossos sacerdotes foram admoestados a respeito desse pecado, terminaram entre nós as missas privadas, já que não se celebravam quase nenhuma missas particulares que não fosse rezadas por causa de ganho.<br />
<br />
E os bispos não desconheciam essas abusos. Se os tivessem corrigido em tempo, haveria menos dissensão agora. Anteriormente permitiram, com sua dissimulação, que muitos vícios se infiltrassem na igreja, quando é tarde, começam a lamuriar obre as calamidades da igreja. Acontece, porém que o presente tumulto não se originou em outra coisa senão naqueles abusos, os quais eram tão manifestos, que não se podia tolerá-los por mais tempo. Surgiram grandes dissensões sobre a missa, sobre o sacramento. Talvez o mundo deva sofrer por profanação tão longa da missa, profanação que toleraram na igreja, por tantos séculos, aqueles que a poderiam e deveriam ter corrigido. Pois no Decálogo está escrito: "Quem tomar o nome de Deus em vão, não ficará impune". (Ex 20,7). Ora, desde o princípio do mundo nenhuma coisa divina jamais parece ter sido mal-usada com fins de ganho de tal maneira como a missa.<br />
<br />
Acrescentou-se uma opinião que multiplicou as missas particulares ao infinito, a saber, que Cristo, com sua paixão, fizera satisfação pelo pecado original e instituíra a missa, na qual se faria oblação pelos pecados cotidianos, os mortais e os veniais. Daí surgiu a opinião pública de que a missa é obra que apaga os pecados dos vivos e dos mortos em virtude da obra realizada. Assim se começou a discutir sobre se uma missa, rezada por muitos, valia tanto quanto a missa particular rezada por indivíduos. Esse debate gerou aquela quantidade infinita de missas.<br />
<br />
Com respeito a essas opiniões os nossos advertiram que elas dissentem das Sagradas Escrituras e lesam a glória da paixão de Cristo. Pois a paixão de Cristo foi oblação e satisfação não só pela culpa original, mas ainda pelos demais pecados, conforme está escrito na Epístola aos Hebreus: "Temos sido santificados mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas". (Hb 10,10) Da mesma forma: "Com uma única oferta aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados." (Hb 10,14)<br />
<br />
Ensina também a Escritura que somos justificados diante de Deus pela fé em Cristo. Agora, se a missa tira os pecados dos vivos e dos mortos pela obra realizada, então se alcança a justificação da obra da missa, não da fé, o que a Escritura não tolera.<br />
<br />
O que acontece é que Cristo ordena o façamos em memória dele. Razão por que a missa foi instituída com a finalidade de a fé, naqueles que fazem uso do sacramento, recordar quais os benefícios recebidos mediante Cristo, e erguer e consolar a consciência apavorada. Pois recordar a Cristo é recordar os benefícios e sentir que verdadeiramente são oferecidos a nós. E não basta recordar a história, porque isso também o podem recordar os judeus e os ímpios. A missa, portanto, deve realizar-se a fim de nela ser administrado o sacramento àqueles que necessitam de consolo, como diz Ambrósio: "Visto que sempre peco, sempre devo tomar remédio."<br />
<br />
Como, pois, a missa é tal comunhão do sacramento, conserva-se entre nós uma só missa comum para cada dia santo e também para outros dias. Se alguns querem receber o sacramento, administra-se o sacramento aos que o pedem. E esse costume não é novo na igreja. Pois os antigos, de antes de Gregório, não fazem menção de missa privada. Da missa comum falam muitas vezes. Diz Crisóstomo (354-407): "Diariamente o sacerdote está junto ao altar, e a alguns chama à comunhão, a outros recusa". E dos cânones antigos se vê que uma só pessoa celebrava a missa, e dela os demais presbíteros e diáconos recebiam o corpo do Senhor. Pois é assim que rezam as palavras do cânone niceno (325): "Os diáconos, segundo a ordem, recebam, do bispo ou do presbítero, a sagrada comunhão, depois dos presbíteros". E Paulo ordena, com respeito à comunhão, que uns esperem pelos outros, a fim de que a participação seja comum. (1 Co 11,21)<br />
<br />
Visto, pois, que à luz da Escritura e dos Pais, a missa, entre nós, tem o exemplo da igreja, confiamos que não pode ser desaprovada, especialmente tendo em vista que são conservadas cerimônias públicas em sua maior parte semelhantes às usuais. Apenas é dessemelhante o número de missas. Quantos a ele, por causa dos mui grandes e manifestos abusos, certamente seria vantajosos moderá-lo. Pois antigamente, onde quer que fosse, não se rezava missa diariamente nem mesmo nas igrejas mais freqüentadas, conforme atesta a História Tripartida, no livro nono: "Por outro lado, contudo, em Alexandria é às quartas e sextas-feiras que as Escrituras são lidas e os doutores as interpretam e faz-se tudo sem o solene costume do sacrifício".<br />
<br />
artigo 25 - Da Confissão<br />
<br />
A confissão não está abolida em nossas igrejas. Pois não se costuma dar o corpo do Senhor a não ser àqueles que previamente foram examinados e absolvidos. E o povo é instruído diligentissimamente sobre a fé na absolvição, a respeito da qual antes de nossos tempos houve profundo silêncio. Ensina-se aos homens que tenham a absolvição em alto apreço, porque é a voz de Deus e é pronunciada por ordem de Deus. Louva-se o poder das chaves e lembra-se quão grande conforto leva às consciências aterrorizadas, e que Deus requer a fé para que creiamos nessa absolvição como sua voz que soa do céu, e que essa fé verdadeiramente alcança e recebe a remissão dos pecados. Em tempos anteriores, as satisfações foram postas em evidência imoderadamente. Menção nenhuma se fazia da fé, e do mérito de cristo, e da justiça da fé. Razão por que nessa questão nenhuma culpa se deve dar a nossas igrejas. Pois até os nossos adversários reconhecem que a doutrina do arrependimento é tratada e apresentadas pelos nossos de maneiras diligentíssima.<br />
<br />
Mas da confissão ensinam que não é necessária a enumeração dos pecados e que as consciências não devem ser oneradas com o cuidado de enumerar todos os pecados, pois é impossível mencionar todos os pecados, como atesta o Salmo: "Quem há que possa discernir as próprias faltas?" (Sl 19,12) E Jeremias: "Corrupto é o coração do homem e inescrutável". (Jr 17,9) Se, porém. Nenhum pecado fosse perdoado a não ser o que se conta, as consciências jamais poderiam aquietar-se, porque muitos pecados a gente não vê, nem se podem recordá-los. Também os escritores antigos atestam que aquela enumeração não é necessária. No Decreto cita-se Crisóstomo, que diz o seguinte: "Não te digo que te exponhas em públicos ou que te acuses junto a outros, porém quero que obedeças ao profeta, que diz: 'Revela o teu caminho diante de Deus.' Confessa, portanto, os teus pecados, em oração, diante de Deus, o verdadeiro juiz. Dize as tuas faltas não com a língua, porém com a memória de tua consciência." E a glosa sobre a penitência, distinção quinta, no capítulo Considere, admite que a confissão é de direito humano. Todavia a confissão é mantida entre nós, por causa do grandíssimo benefício da absolvição, como também por causa de outros proveitos para as consciências.<br />
<br />
artigo 26 - Da Distinção de Comidas<br />
<br />
Foi persuasão comum, não só do povo, mas também dos que ensinavam nas igrejas, que distinções entre comidas e semelhantes tradições humanas são obras úteis para merecer graça e satisfazer por pecados. E que o mundo pensou assim evidencia-se do fato de que diariamente se instituíam novas cerimônias, novas ordens, novos dias santos, novos jejuns, e do fato de que os mestres nos templos exigiam essas obras como culto necessário para merecer graça e muito aterrorizavam as consciências quando omitiam algo. Dessa persuasão quanto às tradições provieram muitos males da igreja.<br />
<br />
Em primeiro lugar, obscureceu-se com isso a doutrina sobre a graça e a justiça da fé, que é a parte principal do evangelho, e que deve existir e ter eminência na igreja acima de tudo, a fim de se reconhecer bem o mérito de Cristo, e para que a fé, que crê serem os pecados perdoados por causa de Cristo, seja posta muito acima e sobre todos os outros cultos. Essa também é a razão por que Paulo se aplica ao máximo nesse artigo, remove a lei e as tradições humanas, a fim de mostrar que a justiça cristã é algo diverso de obras dessa natureza, a saber, é a fé que crê sermos recebidos na graça por causa de Cristo. Mas essa doutrina de Paulo foi quase totalmente abafada pelas tradições, que geraram a opinião de que se deve merecer a graça e a justiça por distinções entre comidas e cultos semelhantes. No arrependimento, menção nenhuma se fazia da fé. Apenas se propunham essas obras de satisfação. Julgava-se que nisso consistia todo o arrependimento.<br />
<br />
Em segundo lugar, essas tradições obscureceram os mandamentos de Deus, porque eram postas muito acima dos preceitos divinos. Julgava-se que o cristianismo todo consistia na observação de certos dias santos, ritos, jejuns, vestimenta. Essas observâncias estavam na posse do honradíssimo título de serem a vida espiritual e a vida perfeita. Enquanto isso, os mandamentos de Deus segundo a vocação nenhum louvor recebiam: que o pai educava os filhos, que a mãe dava à luz, que o príncipe regia o país. Essas obras eram consideradas mundanas e imperfeitas, e muitos inferiores àquelas esplêndidas. E esse erro torturou muito a consciências piedosas. Afligiam-se porque tinha de ficar em gênero imperfeito de vida, no casamento, no governo ou outras funções civis. Admiravam os monges e criaturas que tais, e julgavam, erroneamente, que as observâncias daqueles eram mais agradáveis a Deus.<br />
<br />
Em terceiro lugar, as tradições trouxeram grande perigos para as consciências, pois era impossível observar todas as tradições, e mesmo assim os homens julgavam que essas observâncias eram cultos necessários. Escreve Gérson que muitos ficaram desesperados e que alguns até se suicidaram, porque entendiam que não poderiam cumprir as tradições. E, enquanto isso, ainda não tinham ouvido nenhum consolo da justiça da fé e da graça. Vemos que os sumistas e os teólogos coligem as tradições e procuram abrandamentos para aliviar as consciências. Todavia, não libertam suficientemente, senão que por vezes enredam as consciências mais ainda. E as escolas e sermões estiveram tão ocupados em coligir tradições, que não houve tempo para tomar a Escritura e inquirir sobre uma doutrina mais útil a da fé, da cruz, da esperança, da dignidade das coisas civis, da consolação de consciências em árduas tentações. Por isso Gérson e alguns outros teólogos se queixaram energicamente dizendo que eram impedidos por essas rixas em torno de tradições, de sorte que não podiam dedicar-se a um gênero melhor de doutrina. Também Agostinho proíbe onerar as consciências com tais observâncias, e sabiamente adverte a Januário para que esteja ciente de que devem ser observadas como coisas indiferentes. É assim que se expressa.<br />
<br />
Por essa razão não deve parecer que os nossos tomaram em mãos esse assunto irrefletidamente ou por ódio aos bispos, como alguns erroneamente suspeitam. Houve grande necessidade de advertir as igrejas quanto àqueles erros, que tinham nascido de tradições mal compreendidas. Pois o evangelho compele a instar, na igreja, pela doutrina da graça e da justiça da fé. Essa doutrina, todavia, não pode ser entendida, se os homens pensam que merecem graça por observâncias de sua própria escolha.<br />
<br />
Portanto, ensinaram assim: que pela observância de tradições humanas não podemos merecer graça ou satisfazer por pecados. Razão por que não se deve pensar que tais observâncias sejam culto necessário. Acrescentam testemunhos da Escritura. Cristo, em Mt 15, desculpa os apóstolos, que não haviam observado a tradição costumeira, a qual, contudo, era considerada coisa indiferente e estava relacionada com as lavagens da lei. Diz ele: "Em vão me adoram com preceitos de homens." Não exige, por conseguinte, culto inútil. E pouco depois acrescenta: "Não é o que entra pela boca o que contamina o homem:" (Mt 15,11) Da mesma forma em Rm 14 (v. 17): "Porque o reino de Deus não é comida nem bebida." Cl 2 (v.16): "Ninguém vos julgue por causa de comida, bebida, sábado ou dia de festa." Em atos 15 (v. a) diz Pedro: "Por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nós pudemos suportar, nem nossos pais? Mas cremos que somos salvos pela graça de nosso Senhor Jesus Cristo, como também eles." Aqui Pedro proíbe onerar as consciências com mais ritos ainda, quer sejam de Moisés, quer de outros. E 1 M 4 chama a proibição de alimentos "ensinos de demônios", pois conflita com o evangelho instituir ou fazer tais obras a fim de por elas merecer a graça, ou como se não pudesse existir justiça cristã sem tal culto.<br />
<br />
Aqui os adversários fazem a objeção de que os nossos proíbem a disciplina e a mortificação da carne, a exemplo de Joviniano. Outra, porém, é a coisa que se encontra nos escritos dos nossos. Pois sempre ensinaram, com respeito à cruz, ser necessário que os cristãos suportem aflições. Ser exercitado em multifárias aflições e crucificado com Cristo, eis a mortificação verdadeira, séria e não simulada.<br />
<br />
Ensinam, além disso, que todo cristão deve exercitar e dominar-se mediante disciplina ou exercícios corporais e labores de modo tal, que a saciedade ou a indolência não o estimulem ao pecado, não a fim de merecer remissão de pecados ou satisfazer por pecados mediante aqueles exercícios. E é preciso insistir sempre nessa disciplina corporal, não só em poucos e determinados dias, mas conforme preceitua Cristo: "Acautelai-vos, para que os vossos corações não sejam sobrecarregados com orgia." (Lc 21,34) Também: "Esta casta de demônio não se expede senão por meio de jejum e oração." (Mt 17,21) E Paulo diz: "Esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão." (1 Co 9,27) Aí mostra claramente que castiga seu corpo não no intuito de por essa disciplina merecer remissão de pecados, mas a fim de manter o corpo em sujeição e idôneo para as coisas espirituais e o cumprimento dos deveres de acordo com sua vocação. Por isso não se condenam os jejuns em si, mas tradições que prescrevem certos dias e determinados alimentos, com perigo para a consciência, como se tais obras fossem culto necessário.<br />
<br />
Conserva-se, todavia, entre nós, a maior parte das tradições, como as perícopes na missa, dias santos, etc., que fazem com que haja ordem na igreja. Ao mesmo tempo, entretanto, os homens são advertidos de que tal culto não justifica diante de Deus, e que não se deve fazer pecado de tais coisas, se foram omitidas sem escândalo. Essa liberdade em matéria de ritos humanos não a desconheceram os Pais. Pois no Oriente se celebrava a Páscoa em tempo diverso do de Roma, e quando os romanos, em razão dessa dessemelhança, acusaram o Oriente de cisma, foram advertidos por outros no sentido de que não era necessário fossem tais costumes iguais em toda a parte. E Irineu diz: A dissonância no jejum não dissolve a consonância na fé". E o papa Gregório indica, na Distinctio 12, que tal dessemelhança não fere a unidade da igreja. E na História Tripartida, livro nono, coligem-se muitos exemplos de ritos dessemelhantes, acrescentando-se as palavras: "Não foi intenção dos apóstolos estabelecer leis a respeito de dias santos, mas pregar boa conduta e piedade".<br />
<br />
artigo 27 - Dos Votos Monásticos<br />
<br />
O que entre nós se ensina a respeito de votos monásticos entende-se melhor quando se recorda qual foi o estado dos mosteiros, quantas coisas, contrárias aos cânones, aconteciam, diariamente, nos próprios mosteiros. No tempo de Agostinho eram colégios livres; depois, corrompida a disciplina, em toda a parte se adicionaram votos, a fim de que a disciplina fosse restaurada, como quem num planejado sistema carcerário.<br />
<br />
Além dos votos, adicionaram-se, aos poucos, muitas outras observâncias. E essas cadeias foram postas em muitos, contrariamente aos cânones, antes da justa idade. Muitos entraram nesse gênero de vida por engano, pois, ainda que não lhes faltasse idade, todavia lhes minguou juízo quanto às suas forças. Os que assim se enredavam, eram coagidos a permanecer, ainda que alguns se poderiam ter libertado com a ajuda dos cânones. E isso aconteceu mais ainda em conventos femininos do que nos de monges, conquanto se devera ter tratado o sexo mais frágil com maior consideração. Esse rigor desagradou a muitos homens de bem antes de nossos tempos, quando viam que mocinhas e rapazinhos eram jogados em mosteiros por causa de sustento. Viam que infelicidade esse procedimento trazia, que escândalos gerou, que laços eram lançados Às consciências. Doía-lhes ver a autoridade dos cânones totalmente negligenciada e desprezada em coisa de tamanho perigo. A esses males se acrescentava uma persuasão tal sobre os votos, que, consta, em tempos anteriores desagradou também aos próprios monges, pelo menos aos que foram mais sábios.<br />
<br />
Diziam que votos eram iguais ao batismo; ensinavam merecer-se com esse gênero de vida a remissão dos pecados e a justificação diante de Deus. Mais ainda: acrescentavam até que a vida monástica não só merecia a justiça diante de Deus, mas coisa ainda além disso, pois que nela se observavam não apenas os mandamentos, senão ainda os conselhos evangélicos. Dessa maneira persuadiam aos homens que a profissão monástica era muito melhor do que o batismo, que a vida monástica era mais meritória do que a vida dos magistrados, dos pastores e de outros, semelhantes, os quais, sem exercícios religiosos de sua própria inventiva, vivem para a sua vocação de acordo com os mandamento de Deus. Nada disso pode ser negado, pois está em seus livros.<br />
<br />
Que aconteceu depois nos mosteiros? Antigamente eram escolas de letras sagradas e outras disciplinas úteis para a igreja, e delas se tomavam pastores e bispos. Agora a coisa é diferente. E não é preciso dizer o que é notório. Antigamente pessoas se juntavam nos mosteiros para aprender: agora imaginam que esse gênero de vida foi instituído a fim de se merecer graça e justiça. Pregam, na verdade, que é o estado da perfeição, e o põe muito acima de todos os outros gêneros de vida ordenados por Deus. Dissemos essas coisas sem fazer odiosas exagerações, a fim de que se possa entender melhor a doutrina dos nossos a respeito dessa questão.<br />
<br />
Em primeiro lugar, concernente aos que casam, ensinam ser lícito contraírem matrimônio quantos não são idôneos para o celibato, porque votos não podem anular uma ordenação e mandamento de Deus. Ora, o seguinte é mandamento de Deus: "Por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa". (1 Co7,2) E não é apenas mandamento; também a criação e ordenação obriga ao matrimônio os que não são excetuados por singular obra de Deus, segundo a palavra: "Não é bom que o homem esteja só." (Gn 2,18) Por isso não pecam os que obedecem a esse mandamento e ordenação de Deus.<br />
<br />
Que se pode objetar a isso? Exagere alguém a obrigação do voto quanto queira; não poderá fazer, todavia, com que o voto ab-rogue o mandamento de Deus. Os cânones ensinam que em todo voto está excetuado o direito do superior; por isso, muito menos valem esses votos contra os mandamentos de Deus.<br />
<br />
Se não houvesse nenhuma razão por que se pudesse modificar a obrigação de votos, deles também não teriam dispensado os romanos pontífices. Pois não é lícito ao homem rescindir obrigação que é simplesmente de direito divino. Mas os romanos pontífices prudentemente sentenciaram que se deve observar eqüidade nessa obrigação. Lê-se, por isso, que muitas vezes dispensaram de votos. Pois é conhecida a história do rei de Aragão (1134-1137), que foi chamado de volta de um mosteiro. E não faltam exemplos em nosso tempo.<br />
<br />
Em segundo lugar, por que os adversários acentuam ao exagero a obrigação ou o efeito do voto, enquanto silenciam sobre a natureza do voto, que deve dizer respeito a coisa possível, deve ser voluntário, e assumido espontânea e refletidamente? Ora, de que modo a castidade perpétua está no poder do homem é coisa que não se ignora. E quantos são os que fizeram voto espontânea e deliberadamente? Mocinhas e rapazinhos, antes de terem a capacidade de julgar, são persuadidos a fazerem voto, e vez que outra até são coagidos. Razão por que não é justo discutir com tantã rigidez sobre a obrigação, visto concederem todos que é contra a natureza do voto fazer promessa não-espontânea e irrefletida.<br />
<br />
Muitos cânones anulam votos feitos antes da idade de quinze anos, porque parece que antes dessa idade não há suficiente capacidade para formar juízo que possa decidir sobre a vida inteira. Outro cânone, fazendo concessão ainda maior à fragilidade humana, acrescenta alguns anos. Proíbe fazer voto antes de dezoito anos de idade. Seja qual for o cânone que decidimos seguir, a maior parte tem razão que justifica o abandono dos mosteiros, porque a maioria fez voto antes dessa idade.<br />
<br />
Por último, ainda que se pudesse censurar a violação do voto, não é evidente, todavia, seguir-se sem mais que o casamento de tais pessoas deva ser dissolvido. Agostinho nega que se deva dissolvê-lo, 27., quaestio I, capítulo Nuptiarum. E sua autoridade é considerável, ainda que outros, posteriormente, julgaram de maneira diversa.<br />
<br />
Conquanto pareça, por conseguinte, que o mandamento de Deus a respeito do matrimônio a muitos liberta dos votos, os nossos, todavia, apresentam ainda outra razão para mostrar que são nulos. Porque todo culto a Deus instituído por homens, sem mandamento de Deus, e escolhido para merecer a justificação e a graça, é ímpio, como diz Cristo: "Em vão me adoram com preceitos de homens." (Mt 15,9) E Paulo em toda a parte ensina que não se deve buscar a justiça por intermédio de observâncias e cultos nossos inventados por homens, mas que ela vem pela fé aos que crêem serem recebidos por Deus na graça por causa de Cristo.<br />
<br />
Consta, porém, haverem os monges ensinado que exercícios religiosos de própria inventiva satisfazem pelos pecados e merecem a graça e a justificação. Que outra coisa é esta senão diminuir a glória de Cristo e obscurecer e negar a justiça da fé? Segue-se, portanto, que esses votos costumeiros foram cultos ímpios, razão por que são mulos. Pois um voto ímpio e feito contra os mandamentos de Deus não tem validade. Como diz o cânone, jamais deve um voto ser vínculo de iniqüidade.<br />
<br />
Diz Paulo: "De cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes." (Gl. 5,4) Portanto, os que querem ser justificados por votos, perdem a Cristo e decaem da graça. Pois também aqueles que atribuem a justificação aos votos, atribuem às próprias obras aquilo que, propriamente, pertence à glória de Cristo. E não se pode negar haverem os monges ensinado que eram justificados e mereciam a remissão dos pecados por seus votos e observâncias. Na verdade, inventaram coisas ainda mais absurdas: gloriaram-se de que partilhavam suas obras a outros. Se alguém quisesse aqui exagerar odiosamente, quanta coisa poderia coligir de que os próprios monges já se envergonham! Além disso, persuadiram os homens de que exercícios religiosos de própria inventiva eram o estado da perfeição cristã. Não é isso atribuir a justificação às obras? Não é leve escândalo na igreja propor ao povo determinado culto inventado, sem mandamento, por homens, e ensinar que tal culto justifica os homens. Porque a justiça da fé, cujo ensino é obrigação máxima na igreja, é obscurecida quando os olhos dos homens são ofuscados com aqueles espantosos cultos de anjos, aquela simulação de pobreza humilde e celibato.<br />
<br />
Além disso, os mandamentos de Deus e o verdadeiro culto a Deus não obscurecidos quando os homens ouvem que somente os monges estão no estado da perfeição. Pois perfeição cristã é temer seriamente a Deus e ao mesmo tempo ter grande fé e confiar que por causa de Cristo temos um Deus reconciliado, pedir, e esperar com certeza, auxílio de Deus em todos os deveres de nossa vocação, e, entrementes, praticar, com diligência, boas obras na vida externa e servir a vocação. É nessas coisas que consiste a verdadeira perfeição e o verdadeiro culto a Deus, não em celibato, ou mendicância, ou vestimenta miserável. Assim, o povo concebe muitas opiniões perniciosas a partir daquelas falsas preconizações da vida monástica. Ouve louvores imoderados do celibato; por isso vive de má consciência no matrimônio. Ouve que apenas os mendicantes são perfeitos; por isso é de má consciência que mantém suas posses, é com ofensa à consciência que negocia. Ouve que não vingar-se é conselho evangélico; por isso alguns não se receiam de fazer vingança na vida particular, pois ouvem que a vindita é proibida por um conselho, não por um mandamento. De outro lado, outros erram mais ainda quando julgam que toda magistratura, todo ofício civil é indigno do cristão e conflita com o conselho evangélico.<br />
<br />
Encontram-se, em leituras, exemplos de homens que, abandonando o matrimônio e a administração da coisa pública, se retiraram a mosteiros. A isso chamavam fugir do mundo e buscar um gênero santo da vida. Não viam que a Deus se deve servir de acordo com os mandamentos que ele mesmo deu, não segundo preceitos inventados pelos homens. Gênero de vida bom e perfeito é o que tem mandamento de Deus. A respeito dessas coisas é necessário admoestar os homens.<br />
<br />
E antes dos tempos presentes Gérson ( + 1429) criticou o erro dos monges quanto à perfeição e testifica que em seu tempo era novidade isso de dizer-se que a vida monástica é estado de perfeição.<br />
<br />
Tão grande número de opiniões ímpias se prende aos votos: que justificam, que são perfeição cristã, que os monges observam os conselhos e os preceitos, que eles têm obras além das que se esperam do cristão normal. Tudo isso, já que é falso e inconsistente, torna os votos nulos.<br />
<br />
artigo 28 - Do Poder Eclesiástico<br />
<br />
Sobre o poder dos bispos houve, no passado, grandes discussões em que alguns impropriamente confundiram o poder eclesiástico e o poder da espada. Dessa confusão nasceram guerras muito grandes e tumultos, enquanto os pontífices, apoiados no poder das chaves, não só instituíram novos cultos e oneraram as consciências com a reserva de casos e violentas excomunhões, mas também se lançaram à empresa de transferir reinos do mundo e tirar o poder dos imperadores. Homens piedosos e eruditos há muito repreenderam esses erros na igreja. Por isso os nossos, para instruir as consciências, se viram compelidos a mostrar a diferença entre o poder eclesiástico e o poder político, e ensinaram que, por causa do mandamento de Deus, ambos devem ser escrupulosamente venerados e honrados como os maiores benefícios de Deus na terra.<br />
<br />
Os nossos pensam assim: o poder das chaves, ou poder dos bispos, é, segundo o evangelho, o poder ou ordem de Deus de pregar o evangelho, remitir reter pecados e administrar os sacramentos. Pois Cristo envia os apóstolos com essa ordem: "Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio. Recebei o Espírito Santo. Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; se lhos retiverdes, são retidos." (Jó 20,21-23). E Mc 16 (v. 16): "Ide, pregai o evangelho a toda criatura", etc.<br />
<br />
Esse poder é exercido apenas através do ensino ou pregação do evangelho e la administração dos sacramentos a muitos ou a indivíduos, de acordo com a vocação. Pois o que se concede aí não são coisas corporais, porém eternas, a justiça eterna, o Espírito Santo, a vida eterna. Isto só se pode alcançar pelo ministério da palavra e dos sacramentos, como diz Paulo: "O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê." (Rm 1,16) E Sl 119 (v.25): "A tua palavra me vivifica". Visto, pois, o poder eclesiástico conceder coisas eternas e ser exercido apenas pelo ministério da palavra, embaraça a administração política tão pouco quanto a estorva a arte de cantar. Pois a administração política trata de coisas diferentes das do evangelho. O magistrado defende não as mentes, porém os corpos e as coisas corpóreas contra manifestas injustiças, e reprime os homens com a espada e penas temporais. O evangelho defende as mentes contra opiniões ímpias, contra o diabo e a morte eterna.<br />
<br />
Não se devem confundir, por isso, o poder eclesiástico e o civil. O poder eclesiástico tem sua própria incumbência: ensinar o evangelho e administrar os sacramentos. Não deve invadir ofício alheio, transferir reinos do mundo, ab-rogar as leis dos magistrados, abolir a obediência legítima, impedir julgamentos a respeito de quaisquer ordenações ou contratos civis, prescrever leis aos magistrados sobre a forma de constituir a coisa pública. Conforme diz Cristo: "O meu reino não é deste mundo". (Jó 18,36) Também: "Quem me constituiu juiz ou partidor entre vós?" (Lc 12,14) E Paulo diz Fp 3 (v.20): " A nossa pátria está nos céus." 2 Co 10 (v.4): "As armas da nossa milícia não são carnais, e sim, o poder de Deus para destruir cogitações, etc."<br />
<br />
Dessa maneira os nossos fazem distinção entre os ofícios de ambos os poderes, e ordenam que ambos sejam honrados e reconhecidos como dom e benefício de Deus.<br />
<br />
Se bispos têm algum poder civil, não o têm como bispos, através do mandato do evangelho, mas por direito humano, dado por reis e imperadores para a administração de seus bens civis. Essa função, entretanto, é diversa da do ministério do evangelho.<br />
<br />
Quando, pois, se indaga sobre a jurisdição dos bispos, deve distinguir-se entre a autoridade civil e a jurisdição eclesiástica. Assim, segundo o evangelho, ou, como se diz, de direito divino, compete aos bispos, como bispos, isto é, àqueles que estão incumbidos do ministério da palavra e dos sacramentos, essa jurisdição: perdoar pecados, rejeitar doutrina que dissente do evangelho e excluir da comunhão da igreja os ímpios cuja impiedade é conhecida. Todavia, sem força humana, mas com a palavra. Nisso as igrejas necessariamente e de direito divino devem prestar-lhes obediências, segundo a palavra: "Quem vos der ouvidos, ouve-me a mim". (Lc 10,16)<br />
<br />
Todavia, quando ensinam ou estabelecem algo contra o evangelho, então as igrejas têm mandamento de Deus que proíbe obedecer. Mt 7 (v.15): "Acautelai-vos dos falsos profetas." Gl 1 (v.8): "Se um anjo do céu pregar outro evangelho, seja anátema." 2 Co 13 (v.8): "Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade". Também: "Dada nos é autoridade para edificação, não para destruição." (2 Co 13, 10). Assim também preceituam os cânones II, questio VII, nos capítulos Sacerdotes e Oves. E Agostinho diz, na epístola contra Petiliano: "Também com os bispos católicos não se deve concordar caso suceda que errem ou pensem algo que seja contrário às Escrituras canônicas de Deus."<br />
<br />
Se têm algum outro poder ou jurisdição para conhecer de certas causas, por exemplo em questões de casamento ou dízimo, etc., têm-no por direito humano. Quando faltam os ordinários, os príncipes são obrigados, mesmo contra a sua vontade, a pronunciar direito aos súditos, para a manutenção da paz pública.<br />
<br />
Discute-se, além disso, sobre se os bispos ou pastores têm o direito de instituir cerimônias na igreja e fazer leis sobre alimento, feriados, graus dos ministros ou ordens, etc. Os que atribuem esse direito aos bispos, alegam o testemunho: "Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora; quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos ensinará toda a verdade." (Jó 16, 12.13) Alegram também o exemplo dos apóstolos, que ordenaram abstenção do sangue e do sufocado (At 15,20.29). Alegam o sábado, que foi mudado para o domingo, contrariamente ao Decálogo, como parece. Nenhum exemplo é mais enfatizado que a mudança do sábado. Contendem que é grande a autoridade da igreja, pois que dispensou de um preceito do Decálogo.<br />
<br />
Mas a respeito dessa questão os nossos ensinam assim: que os bispos não têm poder para estabelecer algo contra o evangelho, conforme se mostrou acima. É o que também declaram os cânones em toda a Distinção nona. Além disso, é contrário à Escritura criar tradições, a fim de pela observância delas satisfazermos pelos pecados ou merecermos ser justificados. Pois a glória do mérito de Cristo é lesada quando julgamos ser justificados mediante tais observâncias. Mas consta que por causa dessa persuasão na igreja as tradições cresceram quase ao infinito, enquanto era sufocada a doutrina da fé a da justiça da fé. Porque, uns após outros, mais feriados foram estabelecidos, mais jejuns prescritos, e novas cerimônias e novas ordens instituídas, porque os autores de tais coisas julgavam que mereciam a graça por essas obras. Assim aumentaram, anteriormente, os cânones penitenciais, e deles ainda vemos alguns vestígios nas satisfações.<br />
<br />
Da mesma forma os autores das tradições agem contra o mandamento de Deus quando põem pecado em alimentos, dias e coisas semelhantes, e oneram a igreja com a escravidão da lei, como se, para merecer a justificação, fosse necessário que existisse entre os cristãos um culto semelhante ao levítico, de cuja ordenação Deus houvesse incumbido os apóstolos e os bispos. Pois é assim que escrevem alguns, e parece que os pontífices em parte foram enganados com o exemplo da lei mosaica. Daí provêm cargas como essas: que é pecado mortal fazer trabalho manual em dias santos, ainda quando não haja ofensa a outros; que certos alimentos poluem a consciência; que jejuns, não os naturais, mas os aflitivos, são obras que reconciliam a Deus; que é pecado mortal omitir as horas canônicas; que em caso reservado um pecado não pode ser perdoado a menos que haja autoridade do reservante, quando os próprios cânones falam aqui não da reserva da culpa, mas da reserva da pena eclesiástica.<br />
<br />
De onde têm os bispos o direito de impor tais tradições às igrejas para envidar as consciências, quando Pedro proíbe impor jugo aos discípulos, e Paulo diz que o poder lhes foi dado para edificação, não para destruição? Por que multiplicam os pecados mediante tais tradições?<br />
<br />
Existem, porém, claros testemunhos que proíbem fazer tradições para reconciliar a Deus ou como se fossem necessárias para a salvação. Diz Paulo, em Cl 2 (v.16): "Ninguém vos julgue por causa de comida, bebida, dia de desta, lua nova ou sábados." Também: "Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, fazeis ordenanças: não manuseies, não proves, não toques? Toda estas coisas, com o uso, se destroem e são preceitos e doutrinas dos homens e têm aparência de sabedoria". (Cl 2, 20-23) Em Tito 1(v. 14): "Não se ocupem com fábulas judaicas, nem com mandamentos de homens desviados da verdade."<br />
<br />
Em Mt 15 (v. 14) diz Cristo, a respeito daqueles que exigem tradições: "Deixai-os: são cegos e guias de cegos". E reprova tais cultos: "Toda planta que meu Pai celestial não plantou, será arrancada." (Mt 15,13)<br />
<br />
Se os bispos têm o direito de onerar as consciências com tais tradições, então por que a Escritura proíbe tantas vezes estabelecer tradições? Por que lhes chama doutrinas de demônios? Foi em vão que o Espírito Santo preveniu contra isso?<br />
<br />
Segue-se, portanto, que, visto as ordenações instituídas como necessárias, ou com a idéias de merecer a justificação, conflitarem como evangelho, não é lícito aos bispos instituir tais cultos ou exigí-los como necessários. Pois é necessário preservar nas igrejas a doutrina da liberdade cristã de que não é necessária a servidão da lei para a justificação, conforme está escrito em Gálatas: "Não vos submetais de novo a jugo de escravidão". (Gl 5,1) É necessário preservar o artigo principal do evangelho: que alcançamos a graça pela fé em Cristo, não por determinadas observâncias ou por cultos instituídos pelos homens.<br />
<br />
Que se deve pensar, portanto, do domingo e de similares ritos das igrejas? A isso respondem os nossos ser lícito aos bispos ou pastores fazer ordenações para que as coisas sejam feitas com ordem na igreja, não a fim de por elas satisfazermos por pecados ou se obrigarem as consciências a que as tenham na conta de cultos necessários. Assim Paulo ordena que na congregação as mulheres velem a cabeça e que os intérpretes na igreja sejam ouvidos um após outro. (1 Co 11,5s)<br />
<br />
É conveniente que as igrejas, por causa do amor e da tranqüilidade, obedeçam a tais ordenações e as conservem até onde um não ofenda o outro, fazendo-se, pelo contrário, tudo nas igrejas com ordem e sem tumulto. Contudo, de maneira tal, que não se onerem as consciências, de forma que pensem serem coisas necessárias para a salvação e julguem que pecam quando as violam sem escândalo. Assim como ninguém dirá pecar a mulher que, sem escândalo, se apresenta em público de cabeça descoberta.<br />
<br />
Tal é a observância do domingo, da Páscoa, do Pentecostes e de feriados e ritos semelhantes. Pois é incorreto o pensamento dos que julgam que a observância do domingo em lugar do sábado foi instituída como necessária, pela autoridade da igreja. Foi a Escritura que ab-rogou o sábado, não a igreja. Porque depois de revelado o evangelho, podem omitir-se todas as cerimônias mosaicas. Contudo, visto que era necessário estabelecer um dia determinado, a fim de que o povo soubesse quando devia reunir-se, é manifesto que a igreja destinou o domingo para esse fim, e parece que a solução agradou tanto mais por esta razão adicional: terem os homens um exemplo de liberdade cristã e saberem que nem o sábado nem qualquer outro dia é observância necessária.<br />
<br />
Há discussões inauditas sobre a mudança da lei, sobre cerimônias da nova lei, sobre a mudança do sábado. Tudo isso originou-se da falsa persuasão de que na igreja devia haver culto semelhante ao levítico, e de que Cristo comissionou os apóstolos e os bispos de inventarem novas cerimônias necessárias para a salvação. Esses erros se insinuaram na igreja, porque não se ensinou de maneira suficientemente clara a justiça da fé. Alguns sustentam que a observância do domingo na verdade não é de direito divino, mas como que de direito divino. Prescrevem, com respeito a dias santos, em que medida é lícito trabalhar. Que outra coisa são tais disputas senão laços para as consciências? Pois ainda que procuram mitigar as tradições, contudo jamais se pode alcançar a eqüidade enquanto permanece a opinião de que são necessárias. E essa opinião necessariamente permanece onde se ignora a justiça, da fé e a liberdade cristã.<br />
<br />
Os apóstolos ordenaram abster-se do sangue, etc. Quem observa isso hoje em dia? E contudo não pecam os que deixam de observá-lo, porque os próprios apóstolos não quiseram onerar as consciências com tal escravidão, mas apenas o proibiram por algum tempo, a fim de evitar escândalo. Pois no decreto deve considerar-se a perpétua vontade do evangelho.<br />
<br />
Dificilmente algum cânone é observado com exatidão, e diariamente muitos se tornam obsoletos, até entre os que defendem as tradições. Nem se pode prestar auxílio às consciências a menos que se mantenha a eqüidade de saber que as tradições são observadas sem serem tidas na conta de necessárias e que as consciência não são feridas, ainda que o uso dos homens mude em tal coisa.<br />
<br />
Os bispos, entretanto, poderiam manter facilmente a obediência legitima, se não insistissem na observância de tradições que não se podem guardar de boa consciência. Mas agora exigem o celibato, e a ninguém recebem a menos que jure não querer ensinar a pura doutrina do evangelho. As nossas igrejas não pedem que os bispos, para restaurar a concórdia, abram mão da honra deles, ainda que a bons pastores conviria fazê-lo. Pedem apenas que revoguem cargas injustas que são novas e foram recebidas contrariamente ao costume da igreja católica. Talvez de início essas constituições hajam tido razões plausíveis, as quais, todavia, em tempos ulteriores já não são congruentes. Também é manifesto que algumas foram recebidas devido a erro. Conviria, por isso, à clemência dos bispos mitigá-las agora, pois tal mudança não quebra a unidade da igreja. Porque muitas tradições humanas foram mudadas com o passar do tempo, conforme mostram os próprios cânones. Se, porém, não se pode obter uma relaxação quanto às observâncias que não se podem cumprir sem pecados, então devemos seguir a norma apostólica que ordena obedecer antes a Deus que aos homens.<br />
<br />
Pedro proíbe que os bispos dominem e coajam as igrejas. O de que se trata agora não é que os bispos abram mão de sua dominação. Pede-se, isto sim, apenas o seguinte: que permitam seja o evangelho ensinado de maneira pura e relaxem algumas poucas observâncias que não se podem observar sem pecado. Se não fizerem isso, então vejam lá eles mesmos como responderão perante Deus pelo fato de com essas teimosia darem causa a cisma.<br />
<br />
Conclusão<br />
<br />
Recenseamos os artigos precípuos sobre os quais, manifestamente, há controvérsia. Embora se pudesse haver falado de maior número de abusos, incluímos, contudo, para evitar maiores delongas, apenas os principais. Houve grandes queixas sobre indulgências, peregrinações, abuso em matéria de excomunhão. As paróquias eram vexadas de muitas maneiras por pregadores de indulgências. Infinitas contendas houve entre pastores e monges sobre direito paroquial, confissões, sepultamentos e com respeito a inumeráveis outras coisas. Passamos por alto assuntos dessa natureza, para que os pontos principais dessa matéria, concisamente propostos, mais facilmente pudessem ser entendidos. E nada se disse ou recenseou aqui no intuito de insultar a quem quer que fosse. Mencionou-se apenas aquilo que, segundo nos parecia, era necessário dizer, a fim de que se pudesse compreender que, em doutrina e cerimônias, entre nós nada se recebeu que seja contra a Escritura ou a igreja católica. Porque é manifesto que nos acautelamos diligentissimamente para que em nossas igrejas não se insinuassem dogmas novos e ímpios.<br />
<br />
Seguindo o edito da Majestade Imperial, quisemos apresentar os artigos acima, para que neles se mostrasse nossa confissão e se discernisse a suma da doutrina dos que ensinam entre nós. Caso falte algo nesse confissão, estamos prontos, se Deus quiser, a dar informação mais ampla, segundo as Escrituras.<br />
<br />
De vossa Majestade Imperial súditos fiéis:<br />
<br />
João, duque da Saxônia, eleitor<br />
<br />
Jorge, Margrave de Brandenburgo<br />
<br />
Ernesto, de próprio punho<br />
<br />
Filipe, Landgrave de Hesse, subscreveu<br />
<br />
João Frederico, Duque da Saxônia<br />
<br />
Francisco, Duque de Luneburgo<br />
<br />
Wolfgang, Príncipe de Anhalt<br />
<br />
Senado e magistratura de Nurembergue<br />
<br />
Senado de Reutlingen.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-65930424700389736542012-09-25T13:26:00.001-03:002012-09-25T13:26:11.043-03:00Artigos de Religião (Trinta e Nove artigos). Artigos Anglicana <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2gBVI5MdQV1DMYWgd_hkSpQ-kAwD5RPQ4AKlrjIgQ9XCz0WSjiJyMApyzLcB7qpgPTNIWGnFwdB1wWAwaGSjW0kkCoy9zoAIyAgTmj8TvqV9kN94cnbdqWh8uU1-sBAhyphenhyphenNUSj0aL2ziv0/s1600/catedral-anglicana1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2gBVI5MdQV1DMYWgd_hkSpQ-kAwD5RPQ4AKlrjIgQ9XCz0WSjiJyMApyzLcB7qpgPTNIWGnFwdB1wWAwaGSjW0kkCoy9zoAIyAgTmj8TvqV9kN94cnbdqWh8uU1-sBAhyphenhyphenNUSj0aL2ziv0/s320/catedral-anglicana1.jpg" width="320" /></a>
<br />
<br />
<br />
I. DA FÉ NA SANTÍSSIMA TRINDADE<br />
II. DO VERBO OU FILHO DE DEUS, QUE SE FEZ VERDADEIRO HOMEM <br />
III. DA DESCIDA DE CRISTO AO INFERNO<br />
V. DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO<br />
V. DO ESPÍRITO SANTO<br />
VI. DA SUFICIÊNCIA DAS ESCRITURAS SAGRADAS PARA A SALVAÇÃO <br />
DOS NOMES E NÚMERO DOS LIVROS CANÔNICOS <br />
VII. DO ANTIGO TESTAMENTO <br />
VIII. DOS CREDOS <br />
IX. DO PECADO ORIGINAL<br />
X. DO LIVRE-ARBÍTRIO<br />
XI. DA JUSTIFICAÇÃO DO HOMEM<br />
XII. DAS BOAS OBRAS <br />
XIII. DAS OBRAS ANTES DA JUSTIFICAÇÃO <br />
XIV. DAS OBRAS DE SUPERERROGAÇÃO <br />
XV. DE CRISTO ÚNICO SEM PECADO<br />
XVI. DO PECADO DEPOIS DO BATISMO<br />
XVII. DA PREDESTINAÇÃO E ELEIÇÃO<br />
XVIII. DA OBTENÇÃO DA SALVAÇÃO ETERNA UNICAMENTE PELO NOME DE CRISTO <br />
XIX. DA IGREJA <br />
XX. DA AUTORIDADE DA IGREJA<br />
XXI. DA AUTORIDADE DOS CONCÍLIOS GERAIS<br />
XXII. DO PURGATÓRIO<br />
XXIII. DA MINISTRAÇÃO NA IGREJA<br />
XXIV. DA LÍNGUA VERNÁCULA NO CULTO<br />
XXV. DOS SACRAMENTOS<br />
XXVI. DA INDIGNIDADE DOS MINISTROS, A QUAL NÃO IMPEDE O EFEITO DOS SACRAMENTOS<br />
XXVII. DO BATISMO<br />
XXVIII. DA CEIA DO SENHOR<br />
XXIX. DOS ÍMPIOS, QUE NÃO COMEM O CORPO DE CRISTO NA CEIA DO SENHOR<br />
XXX. DE AMBAS AS ESPÉCIES<br />
XXXI. DA ÚNICA OBLAÇÃO DE CRISTO CONSUMADA NA CRUZ<br />
XXXII. DO CASAMENTO DE SACERDOTES<br />
XXXIII. COMO DEVEMOS EVITAR AS PESSOAS EXCOMUNGADAS<br />
XXXIV. DAS TRADIÇÕES DA IGREJA<br />
XXXV. DAS HOMILIAS<br />
DOS NOMES DAS HOMILIAS<br />
XXXVI. DA SAGRAÇÃO DE BISPOS E MINISTROS<br />
XXXVII. DO PODER DOS MAGISTRADOS CIVIS<br />
XXXVIII. DE QUE NÃO SÃO COMUNS OS BENS ENTRE OS CRISTÃOS<br />
XXXIX. DO JURAMENTO DE UM CRISTÃO<br />
<br />
ARTIGOS DA RELIGIÃO (TRINTA E NOVE ARTIGOS)<br />
(1571: Igreja Anglicana)<br />
<br />
I. DA FÉ NA SANTÍSSIMA TRINDADE<br />
Há um único Deus, vivo e verdadeiro, eterno, sem corpo, indivisível, não sujeito à paixões, de infinito poder, sabedoria e bondade; Criador e Sustentador de todas as coisas visíveis e invisíveis. E na unidade desta Divindade há três Pessoas, da mesma substância, poder e eternidade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.<br />
<br />
II. DO VERBO OU FILHO DE DEUS, QUE SE FEZ VERDADEIRO HOMEM<br />
<br />
O Filho, que é o Verbo do Pai, gerado da eternidade do Pai, verdadeiro e sempiterno Deus, e consubstancial com o Pai, tomou a natureza humana no ventre da bendita Virgem e da sua substância; de sorte que as duas inteiras e perfeitas Naturezas, isto é, Divina e Humana, se uniram em uma Pessoa, para nunca mais se separarem, das quais resultou Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem; que verdadeiramente padeceu, foi crucificado, morto e sepultado, para reconciliar seu Pai conosco, e ser vítima, não só pela culpa original, mas também pelos atuais pecados dos homens.<br />
<br />
III. DA DESCIDA DE CRISTO AO INFERNO<br />
<br />
Assim como Cristo morreu por nós, e foi sepultado; assim também deve ser crido que desceu ao Inferno.<br />
<br />
IV. DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO<br />
<br />
Cristo verdadeiramente ressurgiu dos mortos e tomou de novo o seu corpo, com carne, ossos e tudo o mais pertencente à perfeição da natureza humana; com o que subiu ao Céu, e lá está assentado, até que volte a julgar todos os homens, no último dia.<br />
<br />
V. DO ESPÍRITO SANTO<br />
<br />
O Espírito Santo, procedente do Pai e do Filho, é da mesma substância, majestade e glória que o Pai e o Filho, verdadeiro e eterno Deus.<br />
<br />
VI. DA SUFICIÊNCIA DAS ESCRITURAS SAGRADAS PARA A SALVAÇÃO<br />
<br />
As Escrituras Sagradas contêm todas as coisas necessárias para a salvação; de modo que tudo o que nela não se lê, nem por ela se pode provar, não deve ser exigido de pessoa alguma que seja crido como artigo de Fé ou julgado como exigido ou necessário para a salvação. Pelo nome de Escrituras Sagradas entendemos os Livros canônicos do Antigo e Novo Testamentos, de cuja autoridade jamais houve qualquer dúvida na Igreja.<br />
<br />
DOS NOMES E NÚMERO DOS LIVROS CANÔNICOS<br />
<br />
Terceiro Livro de Esdras<br />
Quarto Livro de Esdras<br />
Livro de Tobias<br />
Livro de Judite<br />
O Restante do Livro de Ester<br />
Livro da Sabedoria<br />
O Profeta Baruque<br />
O Cântico dos Três Mancebos<br />
A História de Susana<br />
De Bel e o Dragão<br />
Oração de Manassés<br />
Primeiro Livro dos Macabeus<br />
Segundo Livro dos Macabeus<br />
Jesus Filho de Siraque<br />
<br />
<br />
E os outros Livros, a igreja os lê para exemplo de vida e instrução de costumes; mas não os aplica para estabelecer doutrina alguma. São os seguintes:<br />
Recebemos e contamos por canônicos todos os Livros do Novo Testamento, como são comumente recebidos.<br />
<br />
VII. DO ANTIGO TESTAMENTO<br />
<br />
O Antigo Testamento não é contrário ao Novo; porquanto em ambos, tanto no Antigo como no Novo, se oferece a vida eterna ao gênero humano, por Cristo, que é o único Mediador entre Deus e o homem, sendo Ele mesmo Deus o Homem. Portanto, não devem ser ouvidos os que pretendem que os antigos Pais só esperaram promessas transitórias. Ainda que a Lei de Deus, dada por meio de Moisés, no que respeita a Cerimônias e Ritos, não obrigue os cristãos, nem devam ser recebidos necessariamente os seus preceitos civis em nenhuma comunidade; todavia, não há cristão algum que esteja isento da obediência aos Mandamentos que se chamam Morais.<br />
<br />
VIII. DOS CREDOS<br />
<br />
O Credo de Nicéia e o que normalmente se chama Credo dos Apóstolos devem ser inteiramente recebidos e cridos; porque se podem provar com garantias inegáveis das Escrituras Sagradas.<br />
<br />
IX. DO PECADO ORIGINAL<br />
<br />
O Pecado Original não consiste na imitação de Adão (como em vão propagam os pelagianos); é, porém, a falta e corrupção da Natureza de todo homem, gerado naturalmente da semente de Adão; pelas quais o homem dista muitíssimo da retidão original e é de sua própria natureza inclinado ao mal, de sorte que a carne sempre cobiça contra o Espírito; e, por isso, toda a pessoa que nasce neste mundo merece a ira e a condenação de Deus. E esta contaminação da natureza ainda permanece também nos regenerados, pela qual o apetite carnal, chamado em grego phronÂma sarkos (que uns interpretam sabedoria e outros, sensualidade, outros, afeição, e outros, desejo carnal), não é sujeito à Lei de Deus. E apesar de que não há condenação para os que crêem e são batizados, contudo o Apóstolo confessa que a concupiscência e luxúria têm de si mesmas a natureza do pecado.<br />
<br />
X. DO LIVRE-ARBÍTRIO<br />
<br />
A condição do Homem depois da queda de Adão é tal que ele não pode converter-se e preparar-se a si mesmo, por sua própria força natural e boas obras, para a fé e invocação a Deus. Portanto, não temos o poder de fazer boas obras agradáveis e aceitáveis a Deus, sem que a graça de Deus por Cristo nos preceda, para que tenhamos boa vontade, e coopere conosco enquanto temos essa boa vontade.<br />
<br />
XI. DA JUSTIFICAÇÃO DO HOMEM<br />
<br />
Somos reputados justos perante Deus, somente pelo mérito de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo pela Fé, e não por nossos próprios merecimentos e obras. Portanto, é doutrina mui saudável e cheia de consolação que somos justificados somente pela Fé, como se expõe mais amplamente na Homilia da Justificação.<br />
<br />
XII. DAS BOAS OBRAS<br />
<br />
Ainda que as Boas Obras, que são os frutos da Fé, e seguem a Justificação, não possam expiar os nossos pecados, nem suportar a severidade do juízo de Deus, são, todavia, agradáveis e aceitáveis a Deus em Cristo e brotam necessariamente de uma verdadeira e viva Fé; tanto que por elas se pode conhecer tão evidentemente uma Fé viva como uma árvore se julga pelo fruto.<br />
<br />
XIII. DAS OBRAS ANTES DA JUSTIFICAÇÃO<br />
<br />
As obras feitas antes da graça de Cristo e da Inspiração do seu Espírito, não são agradáveis a Deus, porquanto não procedem da fé em Jesus Cristo; nem fazem homens dignos de receber a graça, nem (como dizem os autores escolásticos) merecem a graça de congruidade; muito pelo contrário, visto que elas não são feitas como Deus quis e ordenou que fossem feitas, não duvidamos terem elas a natureza do pecado.<br />
<br />
XIV. DAS OBRAS DE SUPERERROGAÇÃO<br />
<br />
As obras voluntárias, que excedem os Mandamentos de Deus, e que se chamam Obras de Supererrogação, não se podem ensinar sem arrogância e impiedade; porque por elas declaram os homens que não se rendem a Deus tudo a que são obrigados, mas também a favor dele fazem mais do que como rigoroso dever lhes é exigido; ainda que Cristo claramente tenha dito: Quando fizerdes tudo o que vos está ordenado dizei: Somos servos inúteis.<br />
<br />
XV. DE CRISTO ÚNICO SEM PECADO<br />
<br />
Cristo, na verdade de nossa natureza, foi feito semelhante a nós em todas as coisas, exceto no pecado, do qual foi totalmente isento, tanto na sua carne como no seu Espírito. Ele veio para ser o Cordeiro imaculado, que, pelo sacrifício de si mesmo uma vez oferecido, tirou os pecados do mundo; e o pecado (como diz S. João) não estava nele. Mas nós, os demais homens, posto que batizados, e nascidos de novo em Cristo, ainda pecamos em muitas coisas; e se dissermos que não temos pecado, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.<br />
<br />
XVI. DO PECADO DEPOIS DO BATISMO<br />
<br />
Nem todo pecado mortal voluntariamente cometido depois do Batismo é pecado contra o Espírito Santo, e irremissível. Pelo que não se deve negar a graça do arrependimento aos que tiverem caído em pecado depois do Batismo. Depois de termos recebido o Espírito Santo, podemos apartar-nos da graça concedida, e cair em pecado, e pela graça de Deus levantar-nos de novo, e corrigir nossa vida. Devem, portanto, ser condenados os que dizem que já não podem pecar mais, enquanto aqui vivem, ou os que negam a oportunidade de perdão às pessoas verdadeiramente arrependidas.<br />
<br />
XVII. DA PREDESTINAÇÃO E ELEIÇÃO<br />
<br />
A predestinação para a Vida é o eterno propósito de Deus, pelo qual (antes de lançados os fundamentos do mundo) tem constantemente decretado por seu conselho a nós oculto, livrar da maldição e condenação os que elegeu em Cristo dentre o gênero humano, e conduzi-los por Cristo à salvação eterna, como vasos feitos para honra. Por isso os que se acham dotados de um tão excelente benefício de Deus são chamados segundo o propósito de Deus, por seu Espírito, operando no tempo devido; pela Graça obedecem à vocação, são justificados gratuitamente; são feitos Filhos de Deus por adoção; são criados conforme à imagem de seu Unigênito Filho Jesus Cristo; vivem religiosamente em boas obras, e enfim chegam, pela misericórdia de Deus, à felicidade eterna.<br />
Assim como a pia consideração da Predestinação, e da nossa Eleição em Cristo, é cheia de um doce, suave e inexplicável conforto para as pessoas devotas, e os que sentem em si mesmos a operação do Espírito de Cristo, mortificando as obras da carne, e seus membros terrenos, e elevando o seu pensamento às coisas altas e celestiais, não só porque muito estabelece e confirma a sua fé na salvação eterna que hão de gozar por meio de Cristo, mas porque de modo veemente acende o seu amor para com Deus; assim para as pessoas curiosas e carnais, destituídas do Espírito de Cristo, o ter de contínuo diante dos seus olhos a sentença da Predestinação de Deus é um precipício muitíssimo perigoso, por onde o Diabo as arrasta ao desespero, ou a que vivam na indignidade dos seres mais impuros, de maneira não menos perigosa que o desespero.<br />
Além disso devemos receber as promessas de Deus do modo que nos são geralmente propostas nas Escrituras Sagradas e seguir em nossas obras a Vontade de Deus, que nos é expressamente declarada na sua Palavra.<br />
<br />
XVIII. DA OBTENÇÃO DA SALVAÇÃO ETERNA UNICAMENTE PELO NOME DE CRISTO<br />
<br />
Devem ser também tidos por amaldiçoados os que se atrevem a dizer que todo o homem será salvo pela Lei ou pela Seita que professa, contanto que seja cuidadoso em moldar sua vida segundo essa lei e o lume da Natureza. Porque as Sagradas Escrituras somente nos propõem o Nome de Jesus Cristo, como único meio pelo qual os homens se hão de salvar.<br />
<br />
XIX. DA IGREJA<br />
<br />
A Igreja visível de Cristo é uma congregação de fiéis, na qual é pregada a pura Palavra de Deus, e são devidamente ministrados os Sacramentos conforme a Instituição de Cristo em todas as coisas que necessariamente se exigem neles.<br />
Assim como a Igreja de Jerusalém, de Alexandria e de Antioquia, erraram; assim também a Igreja de Roma errou, não só quanto às suas práticas, ritos e cerimônias, mas também em matéria de Fé.<br />
<br />
XX. DA AUTORIDADE DA IGREJA<br />
<br />
A Igreja tem poder de decretar Ritos ou Cerimônias e autoridade nas Controvérsias da Fé; todavia não é lícito à Igreja ordenar coisa alguma contrária à Palavra de Deus escrita, nem expor um lugar das Escrituras de modo que repugne a outro. Portanto, mesmo que a Igreja seja testemunha e guarda das Escritura Sagradas, todavia, assim como não é lícito decretar coisa alguma contra elas, também não deve obrigar que seja acreditada coisa alguma que nelas não se encontra, como necessária para a salvação.<br />
<br />
XXI. DA AUTORIDADE DOS CONCÍLIOS GERAIS<br />
<br />
Concílios Gerais não devem ser reunidos sem o mandamento e a vontade de Príncipes. E quando eles se reúnem (sendo uma assembléia de homens, onde nem todos são regidos pelo Espírito e pela Palavra de Deus) podem errar, e às vezes têm errado, mesmo nas coisas pertencentes a Deus. Portanto, o que por eles é ordenado como necessário à salvação não possui força nem autoridade, exceto se for declarado que eles o extraíram das Sagradas Escrituras.<br />
<br />
XXII. DO PURGATÓRIO<br />
<br />
A doutrina romana relativa a Purgatório, Indulgências, Veneração e Adoração tanto de Imagens como de Relíquias, e também a Invocação dos Santos, é uma coisa fútil e inventada em vão, que não se fundamenta em testemunho algum das Escrituras, mas ao contrário repugna a Palavra de Deus.<br />
<br />
XXIII. DA MINISTRAÇÃO NA IGREJA<br />
A ninguém é lícito tomar sobre si o cargo de pregar publicamente, ou administrar os Sacramentos na Congregação, antes que seja legalmente chamado, e enviado a executá-lo. E devemos julgar por legalmente chamados e enviados aqueles que tiverem sido escolhidos e chamados para essa obra pelos homens revestidos publicamente de autoridade, dada a eles na Congregação, para chamar e enviar Ministros à vinha do Senhor.<br />
<br />
XXIV. DA LÍNGUA VERNÁCULA NO CULTO<br />
<br />
Repugna evidentemente à Palavra de Deus e ao costume da Igreja Primitiva dizer Orações públicas na Igreja, ou administrar os Sacramentos em língua que o povo não entenda.<br />
<br />
XXV. DOS SACRAMENTOS<br />
<br />
Os Sacramentos instituídos por Cristo não são unicamente designações ou indícios da profissão dos cristãos, mas antes testemunhos certos e firmes, e sinais eficazes da graça e da boa vontade de Deus para conosco, pelos quais ele opera invisivelmente em nós, e não só vivifica, mas também fortalece e confirma a nossa Fé nele.<br />
São dois os Sacramentos instituídos por Cristo nosso Senhor no Evangelho, isto é, o Batismo e a Ceia do Senhor.<br />
Os cinco vulgarmente chamados Sacramentos, isto é, Confirmação, Penitência, Ordens, Matrimônio, Extrema Unção, não devem ser contados como Sacramentos do Evangelho, tendo em parte emanado de uma viciosa imitação dos Apóstolos, e sendo em parte estados de vida aprovados nas Escrituras; não têm, contudo, a mesma natureza de Sacramentos peculiar ao Batismo e à Ceia do Senhor, porque não têm sinal algum visível ou cerimônia instituída por Deus.<br />
Os Sacramentos não foram instituídos por Cristo para servirem de espetáculo, ou para serem levados em procissão, mas sim para os utilizarmos da forma devida. É só nas pessoas que dignamente os recebem é que há um saudável efeito ou operação; mas os que indignamente os recebem adquirem para si mesmos a condenação, como diz São Paulo.<br />
<br />
XXVI. DA INDIGNIDADE DOS MINISTROS, A QUAL NÃO IMPEDE O EFEITO DOS SACRAMENTOS<br />
<br />
Ainda que na Igreja visível os maus sempre estejam misturados com os bons, e às vezes os maus tenham a principal autoridade na Administração da Palavra e dos Sacramentos, todavia, como não o fazem em seu próprio nome mas no de Cristo, e em comissão e por autoridade dele administram, podemos usar do seu Ministério, tanto em ouvir a Palavra de Deus, como em receber os Sacramentos. Nem o efeito da ordenança de Cristo é tirado pela sua iniqüidade; nem a graça dos dons de Deus diminui para as Pessoas que com fé e devidamente recebem os Sacramentos que se lhes administram; os quais são eficazes por causa da instituição e promessa de Cristo apesar de serem administrados por homens maus.<br />
Não obstante, à disciplina da Igreja pertence que se inquira acerca dos Ministros maus, e que sejam estes acusados por quem tenha conhecimento de seus crimes; e sendo, enfim, reconhecidos culpados, sejam depostos mediante justa sentença.<br />
<br />
XXVII. DO BATISMO<br />
<br />
O Batismo não é um sinal de profissão, e marca de diferença, com que se distinguem os Cristãos dos que o não são, mas também um sinal de Regeneração ou Novo Nascimento, pelo qual, como por instrumento, os que recebem o Batismo devidamente são enxertados na Igreja; as promessas da remissão dos pecados, e da nossa adoção como Filhos de Deus pelo Espírito Santo, são visivelmente marcadas e seladas, a Fé é confirmada, e a Graça, aumentada por virtude da oração a Deus.<br />
O Batismo das Crianças deve conservar-se de qualquer modo na Igreja como sumamente conforme à instituição de Cristo.<br />
<br />
XXVIII. DA CEIA DO SENHOR<br />
<br />
A Ceia do Senhor não só é um sinal do mútuo amor que os cristãos devem ter uns para com os outros; mas antes é um Sacramento da nossa Redenção pela morte de Cristo, de sorte que para os que devida e dignamente, e com fé o recebem, o Pão que partimos é uma participação do Corpo de Cristo; e de igual modo o Cálice da Bênção é uma participação do Sangue de Cristo.<br />
A Transubstanciação (ou mudança da substância do Pão e do Vinho) na Ceia do Senhor, não se pode provar pelas Escrituras Sagradas; mas antes repugna as palavras terminantes das Escrituras, subverte a natureza de Sacramento e tem dado ocasião a muitas superstições. O Corpo de Cristo é dado, tomado e comido na Ceia, somente de um modo celeste e espiritual. E o meio pelo qual Corpo de Cristo é recebido e comido na Ceia é a Fé.<br />
O Sacramento da Ceia do Senhor não foi pela ordenança de Cristo reservado, nem levado em procissão, nem elevado, nem adorado.<br />
<br />
XXIX. DOS ÍMPIOS, QUE NÃO COMEM O CORPO DE CRISTO NA CEIA DO SENHOR<br />
<br />
Os ímpios, e os destituídos da fé viva, ainda que carnal e visivelmente comprimam com os dentes (como diz Santo Agostinho) o Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, nem por isso são de maneira alguma participantes de Cristo; mas antes, para sua condenação, comem e bebem o sinal ou Sacramento de uma coisa tão importante.<br />
<br />
XXX. DE AMBAS AS ESPÉCIES<br />
<br />
O Cálice do Senhor não se deve negar aos Leigos, porque ambas as partes do Sacramento do Senhor por instituição à ordem de Cristo devem ser administradas a todos os cristãos igualmente.<br />
<br />
XXXI. DA ÚNICA OBLAÇÃO DE CRISTO CONSUMADA NA CRUZ<br />
<br />
A oblação uma vez consumada é a perfeita redenção, propiciação e satisfação por todos os pecados, tanto originais como atuais, do mundo inteiro; e não há nenhuma outra satisfação pelos pecados, senão esta unicamente. Portanto os sacrifícios das Missas nos quais vulgarmente se dizia que o Sacerdote oferecia Cristo para a remissão de pena ou culpa, pelos vivos e mortos, são fábulas blasfemas e enganos perigosos.<br />
<br />
XXXII. DO CASAMENTO DE SACERDOTES<br />
<br />
Os Bispos, Presbíteros e Diáconos não são obrigados, por preceito algum da lei de Deus, a votar-se ao estado celibatário, ou abster-se do matrimônio; portanto é-lhes lícito, como aos demais cristãos, casar como entenderem, se julgarem que isso lhes é mais útil à piedade.<br />
<br />
XXXIII. COMO DEVEMOS EVITAR AS PESSOAS EXCOMUNGADAS<br />
<br />
Aquele que por denúncia pública da Igreja for justamente separado da unidade da Igreja, e suspenso da Comunhão, deve ser tido por pagão e publicano por todos os fiéis, até que seja mediante penitência recebido na Igreja por um juiz que tenha autoridade para isso.<br />
<br />
XXXIV. DAS TRADIÇÕES DA IGREJA<br />
<br />
Não é necessário que as Tradições e Cerimônias sejam em toda a parte as mesmas, ou totalmente semelhantes; porque em todos os tempos têm sido diversas, e podem ser alteradas segundo a diversidade dos países, tempos e costumes dos homens, contanto que nada se estabeleça contrário à Palavra de Deus. Todo aquele que por seu particular juízo, com ânimo voluntário e deliberado, quebrar manifestamente as Tradições e Cerimônias da Igreja, que não são contrárias à Palavra de Deus, e se acham estabelecidas e aprovadas pela autoridade comum (para que outros temam fazer o mesmo), deve ser publicamente repreendido, como quem ofende a ordem comum da Igreja, fere a autoridade do Magistrado e vulnera as consciências dos irmãos débeis. Toda a igreja particular ou nacional tem autoridade para ordenar, mudar e abolir as Cerimônias ou Ritos da Igreja, instituídos unicamente pela autoridade humana, contanto que tudo se faça para a edificação.<br />
<br />
XXXV. DAS HOMILIAS<br />
<br />
O Segundo Livro das Homilias, cujos títulos reunimos abaixo neste Artigo, contêm doutrina pia, saudável e necessária para estes tempos, como também o primeiro Livro das Homilias, publicado ao tempo de Eduardo VI, e portanto julgamos que devem ser lidas pelos Ministros, diligente e distintamente nas Igrejas, para que sejam entendidas pelo povo.<br />
<br />
DOS NOMES DAS HOMILIAS<br />
<br />
11. Do Uso correto da Igreja.<br />
12. Contra o Perigo da Idolatria.<br />
13. Do reparo e asseio das Igrejas.<br />
14. Das boas Obras: principalmente do Jejum.<br />
15. Contra a Glutonaria e Embriaguez.<br />
16. Contra o Luxo do Vestuário.<br />
17. Da Oração.<br />
18. Do Lugar e Tempo da Oração.<br />
19. De como Orações e Sacramentos se devem administrar em língua conhecida.<br />
10. Da reverente Estima à Palavra de Deus.<br />
11. Das Esmolas.<br />
12. Da Natividade de Cristo.<br />
13. Da Paixão de Cristo.<br />
14. Da Ressurreição de Cristo.<br />
15. Da digna recepção do Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo.<br />
16. Dos Dons do Espírito Santo.<br />
17. Para os dias de Rogações.<br />
18. Do Estado do Matrimônio.<br />
19. Do Arrependimento.<br />
20. Contra a Ociosidade.<br />
21. Contra a Rebelião.<br />
<br />
XXXVI. DA SAGRAÇÃO DE BISPOS E MINISTROS<br />
<br />
O Livro da Sagração de Bispos e Ordenação de Presbíteros e Diáconos, estabelecido pela Convenção Geral desta Igreja, em 1792, contém tudo quanto é necessário para a referida Sagração e Ordenação; não há nele coisa alguma que seja por si mesma supersticiosa e ímpia. E, por conseqüência, todos os sagrados ou ordenados segundo a referida fórmula são reta, canônica e legalmente ordenados.<br />
<br />
XXXVII. DO PODER DOS MAGISTRADOS CIVIS<br />
<br />
O Poder do Magistrado Civil estende-se a todos os homens, tanto clérigos como leigos, em todas as coisas temporais; porém não tem autoridade alguma em coisas puramente espirituais. E temos por dever de todos os homens que professam o Evangelho renderem obediência respeitosa à Autoridade Civil, que é regular e legitimamente constituída.<br />
<br />
XXXVIII. DE QUE NÃO SÃO COMUNS OS BENS ENTRE OS CRISTÃOS<br />
<br />
As Riquezas e Bens dos cristãos não são comuns quanto ao direito, título e posse, como falsamente apregoam certos anabatistas. Todos, no entanto, das coisas que possuem, devem dar liberalmente esmola aos pobres, segundo o seu poder.<br />
<br />
XXXIX. DO JURAMENTO DE UM CRISTÃO<br />
Assim como confessamos que o Juramento vão e temerário é proibido aos cristãos por nosso Senhor Jesus Cristo, e por Tiago, seu Apóstolo, assim também julgamos que a Religião Cristã de nenhum modo proíbe que uma pessoa jure quando o Magistrado o exige em causa de fé e caridade, contanto que isto se faça segundo a doutrina do Profeta, em justiça, juízo e verdade.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3668595741229041345.post-83348115484863943302012-09-18T17:36:00.002-03:002012-09-18T17:38:08.756-03:00Período mais tenebroso da Idade Média (800-1000)<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: center; text-indent: 36pt;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY9O-W1p5KW1Tca_06_B9uFwRYDOIWSzJX79N3JILwpP9hfw8TW9rQr6io446SNy4k0bZD-q535tYunD-DAdhD8A3m3Cn9ilGiwvWN99ofGgCv0zyOXyZoYaCNZWd2MilaoN3pt_NXtJir/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY9O-W1p5KW1Tca_06_B9uFwRYDOIWSzJX79N3JILwpP9hfw8TW9rQr6io446SNy4k0bZD-q535tYunD-DAdhD8A3m3Cn9ilGiwvWN99ofGgCv0zyOXyZoYaCNZWd2MilaoN3pt_NXtJir/s1600/download.jpg" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b><br /></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Não podemos deixar de sentir uma certa tristeza ao pensarmos num período da história da igreja tão tenebroso como aquele que temos estado a tratar; contudo, alegra-nos podermos recordar que, apesar do desenvolvimento por toda a parte das trevas, o Evangelho nunca deixou inteiramente de brilhar. É um princípio incontestável que pode sempre ser notado em toda a história sagrada: Deus nunca se deixa a si mesmo sem um testemunho no mundo. Vê-se isso: no caso de Noé e sua família, que foram salvos do Dilúvio (Gn 6.9); e também nos quatro solitários que recusaram tocar na comida de Nabucodonosor ou adorar a imagem dourada (Dn 3), e, bendito seja Deus, isso também se vê na história daquela época degenerada de trevas e vícios de que temos falado.</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>O IMPERADOR LUÍS, O PIEDOSO</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>No Ocidente, onde as trevas eram mais densas, estava-se levando por diante um verdadeiro trabalho por Cristo, devido em grande parte ao zelo cristão do sucessor de Carlos Magno, seu filho, Luís, o piedoso.</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Luís era um verdadeiro cristão, porém brando demais para os seus soldados, e piedoso demais para os seus padres. As reformas que ele projetava tiveram por isso a oposição tanto dos padres como dos militares e dos eclesiásticos. A sua situação por muitas razões não era feliz. Todas as tentativas feitas para purificar a corte se frustraram pelos maus exemplos e conduta rebelde de seus filhos, dos soldados que viviam de pilhagem, e de violência. Eles não gostavam que o rei os reprimisse nos seus roubos e hábitos de devassidão. Os bispos orgulhosos das suas espadas e esporas, ressentiram-se com ele por os ter privado destes acessórios guerreiros, e ao mesmo tempo a piedade pessoal do rei bondoso tornava-o alvo do escárnio de toda a gente. Quando seus filhos Pepino, Luís e Lutero se levantaram em rebelião aberta contra ele, o papa, Gregório IV, não deixou de animar este mau ato, indigno de filhos; e o clero, cujo verdadeiro dever teria sido aconselhá-lo e consolá-lo, juntou os seus esforços aos dos outros para o destronarem.</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Fizeram-lhe as mais graves acusações, embora falsas, e tendo sido intimado a comparecer perante uma assembléia em Compeigne, foi ali sujeito aos mais dolorosos e humilhantes insultos. Foi-lhe colocado nas mãos um papel contendo a lista dos seus pretendidos crimes, e tendo-se-lhe exigido uma espécie de confissão, foi obrigado a fazer penitência da seguinte maneira: puseram um capacho áspero defronte do altar, no qual o fizeram ajoelhar e desposar-se do seu boldrié,da sua espada e das suas vestes reais, vestindo em lugar de tudo isso o hábito de um penitente. Seguiu-se uma cerimônia religiosa para dar ao ato dos padres uma aparência de santidade, e depois disso foi o monarca aviltado conduzido à prisão na qual estava determinado que acabasse os seus dias. Mas os nobres e o povo desgostaram-se com este ato dos padres, e permitiram que o rei fosse de novo colocado no trono. 0 clamor popular elevou-se de tal maneira que ele foi posto em liberdade e reintegrado nos seus direitos. No ano 840 veio-lhe a morte, e o fim ao seu benigno mas infeliz reinado, e o cansado espírito do piedoso rei encontrou descanso num país muito diferente do que aquele em que teve de governar.</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>INTRODUÇÃO DO EVANGELHO NA DINAMARCA E SUÉCIA</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Ainda assim os esforços cristãos de Luís deram bons resultados. No seu próprio país, produziram frutos e em outras localidades, com a introdução na Dinamarca e na Suécia do Evangelho, o que foi, sem dúvida, devido a ele. Numa disputa pelo trono da Dinamarca, entre o rei legítimo Heriold, e Godefredo, refugiou-se o primeiro na corte de Luís, cuja bondosa recepção animou-o a pedir auxílio ao seu hospedeiro real. Mas Luís só consentiu nisso com a condição de Heriold abraçar o cristianismo e permitir a pregação do Evangelho nos seus domínios.</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>O rei acedeu, e foi portanto batizado em Mentz, juntamente com sua esposa e muitos da corte, no ano 826. Quando voltou para a Dinamarca levou consigo dois monges missionários, Ansgarius e Auberto; este faleceu poucos meses depois da sua chegada, mas não sem ter visto alguns resultados da sua pregação. Ansgarius continuou trabalhando ali por algum tempo, passando depois à Suécia, onde a Palavra de Deus foi muito abençoada e muitos se converteram. Foi mais tarde feito arcebispo de Hamburgo e de todo o Norte por Gregório IV, e foi gozar o descanso eterno, cheio de honras, no ano 865. A esfera dos seus trabalhos abrangeu os territórios dos dinamarqueses, dos címbricos e dos suecos; mas é triste termos de acrescentar que o trabalho que ele começara, já bastante misturado com coisas supersticiosas, ficou quase enterrado nas asneiras do romanismo, durante o século seguinte.</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>MAIS TRIUNFOS DO EVANGELHO NA RÚSSIA, POLÔNIA, ETC.</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>O Evangelho foi levado também, com mais ou menos êxito, aos russos, poloneses e húngaros, devido em grande parte à conversão dos seus respectivos príncipes que, em alguns casos, parece ter sido real e acompanhada da fé que salva. E muito interessante notar os diferentes meios de que Deus se serviu para introduzir a mensagem do Evangelho nos territórios bárbaros. Umas vezes foi por meio de zelosos monges. Tais como Ansgarius e Auberto; outras pela união de um príncipe pagão com uma princesa cristã, como Valdemiro, príncipe russo, com Ana, irmã do imperador grego; outras ainda por meio da peste ou da fome, pois foi por este meio que o Evangelho chegou à Bulgária.</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>O EVANGELHO NA GRÃ-BRETANHA</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Na Grã-Bretanha, por estar tão afastada de Roma, pouca oposição havia à pregação do Evangelho, apesar da luz estar muito escurecida pelos monges e pela superstição. A história do glorioso reinado de Alfredo é muito interessante, e a piedade deste rei, verdadeiramente cristão, foi tão notável como a sua bravura, e entre os cuidados do estado e os que lhe causaram as invasões dos dinamarqueses, a sua pena conservou-se ativa a favor de uma causa melhor. Além de compor alguns poemas de caráter moral e religioso, traduziu os evangelhos na língua saxônia e pode-se, com justiça, considerar esta como a sua obra-prima.</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>O MONGE CLEMENTE NA ESCÓCIA</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Na Escócia também o povo, pela bondade de Deus, lucrou muito com o trabalho fiel de um monge chamado Clemente, que pregou o Evangelho de uma maneira notável pela sua clareza e pureza; mas a sua fidelidade trouxe-lhe a inimizade de Bonifácio, arcebispo das igrejas germânicas, o qual conseguiu que Clemente fosse a Roma, onde desapareceu repentinamente.</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>A Irlanda gaba-se da honra de ser berço de Duns Scotus Erigena, filósofo cristão daquela época, que é considerado pelo escritor Hallam como um dos homens mais notáveis da Idade Média; contudo, diz ainda Hallam que os excertos dos seus escritos contêm misturas de misticismos incompreensíveis. Não podemos, porém, dizer se ele incluía nesta condenação o seguinte excerto, citado por D'Aubigné, e que diz: "Oh! Senhor Jesus, não te peço outra felicidade senão que faças compreender, sem a mistura de teorias enganosas, a Palavra que Tu tens inspirado pelo teu Santo Espírito. Mostra-te a todos aqueles que te procuram, a ti somente".</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Se isto é misticismo, prouvera a Deus que houvesse ainda mais, dele mesmo atualmente na igreja!</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>ARNULFO DE ORLEANS</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Arnulfo, bispo de Orleans, parece ter sido um tanto piedoso, mas pouco se sabe dele. Um dos seus discursos lança uma luz horrível sobre a condição de Roma no seu tempo. "Oh! deplorável Roma!" - exclama ele - "tu que no tempo dos nossos antepassados produziste luzes tão ardentes e brilhantes, só produzes agora trevas lúgubres, dignas do ó-dio da posteridade!" Do papa diz o seguinte: "Que pensais vós, reverendos, deste homem colocado num trono elevado, brilhante de púrpura e ouro? Por quem o tomais, se é destituído de amor, e apenas está enfatuado com o orgulho dos seus conhecimentos e como um anticristo sentado no templo de Deus?"</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b><br /></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>CLÁUDIO, BISPO DE TURIM</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Mas o homem mais notável desta época foi, talvez, Cláudio, bispo de Turim, que foi elevado a essa dignidade (o"fardo de um bispo" como ele lhe chamava) por Luís, o Piedoso, pouco mais ou menos no ano 816. Tem sido considerado como "o protestante do século IX" e, bem merece o título. Diferia em muitos pontos da igreja de Roma, e ao manifestar seus pensamentos falava sem rodeios. Quando foi elevado ao bispado, disse que "encontrou todas as igrejas de Turim completamente cheias de imagens vis e malditas" e por isso começou a destruí-las, segundo ele mesmo diz, "aquilo que todos estavam adorando estultamente". 'Portanto", acrescentou, "aconteceu que todos começaram a injuriar-me, e, se não fosse o Senhor ajudar-me, ter-me-iam engolido". Falou de um modo fortíssimo contra a adoração da cruz dizendo: "Deus ordenou aos homens que a levassem, mas não que a adorassem" e lamentou que muitos, que não seriam capazes de levar a própria cruz, nem corporal nem espiritualmente, se curvavam em adoração a ela. "Se nós devemos adorar a cruz pelo fato de Cristo ter sido pendurado nela, por que não adoramos também a manjedoura e os cueiros, visto ter Ele estado numa manjedoura e ter sido envolto em cueiros? Por que não adoramos botes de pesca e burros, visto ter Ele dormido naqueles e montado nestes?" Mas isto era responder aos loucos conforme a sua própria loucura, e o bispo diz mais: "todas essas coisas são ridículas; mais para serem lamentadas do que apresentadas por escrito, mas somos forçados a escrever".</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Os que se haviam afastado da verdade tinham caído no amor à vaidade, e ele avisa-os sinceramente, dizendo-lhes: "Por que crucificais novamente o Filho de Deus, expondo-o à vergonha clara, e tornando, por este meio, milhares de almas companheiras dos demônios, apartando-se do seu criador pelo horrível sacrilégio das vossas imagens e retratos, precipitando-as na condenação eterna?"</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Passando deste assunto para as peregrinações a Roma, que muitos estavam ensinando serem equivalentes ao arrependimento, perguntou ele maliciosamente por que era que eles conservavam tantas pobres almas nos mosteiros para os servir, em lugar de mandá-las a Roma buscar o perdão dos seus pecados.</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Ele então continuou a explicar que estas peregrinações a Roma eram inteiramente inúteis, e mostravam da parte de quem as empreendia uma falta de espiritualidade que só podia ser própria dos verdadeiramente ignorantes. Outros estavam pondo a sua confiança no merecimento da intercessão dos santos, mas isso mostrava apenas que andavam em trevas, porque, ainda que os santos que eles invocavam fossem tão justos como Noé, Daniel e Jó, nunca daí poderia vir esperança nem salvação alguma. Até o próprio papa era um homem falível, e apesar de seu título de senhor apostólico, só era apostólico, até onde se mostrava ser o guarda das doutrinas dos apóstolos. O simples fato de estar sentado na "cadeira do apóstolo" nada prova. Também os escribas e os fariseus se sentaram na "cadeira de Moisés".</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Mas não se deve deduzir disto que Cláudio fosse um simples polêmico. Era, por natureza, mais inclinado a aprender do que a ensinar ou a corrigir os outros, e os seus escritos estão cheios de um verdadeiro espírito de humildade e amor cristão.</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Contudo, a influência de Cláudio foi sentida apenas numa área muito limitada; e no meio de tantas trevas não se pode esperar que seus adeptos fossem muitos. Ainda assim foram suficientes para atrair a atenção e para chamar sobre suas cabeças a maldição do papa. Este incitou os príncipes leigos contra eles, e assim vemos que foram expulsos do país e obrigados a se refugiarem nas montanhas próximas, onde, fora da influência papal, progrediram como nunca.</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Feliz condição a deste pequeno grupo, quando tudo em volta estava negro e desanimado! Felizes os que estavam assim com Deus entre as montanhas cujos cumes nevados estavam sempre apontando para o Céu, enquanto as planícieis se achavam envolvidas em névoas mundanas! Eram estes os cristãos de Piemonte.</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXfQfjyM9PRRfMpIhZ3H9JV9ePkfsJT4cR1KpPUKiULVbzeyvL-J3nQJ_IS3QfFdBxRLJGsUOleNTPAKZLfymuPPjmui9YTjX74m82wqUze2euQvQl1CJ_z29ft-nKiEdT2PSKGwJUtOMO/s1600/mitra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXfQfjyM9PRRfMpIhZ3H9JV9ePkfsJT4cR1KpPUKiULVbzeyvL-J3nQJ_IS3QfFdBxRLJGsUOleNTPAKZLfymuPPjmui9YTjX74m82wqUze2euQvQl1CJ_z29ft-nKiEdT2PSKGwJUtOMO/s320/mitra.jpg" width="170" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>TEMPOS TENEBROSOS</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Mas como tudo era negro em volta! Eram trevas tão espessas que facilmente se podiam sentir, mas quem havia ali que as sentisse? Aquela condição era natural à maior parte deles, e preferiram-na à luz, porque seus atos eram maus. Quanto eles eram maus podemos ver pelos testemunhos contemporâneos, e pelas decisões dos seus concílios. No concilio de Paiva, no ano 850, foi necessário ordenar sobriedade aos bispos, e proibi-los de conservar ''cães e falcões para a caça, e de terem vestimentas ricas, simplesmente para fazerem vista".</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Em dois concílios separados levantou-se a queixa de que "o clero inferior tinha mulheres em casa, com grande escândalo do ministério; "e dizia-se que os presbíteros se tornavam em meirinhos e freqüentavam as tabernas; eram usurarios... e não se envergonhavam de se entregarem ao vício e à embriaguez".</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>O cartuxo Seácrio falou deste período como sendo o pior de todos, lamentando que a caridade tivesse arrefecido, que abundasse a iniqüidade e que a verdade se fosse tornando rara entre os filhos dos homens.</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Outro, que era bispo, afirmou: "Quase que se não encontra um homem capaz de ser ordenado bispo, nem um bispo capaz de ordenar outros". Quanto aos papas, basta dizer-se que um deles, Estêvão VII, foi estrangulado, ocasionando a sua morte a seguinte observação: "Ele entrou no aprisco como um ladrão, e foi justo que morresse pelo cabresto". Outro, Sérgio III, segundo o testemunho de um cardeal, era "um escravo de todos os vícios, e o pior dos homens." Outro, João X, subiu ao trono pelo interesse da prostituta Teodora, sendo depois assassinado por influência da filha dela; e, finalmente, um mancebo de dezoito anos, que abriu caminho à força para o trono papal e tomou o nome de João VII, mandou tirar os olhos do padrinho; bebia à saúde do Demônio; jurava pelos deuses pagãos, enquanto jogava os dados, e foi morto numa rixa da meia-noite, no ano 964.</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>NOVOS MALES</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Outro fato que se salientou naquela época foi a exposição em muitas igrejas de várias coisas vãs que, falsamente, diziam ter grande valor. Havia, por exemplo, uma pena da asa do anjo Gabriel, um bocado da arca de Noé, a camisa da bendita virgem, os dentes de Santa Apolônia (que dizia ser uma cura infalível para as dores de dentes e muitas outras relíquias, que eram tão numerosas que pesavam mais de uma tonelada!</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Também foi notável esta época por se ter cometido uma grande fraude, que, ao mesmo tempo que fazia aumentar o poder de Roma, aumentava também o desenvolvimento das trevas: Foi publicada uma coleção de decretos falsos intitulados "Decretos de Isidoro", com que se pretendia fazer crer serem decretos sobre importantes questões eclesiásticas feitos pelos bispos romanos de tempos anteriores a Clemente. Nesta coleção os erros são tantos que saltam aos olhos: citaremos apenas um: as pretendidas citações dos papas foram tiradas da tradução latina da Bíblia escrita por S. Jerônimo, que viveu uns dois ou três séculos depois deles.</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Por bastante tempo, prestou-se crédito a estes decretos, que fizeram muito mal à igreja, apesar das asneiras que continham e das provas que havia de sua falsidade. O papa, é claro, adotou-os e não teve escrúpulos de afirmar aos bispos da França (que duvidavam) que os decretos tinham estado muitos anos em Roma. Assim, pois, mais uma vez se nota no papismo a existência do espírito de mentira.</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>MAIS INVENÇÕES</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Mas o clero ainda explorava a credulidade do povo por outros meios; e a este período pertence a instituição do rosário e da coroa da virgem Maria. Além disto, era generalizada a crença absurda de que o arcanjo Miguel celebrava missa na corte do Céu todas as segundas-feiras; e o clero aproveitava a ignorância do povo, que enchia as igrejas dedicadas a S. Miguel, a fim de obter a sua intercessão.</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Outra invenção dessa época foi a doutrina da transubstanciação. Procedeu de um monge chamado Pascásio Radbert, mas só perto de três séculos mais tarde é que foi colocada entre as doutrinas adotadas por Roma. Pascásio asseverou que o pão e o vinho da eucaristia eram convertidos no corpo e sangue de Cristo, e fundou sua nova doutrina numa interpretação muito literal das palavras do Senhor: "Tomai! comei! isto é o meu corpo". Ora, dar a essa palavra um tal sentido é um absurdo, e faz cair qualquer pessoa num labirinto de absurdos. Um escritor moderno tem dito: "Cristo podia dizer: 'Este é o meu corpo que está quebrado', quando não estava de modo nenhum quebrado, pois quando Ele segurou o pão na sua própria mão, estava vivo; 'Eu sou a porta' ; 'Eu sou a videira verdadeira' ; e outras mil coisas parecidas. Em todas as línguas se fala assim. Digo por exemplo de um retrato. Esta é a minha mãe! Ninguém é enganado senão quem o quiser ser". Estamos sepultados com Cristo pelo batismo na morte", e apesar disto não estamos enterrados, nem morremos, e isso é certo. Assim a linguagem da Escritura quanto à ceia não apresenta dúvida alguma. Contudo em Roma há (e sempre houve) muitos que se deixam enganar, e é, portanto, fácil de se compreender que o dogma da transubstanciação fosse logo recebido como uma doutrina principal e essencial.</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>TEMPO DE PÂNICO</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Mas vamos adiante. "Seria possível", pode alguém perguntar: "que as coisas se tornassem tão negras e tristes, que os espíritos dos homens, repletos de preguiça e cegos pela superstição, se afundassem ainda mais em morbidez e miséria?" Infelizmente era isso mais que possível. Ao aproximar-se o ano 1000 da igreja, juntou-se o terror. Pela superstição do povo, apoderou-se de todos um tal pânico como de certo não se tinha visto até então. Não tinha, porventura, o Senhor dito que depois de mil anos Satanás sairia da sua prisão, e andaria por toda parte enganando as nações nos quatro cantos da terra? (Ap 20). E, em vista disto, muitos pensavam que o fim do mundo estava verdadeiramente próximo.</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Houve um ermitão de Turíngia chamado Bernhard, que, mal compreendendo estas palavras da Bíblia, tomou-as para seu tema, e saiu no ano 960 a pregar a aproximação do julgamento. Havia alguma aparência da verdade nesta doutrina, e a ilusão influiu no ânimo dos supersticiosos de todas as classes. Monges e ermitões pregavam a doutrina e, muito antes do ano começar, soava este grito terrível por toda a Europa. O povo encaminhava-se para a Palestina, deixando as suas terras e as suas casas, ou legando-as, como expiação dos seus pecados, às igrejas ou aos mosteiros. Os nobres vendiam os seus domínios, e até os príncipes e os bispos iam em peregrinação, preparando-se para o aparecimento do Cordeiro no monte Sião. Um eclipse do Sol e outros fenômenos no céu contribuíram para aumentar o terror geral, e milhares de pessoas fugiram das cidades para se refugiar nas covas e cavernas da terra.</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Os terríveis vaticínios, que se hão de realizar no dia do julgamento, pareciam ter-se já cumprido; havia "sinais no sol, e na lua e nas estrelas, e na terra aperto das nações em perplexidade, pelo bramido do mar e das ondas, homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo" (Lc 2.25,26). Naquele ano nem as casas dos ricos, nem as dos pobres foram reparadas, e as terras e vinhas ficaram incultas. Não se recolheram searas, porque não se tinham feito sementeiras! Não se erigiam novas igrejas ou mosteiros, porque em poucos meses esperavam não haver sequer seres humanos para freqüentá-los.</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-indent: 36pt;">
<b>Por fim começou o último dia do terrível ano. Quando chegou a noite, poucos eram os que estavam em condições de procurar as suas camas: os vestíbulos e pórticos das igrejas estavam apinhados de gente que esperavam ansiosamente e com medo esse julgamento tremendo. Foi uma noite sem sono para toda a Europa. Mas despontou o outro dia: o sol ergueu-se no firmamento como de costume e lançou o seu brilho sobre um mundo que não tinha acabado mas que estava cheio de fome; não havia sinais sinistros no céu, nem temores na terra: tudo continuava como dantes. De todos os corações saiu um suspiro de alívio. A multidão iludida voltou para as suas casas e todos se entregaram às suas ocupações habituais. O ano do terror tinha passado e o século onze da Era Cristã havia começado!</b></div>
<br />ADILSON BENEVIDEShttp://www.blogger.com/profile/10587563966707564781noreply@blogger.com0